BRASIL TERÁ ONDA DE CALOR RECORDE E ELA SERÁ LONGA, DIZ METEOROLOGIA!

    Vai ferver: o Brasil terá uma onda de calor histórica a partir desta semana com temperaturas recordes em vários estados, mesmo em cidades onde o calor costuma ser normalmente intenso.

   A expectativa que os termômetros possam atingir marcas de 10ºC a 15ºC acima do normal durante as tardes, segundo projeções da MetSul. 

  Segundo os especialistas, o calor mais intenso inicialmente vai atingir áreas das regiões Centro-Oeste, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e o interior de São Paulo.

  Porém, a massa de ar quente ganhará fôlego, começando a se expandir a partir de sábado para outros estados brasileiros.

  Pelas análises da MetSul, os termômetros vão passar dos 40ºC em várias cidades do interior de São Paulo. A capital também deverá registrar temperaturas entre 36ºC e 37ºC. Situação semelhante deve ocorrer em Belo Horizonte já no próximo sábado.


PERÍODO LONGO

  Na avaliação da MetSul, o período de calor extremo será desta vez mais longo. Normalmente, essas ondas costumam duram entre quatro e sete dias. Mas, desta vez poderá se prorrogar por até dez dias ou duas semanas em alguns locais.

  A cidade de São Paulo, que atingiu máxima recorde de 37,8ºC em 17/10/2014 no Mirante de Santana, poderá registrar na semana que vem e durante este mês de novembro máximas de até 40ºC, diz o instituto.



DIÁRIO DO APAGÃO: FIQUEI 70 HORAS SEM LUZ EM SÃO PAULO!

   Será que estamos preparados para as grandes catástofres que estão ocorrendo, e devem se intensificar, no planeta? Passei as 70 últimas horas sem energia elétrica, vivendo em São Paulo, a maior cidade da América Latina. E, mais uma vez, tive a certeza de que a maior tragédia que enfrentamos são os precários serviços públicos essenciais de um país cujos os custos e os impostos são alguns dos mais altos do mundo.

   Ao contrário do que ocorre em vários países, inclusive da própria América Latina, aqui não existe plano de emergência para situações  provocadas por fenômenos naturais. É tudo na base do improviso, o tal do “jeitinho”. 

  E quando o vendaval vem na véspera de um feriadão, com todas as autoridades viajando e os serviços essenciais em esquema de plantão? O cidadão fica no vácuo e no nosso caso no mais profundo breu.

  O sufoco dos paulistanos começou na tarde da última sexta-feira (3) quando um vendaval, com ventos de 104 km/h, provocou o maior apagão na história da cidade. A luz desapareceu das nossas casas às 16h e na minha só voltou às 14h15 desta segunda-feira.     

    Foram 70 horas sem comunicação – o sinal do celular caiu 90%. Como tudo na nossa vida hoje está conectado à internet, as dificuldades foram aumentando à medida que as horas passavam. E elas foram as mais longas e desafiadoras dos últimos tempos.


LOCKDOWN PELO AVESSO  

A minha sensação era a de estar vivendo um lockdown pelo avesso. Ou seja, se na pandemia a gente precisava ficar em casa, agora a necessidade era sair de casa em busca de um lugar que tivesse uma tomada elétrica para carregar o celular. 

  O apagão afetou cerca de 2,2 milhões de pessoas na cidade, fechou o parque Ibirapuera, o comércio, restaurantes e serviços durante todo o fim de semana. Grandes supermercados precisaram alugar geradores para minimizar os prejuízos e abastecer a população. Quem vai pagar essa conta? Ninguém, é claro!

   Um dos principais motivos para a falta de energia foram as mais de 1,5 mil árvores -algumas delas gigantes- que caíram sobre a fiação desordenada e aparente espalhada pela cidade inteira. Outros desses absurdos que ninguém consegue resolver!

  No sábado, após 24 horas, a concessionária responsável pelo serviço -no meu caso a Enel São Paulo – disse que não tinha ainda mínima ideia da extensão do apagão. E a previsão mais otimista apontava para o retorno só na terça-feira. Ou seja: despreparo total para lidar com a situação, inclusive no que diz respeito a informações.

  Óbvio que o call center da empresa não deu conta das chamadas e caiu. Nem a sua inteligência artificial funcionava no whattsapp. A cada contato, pedia o cpf, mas não o localizava. Cheguei a passar o meu umas dez vezes, totalmente em vão. O prefeito da metrópole também estava desaparecido. E os cidadãos no escuro, literalmente! 

   Além de todo o transtorno doméstico, os semáforos estavam apagados nas ruas, trazendo sérios riscos ao trânsito. Ficamos também sem nossos sistemas de segurança -alarmes, câmeras e cercas elétricas -, colocando em perigo nossas vidas. E árvores gigantes tombadas no meio da rua sitiaram moradores em suas casas.

  A Prefeitura não podia retirar as árvores até que a Enel desligasse os fios de alta tensão. E este foi o maior e mais terrível problema: onde estava a Enel? Não se via um caminhão da empresa nos bairros afetados. 

  Por não ter um plano de contingência, a concessionária também não tinha funcionários suficientes para fazer o serviço durante o final de semana. Para mim, o maior dos absurdos. Em um país sério, ela perderia a concessão. Mas, aqui, tudo bem -sempre há um recurso na Justiça e não se fala mais nisso.

  BOAS LIÇÕES 

   Para mim os últimos quatro dias foram de grandes desafio, mas também me trouxeram bom aprendizado.

  Sobrevivi ouvindo música e notícias no velho rádio de pilhas, acabei com o estoque de velas que tinha em casa, li livros no leitor digital (este sim com bateria de longa duração), usei lanternas e saí para comprar fósforos e treinei a paciência -hábitos que estavam completamente adormecidos. 

   A tecnologia é maravilhosa, mas sem energia elétrica ela nos deixa nus. Como provavelmente essa situação vai se repetir – a temporada de chuvas de verão mal começou – , os nossos serviços essenciais não melhorarão, as raízes das árvores estão podres pelo excesso de concreto e a metrópole não tem planos de emergência, acho melhor você deixar reservado o seu kit apagão.

  Aquela história de que o Brasil não tem furacões, ciclones e tsunamis já não vale mais. As catástrofes chegaram -e salve-se quem puder!  

    

NOVA MÚSICA DOS BEATLES JÁ ESTÁ NO AR. VEM OUVIR!

   Momento inédito na história da música: os Beatles lançaram nesta quinta-feira (2) a música Now and Then, 43 anos depois que a banda terminou.

   Os dois últimos sobreviventes, Paul McCartney, 81, e Ringo Starr, 83, divulgaram um vídeo explicando como fizeram a gravação da música, escrita por John Lennon.

  Lennon começou a gravar os vocais no final dos anos 1970. Passados 14 anos de seu assassinato, em 1980, sua viúva Yoko Ono deu as fitas para Paul. 

   Quando começaram a trabalhar no projeto, George Harrison, que morreu em 2001, considerou à época impossível transformar os vocais em uma faixa completa.

  Mas, agora, com a ajuda da inteligência artificial tudo foi resolvido. Ou seja: a IA ajudou a isolar melhor a voz de John.

  Paul e Ringo acrescentaram novas partes, incluindo bateria, baixo, backing vocals e um solo de guitarra inspirado em George.

  No vídeo divulgado, Paul diz:

 “Quando perdemos John, sabíamos que estava realmente acabado. Em 2001, perdemos George, o que tirou o fogo de nossas velas. Demorou quase um quarto de século antes de enfrentarmos o Now and The novamente”.

  Quer ouvir a música? Clique aqui.

  Que nostalgia boa, hein? 

QUER TIRAR OU MANTER O SEU VISTO PARA OS EUA? CUIDADO COM O QUE POSTA E FALA!

 

  Se você está pensando em tirar o visto para os Estados Unidos ou renová-lo, é bom ficar atento ao cenário global e, principalmente, aos seus posicionamentos políticos nas redes sociais.

   Com a deflagração da guerra entre Israel e a Gaza, a concessão de vistos para imigrantes no pais tornou-se ainda mais complexa e repleta de análises no perfil dos solicitantes. Isso inclui também declarações de autoridades dos países, como é o caso do Brasil. 

  Segundo o advogado Daniel Toledo, especializado em direito internacional e com escritórios nos Brasil e nos EUA, cerca de 6 mil vistos de imigrantes foram cancelados no país devido a supostas evidências de apoio aos terroristas do Hamas

   Além disso, as análises das redes sociais dos solicitantes se tornou ainda mais minusciosa do que já era.

  “As autoridades de imigração estão examinando todas as atividades dos requerentes. Qualquer sinal de apoio a causas ou grupos terroristas pode levar à negação do visto e até mesmo ao cancelamento dos vistos já concedidos, seja para pessoas que estão nos EUA ou não”, afirma.

 

SINAL DE ALERTA 

 Outro fator importante são as declarações políticas de figuras proeminentes, que também podem impactar diretamente os cidadãos que buscam imigração para os EUA. 

  Por exemplo, as últimas declarações do presidente Lula, acusando Israel de praticar genocídio contra a Palestina, podem, além de criar tensões diplomáticas entre os países envolvidos, impactar diretamente os cidadãos que buscam imigração para os EUA.

  “Para os brasileiros que desejam solicitar vistos para os Estados Unidos, essas declarações podem ter consequências inesperadas. A retórica política pode influenciar a percepção internacional e, por sua vez, afetar a análise dos pedidos, tornando o processo ainda mais complexo e desafiador”, avisa o especialista.


     Para Daniel Toledo, o conflito entre os países do Oriente Médio tem uma série de desafios diplomáticos que demandam abordagem cuidadosa.

  “É crucial reconhecer que apoiar ou simpatizar com grupos terroristas, como o Hamas, aprofunda as divisões, complicando ainda mais as negociações de paz. Condenar veementemente esse tipo de organização é essencial para manter a integridade entre as fronteiras e preservar a segurança global.”