SOB BLOQUEIO TOTAL, CIDADÃOS CHINESES ENTRAM EM PÂNICO E TEMEM ‘MORRER DE FOME’!

    A situação está caótica para os cerca de 13 milhões de habitantes da cidade de Xi’an, hoje o epicentro de covid na China Central. E eles temem “morrer de fome” dentro de suas casas.

  Na última semana de 2021, o número das infecções subiu ao seu ponto mais alto desde março de 2020, quando foi decretado o bloqueio em Wuhan, que virou modelo exportação para o mundo ocidental. 

  Dando continuidade à política de tolerância zero em relação ao vírus, o governo decretou um bloqueio ainda mais severo aos moradores, que dizem estar em pânico e correm o risco de passar fome, já que se aventurar para comprar comida virou uma perspectiva distante e praticamente impossível.  

  As medidas anteriores estabeleciam que apenas uma pessoa de cada família teria permissão para sair de casa e comprar mantimentos a cada dois dias.

  Com o aumento do número de casos, o governo estabeleceu que as as restrições fossem aplicadas de forma mais “rigorosa e adequada”.

  Em outras palavras: confinamento geral. Só é permitida a saída para participar da testagem em massa que está sendo feita em locais chaves na cidade e ninguém pode ficar de fora. 

  As medidas estabelecem ainda que “nas zonas rurais as portas das casas sejam vigiadas” para que ninguém burle as regras.

  Segundo a CNN, as autoridades prometeram entregar produtos alimentícios, mas eles não chegaram a todos os bairros.

  “O confinamento é o mais caótico desde Wuhan”, informa a CNN. O caso de um homem que foi agredido, no portão de um condomínio residencial por um agente sanitário, ao ter saído para comprar pão, viralizou no último final de semana. Vítima e agressor foram punidos pela polícia com sete dias de detenção e multa.

  Além da falta de comida, o bloqueio radical afeta também outras questões de saúde na comunidade e vem gerando uma enxurrada de críticas ao governo comunista. 

  Apesar da censura às redes sociais, na plataforma Weibo (muito parecida com o Twitter) o assunto principal era a dificuldade em comprar comida. 

  Uma conferência do governo sobre a covid, transmitida em live, foi invadida pelos moradores de Xi’an com pedidos de alimentos. Os organizadores cortaram então os comentários, diz a CNN. 

  Essa política de “covid zero” – com confinamentos severos e testagem em massa em tempo recorde – tende a se intensificar à medida que se aproximam os Jogos de Inverno, que Pequim vai sediar em fevereiro.

  Além disso, a China luta para preservar a imagem de sua economia e da eficiência de suas vacinas, avaliam especialistas.


QUARENTENA NOS MARES DO SUL: CRUZEIROS ESTÃO SUSPENSOS ATÉ 21 DE JANEIRO!

    As duas companhias marítimas que estão em operação no Brasil suspenderam os cruzeiros até dia 21 de janeiro.

  A decisão foi tomada depois que a Anvisa sugeriu a paralisação temporária devido aos casos de covid diagnosticados em três navios, dois da MSC e outro da Costa Crociére.

  A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA) disse, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), que as companhias estão buscando um alinhamento com as autoridades de saúde federais, dos estados e municípios sobre “os protocolos sanitários aprovados no início da atual temporada, em novembro”.

  Os navios que ainda estão navegando vão terminar seus roteiros. Segundo a associação do setor, a temporada pode ser suspensa definitivamente caso não entrem em acordo.

 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo que vai avaliar e adequar ao atual momento a antiga portaria.

  O governo argumenta que quando liberaram a temporada de cruzeiros, com todos os requisitos necessários para uma navegação segura, não havia ainda a variante Ômicron.

  Embora todos os protocolos sanitários tenham sido obedecidos, como vacinação completa e teste negativo de covid na véspera do embarque, muitas pessoas testaram positivo durante o roteiro, obrigando os navios entrarem em quarentena.

  O Brasil não é o único país a enfrentar esse tipo de problema com cruzeiros marítimos. Nos Estados Unidos, navios da Royal Caribbean também tiveram contaminação a bordo. 

   

  

MUTAÇÃO: FRANÇA DESCOBRE NOVA VARIANTE DE COVID!

    A cepa, detectada por cientistas franceses, tem 46 mutações que parecem torná-la mais resistente à vacina e infecciosa do que o vírus original.

  Ela foi descoberta por pesquisadores do IHU Mediterranee Infection em 10 de dezembro último. Porém, não se espalhou rapidamente.

  Até o momento, foram registrados 12 casos perto de Marselha, cidade portuária no sul da França (foto).

  Segundo os médicos, o primeiro caso foi relacionado a viagens ao país Camarões, na África.

  Não há indícios que ela esteja superando a Ômicron, que responde hoje por mais de 60% das infecções no país.

  Por enquanto, é só uma constatação científica e as informações iniciais dizem que a cepa não foi encontrada em outros países. Também ainda não foi rotulada como uma variante pela Organização Mundial de Saúde.

  “Nós a chamamos de ‘variante IHU’. Dois novos genomas acabam de ser apresentados”, disse Philippe Colson, professor chefe da unidade responsável pela descoberta. 

  Ela tem uma mutação encontrada pela primeira vez na variante Delta. Os médicos acreditam que ela torne as vacinas “menos potentes”.  

  Resumindo: a nova cepa é uma espécie de parente distante da Ômicron.

  A França mantém uma boa vigilância para variantes de covid, por isso cada nova cepa é detectada rápido.


ANVISA SUGERE INTERRUPÇÃO DOS CRUZEIROS NA COSTA BRASILEIRA!

    

      Atualização em 02/01/22  

  

  Ano novo, polêmica nova: a Anvisa recomendou a suspensão provisória da temporada de cruzeiros no Brasil, depois que dois navios registraram vários casos de covid-19 a bordo e tiveram que retornar aos portos. Um terceiro navio está sendo investigado.


  O MSC Preziosa, que chegou neste domingo (02) ao Rio, registra 20 casos de infecções a bordo.   

 A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA) não gostou  da recomendação e divulgou uma nota afirmando que o setor tem protocolos sanitários rígidos para evitar infecções, entre eles o teste diário em mais de 10% da tripulação e dos passageiros.

  Mas, a Anvisa justifica a recomendação pelo “aumento repentino de casos de infecção detectado nas embarcações que operam cruzeiros marítimos ao longo da costa brasileira”. 

 A agência citou os dados epidemiológicos globais, especialmente da transmissão da variante Ômicron no Brasil.

  Segundo último boletim, o país registrou 128 casos da nova cepa e cerca de 300 estão sendo investigados.  

  Para os empresários do setor, os mais de 300 casos identificados até o momento representam 0,2% das 130 mil pessoas embarcadas (tripulantes e passageiros) desde o início da temporada, há dois meses. 

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No dia 31 de dezembro, dois navios interromperam as viagens devido ao surto de covid a bordo.

  O navio da MSC retornou ao Porto de Santos e o Costa Diadema, que tinha como destino final Ilhéus, ficou atracado em Salvador. Em ambos, tripulantes e passageiros testaram positivo.

  A Costa Crociére informou que já suspendeu os embarques entre os dias 3 e 10 de janeiro, em Santos, e nos dias 6 e 13, em Salvador. como uma “medida de responsabilidade e em respeito às exigências da Anvisa”. 

   Neste sábado (01), começaram a desembarcar em Santos passageiros que testaram positivo nos cruzeiros.

  O Ministério da Saúde disse que está estudando os casos e deve se posicionar sobre as medidas que serão tomadas. 

  

COM SURTO DE COVID A BORDO, DOIS NAVIOS DE LUXO INTERROMPEM CRUZEIROS NO BRASIL!

   As férias de final de ano para muitos brasileiros, que embarcaram em navios de luxo, estão terminando antes da hora. Dois transatlânticos, um da MSC e outro da Costa, registram casos de covid-19 a bordo e estão atracados nos portos.

  O MSC Splendida, que zarpou no último domingo com 4 mil passageiros para o Rio de Janeiro, retornou ao Porto de Santos depois da ocorrência de vários testes positivos. Há 51 tripulantes e 27 passageiros infectados. 

  No total, foram desembarcadas 132 pessoas, incluindo as que tiveram contato com os passageiros contaminados. 

  O Costa Diadema vive situação semelhante. O navio, que iniciou o roteiro dia 20 de dezembro com mais de 3,8 mil passageiros a bordo, atracou nesta quinta-feira (30) no Porto de Salvador, com 68 casos positivos nas últimas 24 horas (56 tripulantes e 12 passageiros).

  A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está acompanhando os dois casos.

  Em Santos e Salvador estão proibidos o embarque e desembarque de passageiros nas duas embarcações até que sejam concluídas as investigações que são feitas pelas autoridades de saúde. 

   Vale lembrar que foram exigidos de todos hóspedes certificados de vacinação completos. 


PFIZER TEM PARCERIA COM A CHINA EM PLATAFORMA DE PASSAPORTES DE VACINA!

   A Pfizer fez parceria com uma plataforma de pagamento online do Partido Comunista Chinês para implantar os passaportes de vacinas na China, que têm sido usados desde o início da pandemia de covid-19.

   A união da gigante farmacêutica com os chineses ocorreu um ano antes do início do surto do vírus, conforme mostra um tweet de 6 de junho de 2018.  

 “Estamos orgulhosos de estar ao lado dos líderes da China e da @Alipay para apresentar novas soluções digitais para melhorar a educação sobre doenças e o acesso às vacinas, criando um futuro mais brilhante para as crianças chinesas”, diz o texto.

E acrescenta:

  “Estamos honrados por sermos parceiros da iniciativa ‘Internet + Vacinação’ da China”, aponta o gráfico que o acompanha, citando o gerente geral da Pfizer na China, Wu Kun.

  Na mensagem, também é revelada a parceria da empresa com a Alipay, plataforma de pagamento online chinesa originalmente fundada como uma ramificação da empresa Alibaba, ligada ao PCC.

  Além do comércio online, a Alibaba também esteve envolvida na “pesquisa, produção e reparo de armas e equipamentos para o Exército de Libertação do Povo” e tem um “profundo histórico de cooperação e colaboração” com a “burocracia de segurança do Estado” da China, diz o secretário adjunto para Segurança Internacional e Não Proliferação no Departamento de Estado dos EUA, Christopher Ford.

  Ainda segundo o Departamento de Estado dos EUA, a empresa é uma espécie de “ferramenta” do Partido Comunista Chinês ao qual auxilia no desenvolvimento de “vigilância e controle social facilitados por tecnologia”.  


SINAL VERDE OU VERMELHO?

  Apesar de todas essas considerações, a Pfizer viabilizou a parceria em 2018 e em sua revisão anual declarou:

  “Estamos usando a Alipay, “com mais de 700 milhões de usuários ativos na China, para fornecer a necessária educação sobre doenças e vacinas. E para ajudar o país a atingir suas ambiciosas metas para 2030 de reduzir a mortalidade infantil, estamos explorando o uso da plataforma de pagamentos móveis para melhorar a conveniência nos pontos de vacinação chineses.”

    O jornal The New York Times explica que os usuários preenchem um formulário na Alipay com dados pessoais. O software gera um QR code em uma das três cores.

  O verde permite que o usuário se mova sem restrições, enquanto o amarelo pode resultar num isolamento em casa por sete dias. Já o vermelho estabelece quarentena de duas semanas.

  Em várias cidades chinesas, é praticamente impossível circular sem o seu código Alipay. 


ÔMICRON REDUZ RISCO DE INTERNAÇÃO EM 45%, REVELA ‘PROFESSOR LOCKDOWN´!

    A chance de a variante Ômicron provocar internações é 45% menor do que a Delta. A constatação é do primeiro grande estudo britânico, anunciado pelo cientista sênior Neil Ferguson, conhecido no Reino Unido como o “professor lockdown”. 

  Sua equipe no Imperial College London, que avaliou mais de 3 mil pessoas nos 14 primeiros dias de dezembro, descobriu também que, além de menor chance de hospitalização, os internados têm 45% de probabilidade de passarem a noite nos hospitais do sistema público de saúde.

  O mais curioso é que na semana passada, o mesmo Ferguson tinha alertado que poderia haver até 5 mil mortes diárias causadas pela variante no Reino Unido.

  Mas, agora ele afirma que “não haverá nada como o que vimos em 2020, com UTIs transbordando de pacientes”. 

  O estudo revelou também que, mesmo para uma pessoa não vacinada e que nunca teve covid e, portanto, sem imunidade, havia um risco de apenas 10% de ser hospitalizado pela variante Ômicron.

  Já para alguém que foi infectado recentemente, a chance de hospitalização foi reduzida em 69% tanto nos vacinados, quanto nos não vacinados. 

  As conclusões do estudo talvez possam explicar por que na África do Sul – onde até 70% das pessoas têm imunidade por infecções anteriores e apenas um quarto é atacada – os registros de hospitalizações diárias são menos de 400.

  

MAIS DE 40 PASSAGEIROS TESTAM POSITIVO EM NAVIO DA ROYAL CARIBBEAN NOS EUA!

     Férias frustradas: mais de 40 passageiros a bordo do navio Symphony of the Seas, da Royal Caribbean, testaram positivo para a covid-19.

   A companhia confirmou ao jornal USA Today que 44 dos 6.074 passageiros e membros da tripulação tiveram teste positivo durante o cruzeiro, que terminou em Miami no último sábado (18).

   Segundo a porta-voz da Royal Caribbean, Lyan Sierra-Caro, a empresa também notificou os passageiros que um indivíduo do navio testou positivo para a variante Ômicron.    

  Ela afirmou que os 44 passageiros foram identificados por meio de rastreamento de contato, depois que um único hóspede teve resultado positivo e foi rapidamente colocado em quarentena.

 “Todos são assintomáticos e monitoramos continuamente sua saúde. Seis hóspedes desembarcaram no início do cruzeiro e foram transportados para casa. Os demais hóspedes receberam assistência hoje após nossa chegada”, disse Sierro-Caro.

   Para embarcar no navio, passageiros com 12 ou mais devem estar totalmente vacinados e ainda apresentar teste negativo.

   O caso está sendo acompanhado pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).

  O Shymphony of the Seas é o maior navio de cruzeiros do mundo, com 362 metros de comprimento e 72 metros de altura (o equivalente a um prédio de 24 andares).

   Ele pode acomodar 6.680 passageiros, além dos 2.200 tripulantes, o que significa 8.880 a bordo. 



BRITÂNICOS PROTESTAM, MAS RESTRIÇÕES SÃO ‘INEVITÁVEIS’, DIZ PREFEITO DE LONDRES

    Centenas de pessoas foram às ruas de Londres no sábado (18)  contra a vacinação obrigatória e o passaporte sanitário, que será exigido em todo Reino Unido a partir desta segunda-feira.

  A manifestação, organizada por vários grupos ativistas, começou na Praça do Parlamento, em Westminster, lotando as ruas. Muitos vieram de outras cidades para a capital.

  Houve também protestos em outros lugares do país. Os britânicos estavam furiosos.

  Mas, o prefeito de Londres, Sadik Khan, disse que são “inevitáveis” mais restrições na capital britânica em meio a um aumento nas infecções pela variante Ômicron, temendo que sem essas medidas o sistema de saúde britânico estaria à beira do colapso.

  Em uma entrevista à BBC neste domingo (19), ele também pediu um “grande pacote de apoio financeiro para os setores de hospitalidade, cultura e comércio para quando isso acontecer”.

  Khan argumentou que, se as autoridades não decretassem medidas mais duras, “mais cedo ou mais tarde”, a capital teria um aumento ainda pior de casos positivos e “serviços públicos de saúde à beira do colapso”.  

  

 

PFIZER TESTA AGORA TRÊS DOSES DE SUA VACINA EM BEBÊS E CRIANÇAS!

  A Pfizer está testando três doses de sua vacina contra a covid-19 em bebês e crianças em idade pré-escolar depois que as duas vacinas usuais “não pareceram fortes o suficiente para algumas das crianças”, informa a agência France Press

  Essa mudança de estratégia foi anunciada nesta sexta-feira (17) pela empresa que descobriu que crianças entre 2 e 4 anos não tinham uma resposta imunológica tão forte quanto o esperado para as doses muito baixas que a Pfizer está testando nas crianças mais novas.

  Os pesquisadores analisaram um grupo de jovens um mês após a segunda dose para ver se os pequenos desenvolveram níveis de anticorpos semelhantes aos de adolescentes e adultos jovens que tomam as vacinas regulares.

  As injeções em doses muito baixas pareceram funcionar em bebês com menos de 2 anos, que produziram níveis semelhantes de anticorpos.

  Mas, a resposta imunológica em crianças de 2 a 4 anos foi menor do que o exigido pelo estudo, disse a chefe de pesquisa de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen. 

   Segundo a AFP, a farmacêutica estimava dados sobre o desempenho das vacinas em crianças menores de 5 anos até o final de 2021. Agora, não se sabe em quanto tempo a mudança de planos atrasará a resposta final.

  Caso o atual estudo seja bem-sucedido, a Pfizer planeja “solicitar uma autorização de emergência no primeiro semestre de 2022” para aplicar as três doses às crianças nessa faixa etária.


DOSE MENOR    

  Uma versão infantil da vacina Pfizer já está disponível para crianças de 5 a 11 anos -faixa etária que foi aprovada pela Anvisa aqui no Brasil esta semana e que está provocando muita polêmica.

 Ela representa um terço da dose dada a todas as outras pessoas com 12 anos ou mais.

  Para os menores de 5 anos, os testes envolvem uma dose ainda menor, que tem um décimo da dos adultos.

  “O estudo não identificou nenhum problema de segurança”, afirmou a empresa.

  A Pfizer e sua parceira BioNTech também preparam testes de reforço para crianças de 5 a 11 anos, que agora estão recebendo as vacinas de duas doses. E eles estão testando diferentes opções de dosagem de reforços para adolescentes.

  Mas, tudo ainda está na fase de testes!