JOVENS DA AUSTRÁLIA TROCAM BARES PELO TINDER

 Melbourne, onde os jovens preferem o namoro virtual em vez de ir a bares ou pubs

   Não são apenas os pais de adolescentes e jovens, namoradas (os), esposas e maridos que se preocupam hoje com os aplicativos de namoros pela internet, que já estão sendo responsabilizados por acabarem com o clima de romance e até mesmo com muitos casamentos. Agora, uma nova categoria engrossa a lista de reclamações.  

 Donos de bares, clubs e pubs de Melbourne, uma das mais bonitas e multiculturais cidades da Austrália, reclamam que os jovens deixaram de frequentar seus estabelecimentos porque só usam o Tinder, inclusive no trabalho. “O aplicativo está matando os pubs e clubs em Melbourne e em toda a Austrália”, postou em sua página do Facebook Mind Blowm, proprietário do Cherry Bar, em Melbourne.






“Nós precisamos tirar os jovens de seus telefones e trazê-los de volta aos bares, caso contrário iremos fechar nossos negócios”, desabafou Blowm.


 Para completar, acrescentou ele, “quando marcam encontros fora do universo virtual, optam por jantares em restaurantes caros para impressionar a mulher (ou o homem) em vez de irem a um lugar com música ao vivo. É uma situação muito difícil”, disse.


OUTRAS POLÊMICAS



As reclamações contra o aplicativo (best seller entre os jovens) não param por aí. Na semana passada, a revista americana Vanity Fair afirmou que o Tinder é o apocalipse do namoro. “À medida que as calotas polares derretem e a Terra caminha para a sua sexta extinção, outro fenômeno sem precedentes está ocorrendo no reino do sexo”, disse a Vanity Fair. Segundo a revista, “os aplicativos de namoro agem como um meteoro rebelde nos rituais, agora dinossáuricos, como os de noivado e namoro.”






 O TINDER NÃO É O ÚNICO 

  A análise da publicação, que provocou polêmica nos Estados Unidos, além de muito barulho em mídias sociais, como o Twitter, não me parece exagerada. É uma situação real, que acontece no mundo inteiro, hoje totalmente conectado. E o Tinder, apesar de ser o mais bem cotado, não pode ser considerado o único vilão nessa história. 


 Os aplicativos e sites de namoro, com raras exceções, banalizaram os relacionamentos, o diálogo entre as pessoas, a forma de tratamento (hoje muito vulgar), o respeito entre os casais (grande parte dos homens e mulheres nesses sites é casada), de praticamente todas as faixas etárias, gênero, credo ou cor. Muitos homens tornaram-se tão viciados na internet, que não sabem mais como abordar, tocar ou manter um diálogo inteligente com uma mulher na vida real. No mundo virtual, parece ser tudo mais simples e sem compromisso. 


  Sem contar que esses sites e apps funcionam como uma vitrine do sexo, 24 horas online, e acessível a qualquer um, inclusive a crianças e adolescentes, que criam perfis falsos, passando-se por adultos, chegando até a marcar encontros com homens muito mais velhos para os quais já mandaram inúmeras fotos. Basta ter um celular ou um tablet e a conexão acontece. Aliás, algo que pode comprometer a vida emocional e sexual desses adolescentes, além de colocá-los em situações de risco. 


  Eles ainda anunciam nos principais portais, mídias sociais e especialmente nos aplicativos mais utilizados pelos jovens, oferecidos pelo Android e IOS. E as mulheres, apesar de toda a liberação sexual, saem perdendo porque se permitem ser tratadas como um objeto digital, exposto em fotos e mensagens instântaneas, que podem ser deletadas a qualquer momento, porque a fila é imensa – e anda rápido, ou seja, na velocidade da própria internet.


  Outra questão interessante é que existem vários sites e blogs, escritos por homens, ensinando os colegas como “beijar uma mulher”, como “conversar com ela em mensagens instantâneas”, “como se apresentar no primeiro encontro fora do mundo virtual” ou ainda “como se comunicar, via whatsapp, com aquela garota que perdeu o contato”. Ou seja, hoje as pessoas precisam aprender pela internet o que antes era instintivo e aprimorado com a prática. Para isso existia o namoro, um verbo que já está sendo conjugado no passado.  


 


 Logo mais volto a este assunto, do qual posso falar com propriedade, porque passei os últimos cinco anos acompanhando uma pesquisa sobre todos os sites de relacionamento nacionais e internacionais, com homens e mulheres, de praticamente todas as idades e nacionalidades.


  Os resultados? Foram surpreendentes.

  E tenho muita história para contar…








FOTO FAKE DE DIANA VIRALIZA NA INTERNET

Uma foto
falsa da princesa Diana próxima à Duquesa de Cambridge, Kate Middleton,
viralizou na internet. Na foto, feita em photoshop, Kate está chegando à Igreja
St Mary Magdalene, carregando a princesa Charlotte nos braços para o seu batizado,
no último dia 5 de julho. E a “avó” se debruça sobre a princesinha. As duas estão de branco. Lady Di
morreu tragicamente em um acidente de carro, em 1997. Charlotte seria a sua
primeira neta mulher.



 Na verdade,
a imagem usada foi feita no encontro de Diana e Madre Tereza de Calcutá, em 1997, dois
meses antes de a princesa de Gales morrer. Ainda não se sabe quem foi  o autor da montagem. Fã da família real, a
americana Mary Kohnke compartilhou a foto em sua página do Facebook.
 Os fãs de Diana gostaram e em seus comentários
classificaram a foto como “linda”, “maravilhosa”. A imagem foi compartilhada
268 mil vezes e curtida por 31.330 pessoas, segundo a Hello Magazine. Mary disse à revista que não tinha criado a foto. “Eu
gostaria de saber quem fez isso. Sou fã da família real e meu sonho é encontrá-los
um dia. Estou chocada com a repercussão. Não pensei que se tornaria viral”.  Ela disse ter capturado a foto do snapchat.

  Diana está sempre presente na lembrança de
todos, especialmente  na de sua família. Os
príncipes William e Harry “mantêm” a mãe inserida no dia a dia, publicando
fotos e fazendo homenagens em suas páginas da mídia social.
A imagem viralizada na internet é falsa. Por
outro lado, expressa o desejo de muitos que gostariam de ter visto Lady Di
acarinhando a neta que, aliás, a homenageia no nome: Charlotte Elizabeth Diana.

Coisas do universo virtua!

CHEF BRASILEIRA É A MELHOR DA AMÉRICA LATINA

Roberta Sudbrack, vencedora do Prêmio Veuve Clicquot Best Female                                    foto Bruno Rufer/Divulgacão                          

  Mais uma brasileira se destaca no cenário gastronômico internacional. Roberta Sudbrack, chef do restaurante que leva o seu nome, no Rio de Janeiro, foi anunciada nesta quarta (18) como a vencedora do Prêmio Veuve Clicquot Best Female Chef America Latina 2015. Ela receberá o prêmio na noite de gala, batizada de Os 50 Melhores Restaurantes da América Latina, no próximo dia 23 de setembro, na Cidade do México.


 

Burrata, com filé de tomate marinado, brotos e ervas, um dos pratos criados pela chef            foto Nana Moraes/Divulgação

  
 Autoditada, Roberta abriu o próprio restaurante em 2008, no Jardim Botânico, e fez sucesso pela sua culinária, que tem raízes e técnicas baseadas nos ingredientes nacionais, mas com toques contemporâneos.Desde então, tornou-se uma das principais chefs da América Latina.


“É um dia muito emocionante. Estou muito feliz. O prêmio é uma grande motivação não só para mim, mas também para todos do restaurante”, disse


PRÊMIO TOP



Inspirado na vida e nas conquistas da Madame Clicquot, que há cerca de 200 anos estabeleceu padrões para as mulheres no mundo dos negócios, o prêmio celebra o trabalho de uma chef que impressiona os mais de 250 exigentes críticos gastronômicos da América Latina. A vencedora deve refletir os atributos de Madame Clicquot: inovação, criatividade e determinação. Aliás, ingredientes que nunca faltaram no cardápio e na carrefira da chef brasileira.


 Parabéns Roberta Sudbrack. Estamos orgulhosas de você. Tim tim!  


    

SÃO PAULO RECEBE EXPOSIÇÃO INÉDITA

   Hoje
tive uma vivência inusitada. Passei cerca de 45 minutos sem enxergar
absolutamente nada, precisando me locomover em ambientes distintos, sem saber
exatamente aonde estava pisando, se atravessava uma avenida, derrapava na curva, cruzava uma ponte ou entrava em um bosque. Cada passo era uma aventura com direito a muita adrenalina. Porém, tive a ajuda de um
guia muito sensível e habilidoso, que me pegou pela mão diversas vezes, colocando-me no rumo certo. E fui auxiliada o tempo todo por colegas, os quais tinha acabado de conhecer, para percorrer o caminho.

 Fui visitar a exposição Diálogo no escuro, a convite do Unibes Cultural (antigo Centro de
Cultura Judaica), que reabriu totalmente repaginado, nesta segunda-feira (17), em
um prédio de 12 andares, no Sumaré, em São Paulo. A exposição ocupa quatro
ambientes totalmente sem luz, onde somos guiados por deficientes visuais e desafiados
a conhecer o mundo com “outros olhos”. Não é uma mostra de arte ou de objetos,
mas sim de relações humanas.

 Assustador? Não. Mais do que conscientizar
como vivem as pessoas cegas ou com baixa visão, a experiência nos leva a
explorar outros sentidos. E o que é mais interessante: mostra que somos nós
quem determinamos nossos próprios limites e podemos superá-los, se assim
quisermos. Perder a visão ou ter apenas parte dela não significa deixar de enxergar,
interagir, sentir, tocar, se emocionar e viver intensamente. Muito pelo ao
contrário.

PAPÉIS
INVERTIDOS

 Criada
há 26 anos, a mostra já percorreu cerca de 32 países, como Alemanha, Argentina,
Áustria, Coreia do Sul, Índia, Israel, Itália, Japão e Rússia, entre outros, atraindo
mais de 8 milhões de visitantes. E neste momento, 680 mil pessoas estão passando
pela experiência ao redor do mundo.
Pausa para uma foto com o professor Andreas Heinecke

  Autor do projeto, idealizado há quase três
décadas a pedido de uma amiga com deficiência visual, o professor Andreas
Heinecke, diretor da Dialogue Social Enterprise, veio a São Paulo prestigiar a
abertura. O objetivo, diz ele, é usar a sala escura para promover a troca de
papéis, “porque aqui ficam às cegas os que enxergam e os que vêem são cegos.” Outro
foco da experiência, segundo seu criador, é “mudar a cabeça das pessoas, para
que elas vejam a si mesmas e o outro.” Um pai que levou o filho
cego, terminou a vivência sob forte impacto: “Tive a oportunidade de sentir o
que meu filho sente todos os dias.”

 

“Aqui ficam às cegas os que enxergam e os que enxergam são cegos” (Andreas Heinecke)


SEM
PRECONCEITO

  Heinecke diz que “no escuro não há
religião, cor, credo ou preconceito. Não importa se você é gordo, magro etc.
Ninguém é julgado pelas aparências e no escuro somos todos iguais. Temos de confiar no outro, porque sem ele
não podemos fazer nada”. E essa liberdade de preconceitos, ou estereótipos, estimula
um diálogo aberto, onde é muito mais importante ouvir do que falar. Durante todo o
trajeto, as placas de sinalização se resumem a esta frase: SIGAM A MINHA VOZ
  
  Além de promover essa interação humana, o
projeto também cumpre o papel de inclusão social. O mexicano Pepe, que
é guia máster e veio a São Paulo para trabalhar na multissensorial vivência,
disse que a atividade, exercida por ele há oito anos, transformou radicalmente
a sua vida. “Deixei de ser dependente e alcancei a total independência graças ao
contato com outros cegos e ao fato de me sentir útil à sociedade”. Hoje, ele
viaja o mundo todo, comanda a própria empresa de recursos humanos e ainda atua
como coach no mercado corporativo.

  
 Percorrer essa mostra interativa, às
cegas, representa muito mais que um programa cultural entre tantos da cidade. Não vou contar todos os detalhes porque cada um deve ter a sua própria experiência e impressões. Só posso dizer que é uma vivência existencial, de gratidão, principalmente, depois, quando abrimos os
olhos lentamente e enxergamos a luz.


SERVIÇO


Diálogos no escuro ficará em cartaz até fevereiro de 2016.


Hoje (27/8) e amanhã 28/8) participa da Virada Sustentável e tem entrada franca. Nesta quinta, o horário é das 15h às 16h, e na sexta, das 14h às 15h, para grupos de 40 pessoas em cada dia. Chegar com 30 minutos de antecedência.

Unibes Cultural – rua Oscar Freire, 2.500, ao lado da estação Sumaré do metrô.

Ingresso: R$ 24,00 e R$ 12,00 (meia entrada e para deficientes visuais). Grátis às terças-feiras. 


CONHEÇA OS 3 ATUAISTEMAS DE SPAMS QUE INVADEM OS EMAILS

  Se você receber emails cujos assuntos sejam o terremoto no Nepal ou os Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, tome muito cuidado: alguém pode estar tentando roubar sua senha e seus dados. Esses foram os dois tópicos mais utilizados para spam e phishing no primeiro trimestre deste ano.


 O relatório é da Kaspersky Lab. Segundo o levantamento, os spams nigerianos usaram ambos assuntos mais a eleição presidencial no país como tentativa de obter dados pessoais e doações voluntárias de usuários da internet do mundo inteiro.

Não é a primeira vez que são utilizados assuntos trágicos em emails maliciosos. E com a grande cobertura internacional pela imprensa, como é o caso do terremoto no Nepal, cresce a probabilidade dessas mensagens atingiram o alvo entre destinatários solidários.


Para se proteger, evite abrir emails de remetentes desconhecidos, clicar nos links ou abrir anexos desses emails. A analista de spams da Kaspersky Lab, Tatiana Shcherbakova, diz que alguns fraudadores tentam deixar o nome e o endereço do remetente parecerem mais legítimos, “por isso a dica é muito importante”. 




PAÍSES MAIS VISADOS

O relatório revelou ainda que no segundo trimestre ocorreram mudanças importantes entre os principais países alvos de mensagens falsas em massa. A Alemanha, que estava em 4º lugar no início do ano, passou para o 1º, enquanto o Reino Unido, que liderava, caiu para a 2² posição e o Brasil se manteve em 3º. Os Estados Unidos (14,59%) e a Rússia (7,82%) continuam sendo as principais fontes de spam. 


O email é ainda uma grande ferramenta de comunicação.


E tomar cuidado é essencial!  













NÃO ESTAMOS PREOCUPADOS COM O NÚMERO DE MANIFESTANTES NAS RUAS

  Muitas imagens das manifestações deste 16 de agosto continuam repercutindo no mundo. Os principais jornais internacionais deram destaque ao domingo ensolarado de inverno em que os brasileiros foram às ruas, pacificamente, e expressaram toda a sua indignação diante de uma crise sem perspectivas de resolução a curto prazo. Não há “acordão” que possa calar a boca de uma nação inteira.


Ao contrário das duas últimas manifestações, nesta a população mostrou estar mais focada, melhor informada e ciente de que é preciso passar o país a limpo – e a jato! No Rio a praia ficou mais vazia e a orla, forrada de pessoas. Em São Paulo, a avenida Paulista foi tomada por milhares de pessoas.

 O boneco inflado gigante de Lula, vestido de presidiário, que circulou em Brasília, virou meme na internet, foi alvo de fotomontagens hilárias (surgindo em capas de disco, filmes etc) e ganhou até conta no Twitter. Segundo a revista Época, a alegoria, de 12 metros, criada pelo grupo Movimento Maceió, foi encomendada a uma empresa de São Paulo e custou R$ 12 mil. O investimento repercutiu… 



  

Fotomontagem feita pelos internautas com o boneco


 Como escreveu nesta segunda (17) o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em sua mídia social, persiste o sentimento popular de que o governo, “embora legal, é ilegítimo”. Falta-lhe a base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulopetismo.” Suas palavras também provocaram impacto. 

 Não importam os números, se as manifestações foram maiores ou menores em relação aos últimos movimentos. Esqueçam os índices dos institutos de pesquisa ou os oficiais, divulgados pela Polícia Militar. O que vale é o contexto, é ver uma grande parte da população dizendo basta a tudo que aí está e pedindo o fim da corrupção escandalosa gerada por um governo, que ultrapassou todos os limites de impunidade e de má gestão.





IMAGEM SIGNIFICATIVA






 O movimento seria valioso mesmo se tivesse reunido somente cinco ou dez pessoas em cada esquina dos estados brasileiros.E também já teria um profundo significado, caso apenas os poucos cidadãos de Garanhuns e região, terra natal de Lula, em Pernambuco, fossem os únicos a exibir uma faixa em que pediam desculpas, justiça e a prisão de seu filho mais ilustre.



 A foto, postada nas mídias sociais, circulou na internet durante a madrugada, mas desapareceu ao raiar do dia. Para mim, foi a imagem mais significativa entre as milhares mostradas pelas ruas.




 QUE GOLPE?

  
  O país amanheceu nesta segunda (17) um pouco mais aliviado depois do desabafo compartilhado nas ruas. Não vivemos só de festa ou Carnaval. Somos um povo alegre, sim. Mas estamos preocupados com o estrago feito na economia; com a recessão que hoje já afeta praticamente todos os setores; com o desemprego, os altos índices de inflação, a violência, a má administração do dinheiro público e os bilhões desviados em propinas, articuladas por um governo que pensou estar acima do bem e do mal, em um projeto de poder, que jamais seria desmontado. 
 Queremos nossa nação de volta, soberana, mais justa, sem essa corrupção absurda, arraigada na raiz, e livre de tanta lama. Não por acaso o juiz Sergio Moro, da operação Lava-Jato, é um dos personagens da atual cena política mais respeitados no país.
 Acredito que a maioria dos brasileiros (mesmo aqueles que não tenham vivido os anos de chumbo da ditadura militar) esteja defendendo qualquer tipo de golpe. A democracia foi uma árdua conquista e deve ser mantida. Isso foi deixado muito claro pela maioria que saiu às ruas. 
 Aliás, nunca a democracia foi tão bem exercida neste país, seja nas manifestações pacíficas, nas prisões da Lava-Jato ou na investigação dos escândalos, que dia a dia derrubam as máscaras, para mudar a história.

  O grande golpe acontece mesmo diariamente no bolso e na dignidade dos brasileiros!

FOTOS INÉDITAS DA PRINCESA DIANA SERÃO LEILOADAS

                       Bastidores do casamento real    Fotos Lord Lichfield/arquivo pessoal/divulgação                                                                        
  

  Fotos com cenas exclusivas e dos bastidores do
casamento da
princesa Diana e o príncipe Charles, jamais divulgadas ao público,
circulam agora em alguns dos principais sites de entretenimento dos Estados
Unidos. São imagens únicas, como esta acima em que Diana segura em seus braços a daminha de honra Clementine Hambro, com a rainha Elizabeth e futura sogra ao lado.


                                                                   
 As imagens do backstage da cerimônia na Catedral
St. Paul e da grandiosa recepção no Palácio de Buckhingham, em Londres, totalmente informais, foram feitas em 29
de julho de 1981, por
Lord Patrick 
Lichfield, fotógrafo e parente distante da
família. Ele criou o álbum com fotos em preto e branco e coloridas para
presentear o casal real como uma lembrança do dia do casamento, que foi transmitido
para o mundo.
 
Diana antes da foto oficial no palácio, ajeitando o vestido e o véu de 25 m de comprimento
A princesa fotografada em outro ângulo na janela do palácio


Porém, essas fotos veiculadas agora não estavam no álbum. Elas vieram pela primeira vez
a público pelas mãos de
Henrietta Gordon-C
umming, que foi a assistente oficial
de Lord Lichfield no dia do casamento e ganhou as fotos em agradecimento pelo
seu trabalho. Agora, o lote de 14 fotos será leiloado, em Cambridge,
Massachusetts, nos Estados Unidos, por Henrietta. “Pelo que sei, 9 destas 14
imagens jamais foram publicadas e poucas pessoas haviam colocado os olhos nelas”,
contou Gordon-Cumming.

 

A rainha Elizabeth acompanha parte da cerimônia de uma sala do palácio pela tela da TV


Bobby
Livingstone, vice-presidente executivo da RR Auction e que vai supervisionar o
leilão, disse que “estas fotos capturam momentos espontâneos e sem ensaios do
casamento de conto de fadas”. Diante do grande interesse que a princesa de
Gales ainda desperta entre os americanos, ele acredita que a coleção será vendida
por milhares de dólares. Livingstone contou também que já chegou a vender, há cerca
de dois anos, uma única foto de Diana por US$ 18 mil. E que não será nenhuma
surpresa se estas renderão alguns milhões

A chegada à catedral com o vestido de tafetá de seda e 10 mil pérolas
  As imagens,
principalmente as em preto e branco, de fato, são diferenciadas e nos remetem ao momento em que Diana mostrou ao mundo que ficaria para sempre na lembrança de todos!

EMPRESÁRIOS PERDEM A CONFIANÇA NO GOVERNO

 Marco Antonio Villa, Denise Campos de Toledo, Reinaldo Azevedo e João Dória

  

por SIMONE GALIB E PATRICIA LIMA
   
 Os empresários brasileiros começam a se mobilizar diante da grave crise econômica e política que assola o Brasil. Na segunda-feira (dia 10), algumas das principais lideranças se reuniram para debater O Brasil que queremos, fórum realizado pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), presidido por João Dória, em parceria com a rádio Jovem Pan. O evento, que reuniu boa parte do PIB brasileiro nos salões do Grand Hyatt, em São Paulo, contou ainda com a presença do governador Geraldo Alckmin. O clima entre a maioria é de falta de confiança no atual governo.


            

     Nós vivemos hoje a policrise, de natureza ética e econômica (Geraldo Alckimin)”


   Falando para uma plateia preocupada com os rumos da economia, o governador Geraldo Alckmin disse que “vivemos hoje a policrise, de natureza ética e econômica, gerada pelo próprio governo, que gastou mais do que arrecadou”. Ele enfatizou que a crise social se agrava com cerca de 100 mil desempregados por mês. O termo “policrise” provocou risos e deu uma certa descontraída no ambiente. 

MUITAS CRÍTICAS

  O debate, transmitido ao vivo pela Jovem Pan, foi mediado pelos jornalistas Reinaldo Azevedo, a comentarista econômica Denise Campos de Toledo e o historiador Marco Antônio Villa. Os colaboradores da emissora não pouparam críticas a tudo o que vem acontecendo (escândalos, propinas, corrupção, projeto de poder, o alto índice de reprovação do governo Dilma etc).


  Na opinião de Villa, “o PT criou um projeto de poder e desde o século 18 nunca ninguém roubou tanto neste país”. Para Denise Campos de Toledo, vivemos hoje “a perda de confiança do consumidor e dos empresários e a falta de perspectiva de resolver essa crise a curto prazo”.


  Sempre com a língua muito afiada, Reinaldo Azevedo, apresentador do programa diário Pingos nos is, da Jovem Pan, disse que “a renúncia de Dilma seria o melhor caminho, porque é menos traumática, mas a presidente não tem esse perfil”. Ele defendeu o impeachment, uma medida constitucional. Afirmou ainda que as pessoas aguardam respostas. “Espero que possamos nos reencontrar com algumas das nossas virtudes. O Brasil tem um povo talentoso e trabalhador.” 
  





FALTA TOTAL DE CONFIANÇA

 
  No final do poderoso encontro, o empresário João Dória fez para este blog um balanço da noite. 
Para ele, essa mobilização dos empresários “é um movimento que vai exigir mudanças profundas. Ficou bem claro aqui que há um grau elevadíssimo de desconfiança do empresariado em relação ao governo, o que dificulta a elaboração de um projeto econômico”. Ele disse ainda que a situação atual “não vai permitir o crescimento do país, o que é muito grave.”


 Indagado sobre a sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, Dória revelou que, se eleito, sua administração terá três bases: eficiência de gestão, inovação e combate à corrupção.


  E o que os mais os paulistanos podem esperar? 

  “O que posso oferecer é parte da minha liderança conquistada pelo Lide ao longo dos últimos 14 anos, abrigando mais de 1,7 mil empresas e mais de 3,5 mil empresários, que defendem o Brasil e querem a transformação do país.”

  O empresário avaliou ainda que hoje “o Brasil é um país triste, perdedor. Por isso, as famílias vão às ruas no domingo (16) em um movimento legítimo. Eu fui nos outros dois e também estarei neste na avenida Paulista, com minha mulher e filhos”, finalizou. 



IBIRAPUERA É O MELHOR PARQUE URBANO DO PLANETA

                                                                                                                                     Fotos Simone Galib

   O Ibirapuera, um dos locais mais frequentados e amados pelos paulistanos, é o melhor parque urbano do planeta. A avaliação veio com propriedade: ela foi dada hoje (7) pelo renomado jornal britânico The Guardian.


  Na matéria, o jornalista Rowan Moore diz que “São Paulo é uma cidade dura e sem litoral, o que tornam os 221 hectares do Parque Ibirapuera ainda mais essenciais” à capital paulista. Ele elogia o trabalho do arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx, “que combinou inspirações cubista e surrealista ao seu profundo conhecimento da botânica brasileira”. 








  Para o The Guardian, “o parque é exuberante, curvilíneo em todas as direções, às vezes misterioso, às vezes com uma cor poderosa.” O jornal britânico ressalta ainda que o Ibirapuera abriga a Bienal, o “pavilhão enorme e deslumbrante que Oscar Niemeyer projetou para a cidade”.



  A lista, liderada por São Paulo, traz mais nove parques. Abaixo do Ibirapuera, estão Buttes-Chaumont (Paris); Boboli (Florença); High Line (Nova York), Landschaftspark (Duisburg-Nord) Hampstead Heath (Londres) Park Guell (Barcelona); Summer Palace (Pequim) Olmsted Parks (Louisville) e Birkenhead Park (Marseyside).




  Mas não são apenas as ciclovias, as pistas de cooper com aparelhos de ginástica, o lago que emoldura a cidade (embora ainda um tanto poluído) e os parques infantis que atraem de milhões de pessoas ao Ibirapuera. Há uma bela agenda cultural. As exposições acontecem no MAM que, aliás, tem um restaurante self service delicioso; no Pavilhão Japonês, o Museu Afro Brasil (foto), Museu de Arte Moderna, a OCA e o Planetário, entre outros. 



  








VILA MADALENA É UM DOS 20 LOCAIS MAIS DESCOLADOS DO MUNDO


  A Vila Madalena, o bairro boêmio de São Paulo e que ganhou fama internacional, especialmente durante a Copa do Mundo no Brasil, entrou no ranking como um dos lugares mais descolados do mundo. A capital paulista aparece na 14ª posição, à frente de cidades como Istambul, Lyon, Barcelona, Sidney, Tóquio e Dubai. O levantamento foi feito recentemente pelo portal Skyscanner. 
  Assim, a Vila passa também a ser reconhecida como um dos destinos prediletos dos chamados Yuccie – ou Young Urban Creatives (Jovens Urbanos Criativos), uma sigla que batiza a geração do século 21.

QUEM SÃO ELES 


 E qual é o estilo dessa galera?

 Munidos de um espírito empreendedor, preferem montar o próprio negócio do que trabalhar em cargos executivos em uma multinacional, por exemplo. Muitos abrem uma start up no fundo da garagem de casa e acabam ficando milionários, como é o caso dos meninos do Hotel Urbano, que se tornou a maior agência online de viagens do Brasil. No exterior, também não faltam cases de sucessos, como os visionários criadores do Google e do Facebook, entre muitos outros.

 Os Yuccie também preferem os lugares compartilhados, como galerias de arte ou cafés, para realizar projetos criativos, a lugares fechados ou isolados, como escritórios. Antenados e conectados, eles investem pesado em aparelhos tecnológicos, na saúde e em produtos gourmet. No quesito alimentos, são grandes consumidores dos orgânicos.
  


Os grafites nos becos da Vila dão a identidade ao bairro da capital paulista

 Assim, esses jovens se identificam – e muito – com a Vila Madalena, bairro da zona oeste da cidade, repleto de centros culturais, locais alternativos, galerias de arte e de design, inúmeros bares, cafés moderninhos, restaurantes com personalidade própria, lojas descoladas de moda vanguarda, de artesanato, de produtos orgânicos e até mesmo de decoração vintage. Sem falar nos coloridos grafites que dá identidade à região. É um mix eclético.

A geração do século 21 adora interagir em locais abertos e compartilhados

O Estudio Gloria é uma loja vintage super descolada

  Para o secretário municipal para Assuntos de Turismo e presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), Wilson Poit, a Vila Madalena, de fato, é um case da cidade quando se trata de economia criativa. Mas, segundo ele, outras regiões também vêm se destacando. “Há polos criativos na região da avenida Paulista, rua Augusta, Tatuapé, Pompeia, Ipiranga, Jardins, Vila Olímpia e muitos outros. O próprio Centro e a Zona Leste estão se desenvolvendo bastante nesse sentido”, afirma.