Mês: fevereiro 2021

    O príncipe Harry e Meghan Markle já gravaram a entrevista, que muitos consideram bombástica, com Oprah Winfrey sobre sua vida antes e depois da realeza. O programa está previsto para ir ao ar dia 7 de março pela emissora CBS e já provoca confusão.

   Eles conversaram com Oprah na semana passada, em sua casa na Califórnia, pouco antes antes de serem comunicados pela rainha de que haviam sido destituídos dos seus títulos e patrocínios da família real.

   Uma fonte revelou ao jornal Sunday Times que a transmissão no horário nobre é “a maneira mais barulhenta de Meghan obter sua voz de volta”.

    “Ter uma voz institucional dentro da família real não era suficiente para Meghan”, publicou o jornal. 

   Ao remover os patrocínios reais, a rainha argumentou que uma vida de serviço público é incompatível com a nova carreira lucrativa do casal na América.

   De imediato, eles responderam que “o serviço é universal”, declaração considerada “terrivelmente desrespeitosa” pelos especialistas em realeza.

   Para os analistas, “você não pode encher os bolsos enquanto cumpre funções oficiais”. 

   Um funcionário do palácio revelou que a avó deixou bastante claro para o neto que, quando você é um trabalhador da realeza, está dentro ou fora. Ou seja: não existe meio termo.

  A rainha teria dito a Harry:

“Você trabalha para a monarquia; a monarquia não trabalha para você.” 

   A família real se irritou, mais uma vez, com o comportamento dos dois, porque Harry não contou à avó que falaria com a emissora americana. Ele estaria esperando o resultado da revisão do acordo de desligamento dos dois. O príncipe Willian também ficou furioso, além de muito triste.

   Além disso, o marido da rainha, príncipe Phillippe, de 98 anos, continua internado no hospital, causando mais preocupação à família.

   Diz a imprensa britânica que a monarca foi “surpreendida” por um comunicado feito às pressas na última segunda-feira pela CBS, depois que a notícia da futura entrevista vazou. 

NITROGLICERINA

  A bordo de seu jatinho particular, Oprah voou até a Califórnia para entrevistar os dois. Eles mantêm uma relação próxima com a apresentadora.

   Para os insiders em realeza, a entrevista será “puro ouro”, mesmo porque Oprah esteve com ambos algumas horas antes de serem desligados da coroa britânica, o que deu a ela uma “visão real” da crise” envolvendo a família real.

   A entrevista promete abordar assuntos explosivos sobre a realeza, assim como fez a princesa Diana que contou o drama que vivia, em 1995, para a BBC. 

   Entre os assuntos, eles devem revelar porque decidiram virar as costas para a família e para o Reino Unido.

  As emissoras de TV já estão travando uma disputa internacional pelos direitos do programa.

  Afinal, como diz uma fonte ao Sunday Times: 

  “Oprah é hábil em fazer as pessoas falarem sobre seus sentimentos e leva-as por um caminho do qual quase certamente se arrependerão”. 

   Em 2020, o príncipe Andrew (segundo filho da rainha), precisou se afastar da vida pública depois de dar uma entrevista sobre a sua amizade com o pedófilo Jeffrey Epstein.

   A princesa Diana, mãe de Harry, também diz ter se arrependido de expor sua vida no programa Panorama, da BBC, no qual admitiu adultério, falou francamente de seu relacionamento com Charles e os dois se divorciaram.

   

   O príncipe Harry e Meghan Markle estão excluídos permanentemente de suas funções reais. O anúncio foi feito pela própria rainha Elizabeth um mês antes da revisão do chamado acordo Megxit.

  A rainha disse estar “triste” pela decisão de destituí-los de seus cargos honorários restantes, mas justificou que, com sua nova vida na América, eles não poderiam mais cumprir os “deveres relacionados a uma vida de serviço público”. 

  O casal divulgou uma nota, poucos minutos depois da declaração da monarca nesta sexta-feira (19), na qual afirmavam que “eles ainda viveriam uma vida de serviço” mesmo fora do Reino Unido. E acrescentaram: “o serviço é universal”.

  O comportamento dos dois, mais uma vez, desagradou ao palácio. Muitos disseram que a atitude foi “terrivelmente desrespeitosa” à monarca, que atravessa uma fase difícil com o marido no hospital.

  “Agora também ficou claro que Harry e Meghan queriam manter as posições que haviam perdido”, publicou o Daily Mail.

   Uma fonte disse ao jornal britânico que “eles respeitam a decisão, mas sempre deixaram claro que estavam comprometidos em cumprir os papéis”. Harry, segundo a mesma fonte, ficou “decepcionaado”.

   A revisão da vida de Harry e Meghan em Los Angeles, onde fizeram acordos milionários com a Netflix e Spotify em 2020, aconteceria no próximo dia 31 de março.

   A rainha teria antecipado sua decisão depois que o casal anunciou que daria uma entrevista bombástica para Oprah Winfrey, na CBS, que vai ao ar dia 7 março, contando detalhes sobre a sua saída da realeza. 

   Alguns dias antes, eles publicaram uma fotografia, deitados na grama de sua mansão na Califórnia, para anunciar o segundo filho do casal.

   Na avaliação de alguns especialistas reais, os dois “cruzaram a linha vermelha” ao se afastar da monarquia, diz o Daily Mail.

  Agora, com o príncipe Phillippe internado – ele vai passar sua quarta noite no hospital – a rainha Elizabeth precisou assumir as rédeas da situação.

   Em uma rara declaração, a rainha confirmou que os oito papéis militares e patrocínios do casal estavam sendo revogados e redistribuídos aos “membros trabalhadores da família real”.

   O alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU vai pedir aos Emirados Árabes Unidos detalhes do caso da princesa Latifa-al-Maktoum, que denunciou estar vivendo em uma villa-prisão há três anos, desde que tentou fugir de Dubai e foi trazida de volta a mando do pai, Mohammed al-Makatoum, governante de Dubai.

   O Reino Unido também está solicitando provas de que a princesa “está viva e em boa saúde”, segundo informou o Ministério de Relações Exteriores.

   Em uma série de vídeos gravados, exibidos com exclusividade pela BBC, Latifa, hoje com 35 anos, conta que vive sozinha e trancada em uma villa em Dubai, com grades nas janelas e sob escolta de policiais.

   Ela gravou os vídeos com um celular no banheiro, o único lugar da casa onde tem permissão para fechar a porta. Estava muito pálida e com ar de assustada.

Link relacionado

http://www.simonegalib.com.br/2021/02/o-cativeiro-de-luxo-de-uma-princesa.html

   A princesa diz ser “refém do pai” e não ter permissão nem para tomar ar fresco, além de ser informada pelos que a sequestraram que nunca mais veria a luz do sol. 

  Ela também revelou detalhes de sua fuga e do seu sequestro com repatriação forçada para Dubai, cidade onde nasceu.

  Uma segunda filha do sheikh também foi trazida de volta ao lar depois de ter conseguido ficar foragida por dois meses. Foi pega do lado de fora de um pub na Inglaterra.

     Depois de três anos sem aparecer em público ou fazer qualquer declaração, a princesa Latifa al-Maktoum, filha do sheikh Mohammed al-Maktoum, o poderoso governante de Dubai, quebrou o silêncio, contando detalhes da sua fuga do país onde nasceu.

    Ela foi recapturada e hoje diz viver em uma villa-prisão em Dubai, sob guarda armada, e diz temer por sua segurança. Latifa se auto denomina como “uma refém do pai”.

   Os vídeos da princesa de 35 anos, exibidos pelo programa Panorama, da BBC, foram gravados secretamente por ela no cativeiro de luxo, onde está sendo mantida. 

  Latifa resolveu deixar o país, em 2018, em busca de liberdade. E sua fuga foi dramática com direito a jet skis e até um iate. No final, sofreu uma captura dolorosa e teve repatriação forçada.

Pálida, Latifa grava vídeos da villa-prisão    Reprodução/BBC

    Nos vídeos obtidos pela emissora britânica, ela conta que foi interceptada por tropas indianas, que atacaram seu barco com bombas e granadas. O iate estava há oito dias no mar.

  Depois, a drogaram para que se mantivesse quieta e a mandaram de volta para casa, onde, segundo lhe disseram os captores, “nunca mais veria a luz do sol”.  

   Quando foi interceptada pelo comando armado, ela disse que queria asilo, não podia ser recapturada porque estava em águas internacionais.

   De nada adiantou. Ela descreveu sua luta com dois oficiais dos Emirados Árabes Unidos. Disse que mordeu um no braço até que suas mãos foram amarradas com zíper e depois acabou dopada. Desmaiou e quando acordou já estava em Dubai.

   “Minhas mãos estavam muito machucadas e inchadas, porque os zíperes ainda estavam em mim e eu permanecia amarrada na maca”, diz. 

   A última aparição em público da princesa foi em dezembro de 2018, quando foi fotografada ao lado de Mary Robinson, uma ex-ativista de direitos humanos.

  Na ocasião, Mary declarou que Latifa “estava agora sob os cuidados amorosos da sua família”. E Latifa desapareceu.

  Amigos conseguiram dar a ela um celular e ela começou a gravar escondida os vídeos. Todos foram filmados no banheiro, pois era a única porta que podia trancar.

   Latifa conta que passou três meses em uma prisão antes de ser levada à atual villa na praia, onde vive solitariamente.

  “Esta villa foi convertida em uma prisão. Todas as janelas estão fechadas com grades. Há cinco policiais do lado de fora e duas policiais dentro de casa. Não consigo sair nem para tomar ar fresco”, afirma em um dos vídeos.

OUTROS CASOS

 

Princesa Haia e o sheikh Mohammed     Reprodução/BBC

    Em 2020, a Suprema Corte de Londres decidiu que o sheikh, além de orquestrar e ordenar o sequestro de Latifa, fez o mesmo com uma segunda filha, a princesa Shamsa, que foi capturada na área externa de um pub na Inglaterra.

  O tribunal também concluiu que ele fez uma campanha de medo contra sua sexta esposa, a princesa Haya da Jordânia, 45 anos, que fugiu para a Grã-Bretanha com seus dois filhos porque temia por sua vida.

   O mundo do luxo e do glamour de Dubai parece estar muito distante da família real!