Mês: maio 2020

    A sede da CNN em Atlanta, sul dos EUA, viveu momentos dramáticos nesta sexta-feira (29) sob a onda de protestos pela morte do negro George Floyd pela polícia.


   Manifestantes vandalizaram a entrada da emissora, jogando bombas e incendiando viaturas policiais. 

Fotos CNN/Reprodução

    Eles saíram do Capitólio da Georgia e caminharam em direção ao Parque Olímpico, cuja sede da CNN fica bem em frente.


    Em um determinado momento, começaram a jogar pedras e granadas na fachada do prédio, atingindo o grande logo em vermelho da emissora. Quebraram ainda portas e janelas.

    Um policial foi atingido por um objeto desconhecido. Os jornalistas da emissora Nick Valencia e Kevin Conlon estavam no saguão do prédio acompanhando ao vivo a manifestação, enquanto a polícia tentava conter os manifestantes do lado de fora.


     A prefeita de Atlanta, Keisha Lance Bottoms, pedia aos manifestantes que voltassem para casa, quando a violência explodiu e um policial acabou ferido. 

   “Isso não é um protesto. Isso não está no espírito de Martin Luther King Jr. Isso é o caos. Um protesto tem um propósito. Quando o dr. King foi assassinado, nós não fizemos isso em nossa cidade “, disse ela.

    George Floyd, rendido e desarmado, foi atingido na última segunda-feira por um policial branco, em Minneapolis, que colocou a perna em seu pescoço até sufocá-lo. Levado ao hospital, morreu logo depois.  


   A cena foi filmada e quando o vídeo viralizou começaram as manifestações, que estão no quarto dia consecutivo e se espalham por vários estados americanos.

     O coronavírus continua assombrando a China, embora o país tenha saído dos holofotes que envolvem a pandemia e ali também não há transparência de informações.


    Porém, as autoridades de saúde de Mudanjiang, na região de Dongbei, no nordeste do país, relataram outros cinco casos de pacientes assintomáticos.

   Crescem os temores de uma segunda onda nesta região, onde vivem 108 milhões de pessoas, depois que duas outras cidades sofreram um bloqueio semelhante ao de Wuhan, onde tudo começou, em maio.

 
   No total, já são nove casos de moradores . Eles teriam tido contato próximo com um casal que contraiu o vírus, segundo declarações oficiais.


   O condomínio onde o casal morava foi isolado e ali não entram mais estrangeiros, diz a mídia chinesa.  

   A cidade ainda não foi foi totalmente bloqueada, mas seus serviços de transporte público, incluindo trens e ônibus, estão fechados, assim como o aeroporto local.

   A capital da província de Heilongjiang, a cidade de Harbin, adotou medidas radicais de quarentena no final de abril, quando foram registradas cerca de 70 infecções.


   Shulan, uma cidade de 700 mil habitantes, na província de Jilin, está trancada desde 9 de maio, depois de relatar 12 casos do COVID-19 no espaço de dois dias.



   Quatro dias depois, a cidade de Jilin, com uma população de mais de 4 milhões, fechou suas fronteiras e suspendeu o transporte público após relatar seis novos casos confirmados, todos ligados ao grupo de infecção em Shulan.


   As duas cidades permaneceram trancadas até agora. Eles relataram pelo menos 43 infecções. Em Jilin, há 20 pacientes internados em hospitais locais e há o registro de duas mortes.