Houve um tempo em que o Rio de Janeiro exalava poesia, inspiração e lifestyle. Sempre foi (e continua sendo, apesar de todas as suas dificuldades) um dos cartões postais mais bonitos do Brasil. Eram os anos dourados, de grandes transformações e descobertas de talentos eternos.
“ Um cantinho, um violão, nosso amor, essa canção. Da janela vejo o Corcovado, o Redentor, que lindo…”
“Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro; estou morrendo de saudades; Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara; estou morrendo de saudades…“
Não havia internet, nem mídia social para falar bem ou mal. E o look das garotas de Ipanema era maiô inteiro e chapéu. Ninguém incrementava nas fotos os cenários da cidade com filtros avassaladores. A beleza exalava da geografia natural.
Muitas décadas se passaram, mas o Rio, hoje repleto de graves problemas, continua encantando os turistas e a imprensa internacional, que vieram preparados para uma “guerra urbana”. Mas foram recebidos com a alegria do país e estão escrevendo textos super positivos, onde não se cansam de explicar aos seus leitores sobre o tal do jeitinho brasileiro, capaz de sair de situações difíceis.