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    A Pfizer e a BioNTech revelaram que os resultados iniciais de um grande ensaio clínico mostraram que nove entre dez pessoas que receberam o teste estão protegidas contra o vírus da covid-19.

    O anúncio de que a vacina tem 90% de eficácia fez as ações da Pfizer dispararem nas bolsas.

    O presidente da Pfizer classificou a descoberta como “um grande dia para a ciência e a humanidade”. Especialistas independentes também disseram que os resultados foram “realmente impressionantes”.

   Apesar de tamanha euforia, nos Estados Unidos crescem as divergências, especialmente entre os apoiadores de Donald Trump, que questionam o momento do anúncio, logo após as eleições presidenciais.

  A empresa nega, argumentando que aguardava pelos resultados sobre os ensaios clínicos em outubro.

  Mas, o fato de o “grande dia” da ciência ter sido anunciado na semana explosiva pós-eleições dos EUA abre um leque de grandes questionamentos.

   

 

     Joe Binden e Kamala Harris, projetados como vencedores das eleições americanas, já estão montando sua equipe de transição e a primeira pauta é a “luta contra a pandemia”. Eles lançaram na manhã desta segunda-feira (9) um conselho consultivo para administrar a covid-19.  

    “Lidar com a pandemia do coronavírus é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará e serei informado pela ciência e por especialistas”, disse Biden no comunicado que anuncia o conselho”, publicou a ABC News.

  “O conselho consultivo ajudará a moldar minha abordagem para gerenciar o aumento nas infecções relatadas; garantir que as vacinas sejam seguras, eficazes e distribuídas de forma eficiente, equitativa e gratuita; e proteger as populações em risco”, diz ele em um comunicado.

  O conselho será liderado por três co-presidentes: o ex-cirurgião geral, Vivek Murthy, e o ex-comissário da Food and Drug Administration, David Kessler junto com a Dra. Marcella Nunez-Smith, professora de medicina em Yale Universidade. No total, são 13 integrantes.

  Basicamente, a pauta de Biden defende a expansão de testes de acesso e rastreamento de contato em todo o país.

  Ele também defende a obrigatoriedade de máscara em todo o país e a distribuição de uma vacina que seja identificada e aprovada.

Enquanto isso, prosseguem as batalhas judiciais nos EUA para apurar inúmeras denúncias de irregularidades e fraudes durante as eleições mais polêmicas na história recente do país.

  

    Ainda é impossível saber quem será o futuro presidente dos Estados Unidos, mas, para os americanos, algo já está definido: o comparecimento nesta eleição será histórico.

   A análise foi feita pelo The New York Times no final da noite desta movimentada terça-feira (3). Vale lembrar que no país o voto não é obrigatório.

   “Não saberemos os números finais de participação por algum tempo, mas eles estão em vias de ser enormes”, publicou.

   Diz o jornal que em pelo menos seis estados já foram ultrapassados o total de votos de 2016, mesmo faltando ainda algumas horas para contabilizar as urnas em muitos lugares.

   Segundo o Projeto Eleitoral dos Estados Unidos, os votos de 2020 já ultrapassaram os de 2016 no Colorado, Havaí, Montana, Oregon, Texas e em Washington.

   E, no final da noite, as projeções é que o mesmo poderia ocorrer no Arizona, Flórida, Geórgia, Nevada, Nova Jersey, Novo México, Carolina do Norte e Utah.

   Esses estados contabilizaram mais de 90% a mais em relação aos números de 2016.

   Para Michael P. McDonald, professor da Universidade da Flórida que registra dados de todo o país, a tendência é chegar aos cerca de 160 milhões de votos.

   Ou seja: uma taxa de participação em torno de 67% da população eleitoral – a maior que os Estados Unidos têm visto em mais de um século. 

   O clima de disputa acirrada no país é muito parecido com aqueles eventos impressionantes, e acompanhados pelo mundo inteiro, como só eles sabem fazer! 

   Nesta terça-feira, 3 de novembro, o candidato Joe Biden cometeu  uma gafe daquelas antes do fechamento das urnas: sofreu  outro daqueles lapsos de memória, tão comuns em suas performances nos últimos meses.

  Ele apresentou sua neta Finnegan como seu filho Beau Biden aos apoiadores que foram prestigiá-lo na Filadélfia.

  “Este é meu filho, Beau Biden, que muitos de vocês ajudaram a eleger para o Senado, em Delaware”, disse, colocando o braço em volta do ombro dela.

   Como se não bastasse, chamou a neta pelo nome de sua irmã Natalie. Ao perceber a confusão, disse: “Não espere, pegamos a neta errada”

  “Esta é minha neta, Natalie”, ele continuou, antes de dizer: “Não, espere, pegamos a neta errada.”

  A cena aconteceu entre uma das paradas que fez em duas cidades na Pensilvânia.

  Biden visitou a casa de sua infância em Scranton, onde deixou uma mensagem na sala de estar:

  “Desta sala para a Casa Branca com a graça de Deus”, escreveu, deixando a data da eleição de 3 de novembro na parede junto com sua assinatura.

   Antes, ele participou de uma missa e visitou o túmulo de seu filhon Beau, em Delaware.

   Outro deslize que marcou a campanha foi quando ele apareceu “dormindo” em uma live do jornal Good Morning America, deixando a apresentadora com cara de paisagem.

   Que Deus abençoe a América!

    

   O terrorista Kujtim Fejzulai, de 20 anos, postou uma foto nas mídias sociais antes do ataque em Viena, disseram as autoridades.

   Na noite de segunda-feira (2), quatro pessoas morreram e 22 ficaram feridas. O islâmico foi morto a tiros pela polícia.

   Na foto colocada em sua conta do Instagram, ele posava com duas das armas que aparentemente usou no ataque, disse o ministro do Interior, Karl Nehammer.

  A ação terrorista ocorreu às 20h perto de uma sinagoga no centro da capital. Ele estava armado com rifle automático, pistola e facão.

  O jovem saqueava as ruas usando um cinto de explosivo falso, enquanto atirava a esmo até ser abatido pela polícia.

  Segundo o governo austríaco, o rapaz teria agido como um lobo solitário. A polícia prendeu 14 pessoas, mas não encontrou evidências de que um segundo atirador estivesse envolvido.

  Nascido e criado na Áustria, Fejzulai foi preeso em abril de 2019 por tentar ingressar no Estado Islâmico. Ele queria viajar para a Síria.

  Acabou solto, em dezembro, sob a proteção da lei juvenil. Estava com 19 anos na época.

  O jovem tinha raízes albanesas e seus pais eram originalmente da Macedônia do Norte, escreveu o editor do jornal Falter, Florian Klenk, no Twitter. A polícia achou que ele não era capaz de planejar um ataque em Viena, acrescentou.

   No ataque, foram mortos um homem e uma mulher idosos, um transeunte e uma garçonete. Sete feridos estariam em estado crítico, com risco de vida.

   O presidente Donald Trump se manifestou contra o ataque terrorista ocorrido na noite de segunda-feira (2) em Viena, na Áustria, que deixou pelo menos três mortos e cerca de 15 feridos.

   Nesta madrugada, dia das eleições presidenciais, ele escreveu no Twitter que “nossas orações estão com a população de Viena depois de outro vil ataque terrorista na Europa. Esses ataques malígnos contra pessoas inocentes devem parar.”

  Trump disse ainda que os Estados Unidos estão ao lado da Aústria, da França e de toda a Europa na luta contra terroristas, incluindo os radicais islâmicos.