1001 AVENTURAS NA PATAGÔNIA ARGENTINA

     TEXTO E FOTOS SIMONE GALIB

  Existe um santuário muito perto do Brasil, um lugar onde a
natureza é milenar, exuberante e intocada, que já foi mar, habitado por
dinossauros e hoje tem pais
agem semidesértica, mas com cenários distintos: há praias,
rochas vulcânicas, bosques ancestrais, parques nacionais, montanhas e até glaciais. São cenários de perder o fôlego…
   É uma terra de grandes aventuras, de culturas miscigenadas, com farta
gastronomia, e de vivências inesquecíveis junto a animais que só vemos em cativeiros,
mas ali estão livres, bem cuidados, se reproduzem naturalmente e são cercados
de carinho por uma população que demonstra muita consciência ambiental,
preserva sua história, fauna e flora.
  Mas, afinal onde fica esse paraíso, que
os europeus amam, mas muitos dos brasileiros conhecem apenas de nome e ainda não
cruzaram suas estradas, absolutamente tranquilas e seguras, seja na primavera,
no outono, no inverno ou no verão? Eu mesma já o havia sobrevoado a região e imaginei, na época, que estava sobre um árido deserto tamanha a sua extensão. Mal podia imaginar que os 10 mil metros de altitude escondiam um dos mais incríveis tesouros da natureza…  
    A porta de entrada é a província de Chubut, na Patagônia Argentina. Mais
precisamente a cidade de Trelew, onde aterrissamos em um aeroporto
internacional sem saber ao certo tudo o que nos espera. O que vem depois? Uma
surpresa atrás da outra. Aliás, uma surpresa melhor do que a outra,
especialmente para aqueles que buscam roteiros diferenciados, onde a natureza
faz a festa. Há quilômetros e mais quilômetros de grandes descobertas. Mas não
tenha pressa: a região precisa ser desfrutada com tempo, porque as distâncias
entre suas principais atrações são longas, e muito espírito de aventura.
Adrenalina e paisagens únicas são o que não faltam por ali.
  

 TRELEW: PONTO DE PARTIDA


  Localizada no vale do rio Chubut, Trelew é uma
cidade tranquila, plana, cheia de praças, tem um movimentado cassino, bons
restaurantes e é emoldurada pela paisagem do fértil rio, que continua dando
vida à região. Ela foi fundada por volta de 1886 quando os colonos galeses
buscavam transportar seus produtos agropecuários até o Golfo Novo. Seu nome
significa, na língua galesa, Pueblo de Luis em homenagem a Lewis Jones, um dos
fundadores da cidade. A presença da cultura galesa continua forte na região.


   Há
vilarejos, como Gaiman (a15 km), que mantêm suas casas de pedras, telhados em
chapas de ferro e paredes coloridas, além de ruas sem asfalto, preservando a arquitetura de seus
ancestrais, as festas britânicas, a música celta, os deliciosos pães e tortas
caseiros, além do tradicional chá da tarde galês, um ritual que merece ser
vivenciado. Não deixe de experimentar a torta galesa, uma invenção argentina, feita à base de creme.
  O mais tradicional endereço é a Casa de Té Galés, a primeira da
região, aberta há 21 anos e que foi a primeira da região. Totalmente reformada, tem um ambiente acolhedor e mesa muito farta.
  

   A casa ganhou mais popularidade quando foi visitada pela
princesa Diana, em 1995 – uma homenagem da princesa de Gales à colônia, dois
anos antes de sua morte. Instalada em um bem cuidado jardim, a casa de chá tem
capacidade para 300 pessoas e abre diariamente, das 14h às 20h, O chá completo
custa 120 pesos (cerca de R$ 40,00). E vem com mesa farta.

Com decoração britânica e quadros de Lady
Di espalhados por todo o ambiente, é um dos melhores – e mais apetitosos
programas da cidade. Aliás, em Gaiman há
até um círculo de pedras, inspirado em Stonehenge e nos antigos druidas, onde os galeses realizam seus festivais típicos. A língua também é ensinada nas escolas locais às crianças. Os colonos galeses afirmam que “a educação é o pão da alma.” Gaiman é um pedacinho muito peculiar do País de Gales na América do Sul.


DINOSSAUROS E OUTROS BICHOS 



   Trelew também é um
importante polo de negócios e principalmente de pesquisas super avançadas na
área de paleontologia.  É ali que está o
MEF, o Museu Palentológico Egídio Feruglio, considerado um dos maiores museus
das Américas e que hoje, entre outras atividades, se empenha na restauração dos
ossos do maior dinossauro do mundo, descoberto recentemente na região.

 Vale
conhecer toda a história da fauna, da flora e dos dinossauros que habitaram a
Patagônia há cerca de 35 milhões de anos. Ainda no quesito história, há também
o bosque petrificado Florentino Ameghino (a 100 km de Trelew), onde estão
vestígios geológicos de uma região, que tinha mar e rios. Hoje, podemos até
tocar em troncos de árvores gigantes que foram fossilizados ao longo de 60
milhões de anos.




TERRA DE PINGUINS

   



  É hora de interagir com a incrível fauna
local. E a primeira escala é Punta Tombo, a 110 km ao sul de Trelew, uma área
natural protegida, única na região de rochas vulcânicas, que abriga a maior
colônia de pinguins de Magalhães do continente. É importante entrar no Centro
Tombo, onde podemos nos familiarizar sobre o que vamos ver bem de pertinho um
pouco mais adiante, ou seja, a vida na terra e no mar da fauna da região
patagônica. Tome um café ou almoce no restaurante local, que tem uma incrível
vista panorâmica para o mar.


   Os
pinguins de Magalhães são aves marinhas, que não voam, têm uma grande
capacidade de mergulho (parecem um torpedo no mar), isolamento térmico e
impermeabilidade à água e, a partir de setembro, migram da costa sul do Rio de
Janeiro para se reproduzirem na Patagônia, onde ficam até o final de abril,
quando regressam ao Brasil.



   Em novembro, começa o período de incubação, que
dura em média 40 dias, e em janeiro nascem os filhotes. Durante a quarentena,
os casais (monogâmicos apenas por temporada) se abrigam em ninhos, criados
pelos machos, na terra ou sob pequenos arbustos para se proteger dos predadores
(em geral aves maiores, como a gaivota). Em Punta Tombo, vivem entre 200 mil e
400 mil casais de pinguins, que têm dois filhotes por ovo. No verão (janeiro e
fevereiro), a colônia chega a abrigar até 950 mil pares. Na reserva, eles convivem com guanacos (uma espécie de camelo patagônico), ovelhas, leão marinho, gatos selvagens e lebres europeias.
  


 



  O melhor desse passeio é que ele é feito a pé,
por meio de trilhas interativas, construídas em madeira, que garantem a
privacidade dos “moradores ilustres” do local, mas não os afastam totalmente de
nós. Acostumados à presença dos visitantes, os pinguins são muito dóceis e,
claro, já estão acostumados com os flashes: alguns fazem até pose para fotos.
Outros
até atravessam as trilhas e ficam muito próximos aos turistas, mas não podem
ser tocados.

  

     
   No final dessa incrível caminhada, forrada de ninhos, chegamos à
praia com direito a um mirante para desfrutar da paisagem com pinguins à beira
do mar azul turquesa ou simplesmente caminhando pela areia. Quem vai à reserva
no verão, pode ver os casais de pinguins junto aos filhotes – um presente da
natureza!


 FUNDO DO MAR

  
  



Seguindo para o norte de Chubut, sempre pela
Rota 3 – a segunda maior estrada da Argentina, que vai de Buenos Aires até a
Terra do Fogo – chegamos a Puerto Madryn (67 km de Trelew), a capital do
mergulho e a cidade mais turística da província. É o balneário preferido dos
argentinos durante o verão, com aeroporto, hotéis de quatro e cinco estrelas,
uma orla agradável e bom comércio local. Mas, o melhor de lá é o fundo do mar,
especialmente o mergulho de snorkel com os leões marinhos, acompanhado de
instrutores profissionais, que dão toda a assistência mesmo àqueles que nunca
mergulharam.

  A exemplo dos pinguins,
eles estão em seu habitat natural, são mansos e fazem belas acrobacias debaixo
d´água. Várias empresas oferecem o passeio, que dura uma hora e meia. Quem
participa da experiência volta à tona extasiado. Para os mergulhadores mais
tarimbados, há naufrágios, cavernas, fendas nas rochas e recifes. A variada
fauna marinha pode ser vista em águas rasas, limpas e transparentes, ou nas
profundezas de até 45 metros.

PENÍNSULA VALDÉZ

  


   Visitar
a Patagônia Argentina equivale a fazer um grande safári, só que em cenários
muito diferenciados. Há momentos em que nos sentimos praticamente no deserto, percorrendo
quilômetros e mais quilômetros de estrada, respirando o ar seco, mas a paisagem
vai mudando radicalmente à medida que nos deslocamos por Chubut. Em alguns
pontos da estrada, é possível avistar flamingos, muitas aves e ovelhas.  A província abriga cerca de 260 espécies de
aves (25% de todo o país).

  O cenário ganha outros ares quando chegamos à Península
Valdés, que tem ruas de pedra e muitas ovelhas. Aliás, a lã de ovelha é a principal atividade econômica local Patrimônio mundial da Unesco desde 1999, a península, com uma
superfície de 4 mil km², tem muitas baías, belas praias e golfos. Mas, antes ainda temos mais um encontro com pinguins e uma pausa para experimentar o cordeiro patagônico assado na brasa, prato típico da região.

   

  Fazemos uma rápida escala na Reserva São Lorenzo, um empreendimento privado, que abriga cerca de 300 mil pinguins e 2,3 mil ovelhas, que produzem 10 mil quilos de lã por ano. É possível fazer uma caminhada monitorada por 20 minutos na reserva e depois há pausa para um delicioso almoço no restaurante local. O cordeiro assado na hora vem acompanhado por um bom vinho.


ENCONTRO COM AS BALEIAS

  

       Mas é em
Puerto Pirámides – uma baía pequena, habitada por apenas 500 pessoas e que tem
um dos morros com a forma natural de uma pirâmide, daí a origem do seu nome – onde
vivenciamos uma das experiências mais incríveis: avistar de muito perto as
baleias da espécie franco-austral, que interagem com seus “bebês”, a poucos
metros do barco. Até 1,5 mil baleias transitam pela península ao longo do ano e
de junho até a segunda semana de dezembro são os melhores meses para vê-las,
porque ficam ali para alimentar suas crias. Depois, retornam à Antártida.
  


   Elas são muito
inteligentes, sensíveis e amistosas. Mas há também todo um cuidado para não
prejudicá-las em seu habitat natural:  apenas
seis embarcações fazem o passeio, de uma hora e meia, monitorado por guias
especializados. Os barcos ficam a 50 metros de distância, com o motor quase
desligado. De repente, surgem com suas
enormes caudas ou até mesmo passam sob o barco.

    Durante o percurso também
podemos ver os lobos marinhos que ficam em uma plataforma, aproveitando o sol
do final de tarde. Para aqueles que querem mais emoção, há o Yellow Submarine, o único do mundo onde podemos ver as baleias franco-austral debaixo
d´água. Ele tem 40 janelas e você fica
praticamente cara a cara com elas. A Southern Spirit Cruises oferece os dois
tipos de passeios. É pura adrenalina!    



SUBINDO AS
MONTANHAS

   O mar vai ficando distante. Estamos novamente
em um novo – e surpreendente – cenário patagônico.  Seguimos em direção a Esquel (a 602 km de
Trelew), uma cidade jovem, com 40 mil habitantes, a 550 metros a nível do mar,
mas considerada a maior da cordilheira de Chubut e foi no passado muito
disputada por chilenos e argentinos (fica a apenas 62 km do Chile e a 300 km da
famosa Bariloche). 
  No inverno, é um movimentado
centro de esqui e snowboard. A apenas 12 km está o complexo La Hoya, com neve
abundante e de boa qualidade, além de pistas, gastronomia e escola de esqui. A
temporada começa no final de junho e vai até meados de outubro. Mas durante
todo o ano também é possível desfrutar de suas incríveis vistas panorâmicas e
de uma natureza exuberante.
   Tingida de branco no inverno, Esquel é
deliciosamente colorida nas outras estações. Com paisagem típica de uma cidade
de montanhas, emoldurada pelos picos ainda nevados da Cordilheira dos Andes, tem
uma temperatura agradável na primavera (durante o dia sol até 20h, céu azul e
noites ainda geladas) e programas bucólicos, como o passeio no trem a vapor La
Trochita, um expresso patagônico que está em atividade há 60 anos. Há uma
paisagem mais linda do que a outra.

  

  No final do roteiro, podemos visitar o
Museu Nahuel Pan, que preserva o patrimônio da originária comunidade Mapuche e
a Casa das Artesãs, onde são vendidos produtos feitos pela população rural.
Ainda em Esquel, um bom programa para a noite é degustar os cinco tipos de
cervejas artesanais produzidas pela Cerveceria Heiskel (cerveceriaheiskel@gmail.com) e acompanhadas por uma boa mesa de frios.




   FLORES E VINHOS






   Para quem gosta de paisagens inusitadas e principalmente de flores, vale uma escala no
campo de tulipas em Trevelin, a 25 km de Esquel, cultivado por um casal, que
comercializa os bulbos em toda a Argentina. A plantação é feita entre abril e
agosto. Em outubro, nascem tulipas de todas as cores – o tapete colorido é uma festa para os sentidos. E passar um tempo ali é como se você entrasse em um cenário mágico, tendo ao fundo os picos nevados dos Andes em contraste com os tons fortes da primavera. Lá não são vendidas as tulipas, apenas cultivadas. O campo abre diariamente das 8 às 18h. O ingresso custa $ 40 (cerca de R$ 14) por pessoa. 

  Ainda em Trevelin, reserve uma tarde para conhecer
Nat y Fall (a 200 km da 
cidade) – um bosque com cascatas, que deságuam em
lagoas cristalinas. O parque é super bem conservado, com vários mirantes para que as quedas d´água possam ser observadas dos mais diversos ângulos. Passeio bucólico para um final de tarde. Sim, porque na primavera o sol se põe em torno das 20h.







  Seguindo pela Rota 69, próximo ao parque Nat Y Fal, há um jovem vinhedo de 4 hectares – considerado o mais austral que há no planeta. Ele existe há apenas cinco anos e já tem 6 mil pés da uva Borgonha pinot noir, que começam a dar suas primeiras folhas. Embora o vinhedo seja ainda “bebê”, o lugar é lindo. Tem um lago, onde nascem 500 trutas por ano. Os visitantes podem pescar e preparar sua própria refeição. Ali tudo é orgânico e tem também um espaço para motorhome, bastante utilizado por europeus.  

  

PAR

PARQUE NACIONAL LOS ALERCES 





  
   Quando achamos que conhecemos
praticamente tudo em Esquel, eis que surge uma das melhores experiências desse
miscigenado roteiro em plena primavera patagônica: o 
Parque Nacional Los Alerces (a 24 km de Travelin), um dos mais importantes da Argentina pela sua
extensão (área de 263 mil hectares) e 14 lagos – um mais lindo do que o outro.
Para descobrir uma parte desse pequeno paraíso preservado (até mesmo fumar é
proibido ali), é preciso caminhar em trilhas pela floresta. Uma enorme placa alerta para a presença de pumas na região e ensina os visitantes como devem agir caso os animais apareçam no meio do caminho. Mas o guia está junto e vai na frente, abrindo alas. Todos relaxam um pouco. Além do mais, vamos atravessando o bosque entrecortado por lagos cristalinos. Há até uma pequena praia de água doce que mais parece um cartão postal.







  Fazemos essa pequena escala antes de chegar a Puerto
Chucao, um  pequeno caís, de onde pegamos
um confortável barco, que navega pelo lago Menedez, com 350 metros de
profundidade e cujo pano de fundo é o glacial Torrecillas – uma paisagem de
sonhos. 

   



   
   





  Uma das muitas paisagens do Parque Nacional Los Alerces                           foto/Divulgação                                                              





     O barco atraca e, depois de
caminharmos cerca de 2 km, conseguimos alcançar a antiga floresta de cipreste
(também conhecido como alerce-da-patagônia), com árvores de 3 mil anos, que
atingem até 70 metros de altura e 4 metros de diâmetro. Entre uma trilha e
outra, passamos por cachoeiras e lagoas; observamos enormes árvores de louro,
além de plantas e flores nativas. A natureza é tão fantástica ali que nem sentimos a caminhada em uma trilha estreita. A vegetação é exuberante e preservada com muita consciência ambiental.







Glacial Torrecillas                                                                                          foto Divulgação



     Desnecessário dizer que saímos dessa floresta
ancestral, com a imagem do belo glacial Torrecillas gravada na memória e totalmente revigorados, abastecidos mesmo, por uma natureza tão mágica.

  Sim, a Patagônia Argentina é um destino muito
especial…!

  


DIÁRIO DE BORDO



VOOS

A melhor maneira de se chegar à Patagônia
Argentina é via Buenos Aires. A Aerolíneas Argentinas oferece voos, partindo de
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e,
a partir de 3 de janeiro, também de Salvador. Da capital paulista, são cinco
frequências diárias, das quais três fazem conexão imediata para Trelew (duas
pelo
Aeroparque Jorge Newbery,
localizado dentro da cidade de Buenos Aires)
 e outra pelo Aeroporto
Internacional de Ezeiza
, a 35 km centro. Também a partir de Buenos
Aires, a companhia disponibiliza duas conexões diárias para Esquel, pelo
Aeroparque.
 www.aerolineas.com.ar



MOEDA E COMPRAS

É melhor comprar pesos argentinos no Brasil em vez de levar
dólares. Embora a moeda americana seja aceita pela maioria dos
estabelecimentos, há muita oscilação de câmbio no mercado paralelo argentino em
função da alta inflação no país. Muitos lugares também aceitam o real. Embora a
moeda brasileira esteja mais valorizada ($ 1 peso = R$ 0,30), os preços no país
estão nas alturas, ou seja, nada muito diferentes do Brasil. Vale a pena comprar os chocolates artesanais, especialmente em Esquel, chás e geleias típicas da região.




ROTEIROS

As distâncias na Patagônia Argentina são muito longas, por
isso os pacotes de viagens podem dar mais mobilidade e segurança ao turista.
Várias agências no Brasil, como a New Age (ww
w.newage.tur.br/nov)  e Venturas (www.venturas.com.br)  vendem o destino, incluindo os principais
passeios.  Se preferir viajar por conta
própria, alugar um carro ou contratar um receptivo local é muito importante.



TARIFAS DE ALGUNS PASSEIOS

Mergulho com snorkel em Puerto Madryn (foto) – cerca de R$ 370 por
pessoa.



Observação das baleias – R$ 210,00 (barco comum) e R$ 420,00
(Yellow Submarine) por pessoa (reservas@southernspirit.com.ar).
Esses preços são da alta temporada, que vai de 1º de
setembro a 15 de dezembro.


Bosque Petrificado Fiorentino Ameghino – 80 pesos por pessoa
(R$ 27,00), com guia (www.bosquepetrificado.wordpress.com)


BAGAGEM E TEMPERATURA

Leve roupas e sapatos confortáveis e principalmente casacos
impermeáveis, echarpes, luvas e gorros para os passeios nas reservas e de
barco. Mesmo na primavera as temperaturas são ainda baixas, dependendo da
região, e o vento úmido aumenta a sensação térmica de frio. Na Península
Valdés, Punta Tombo e vale do rio Chubut, os termômetros, no verão, atingem
mínima de 14º e máxima de 36º; no inverno, de 1º a 15º. Já nas cidades da
Cordilheira dos Andes, como Esquel, no verão a mínima é de 14º e máxima, de
34º; no inverno, 2 graus negativos e 14º.



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SIMONE GALIB viajou a convite do Ministério de Turismo de Chubut. 

Conteúdo também publicado na revista Viagens S/A

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