Mês: janeiro 2022

   Nova polêmica envolvendo a rede 5G: os CEOs de grandes companhias aéreas e empresas de transporte dos EUA alertaram que o lançamento do serviço pode trazer consequências “catastróficas” para viajantes e para o comércio.

  Os executivos exigiram “intervenção imediata” do governo antes que os aviões sejam aterrados pela rede 5G que será implantada pela AT&T e pela Verizon nesta quarta-feira (19). 

  Em carta enviada a várias agências do país, eles afirmam temer que o serviço 5G interfira em instrumentos sensíveis que medem altitude em alguns aviões, resultando em interrupções de voos que “poderiam prender dezenas de milhares de americanos no exterior”.

  “A menos que nossos principais hubs sejam liberados para voar, a grande maioria do público de viagem e transporte estará essencialmente em terra”, dizia a carta assinada pelos CEOs da American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, Southwest Airlines e outros.

  Eles alertaram que qualquer interrupção no serviço também afetaria a cadeia de suprimentos. “O comércio do país vai parar”.

  Os CEOs pediram ainda que o 5G “seja implementado em todos os lugares do país, exceto dentro das áreas de pistas de aeroportos afetados”.

  A Federal Aviation Administration (FAA) respondeu à carta, afirmando que vai “garantir que os viajantes estejam seguros à medida que as empresas sem fio implantem o 5G”.

 A agência disse ainda que continuará trabalhando com a indústria da aviação e empresas para limitar atrasos e cancelamentos de voos por conta da instalação do serviço. 

  Não é de agora a polêmica entre as companhias aéreas e as de telecomunicações.

  No início de janeiro, as empresas concordaram em adiar o lançamento 5G por mais duas semanas devido a preocupações de segurança.

    O tenista Novak Djokovic foi expulso da Austrália depois que o Tribunal  Federal do país acatou os argumentos do governo de que ele se tornaria um símbolo do movimento anti vacinas.

    O tenista Novak Djokovic teve o seu visto cancelado pela segunda vez pelo governo australiano, a três dias da abertura do torneio Australia Open. Ele vai voltar ao hotel de imigração, onde esteve desde que chegou a Melbourne, e pode ser deportado.

   Toda essa confusão acontece porque ele não tomou a vacina contra a covid-19, obrigatória para todos os atletas que disputam campeonatos no país.

  O visto do tenista sérvio número um do mundo foi cancelado novamente pelo ministro da Imigração, Alex Hawke, “por motivos de interesse público”. Ele alegou “razões de saúde e de boa ordem”.  

  Em sua declaração, ele afirmou que o governo do primeiro-ministro Scott Morrison “está comprometido em proteger as fronteiras da Austrália, particularmente em relação à pandemia”.

   O primeiro-ministro referendou a deportação (ainda pendente) do atleta:

  “Os australianos fizeram muitos sacrifícios durante esta pandemia e esperam, com razão, que o resultado desses sacrifícios sejam protegidos”, disse Morrison.

ENTENDA O CASO 

 Djokovic conseguiu uma isenção médica para não tomar a vacina, justificando que teve covid em dezembro. 

  Essa isenção foi aprovada pelo governo do estado de Victoria e pela Tennis Australia, mas rejeitada pela imigração que cancelou o seu visto quando desembarcou no país, em 5 de janeiro. 

  Ele ficou quatro noites em um hotel de detenção para imigrantes até que um juiz, na última segunda-feira, revogou essa decisão.

  A liberdade permitiu ao atleta se mover por Melbourne, onde ele estava treinando para disputar o torneio, o qual venceu nos últimos três anos. 

  Para o advogado de imigração de Melbourne, Kian Bone, os advogados do atleta agora enfrentam uma tarefa “extremamente difícil” para obter ordens judiciais no fim de semana a fim de que o tenista possa jogar.

  A sua defesa precisa de duas medidas urgentes: impedindo a deportação, como a que ele conquistou no tribunal na semana passada, ou a ordem judicial para que seu visto seja liberado e ele possa jogar.

   Com certeza, o campeão enfrenta a partida mais difícil da carreira, quando o que está em jogo fora da quadra é a liberdade!