O jornalismo brasileiro perde um de seus maiores ícones: morreu nesta quinta-feira, 2, Glória Maria, aos 73 anos, depois de uma longa batalha contra um câncer no cérebro.
Além de grandes reportagens com personalidades nacionais e internacionais, entre elas Madonna e Michael Jackson, Glória deixa como legado suas andanças por mais de 160 países, além de uma carreira marcada pelo pioneirismo.
Carioca, ela entrou na Globo em 1971 e de lá não mais saiu. Foi a primeira repórter a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional. De 1998 a 2007, Gloria apresentou o Fantástico, onde fez entrevistas memoráveis.
Desde 2010 estava no Globo Repórter, mostrando suas inúmeras viagens ao redor do mundo.
Mas, Glória não se limitava a mostrar os lugares mais exóticos do planeta. Ela mergulhava de cabeça na cultura local, vivenciando as experiências mais inusitadas. E a gente embarcava junto.
Em 2019, os alicerces da bem consolidada carreira foram abalados pelo diagnóstico de um câncer no pulmão, o qual tratou e teve êxito. Porém, houve metástase para o cérebro. Passou por uma cirurgia e continuou a batalha.
Segundo nota da Globo, em meados de 2022 surgiram novas metástases cerebrais que, desta vez, não responderam mais aos tratamentos.
Glória estava internada no Hospital Copa Star, no Rio. Ela deixa duas filhas, Maria, 15 anos, e Laura, de 14, ambas adotadas em 2009 após uma temporada de Glória na Bahia.