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   O ator William Shatner, 90 anos, mais conhecido como o capitão Kirk de Jornada nas Estrelas, salta da ficção para a realidade: ele embarcou para o espaço no foguete da Blue Origin, de Jeff Bezos. 

  Além da aventura espacial, é agora a pessoa mais velha a sobrevoar o espaço. O foguete New Shepard decolou na manhã desta quarta-feira (13) da base da empresa no Texas.

  Outros três tripulantes – Chris Boshuizen, Glen de Vries e Audrey Powers – o acompanham nessa jornada real.

Decolagem na base One, no Texas

    Acompanhados por Bezos, a equipe escalou a torre cerca de 30 minutos antes e cada um tocou um sino de prata antes de caminhar por um túnel para a cápsula de lançamento.

  A transmissão ao vivo mostrou a cápsula branca pendurada na escuridão do espaço, enquanto os quatro membros flutuavam em gravidade zero por três minutos.

  Este é o segundo voo com tripulação conduzida pela Blue Origin. O primeiro ocorreu em 20 de julho, com a presença do chefe, Jeff Bezos.

  Mas, com o capitão Kirk a bordo esta missão ganhou um toque pra lá de especial. E a missão foi um sucesso!

  

O ator encarnando o capitão Kirk em Jornada nas Estrelas

  

   Mais um episódio para a série de transtornos causados pelo passaporte sanitário: centenas de britânicos e turistas não conseguem embarcar no Reino Unido, porque caiu o aplicativo do NHS, sistema de saúde do país.

  O serviço digital, que permite aos cidadãos provarem seu status de vacina, deixou de funcionar na manhã desta segunda-feira (13) devido “ao alto volume de tráfego”.     

  Desesperados, muitos passageiros que viajavam ao exterior perderam voos. O governo diz que “está investigando o problema”, informa o Daily News.

  Esse tipo de problema se soma a outros que tumultuaram a vida dos viajantes nos últimos meses, como longas filas, mudanças de regras sanitárias e exigências de quarentena.

  O excesso de controle sanitário acabará inibindo o desejo de as pessoas viajarem pelo mundo, aliás, um temor já manifestado pelas companhias aéreas internacionais, que amargam prejuízos estimados de US$ 201 bilhões devido à pandemia. 

   

   O governador do Texas, Greg Abbott, assinou nesta segunda-feira (11) ordem executiva proibindo a obrigatoriedade de vacinas por “qualquer entidade”, inclusive empresas privadas no estado.

  Enquanto boa parte dos estados e empresas norte-americanos promovem demissões em massa de funcionários que se recusam a tomar a vacina, o republicano Abbott entende que a escolha deve partir de cada um. 

  “A vacina é segura, eficaz e nossa melhor defesa contra o vírus, mas deve permanecer voluntária e nunca forçada”, disse ele em um comunicado.

  

  

   A decisão foi tomada depois que uma pesquisa revelou como os meninos temem ser ‘ridicularizados’ se brincarem com brinquedos feitos para meninas.

  A tradicional empresa dinamarquesa, famosa por seus brinquedos feitos de tijolinhos de plástico, afirma que seus produtos são usados principalmente por meninos.

  Mas, diz que a partir de agora vai se empenhar em “remover os preconceitos de gênero’ e criar brinquedos para ambos os sexos.

  Os esforços estão sendo feitos para tornar o Lego cada vez mais inclusivos, segundo a empresa. 

  A iniciativa surgiu depois de uma pesquisa feita pelo Instituto Geema Davis, da atriz norte-americana e ativista – mostrando que 71% dos meninos entrevistados temiam que fossem ridicularizados se brincassem com o que eles descreveram como “brinquedos para meninas”.

    A pesquisa foi feita com cerca de 7 mil pais e crianças de 6 e 14 anos na China, República Tcheca, Japão, Polônia, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

  Segundo o estudo, os pais tendem a motivar seus filhos a praticar esportes ou atividades de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática, enquanto as filhas são estimulaas a vestir-se, dançar ou cozinhar.

  Para alguns especialistas, embora as meninas hoje estejam mais inclinadas a praticar mais atividades masculinas, os meninos não estão sendo incentivados a participar de atividades “femininas”.

  Com isso, as meninas estariam desenvolvendo habilidades mais completas, deixando os meninos em desvantagem. 

 

   O sinal vermelho acendeu na inteligência americana: a CIA convocou seus mais experientes espiões para aumentar a sua segurança operacional ao redor do mundo. Motivo: prisão e morte de dezenas de informantes nos últimos anos.

  Segundo o The New York Times, um telegrama foi enviado por altos funcionários da inteligência para cada base da agência, incluindo o número exato de agentes presos ou executados por serviços rivais. O jornal lembra que este é um segredo sempre muito bem guardado.

  Essa situação não é nova. Antigos relatórios indicam que a China passou a rastrear e a eliminar as redes de espionagem dos EUA.

  Em um desses casos, pelo menos 12 supostos informantes foram executados por Pequim e vários outros, presos, relatou o Times em 2017.

  A novidade é que surgiram outros adversários dos EUA, conforme mostra o mais recente relatório.

  E quem são eles? 

   Rússia, Irã e Paquistão aumentaram sua atuação, chegando até a transformar fontes da CIA em agentes duplos.

  O jornal diz ainda que a interferência no trabalho da inteligência americana foi causada pela violação do sistema de comunicações confidenciais, que levou à exposição de redes na China e no Irã.

  Algumas autoridades acreditam ainda que oficiais da inteligência dos EUA entregaram informações, que levaram à prisão e morte de fontes.

  Situações, aliás, mostradas exaustivamente nos filmes de Hollywood.

 

    Houve surpresa nesta segunda-feira, em Estocolmo, na Suécia, com o Prêmio Nobel de Medicina concedido a dois cientistas americanos que descobriram como o corpo humano converte as sensações físicas, como temperatura e toque, em sinais elétricos no sistema nervoso.

  David Julius e Ardem Patapoutian dividem o prêmio, deixando para trás os pesquisadores das vacinas contra a covid-19, que usam a pioneira técnica do mRNA.

  Segundo o comitê do Nobel, a descoberta dos vencedores abre caminho para novos tratamentos contra a dor, por meio de pesquisas que duraram mais de duas décadas.  

  Embora o trabalho seja de 1997, o comitê do Nobel entende que “agora é o momento certo para que seja reconhecido”.

  “Isso mudou profundamente nossa visão de como sentimos o mundo. No ano passado, perdemos o sentido do tato, durante um abraço, por exemplo. Esses são os receptores que nos dão a sensação de calor e de proximidade”, disse Abdel El Manira, do comitê. 

  O Nobel de Medicina de 2021 mostra que a ciência não tem pressa. Uma mensagem importante para os tempos atuais.

    O reforço da vacina contra a covid-19 seria mesmo necessário agora? Para pesquisadores internacionais, que assinaram artigo recente no jornal científico Lancet, as evidências disponíveis mostram que não, porque as vacinas são eficazes contra a variante Delta e que “doses de reforço prejudicam a confiança geral” nas mesmas.

  Partindo desse princípio, os pesquisadores dizem que “os alardeados indicadores da redução da imunidade (queda dos níveis de anticorpos) não indicam necessariamente que a vacina se torne menos eficaz com o tempo”.

   Os cientistas – entre eles especialistas da Food and Drug Administration e da OMS – enfatizaram que as campanhas de reforço minam a confiança na vacina e as mensagens de saúde pública sobre a importância de ser vacinado, “principalmente se os reforços forem usados apenas para um tipo de vacina”.

  Eles observaram ainda que há a possibilidade de “reações adversas significativas” se os reforços forem administrados antes da hora ou com muita frequência”, o que poderia minar ainda mais a confiança nas vacinas.

  Para esses especialistas, é mais importante agora imunizar os que ainda não receberam nenhuma vacina, como muitos países mais pobres que ainda não conseguiram vacinar até mesmo os mais vulneráveis. 

 “Mesmo que algum ganho possa ser obtido no final das campanhas de reforço, não superará os benefícios de proteger os não vacinados”, afirmam.

   No artigo, os cientistas afirmam que “os não vacinados ainda são os principais responsáveis pela transmissão e eles correm maior risco de contrair doenças graves”.

   Sobre o aumento de casos em países com grande parte da população vacinada, como nos EUA, os cientistas dizem que isso seria esperado mesmo que não houvesse queda na eficácia da vacina “pela mudança de comportamento das pessoas totalmente vacinadas”.

  Embora os pesquisadores não recomendam o reforço agora, por falta de evidências, reconhecem que podem ser necessários em algum momento futuro, caso surja nova variante evasiva da vacina ou se a imunidade desaparecer com o tempo.  

   

    Lembram do chinês que foi um dos primeiros a denunciar ao mundo o surto de coronavírus em Wuhan e acabou sequestrado? Sumido há 18 meses, ele deu o ar da graça novamente.

   Chen Qiushi, jornalista e ex-advogado de direitos humanos, reapareceu em uma live no YouTube ao lado de um amigo, o praticante de artes marciais Xu Xiaodong.

   Ninguém mais teve notícias do rapaz, que sumiu do mapa no início de fevereiro de 2020, quando o coronavírus começou a se espalhar por vários países. 

  Alguns relatos diziam que tinha sido autorizado a voltar para a casa dos pais, no norte da China, em setembro de 2020.

  Mas, está on novamente. No vídeo, fez breves comentários sobre o caso.

  “Durante o último ano e oito meses, passei por muitas coisas. Algumas podem ser comentadas, outras não. Eu acredito que vocês me entendem”, publicou o The Wall Street Journal. 

   Ele é um dos três denunciantes que desapareceram nos primeiros dias da pandemia quando alertavam ao mundo o que acontecia no país.

  O segundo foi Li Zehua, ex-âncora da TV chinesa, que também postou vídeos nas redes sociais afirmando que o Instituto de Virologia de Wuhan teria sido a fonte do surto. Foi preso e reapareceu dois meses depois.

  Houve também o caso de Fang Bin, morador de Wuhan, que sumiu dia 9 de fevereiro de 2020, depois de publicar vídeos mostrando pilhas de corpos transportados em ônibus dos hospitais da cidade. Não foi visto mais. 

   As demissões em massa continuam nos Estados Unidos: a United Airlines deverá demitir 593 funcionários que optaram por não tomar a vacina contra a covid-19.

   A informação foi divulgada nesta quinta-feira (30) pelo jornal The Epoch Times, que confirmou com a companhia a decisão.

  Diz o jornal que a empresa foi a primeira aérea norte-americana a decretar vacina obrigatória, em agosto, a todos os seus funcionários domésticos.  

  Eles deveriam ser vacinados até 27 de setembro ou seriam dispensados até 2 de outubro. Os que recusassem a vacina seriam eliminados imediatamente.

  O presidente executivo da United, Scott Kirby, e o presidente Brett Hart enviaram um memorando aos funcionários, avisando que começariam as demissões.

  Segundo o The Epoch Times, que teve acesso ao documento, os executivos disseram à equipe que mais de 99% dos funcionários “escolheram ser vacinados, exceto os que optaram a uma acomodação”.

  

 “Foi uma decisão incrivelmente difícil, mas manter nossa equipe segura sempre foi nossa prioridade. A pandemia agora está matando mais de 2 mil pessoas por dia e a maneira mais eficaz de manter nosso povo seguro é garantir que sejam vacinados.”  

  Muitos funcionários também entraram com pedidos de não tomarem a vacina, justificando motivos religiosos e médicos. Mas, representam apenas 3% dos 67 mil trabalhadores da companhia. Outros estão buscando seus direitos na Justiça. 

  A United Airlines planeja contratar cerca de 25 mil pessoas nos próximos anos e a vacinação contra a covid é uma condição de emprego, afirmou um porta-voz da empresa à Reuters. 

    Diminuiu a confiança dos americanos sobre a maneira como o presidente Joe Biden está lidando com questões-chave, como a imigração e a reconstrução da infraestrutura do país em menos de um ano desde que assumiu a Casa Branca.   

  É o que revela a mais recente pesquisa da ABC News/Ipsos. O índice geral de aprovação do governo é de 45% e o de desaprovação, de 49%.

  O levantamento foi feito entre 24 e 28 de setembro, quase um mês depois da desastrosa retirada das tropas do Afeganistão, que deixou 13 americanos mortos em um ataque terrorista no Aeroporto de Cabul.

  Segundo a pesquisa, a maioria dos democratas ainda apóia Biden no combate à pandemia (91%), reconstrução da infraestrutura |(87%) e  na recuperação econômica (84%). 

  Mas, caiu o apoio dos democratas em relação à política do Afeganistão (69%), violência armada (65%) e imigração/fronteira sul (60%).

  A queda de aprovação de seu próprio partido revelada pela pesquisa se reflete na aprovação geral de Biden: Afeganistão e violência armada (38%) e a situação da fronteira (33%).

  Os números de Biden caíram 7 pontos no geral pela maneira como lida com a pandemia (entre os republicanos, a queda foi de 14).

  O percentual de pessoas que desaprovam a gestão de Biden na economia também cresceu 7 pontos percentuais em relação à pesquisa feita em agosto.