A China tem tudo para iniciar uma vacinação em massa: milhões de doses, geladeiras para armazená-las, hospitais em todo o país preparados e profissionais de saúde treinados.
“Tudo exceto prova alguma se suas vacinas funcionam”, publicou o The New York Times nesta quarta-feira (29).
Ao contrário das indústrias farmacêuticas ocidentais, as chinesas não divulgaram testes clínicos em estágio avançado para comprovar a eficácia dos imunizantes. E os órgãos reguladores não as aprovaram oficialmente, diz o jornal.
Curiosamente, nada disso impediu que os governos locais de todo o país asiático começassem uma campanha de vacinação.
Segundo o NY Times, a meta é imunizar 50 milhões de pessoas até meados de fevereiro antes do feriado do Ano Novo Lunar, época em que milhares de pessoas viajam.
O país está testando cinco vacinas em ensaios da fase três – uma delas, a Coronavac aqui no Brasil. Mas não apresentou resultados finais de nenhuma delas.
A meta é imunizar 50 milhões de pessoas – aproximadamente a população da Colômbia – até meados de fevereiro, antes do feriado do Ano Novo Lunar, quando se espera que centenas de milhões de pessoas viajem.
O jornal diz ainda que mesmo antes da campanha atual e sem qualquer aprovação oficial, mais de 1 milhão de pessoas fizeram fia para serem vacinadas.
Elas não deram ouvidos aos seus cientistas, que advertiram sobre os potenciais riscos à saúde de tomar vacinas não comprovadas.
Em Wuhan, onde o surto surgiu há um ano, o governo disse que designou 48 clínicas de vacinação para seu programa de emergência, que começou na última quinta-feira.
E o que é pior: está tentando fazer o mesmo no Brasil. A vacinação chinesa em massa, e sem aprovação oficial, tem método!
Agora, a gente entende porque são enviadas e estocadas aqui milhões de doses, marcadas datas de vacinação sem resultados de estudos e tentam a qualquer custo atropelar a Anvisa, que é agência reguladora brasileira e tem respeitabilidade internacional.
Essa matéria do New York Times serve de alerta ao governo brasileiro, porque cada vez mais surgem dúvidas sobre o assunto e principalmente sobre a eficácia da vacina chinesa.
Se a China está testando cinco vacinas, por que não divulgou ainda o resultado de nenhuma delas?
Se mais de 1 milhão de pessoas já foram vacinadas, por que precisam de ensaios clínicos, visto que já têm uma grande amostragem?
Agora dá para entender melhor o comportamento das autoridades estaduais de São Paulo e como estão sendo instruídas.
Acorda, Brasil!
Mesmo antes desta campanha atual, mais de um milhão de pessoas fizeram fila para serem vacinadas, cientistas desconcertantes que advertiram que tomar vacinas não comprovadas apresenta riscos potenciais à saúde. Seus esforços agora, que são mais amplos, estão sendo implementados de forma ad hoc semelhante.
No sul da província de Guangdong, 180.000 pessoas – a maioria trabalhadores envolvidos no armazenamento e transporte de alimentos, instalações de quarentena e inspeção de fronteira – foram inoculadas até 22 de dezembro. Na província oriental de Zhejiang, 281.800 pessoas foram vacinadas. Em Wuhan, onde o surto foi detectado pela primeira vez, o governo disse que designou 48 clínicas de vacinação para seu programa de emergência, que começou na quinta-feira.
A China, que está testando cinco vacinas em ensaios de Fase 3, não forneceu nenhuma informação desta última etapa para demonstrar a eficácia dessas vacinas. Em contraste, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha iniciaram as vacinas após revisar e aprovar esses dados de teste.