O governo anunciou neste domingo (2) que vai resgatar os brasileiros que estão na cidade de Wuhan, na China, epicentro do surto de coronavírus.
Eles serão submetidos a quarentena, seguindo os procedimentos internacionais e sob a coordenação do Ministério da Saúde. Deverão ficar isolados em uma base militar.
Antes de a medida ser anunciada, um grupo de brasileiros gravou um vídeo pedindo ao presidente Jair Bolsonaro que os tirasse de Wuhan. Eles se comprometiam a cumprir o período de quarentena fora do território chinês.
O Brasil tem 16 casos suspeitos, a metade deles em São Paulo.
VIAJANTES MONITORADOS
Outros países têm adotado medida semelhante. Alguns ainda estão até mais cautelosos. Os Estados Unidos, por exemplo, vai oferecer acomodações a até mil pessoas que, talvez, tenham de ficar em quarentena após a chegada de viagens ao exterior.
Até 29 de fevereiro, pelo menos 250 pessoas terão como ficar isoladas em instalações de bases militares no Colorado, na Califórnia e no Texas, informou o Pentágono.
O Departamento de Defesa diz ainda que os militares americanos não terão contato direto com pessoas em quarentena que, por sua vez, também não poderão circular em nenhuma área das bases.
Embora autoridades de saúde pública afirmem que a doença tem um índice baixo de letalidade e que não existe motivo para pânico, o mundo a está tratando como uma grande epidemia.
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| Vista aérea do hospital que está sendo construído em Wuhan, na China central |
Na China, já morreram 305 pessoas e cerca de 14 mil estariam infectadas, segundo o governo chinês. Mas, muitos acreditam que esses números podem ser muito mais altos.
Um hospital para atender as vítimas está sendo construído em Wuhan, em prazo recorde: 10 dias.
