QUATRO LEÕES DE BARCELONA TESTARAM POSITIVO PARA COVID!


     Quatro leões do zoológico de Barcelona testaram positivo para coronavírus. Três fêmeas e um macho foram diagnosticados com o vírus depois que apresentaram sintomas brandos da infecção. 

   Mas, ninguém precisa se preocupar: eles passam muito bem, obrigada!

   Os animais pareciam estar com uma gripe leve. Então, foram submetidos aos testes PCR da mesma maneira como os humanos são testados uma vez que estão acostumados a lidar com os tratadores. Mesmo assim, não é uma tarefa nada fácil, dizem os tratadores.  

   Este é o segundo caso conhecido em que grandes felinos contraíram a covid-19.

   Por isso, os funcionários contataram seus colegas do zoológico de Nova York, onde quatro tigres e três leões testaram positivo em abril último. Mas, todos estão recuperados. 

  Segundo os veterinários do zoológico espanhol, os leões foram tratados com antiinflamatórios e monitorados de perto. “Eles responderam bem”.

  Os felinos não tiveram dificuldade para respirar ou outros problemas mais graves. E os demais sintomas desapareceram depois de 15 dias, exceto tosse e espirro, diz o zoológico.

   Os quatro leões, todos com 16 anos, não tiveram contato com outros animais.

   E o zoológico de Barcelona descartou qualquer possibilidade de o vírus ser transmitido aos humanos que visitam o parque por motivos óbvios: ninguém chega perto o suficiente dos animais!

        



FABRICANTE DA VACINA DA ASTRAZENECA NA CHINA É ACUSADA DE CORRUPÇÃO!

   Mais uma gigante da indústria farmacêutica chinesa é acusada de pagar propinas a agentes reguladores de saúde para aprovação de suas vacinas.

   Desta vez, é a Kangtai, que será a fabricante exclusiva na China continental da vacina da sueco-britânica AstraZeneca, feita em parceria com a Oxford. E poderão trabalhar juntas em negócios voltados a outros países.

   Segundo o jornal The New York Times, a empresa é comandada por Du Weimin, que pagou US$ 44 mil em dinheiro a um agente regulador.

  O executivo estava ansioso para aprovar as vacinas de sua empresa e precisava de ajuda. O funcionário pegou o dinheiro e prometeu fazer o melhor, de acordo com documentos judiciais de 2016, diz o jornal.

  Meses depois, recebeu sinal verde para iniciar os testes clínicos para suas duas vacinas. Eles foram aprovados, gerando dezenas de milhões de dólares em receitas.

  O funcionário do governo foi preso por aceitar subornos do senhor Du e de vários outros fabricantes. O executivo nunca foi acusado.

PRÁTICA COMUM

  Ainda segundo o New York Times, as empresas farmacêuticas, ansiosas por colocar seus produtos nas mãos dos consumidores, têm usado incentivos financeiros para influenciar funcionários mal remunerados do governo para aprovações regulatórias.

  “Centenas de autoridades chinesas foram acusadas nos últimos anos de aceitar subornos em casos envolvendo empresas de vacinas, de acordo com uma revisão de registros judiciais. As empresas e executivos envolvidos raramente enfrentam punições”, relata o jornal.

  Enquanto o governo chinês pressionava para desenvolver empresas de vacinas de renome global, o estado fomentava e protegia uma indústria atormentada pela corrupção e polêmica, acrescenta.

  A supervisão tem sido fraca, contribuindo para uma onda de escândalos sobre vacinas abaixo do padrão. Embora o governo, após cada incidente, tenha prometido fazer mais para limpar o setor, os reguladores raramente fornecem muitas informações sobre o que deu errado.

  Muitas vezes, as empresas saem ilesas depois de pedir desculpas ou pagar uma multa e, em quase todos os casos, foram autorizadas a continuar operando.

  Na semana passada, o laboratório Sinovac, que fabrica a Coronavac, e que já chegou ao Brasil, foi também acusado de subornar agentes reguladores em uma reportagem do jornal Washington Post.

  Ray Yip, ex-chefe da Fundação Bill e Melinda Gates na China, disse que considera Kangtai uma das principais empresas de vacinas do país, acrescentando que “não tem problemas” com os padrões de fabricação e tecnologia.

   “O problema para muitos deles é sua prática comercial”, disse o médico, que também liderou o escritório na China dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

“Todos eles querem vender para os governos locais, então têm que pagar propinas, têm que subornar. Esse é o calcanhar de Aquiles do negócio de vacinas da China”.

  Em um comunicado, a AstraZeneca disse que “a segurança, eficácia e qualidade da vacina são de extrema importância, e a empresa fez parceria com organizações capazes e estabelecidas para ajudar a garantir um acesso global amplo e equitativo, sem lucro durante a pandemia.”

  A fabricante Kangtai não respondeu a vários pedidos de entrevista feitos pelo jornal americano.

FALTA DE CONFIANÇA

  A falta de transparência, agravada por práticas comerciais duvidosas, abalou a confiança do público nas vacinas feitas na China, embora tenham se mostrado seguras. Muitos pais preferem imunizar seus filhos com similares ocidentais, afirma o jornal.

  Em 2013, 17 crianças morreram após as injeções com a vacina contra hepatite B, fabricada pela mesma Kangtai. Os reguladores inocentaram a empresa de irregularidades e a vacina continua a ser usada.

  Porém, o governo não forneceu detalhes importantes sobre a investigação envolvendo as mortes ou as práticas de segurança da fabricante.

  Ativistas que pediram maior rigor com as empresas farmacêuticas, incluindo a Kangtai, foram perseguidos, intimidados e detidos.

  Preocupados com a ameaça à estabilidade social, as autoridades chinesas tentaram impedi-los de se organizar, fechando grupos de mídia social e monitorando suas comunicações, afirma o Times.

  Yanzhong Huang, pesquisador sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores, disse ao jornal que o escândalo de 2013 “levanta preocupações legítimas” sobre Kangtai.

  “As apostas são muito altas. Imagine se um escândalo semelhante fosse relatado novamente na China. Não vai apenas abalar a confiança da empresa que fabrica a vacina, mas também vai prejudicar a reputação da própria AstraZeneca e de sua vacina”, afirmou o pesquisador.

  Se existem tantas desconfianças na China, por que os brasileiros, especialmente os paulistas, não podem questionar quando um governador anuncia o plano de vacinação sem que a mesma tenha sida aprovada pela Anvisa?

ÁRVORE DE NATAL SÓ PODE SER VISTA DE LONGE PARA EVITAR AGLOMERAÇÕES EM SÃO PAULO!

  São Paulo já tem a sua árvore de Natal, este ano em novo endereço: na Ponte Estaiada, na Marginal Pinheiros. As luzes foram acesas, ou melhor, projetadas neste sábado (5).

  Depois de muitos anos, a árvore saiu do Ibirapuera para “evitar aglomerações”. Era o cantinho mais alegre e interativo do Natal da cidade.

  Além do novo endereço, a árvore de 2020 tem 47 metros de altura para que os paulistanos, ou quem estiver na capital, possam vê-la de longe (até 10 km de distância) e tirar fotos para postar em suas mídias sociais.

  Sim, porque no ponto em que se encontra ninguém consegue se aproximar a pé. Assim, a árvore da era covid só será vista de dentro do carro, do ônibus ou da janela de um prédio nos arredores.

  Mas, não se preocupe: a interação neste 2020 pode ser feita via aplicativo, com recursos de realidade aumentada. Sem graça, não?

  Tudo bem que a árvore de Natal no Ibirapuera atraía muita gente todas as noites para assistir ao show de luzes, com trilha sonora e muitos ambulantes fazendo a alegria das crianças com seus enfeites em néon. O parque virava uma festa.

  Era o lugar predileto inclusive na própria véspera de Natal, porque muitos, em vez de fazer a ceia em casa, preferiam passar a data perto da árvore com suas famílias ou com amigos.

  Mas, este ano é tudo virtual, frio, à distância, sem alma.

  É o Natal “sanitariamente correto” que, em nome da pandemia e da cartilha global, vai quebrando as tradições, entristecendo e isolando cada vez mais as pessoas.

  É preciso lembrar a todo instante que o mundo está doente.

  E está mesmo, mas não apenas em decorrência de um vírus, e sim pelos sentimentos dos próprios homens, como inveja, ambição, ganância, desejo de poder, egoísmo, maldade e muita tristeza.

ESTRELA DE BELÉM VAI BRILHAR NO CÉU DE DEZEMBRO DEPOIS DE 800 ANOS!


    A humanidade vai ganhar um presente do céu na última semana de dezembro de 2020, o ano que parece ter mudado para sempre nossas vidas: a “estrela do Natal” ou a “estrela de Belém” vai brilhar intensamente.

    O fenômeno estará mais visível dia 21 de dezembro, quando ocorrerá a aproximação máxima entre Júpiter e Saturno, os dois maiores planetas do nosso sistema solar.

    Batizado de “A Grande Conjunção”, esse alinhamento criará um ponto de luz radiante no céu (a estrela de Belém), que poderá ser visto de qualquer ponto da Terra, a partir do pôr do sol, desde que o céu esteja sem nuvens. 

   Ambos estarão tão próximos que vão parecer um planeta duplo. E esse alinhamento de 2020 não acontece desde a Idade Média. 

    “Você teria que voltar até pouco antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para ver um alinhamento tão próximo assim entre esses objetos visíveis no céu noturno”, diz o astrônomo Patrick Hartingan, da Rice University.

    A grande conjunção acontece no solstício de inverno, 21 de dezembro, o dia mais curto do ano do Hemisfério Norte, e que também marca o começo do verão no Hemisfério Sul. 

   Dia mágico, não?

   

   

 

PARIS VIVE MAIS UM SÁBADO DE CARROS INCENDIADOS E PROTESTOS VIOLENTOS!


   Paris viveu mais um sábado de protestos, com ativistas incendiando vários carros e depredando vitrines.

   Os franceses saíram às ruas para se manifestar contra a Lei de Segurança Global, defendida pelo presidente Emmanuel Macron, que proíbe filmagens de policiais. Eles acreditam que ela prejudica os direitos civis.

   Alguns jovens, usando máscaras pretas, atiraram coquetéis molotov contra a polícia. Chamas e fumaça preta tomaram conta de algumas das principais ruas da capital francesa.

   No início da noite, mais de 22 pessoas foram presas e oito policiais das forças de segurança ficaram feridos.

   O presidente Macron prometeu revisar a lei depois dos vários tumultos que estão ocorrendo no país. 

   Se entrar em vigor, a pena é prisão de até um ano e uma multa que pode alcançar 48 mil euros (cerca de R$ 280 mil) para quem divulgar o rosto ou qualquer outro elemento que identifique policiais em ação para prejudicá-los “física ou mentalmente”.  

   Os manifestantes, entre eles os de coletes amarelos, dizem que vão continuar com os protestos até que esta lei seja totalmente anulada.

CASOS DE SUBORNOS PRATICADOS PELA FABRICANTE DA VACINA CHINESA VÊM À TONA!

     

      O jornal The Washington Post publicou nesta sexta-feira (4) uma reportagem, mostrando os casos de corrupção envolvendo ao longo dos últimos anos a Sinovac Biotech, fabricante da vacina Coronavac, a mesma que o governador Joao Doria classifica como “a vacina do Brasil”.

  Diz a publicação que a Sinovac foi a primeira a iniciar os testes clínicos de uma vacina contra a SARS, em 2003, e a primeira a lançar um imunizante contra a gripe suína, em 2009.

  Mas, “seu CEO também estava subornando o regulador de drogas da China para aprovações de vacinas durante aquele tempo, como mostram os registros do tribunal”.

  A matéria afirma ainda que, “embora a corrupção e a fraca transparência tenham atormentado por muito tempo a indústria farmacêutica da China, raramente a confiabilidade de um único fornecedor de medicamentos do país teve tanta importância para o resto do mundo.”

  E cita nominalmente o Brasil entre os países em desenvolvimento que podem ser imunizados com a vacina nas próximas semanas. Os outros dois são a Turquia e a Indonésia.

  “O governador de São Paulo, Joao Doria, “considerou a vacina a mais segura que o Brasil já testou”, afirma o jornal, ilustrando com uma foto de Doria segurando a Coronavac.

  A matéria também questiona a eficiência da vacina, cujos dados dos testes finais ainda não foram divulgados pela Sinovac.

 “É incerto se a vacina pode proteger os receptores com tanto sucesso quanto as vacinas da Moderna e da Pfizer, que foram mais de 90% eficazes nas análises preliminares.”

Link relacionado

http://www.simonegalib.com.br/2020/06/chineses-nao-confiam-em-suas-vacinas.html

PROPINAS

  A Sinovac reconheceu o caso de suborno envolvendo seu CEO, Yin Weidong, mas disse que ele cooperou com os promotores e não foi acusado.

  Weidong disse em depoimento que não poderia recusar pedidos de dinheiro de um oficial regulador.

  O Washington Post diz ainda, com base em registros públicos, que a ascensão da Sinovac na indústria farmacêutica chinesa “ocorreu com a ajuda de projetos prioritários de Pequim e propinas a funcionários que ajudaram nas revisões regulatórias e acordos de vendas”.

  Segundo o jornal, no testemunho do tribunal de 2016, o fundador e chefe executivo da Sinovac, Yin Weidong, admitiu ter dado mais de US$ 83 mil de subornos, entre 2002 e 2011, para um oficial regulador encarregado de supervisionar as análises das vacinas.

  O fato foi confirmado pelo agente e sua esposa, que disseram ter acelerado os processos das vacinas Sinovac.

  Curiosamente, “esses anos coincidem com a escolha de funcionários de Pequim para a Sinovac liderar o desenvolvimento de vacinas para SARS, gripe aviária e gripe suína”, relata o jornal.

  Este não foi o único caso: cerca de 20 funcionários do governo e administradores de hospitais em cinco províncias admitiram no tribunal terem aceitado subornos da Sinovac, entre 2008 e 2016.

  A Sinovac disse em 2017 que abriu uma investigação interna em resposta aos casos de suborno. Ainda não anunciou os resultados.

SEM ESCÂNDALOS

  Ao contrário de outras fabricantes de vacinas chinesas, a Sinovac não se envolveu em escândalos e não há evidências de que qualquer uma das vacinas aprovadas estivesse com defeito.

  Mas, alguns especialistas ponderam que o histórico moral acaba interferindo.

 “O fato de a empresa ter um histórico de suborno lança uma longa sombra de dúvida sobre suas alegações de dados não publicados e não revisados ​​por pares sobre sua vacina”, disse Arthur Caplan, diretor da divisão de ética médica do New York University Langone Medical Center.

  Ele acrescenta:

“Mesmo em uma pandemia, uma empresa com um histórico moralmente duvidoso deve ser tratada com grande cautela em relação às suas reivindicações.”

   Será que a Anvisa vai levar em conta esse histórico?


UNIVERSO: JÚPITER E SATURNO TERÃO ALINHAMENTO QUE NÃO OCORRE DESDE A IDADE MÉDIA!


    O céu de dezembro de 2020 terá um fenômeno importante: a “grande conjunção”, alinhamento planetário entre Júpiter e Saturno que não ocorre há quase 800 anos.

    Os dois estarão tão próximos que darão a ideia de que formam um planeta duplo.

     Segundo a NASA, a cada 20 anos Júpiter e Saturno, os dois maiores planetas do nosso sistema solar, ficam extremamente próximos um do outro.

    Isso porque Júpiter orbita o sol a cada 12 anos, enquanto a órbita de Saturno leva 30 anos.

    Mas, esta conjunção dos dois em 2020 é muito rara -ambos não são observados tão próximos desde a época medieval.

   “Você teria que voltar até pouco antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para ver um alinhamento tão próximo assim entre esses objetos visíveis no céu noturno”, diz o astrônomo Patrick Hartingan, da Rice University.

   O alinhamento acontece no solstício de 21 dezembro de 2020 (de inverno no Hemisfério Norte, e de verão, no Sul).

   Assim, durante todo o mês de dezembro os dois planetas podem ser vistos facilmente no céu noturno. Eles estarão se aproximando cada vez mais. 

    Júpiter agora está muito brilhante, enquanto Saturno, ligeiramente mais escuro, mas ainda brilha como as estrelas em um tom mais dourado. 

   Saturno vai aparecer a leste de Júpiter, tão próximo do planeta quanto algumas de suas próprias luas. Ambos manterão um brilho consistente, fácil de localizar em noites claras.

  O evento poderá ser observado de qualquer lugar da Terra desde que o céu esteja limpo, dizem os astrônomos.

  Esta será a maior conjunção pelos próximos 60 anos, até 2080.

  Do ponto de vista astrológico, o alinhamento marca o início do ciclo Saturno-Júpiter, que promete fazer uma grande mudança no comportamento humano.

        



VACINA DA PFIZER É APROVADA NO REINO UNIDO!

    Milhares de doses da vacina Pfizer/BioNTech já estão a caminho da Grã-Bretanha depois que a agência reguladora de saúde aprovou, em um prazo recorde, o imunizante contra o coronavírus.

   Assim, o país se torna o primeiro do mundo a ter uma vacina clinicamente liberada.

  Cerca de 800 mil doses da vacina Pfizer – que requer duas doses tomadas com 21 dias de intervalo – estarão disponíveis ‘a partir da próxima semana’, informa o Daily News.

  O Reino Unido já encomendou 40 milhões de doses da vacina da Pfizer no total, com 10 milhões para o final de 2020 e o restante no próximo ano.

  O secretário de Saúde, Matt Hancock, afirma que o Brexit ajudou a Grã-Bretanha a se tornar o primeiro país do mundo a aprovar uma vacina covid “porque os reguladores europeus estavam agindo muito devagar”.

  Ele disse que vai tomar a vacina ao vivo na TV para mostrar que é segura e transmitir confiança aos britânicos.

  A agência reguladora aprovou em apenas uma semana a vacina após receber os dados finais dos testes da fase três da Pfizer.

  Mas, as autoridades de saúde garantem que, apesar da rápida aprovação, a vacina “foi avaliada com cuidado meticuloso”.

 


DOCUMENTOS VAZADOS MOSTRAM O QUE A CHINA OCULTOU NO INÍCIO DA PANDEMIA!


   Arquivos inéditos, vazados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças na província de Hubei, na China – onde o novo coronavírus foi detectado pela primeira vez em 2019 -, mostram evidências de erros claros e apontam para um padrão de falhas institucionais, diz a CNN.

   A emissora americana teve acesso aos documentos, um calhamaço de 117 páginas com revelações sobre o início da pandemia.

   Eles mostram que as autoridades chinesas deram ao mundo dados mais otimistas do que realmente eram e subnotificaram o número de casos.

   A China levou em média 23 dias para diagnosticar os pacientes confirmados e as falhas nos testes significaram que a maioria das pessoas recebeu resultados negativos até 10 de janeiro.

  Evidências de falta de financiamento, de pessoal e modelos burocráticos de governo atrapalharam o sistema de alerta precoce da China, relatam as auditorias internas.

   Segundo a CNN, um grande surto de gripe (não divulgado anteriormente) aconteceu no início de dezembro de 2019 em Hubei.

   Isso fez com que os casos aumentassem para 20 vezes o nível registrado no ano anterior, mostram os documentos, o que adicionou níveis enormes de estresse em um sistema de saúde já sobrecarregado.

  A “epidemia” de gripe, como as autoridades observaram no documento, não só estava presente em Wuhan em dezembro, mas foi maior nas cidades vizinhas de Yichang e Xianning.

  Ainda não está claro qual impacto ou conexão o pico de influenza teve no surto de covid-19.

  A China rejeitou veementemente as acusações feitas pelos Estados Unidos e outros governos ocidentais de que teria ocultado deliberadamente informações relacionadas ao vírus.

  Embora os documentos não forneçam evidências de uma tentativa deliberada de obscurecer as descobertas, eles revelam várias inconsistências no que as autoridades acreditam estar acontecendo e no que foi revelado ao público.

  O fato é que esses documentos representam o vazamento mais significativo de dentro da China desde o início da pandemia e “fornecem a primeira janela clara sobre o que as autoridades locais sabiam internamente e quando”, relata a CNN.

  Informações de outubro de 2019 e abril deste ano revelam o que parece ser um sistema de saúde inflexível, restringido pela burocracia de cima para baixo e procedimentos rígidos.

  Mostram ainda que o sistema de saúde chinês estava mal equipado para lidar com a crise emergente. Em vários momentos críticos na fase inicial da pandemia, há evidências de erros claros e que apontam para um padrão de falhas institucionais.

  Um dos pontos de dados mais impressionantes diz respeito à lentidão com que os pacientes locais Covid-19 foram diagnosticados.

  Mesmo quando as autoridades em Hubei apresentaram ao público como lidaram com o surto inicial com eficiência e transparência, os documentos dizem que as autoridades locais de saúde dependiam de testes falhos e mecanismos de notificação.

  Um relatório nos documentos do início de março diz que o tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico confirmado foi de 23,3 dias.

  Para os especialistas ouvidos pela CNN, essa demora teria dificultado significativamente as medidas para monitorar e combater a doença.

Ficou claro que eles cometeram erros – e não apenas erros que acontecem quando você está lidando com um vírus novo -, mas também erros burocráticos e politicamente motivados”, disse Yanzhong Huang, pesquisador sênior da Global saúde no Conselho de Relações Exteriores, que escreveu extensivamente sobre saúde pública na China.

       Ele acrescenta:

   “Isso teve consequências globais. Você nunca pode garantir 100% de transparência. Não se trata apenas de qualquer encobrimento intencional, você também é limitado pela tecnologia e outros problemas com um vírus novo.

    A CNN entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores da China e a Comissão Nacional de Saúde, bem como a Comissão de Saúde de Hubei, que supervisiona o CDC provincial, para comentar as revelações, mas não obteve resposta.

 

 

GRÃ-BRETANHA VAI PROIBIR SEXO COM QUALQUER PESSOA FORA DE CASA


     A Grã-Bretanha está prestes a proibir sexo com qualquer pessoa fora de sua casa, medida que vai continuar mesmo quando acabar o bloqueio nacional.

    A informação foi dada pelo secretário de Saúde, Matt Hancock nesta segunda-feira (30), durante entrevista coletiva.

    Para conter a disseminação do vírus, foi criado o projeto Covid Tears, que estabelece medidas do nível 1, 2 e 3. O plano está previsto para começar no dia 2 de dezembro.

    O projeto do primeiro-ministro Boris Johnson, que foi levado ao Parlamento, praticamente exclui conexões casuais para pessoas que moram em famílias diferentes e não têm um relacionamento anterior.

   Sob o Nível 2, todas as reuniões de recreação internas serão proibidas.

   Por exemplo, qualquer casal que more separado durante as restrições de Nível 2 só pode se encontrar fora. Ou seja: um não poderá mais frequentar a casa do outro.

   Nesse nível, as pessoas podem se encontrar em seu quintal ou jardim, “mas dentro de casa você só deve se misturar a pessoas que estão em sua própria casa”, disse o secretário.

   Já as restrições de Nível 3 impedirão que as pessoas se encontrem em qualquer lugar, exceto em locais públicos, como parques.

   No entanto, os britânicos ainda terão que usar máscaras e observar o distanciamento social quando se reúnem em grupos dentro e fora de casa, tornando o sexo uma proposta bastante complicada.

   Para o secretário, “o vírus novamente está sob controle”. Nesta segunda-feira, a Grã-Bretanha registrou apenas 12.330 infecções e 205 mortes, o número mais baixo desde setembro.

   Essas novas restrições devem provocar reações fortes nos britânicos, que se mostram cada vez mais descontentes com as ações do governo para combater a pandemia.

   No sábado (28), milhares saíram às ruas em Londres para protestar contra a falta de liberdade e os bloqueios. Houve confrontos com a tropa de choque e 165 pessoas foram presas.