LUGARES INSPIRADORES: QUAIS DESTINOS VÃO BOMBAR EM 2020?

         Pensando nas próximas férias? O turismo de experiências, algumas realmente existenciais, continua como tendência forte. Esqueça o lugar comum, o roteiro que já fez ou o que seu amigo postou no Instagram. Explore locais inusitados e veja o mundo sob novos ângulos. 


     Para descobrir a lista de desejos dos brasileiros, a agência Tereza Perez, famosa por suas viagens personalizadas e turismo de luxo, consultou seus antenados parceiros e antecipa o que fará sucesso na agenda dos viajantes brasileiros. Vem saber!
     
ESLOVÊNIA 

       Imagine-se em um cenário de contos de fadas! Sim, é o que você vai encontrar neste país, que faz fronteira com Aústria, Itália, Hungria e Croácia. Mais da metade de seu território ainda é coberto por florestas super preservadas, campos verdejantes e floridos. Uma das cidades mais charmosas é a pequena Bled, ao pé dos Alpes Julianos e cercada pelo lago de Bled.
   
SAN MIGUEL DE ALLENDE

                                                      FOTOS DIVULGAÇÃO/TEREZA PERES

    É a cidade da moda no México e também considerada uma das mais bonitas do país. Localizada a menos de 300 km da capital mexicana, tem charme retrô, ruelas de paralelepípedos, que abrigam restaurantes, bares, edifícios coloniais preservados, mercadinhos abarrotados de artesanato local e um centro histórico tombado pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.
   
IRÃ

Apague da memória os preconceitos e conheça este lugar exótico, ancestral. Não é para menos: o país do Golfo Pérsico, que hoje para o mundo é sinônimo de conflitos, foi a antiga Pérsia, uma das mais importantes civilizações e mantém a herança de seus antepassados em algumas de suas principais cidades, como Shiraz, Yazd, Esfahan e Teerã, a capital. Delicie-se nos mercados árabes, conheça mesquitas e aproveite a culinária persa (bem diferente da árabe). E o melhor: não é uma viagem cara para os brasileiros.


CÔTE D´AZUR

 É ainda uma das regiões mais glamourosas da França, local de veraneio dos endinheirados e voltou a entrar no radar dos brasileiros. Na Riviera Francesa, estão lugares famosos, como Nice, Mônaco e Montecarlo, com seus hotéis cinco estrelas, tapete vermelho e iates circulando pelas águas azuis do Mediterrâneo. Mas abriga ainda aldeias medievais, cidadezinhas charmosas, castelos, sem abrir mão de todo o art de vivre francês estampado nas casas com muitas flores no alpendre e lojinhas com os produtos da Provence. Perfeita para ser visitada na primavera, estação em que fica ainda mais charmosa.




ZIMBÁBUE

A vida selvagem e a natureza são os principais atrativos do país, no sul da África, que investe cada vez mais nos safáris e em confortáveis lodges para que a imersão na floresta seja ainda mais intensa. Há boa infraestrutura para o turismo, grandes parques naturais, reservas e a possibilidade de ver muito de perto animais em seu habitat natural, sem a interferência direta do homem e cuja beleza ofusca toda a aridez de suas paisagens. 
    

PÂNICO GERAL: GREENWALD APANHA DE AUGUSTO NUNES AO VIVO!

   

         Os brasileiros acordaram nesta quinta-feira, 7, com uma cena inédita: o conceituado jornalista Augusto Nunes dando uns tapas no americano Gleen Greenwald, ao vivo, em plena gravação do programa Pânico, na Jovem Pan.


         Em segundos, as imagens viralizaram na internet e boa parte dos internautas se solidarizou com Nunes. E até agora é um dos assuntos mais comentados do Twitter.


         São fatos inusitados na história da imprensa brasileira, que vive a sua pior fase. Não me lembro de ter visto jornalistas saindo no tapa ao vivo.


         Claro que ninguém aqui vai fazer apologia a qualquer tipo de agressão. Mas que Gleenwald mereceu as palmadas, ah… isso mereceu mesmo! Ele chamou Nunes de covarde várias vezes. Estavam lado a lado.


         “Eu tinha duas opções: ou reagir com altivez ou engolir o insulto. Não tive alternativa. O agredido fui eu. Reagi a uma agressão. Me sinto completamente tranquilo. Saí de lá em paz comigo mesmo. Não havia o que fazer”, disse ele à Folha.


         Diante da saia justíssima, a Jovem Pan emitiu uma nota em que se diz “defensora dos princípios democráticos, do pluralismo de ideias e da liberdade de expressão”.


          A emissora diz ainda que “a liberdade de expressão e crítica concedida a seus comentaristas e convidados, contudo, não se estende a nenhum tipo de ofensas e agressões”. A Jovem Pan termina o texto, pedindo desculpas “aos ouvintes, espectadores e convidados, inclusive a Gleen Greenwald.


      O fato é que, em nome da liberdade de expressão, fatos bizarros acontecem todos os dias, a cada segundo. Essa tal liberdade, porém, deve ser praticada por todos, principalmente por aqueles que se sentem no direito de ofender o Judiciário do país e as vozes que o representam com legitimidade.


       O americano, que vazou mensagens roubadas das principais autoridades da República para tentar destruir a Lava-Jato, passou os últimos seis meses chamando o ministro Sergio Moro de “chefe de quadrilha” e ofendendo o procurador Dalton Dellagnol, os dois maiores alvos de seu falso jornalismo.

      Foi ao Congresso e esculhambou a República com frases agressivas e irônicas. Ganhou “foro privilegiado” de Gilmar Mendes para não ser investigado dos crimes que cometeu. Deu palestras em que ofendeu com veemência o ministro Sergio Moro, a figura mais popular do Brasil. É esta a liberdade de expressão? 


      Aí, chegou à rádio e xingou  no ar Augusto Nunes de covarde. Esperava o quê? Ganhar um abraço e um muito obrigado de um dos jornalistas mais experientes, críticos e imparciais que temos atualmente? 


     Greenwald é uma pessoa tóxica, nada confiável e que espalha conflitos por onde passa. Basta ler um pouco sobre sua biografia. Nos Estados Unidos, seu país de origem, não tem a mínima credibilidade, nem mesmo da chamada ala progressista.


     Aqui, na ilha da fantasia, extrapolou todos os limites do tolerável com sua intromissão em assuntos de Estado, que não lhe dizem o mínimo respeito.


    Tripudiou da imprensa séria e ética com seu jornalismo marrom. Fala o que bem quer, de quem quer e até agora não lhe aconteceu nada.

     O tapa de Augusto Nunes tem um forte simbolismo: a paciência dos brasileiros está chegando ao fim. Não aguentamos mais ser insultados.



    Aos que o defendem, só tenho a lamentar. À produção da Jovem Pan, fica o aprendizado: querer alavancar a audiência, criando situações desnecessárias, traz o efeito contrário. Ou seja: repercussão negativa, além de expor seus profissionais.


   Os ouvintes e espectadores merecem desculpas, sim, inclusive de Greenwald. Ele já nos ofendeu demais! 


     A Augusto Nunes, a minha solidariedade porque conheço bem o seu trabalho e o seu caráter. Jamais levaria esse tamanho desaforo para casa.
      







      

VATICANO: MUITO LUXO, OBRAS DE ARTE, MAS POUCA FÉ!

       Considerado durante séculos o símbolo máximo para os católicos, o Vaticano é um conjunto de palácios onde sobram luxo, ostentação e poder. Mas, faltam ali fé, religiosidade, espiritualidade! 

      Acabo de voltar de Roma onde conheci a atração turística mais famosa da Itália: a Cidade do Vaticano, o menor estado independente do mundo, cuja riqueza está estampada aonde quer que voltemos nossos olhos.


    Tudo é grandiosamente impactante em termos materiais. Mas, não vá esperando nada que o remeta à verdadeira fé cristã, pregada pelo Evangelho de Jesus. Assim, evitará maiores decepções, caso o motivo de sua visita seja o de buscar conforto espiritual. O Vaticano é um mega complexo comercial e turístico. 


 
       Saiba, de antemão, que precisará encarar
 multidões para conhecer os Museus Vaticano, um conjunto de 54 galerias, considerado um dos maiores acervos da história da humanidade e com algumas obras de arte mais importantes do mundo. Sob esse ponto de vista, vale muito a pena.


 

  É uma imersão cultural porque são, de fato, impressionantes as galerias com a história do mundo. Preste atenção aos detalhes dos afrescos nas abóbadas das salas, nas pinturas laterais, nos quadros e obras de arte espalhadas por praticamente todas as galerias.  


A impressionante Capela Sistina

      Poderá ver, por exemplo, a Estátua de Hércules, os bustos de deuses da Roma Antiga, artefatos de várias civilizações. A sala de cartografia é fantástica, com mapas gigantes minuciosamente desenhados. Lá estão também a Sala de Rafael, o Museu Gregoriano Etrusco e, claro, a grandiosa Capela Sistina.

   Sempre abarrotada de visitantes (às vezes fica difícil até respirar lá dentro) e com ingresso cobrado à parte, o ponto alto da capela é o teto pintado por Michelangelo, a pedido do papa Júlio 2º. No centro, a pintura mais famosa de todas, a criação de Adão. Uma grande herança do mestre renascentista. Até hoje a capela é o local do Conclave (escolha do novo papa).


    Na saída, como acontece nos principais museus do mundo, várias lojinhas vendem joias, livros, mapas e os mais variados gifts. O ingresso para os Museus Vaticano custa 32 euros e, se comprado antecipadamente pela internet, agiliza muito a sua entrada, evitando as enormes filas.

Jardins do Vaticano  foto Simone Galib



     Quando planejei essa viagem à Itália, no início do ano, tinha outras expectativas. Quem sabe ver o Papa Francisco ou vê-lo no domingo na Praça São Pedro, quando ele acena da janela para os fiéis.


       Mas, calhou de ser em outubro, quando ali estava sendo realizado o Sínodo da Amazônia, em que o papa se intrometia diretamente na soberania do Brasil.


      Quando vi toda aquela opulência do Vaticano, entendi perfeitamente porque o Sumo Pontífice demonstra agora tanto interesse em relação as nossas riquezas naturais. 


       Coincidiu também com o vazamento de denúncias de que o Banco do Vaticano abriga grandes fortunas de ditadores, como Maduro, e de brasileiros corruptos, como Lula.


       Assim, fui para Roma e não senti a mínima vontade de ver o papa!