FESTÃO DA BASTILLE

Alexandra e Damien Loras posando no cenário da revolução francesa, montado no Sesc Pompeia

FESTÃO DA BASTILLE 

 
   A semana começou movimentada em São Paulo e très chic. Em plena segunda-feira, um dia depois da comemoração da data nacional francesa que celebra a queda da Bastilha, franceses e paulistanos também comemoram a data por aqui. O endereço do Bailinho da Bastille – um evento para 800 convidados – foi o Sesc-Pompéia e os anfitriões da festa, o cônsul geral da França, Damien Loras, e sua mulher, Alexandra mostraram que sabem, sim, fazer muito bem esse intercâmbio entre os dois países.
  A noite foi regada a champagne – Chandon, é claro-, alguns dos melhores vinhos franceses de todas as regiões da França e um finger food elegante, do Mercure. O toque gastronômico ficou por conta da Brasserie Jacquin (Erick Jacquin Eventos e Tartar & Co), pilotada pelo chef cinco estrelas Erick Jacquin -aliás, um dos mais animados da noite-, e do restaurante Eau.

 

O chef Erick Jacquin, um dos responsáveis pelo elegante cardápio da noite


 

O ex-jogador Raí, um dos participantes e parceiros da festa
 Alguns dos melhores vinhos franceses

Várias

bandas se intercalaram no palco, alternando MPB e canções clássicas da
música francesa. Nos intervalos, o deejay Tony Montana fez muita gente dançar.

 Marcas de prestígio, como Renault, Citroen, Sisley e
Fnac, entre muitas outras parceiras do evento, também marcaram presença. Para entrar totalmente no clima, muitos dos convidados usaram roupas e acessórios nas cores da França, onde predominavam o vermelho e o azul-marinho.

Entre
um champagne e outro, mais queijos deliciosos, uma das maiores diversões da noite foi o painel
de fotos com a queda da Bastilha, onde todo mundo virou personagem por
um dia da revolução francesa. Quem passou pelo Sesc? Muita gente da moda,
como os estilistas Reinaldo Lourenço e Gloria Coelho, o ex-jogador de
futebol Raí, das artes, do corpo diplomático e da colônia francesa em
São Paulo, presente em praticamente todos os setores.
 
Para quem perdeu, o cônsul Damien avisa: ano que vem tem mais. A ideia,
segundo ele, é integrar na programação de eventos de São Paulo um novo
modelo de celebração que vai reunir, em julho, os maiores talentos
franceses da gastronomia, da cultura e da elegância. Ulalá!  

Tania Lumena, Simone Galib e à esq. o cônsul Damien Loras

BAILINHO À FRANCESA

por SIMONE GALIB

Alexandra e Damien Loras, cônsul geral da França em São Paulo

A tarde não poderia ter sido mais divertida.
Fui almoçar na casa da consulesa Alexandra Loras e o marido, Damien Loras,
cônsul geral da França em São Paulo. Era um petit comitê, com jornalistas e
gente da moda. Luiza Brunet também apareceu por lá. Continua bonita –e
simpática como sempre. Os anfitriões, que estão há oito meses no Brasil, querem
trazer cada vez mais a cultura francesa para cá –e vice-versa. Tanto que a bela
casa consular, no Jardim Paulistano, está ficando muito movimentada: já foi
palco de 2.700 pequenos eventos nos últimos tempos.

   Mas
a primeira grande festa à francesa vai acontecer no próximo dia 15 de julho e
espera reunir cerca de 800 convidados no Sesc-Pompéia. Trata-se do Le Bailinho
da Bastille, bastante tradicional em seu país de origem e que costuma ser
copiado pelos consulados e embaixadas mundo afora. Aqui será na segunda-feira,
um dia depois da data da independência da França, que este ano cai no domingo.
O Bailinho começa às 18h e vai até meia-noite, com direito a degustação de
vinhos e drinks, comidinhas, projeção com as ruas de Paris, deejays e até
estúdio para fotos customizadas. Cerca de 50 empresas francesas patrocinam a
festa, que terá como embaixador o ex-jogador Raí. Nada mal!

 
Ex-apresentadora de um programa de TV em Paris, onde divulgava jovens
talentos na área da música, Alexandra largou tudo para acompanhar a carreira
consular do marido no Brasil. Os dois trouxeram na bagagem o filho, Rafael, de
um ano. Já falando bem o português, embora ainda queira fazer umas aulinhas
para melhorar a gramática e aumentar o vocabulário –ela domina cinco idiomas-,
Alexandra anda muito entusiasmada com a nova vida e especialmente surpresa em
relação a São Paulo. “Eu não sabia que essa cidade tinha tanto a oferecer,
principalmente na arte, na moda, restaurantes e cultura. Por que é tão pouco
divulgada lá fora”?. Por isso, quer fazer essa ponte, aproximando os
dois países. Para ela, os brasileiros vão muito a Paris, mas são ainda minoria
em outras regiões do país, aliás, belíssimas. Vivendo em São Paulo há oito meses, a consulesa diz estar com a agenda movimentada e planeja fazer aqui eventos que vão entrar para a história da cidade. Merci!

 

A Torre Eiffel, símbolo da França, sempre presente -até na mesa

A consulesa Alexandra Loras, Simone Galib, Sonia Gonçalves, Luiza Brunet e Beto