HACKERS PODEM SER PUNIDOS PELA LEI DE SEGURANÇA NACIONAL

       O inquérito dos hackers que invadiram os telefones de autoridades da República poderá enquadrá-los na Lei de Segurança Nacional, por espionagem.


     A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo, que teve acesso a documentos do inquérito sigiloso. O procurador da República Wellington Divino Marques de Oliveira foi muito claro em seu parecer. 


      Ele diz que as investigações da Polícia Federal indicam “diversas condutas relacionadas à invasão de aparelhos de comunicação privados de autoridades públicas, colocando em risco a segurança nacional e o próprio conceito de estado democrático de direito”.


    A lei prevê pena de 3 a 15 anos a quem mantém serviço de espionagem ou dele participa, com o objetivo de comunicar, entregar ou permitir a comunicação ou a entrega a governo, grupo estrangeiro, organização ou grupo de existência ilegal de dados, documentos ou cópias de documentos, planos, códigos, cifras ou assuntos de interesse do Estado brasileiro classificado como sigilosos.     


     Com a prisão de Walter Delgatti Neto, o Vermelho, no fim de julho, a PF passou a investigar outros membros. A princípio, Vermelho disse que agiu sozinho e que não recebeu dinheiro pelas mensagens.


     A versão não convenceu a PF, afinal Vermelho tem uma longa ficha policial como estelionatário. Com a prisão de mais dois participantes do esquema, dia 19 de setembro, ficou claro que trabalhavam em equipe. E que conversaram sobre o material hackeado com Gleen Greenwald, editor do site The Intercept.


     Agora, a polícia quer esclarecer se houve mais participantes e, principalmente, se eles receberam dinheiro em troca das informações para chegar em quem financiou o crime. Foram também descobertos milionários em suas movimentações financeiras.


     A divulgação das mensagens roubadas dos aplicativos de celular de ministros, procuradores, jornalistas e até do presidente Jair Bolsonaro (a lista é imensa) tinha por objetivo atingir a Lava-Jato, incriminando o juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, acusados de terem ferido preceitos legais na condução dos processos.


     O americano Gleen Greenwald passou quase dois meses na mídia veiculando o material, inclusive em parceria com grandes jornais brasileiros.


     Greenwald usou como escudo o jornalismo, alegando que tem o direito de preservar a fonte, para desferir vários ataques ao governo brasileiro. No Congresso, parlamentares de oposição chegaram a chamar Moro de “ladrão” e “chefe da quadrilha”.


     Desde o início, este blog fez várias matérias mostrando que informações roubadas não podem ser consideradas prática jornalística. E, sim, uma ação criminosa, independente de estarem envolvendo autoridades da República ou cidadãos comuns.


     Agora, parece faltar pouco para o desfecho final. O americano Greenwald anda no mais total silêncio. Que se cumpra a lei!
         

MEIO AMBIENTE: BARRIS DE ÓLEO ENCONTRADOS NO LITORAL DE SERGIPE!

       Nesta sexta-feira (27), foram encontrados dois barris de óleo no litoral do Sergipe. Um deles na praia da Barra dos Coqueiros e o outro na Praia Formosa.


        Desde que surgiram as manchas negras que atingiram nove estados do Nordeste, uma força-tarefa trabalha ininterruptamente para limpar a área, evitando maiores danos ao meio ambiente.


 

 FOTOS PÚBLICAS/SECOM/SERGIPE

       Os barris foram recolhidos pela Marinha e parte do líquido foi enviada ao Rio para análise. O resultado deve ficar pronto em 25 dias. Enquanto isso, o litoral do Nordeste continua monitorado. 


        Estaríamos perto de desvendar os responsáveis por esse derramamento, considerado crime ambiental? O Ibama já divulgou que esse petróleo não foi produzido no Brasil.













PETRÓLEO MANCHA O LITORAL DO NORDESTE: 8 ESTADOS FORAM ATINGIDOS!

         O Brasil foi alvo de um grave acidente ambiental: 46 municípios de oito estados do Nordeste sofrem os efeitos de um derramamento de petróleo cru (conhecido como piche). Fauna e praias estão contaminados. 


         Até agora, não foram identificados os responsáveis. O Ibama, a Marinha, a Petrobras e os bombeiros do Distrito Federal investigam as causas. O que se sabe é que o óleo derramado é o mesmo em todas as praias e não foi produzido no Brasil. Há 99 pontos atingidos.


        Se fosse um incêndio na Amazônia, o ativismo internacional já estaria a postos. Mas, houve um silêncio total. Vídeos com animais mortos começam a aparecer na internet. Segundo o Ibama, oito tartarugas e uma ave chamada de bobo-pequeno foram encontradas mortas cobertas de piche.


        As manchas negras surgiram no início de setembro em praias da Paraíba e em Pernambuco, atingindo João Pessoa, Recife e Olinda. 


       Depois, o óleo se espalhou pelo litoral de Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí, manchando as águas transparentes e praias de cartão-postal do litoral nordestino. 


       Despejar petróleo no mar é crime ambiental e a multa pode chegar a até R$ 50 milhões. Além disso, pode trazer sérios prejuízos ao turismo local.


      Quem é que vai pagar por esse acidente considerado de grande proporção? 




      

POLÍCIA FEDERAL REVELA LISTA COM 84 BRASILEIROS HACKEADOS. ISSO É SÓ O COMEÇO!

         Não existe crime perfeito, diz o jargão policial. No caso dos hackers que invadiram os telefones de algumas das principais autoridades da República, ele foi imperfeito demais.


     Deixou rastros, envolveu muita gente poderosa e agora a Polícia Federal começa a divulgar alguns dos resultados das investigações. A primeira delas – revelada pela revista Crusoé nesta segunda-feira (23) –  foi o diálogo mantido entre Gleen Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, e um dos hackers, Luiz Henrique Molição.
     

      Na sequência, o jornal O Globo teve acesso a uma lista de 84 pessoas, cujos telefones sofreram tentativas de invasão pela quadrilha. Ao lado de cada nome, aparece o número de tentativas.


     Além de vários procuradores da República, do próprio presidente Jair Bolsonaro e seus dois filhos, Flavio e Eduardo Bolsonaro, aparecem nomes como o de Raquel Dodge, ex-procuradora-geral da República, o ministro do STF, Alexandre de Moraes. 


      Há também vários jornalistas, como Pedro Bial, da Globo, e Claudio Dantas, do site O Antagonista, entre outros. O grupo foi bem eclético em suas escolhas. E este número pode aumentar porque as investigações ainda não foram concluídas.


      O falante americano ficou mudo. Ele, que foi a programas de TV e à Câmara dos Deputados, recebeu homenagens e foi exaltado pelos críticos da Lava-Jato, não publicou em suas mídias sociais absolutamente nada sobre o assunto. Os defensores do “jornalismo criminoso” também estão mudos.


     Greenwald sabe que cometeu um grave crime e os que o apoiaram nessa empreitada nada republicana também têm consciência de que são cúmplices.


     Esta história ainda terá capítulos surpreendentes. Parabéns à Polícia Federal pelo belo trabalho de enquadrar a quadrilha de hackers, com depósitos milionários em suas contas, que conspirou contra a Lava-Jato, patrimônio nacional.


      Nada como um dia depois do outro!
     









   

ASTRO DE GAMES OF THRONES VAI À AMAZÔNIA E DESCOBRE AS CAUSAS DO FOGO!

          Uma das estrelas de Game of Thrones, Nikolaj-Coster-Waldau fez uma viagem a um reino diferente: ele passou um tempo na selva amazônica do Peru para conhecer a causa raiz e aos impactos dos incêndios na floresta. Ele toca em assuntos importantes, fugindo do discurso alarmista e da politização.


       O ator é embaixador da boa vontade do PNUD, uma agência da ONU, que apoia o governo, o setor privado, as comunidades e suas iniciativas de redução do desmatamento no lado peruano da Amazônia.


       Ao mergulhar na selva, descobriu que o desmatamento na Amazônia peruana, ao qual os incêndios são atribuídos, está vinculado às desigualdades econômicas e sociais das comunidades que ali vivem.


       “O que descobri em minha viagem ao Peru é que os incêndios da Amazônia e o desmatamento são de uma complexidade incrível, cujo cerne é a desigualdade social”, diz.

       Coster-Waldau conheceu de perto a miséria e a luta pela sobrevivência. “Visitei comunidades indígenas e pude compreender o dilema que enfrentam: eles são agricultores. Precisam cultivar, não para obter grandes lucros, mas apenas para alimentar suas famílias.”


       O ator diz ainda também que “essas comunidades vivem em extrema pobreza e enfrentam uma escolha impossível: são os guardiões da Amazônia e, por outro lado, não têm muitas opções a não ser desmatar partes dela para cultivo e sobrevivência”.


       As comunidades indígenas e locais desempenham papel muito importante na proteção da floresta tropical amazônica, que cobre mais de 60% do território do Peru, armazenando cerca de 20% da água doce do planeta. 
     
      Mas, vivem em vilarejos que têm níveis elevados de pobreza, sendo carentes de recursos e infraestrutura básicos. 

       “Se não tratarmos da desigualdade em escala global, não será possível tratar das mudanças climáticas. É complexo, mas há esperanças. Temos os recursos, temos a tecnologia. Apenas precisamos agir, nos unir como indivíduos, como comunidades e como nações. Se fizermos isso, podemos resolver o problema.”

   
            Seria ótimo que ele viesse agora à Amazônia brasileira, cujo solo é riquíssimo, mas muitas comunidades também vivem em extrema miséria e ainda são subjugadas por interesses econômicos estrangeiros! 

DIRETORIA DA ÉPOCA DEIXA A REVISTA DEPOIS DA POLÊMICA MATÉRIA COM HELOÍSA BOLSONARO

        Continuam os desdobramentos pela matéria publicada na revista Época, dia 13/09, envolvendo Heloísa Bolsonaro, mulher do deputado federal Eduardo Bolsonaro e nora do presidente da República.

         A cúpula da Época deixou a publicação, segundo informações divulgadas pelo Portal dos Jornalistas. Daniela Pinheiro, diretora de redação, o redator-chefe Plínio Fraga, e o editor Marcelo Coppola pediram demissão nesta terça-feira (17).


       O motivo foi a nota com o pedido de desculpas aos leitores e à psicóloga, reconhecendo o erro, divulgada na segunda-feira (16) pelo Grupo Globo. O editor executivo do jornal O Globo, Pedro Dias Leite, assumiria interinamente a públicação até o final do ano, segundo o Portal dos Jornalistas.


      Nesta terça-feira, o jornalista Oswaldo Eustáquio, repórter especial do portal Agora Paraná, denunciou o repórter da Época, João Paulo Saconi, de 23 anos, e autor da matéria, à Comissão de Ética da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). 

       Para Eustáquio, o repórter infringiu de forma explícita o código de ética da categoria. Ele forjou a identidade para fazer cinco sessões de coaching online com Heloísa. A repercussão negativa da reportagem foi imediata.


       
#revistaepoca, #heloisabolsonaro


















REVISTA ÉPOCA PEDE DESCULPAS AOS LEITORES E À HELOÍSA BOLSONARO!

       A Revista Época veio a público nesta segunda-feira, 16, pedir desculpas aos leitores pela infame reportagem que envolveu a nora do presidente, Heloísa Bolsonaro, publicada em sua última edição.

       Assinada pelo Conselho Editorial do Grupo Globo, com o título Uma explicação necessária, a nota diz que “ÉPOCA se norteia pelos Princípios Editoriais do Grupo Globo, de conhecimento dos leitores e de suas fontes desde 2011. Mas, ao decidir publicar a reportagem, a revista errou, sem dolo, na interpretação de uma série deles.”


       A nota diz ainda que “o erro da revista foi tomar Heloisa Bolsonaro como pessoa pública ao participar de seu coaching on-line. Heloisa leva, porém, uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei. Não pode, portanto, ser considerada uma figura pública. Foi um erro de interpretação que só com a repercussão negativa da reportagem se tornou evidente para a revista.”


       Da concepção da pauta à publicação houve uma série de grandes equívocos. Mandar um repórter se passar por gay e paciente para fazer cinco sessões de coaching online com Heloísa, na tentativa de descobrir as suas posições sobre religião e política, extrapolou todos os limites da ética jornalística.


      Claro que o jornalismo não está imune a erros, conforme diz a nota. Mas, neste caso houve tempo suficiente para que a revista evitasse a sucessão de erros graves no exercício da profissão. 


      Afinal, o repórter ficou um mês conversando com a psicóloga e ainda gravou todas as “seções”, ferindo também a ética profissional dela. É claro que sua chefia tinha pleno conhecimento do passo a passo dessa aventura, que não dá para chamar de reportagem.  


       Nenhum repórter tem autonomia para fazer uma pauta desse teor, envolvendo a família do presidente da República, sem orientação prévia e acompanhamento contínuo de seu editor.


        O reconhecimento do erro e o pedido de desculpas aos leitores e a Heloísa Bolsonaro são válidos. Época acertou ao publicar a nota.


     Mas, não vai eliminar a repercussão negativa, o arranhão na credibilidade, a indignação da profissional por ter sido exposta injustamente dessa maneira e nem a possibilidade de a revista e o repórter serem responsabilizados na Justiça.


      A credibilidade é o maior patrimônio da imprensa. Não dá para brincar de fazer jornalismo, nem mesmo nestes tempos de guerra na comunicação. Que fique a lição!

NOTRE-DAME: CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO ASSOMBRA PARIS !

         Cinco meses após o incêndio da Catedral Notre Dame, em Paris, as autoridades francesas não divulgaram completamente os resultados de seus testes de contaminação por chumbo. No entorno da igreja, existe ainda muita preocupação.


         Uma reportagem publicada pelo The New York Times  revela que houve lapsos significativos cometidos pelas autoridades francesas ao alertar o público sobre os riscos à saúde, mesmo quando sua compreensão do perigo se tornou mais clara.


         O incêndio em 15 de abril, que chocou o mundo, contaminou o local da igreja com poeira tóxica, expondo escolas próximas, creches, parques públicos, o que trouxe ameaça à saúde pública e ansiedade aos moradores de Paris durante o verão.


         Os atrasos e negações deram margem para que as autoridades fossem acusadas à época de colocar a reconstrução da catedral – que o presidente Emmanuel Macron prometeu em cinco anos – à frente da saúde de milhares de pessoas.

    

         A matéria, diz o jornal, se baseou em documentos confidenciais, incluindo avisos de inspetores do trabalho, um relatório da polícia e medições de chumbo não reveladas pelo Ministério da Cultura. Duas organizações de notícias do país, Mediapart e Le Canard Enchaîné, também investigaram as principais preocupações.


      “Os documentos e dezenas de entrevistas deixam claro que as autoridades francesas tinham indicações de que a exposição ao chumbo poderia ser um problema grave dentro de 48 horas após o incêndio”, afirma o Times.


      Mas levou um mês para que fossem realizados os primeiros testes de chumbo em uma escola perto de Notre-Dame. “Até hoje, as autoridades de saúde de Paris e da região não testaram todas as escolas nas proximidades da catedral”.


     Os testes mostraram níveis de poeira de chumbo acima do padrão regulamentar francês para edifícios que hospedam crianças em pelo menos 18 creches, pré-escolas e escolas primárias.


     Em dezenas de outros espaços públicos, como praças e ruas, as autoridades encontraram níveis de chumbo até 60 vezes acima do padrão de segurança. A contaminação do solo em parques públicos pode estar entre as maiores preocupações.



        Os níveis mais altos de contaminação, revelados nos documentos confidenciais do Ministério da Cultura obtidos pelo Times, estavam em locais diferentes ou próximos ao local da catedral. 


        As autoridades falharam na limpeza de toda a área logo após o incêndio e esperaram quatro meses para concluir a completa descontaminação do bairro.

     

        O Ministério da Cultura, responsável pela limpeza e reconstrução de Notre-Dame, também falhou ou recusou-se a impor procedimentos de segurança para os trabalhadores, deixando-os expostos a níveis tóxicos mais de mil vezes acima do padrão.


        “Esses são níveis astronômicos, e a atitude das autoridades de saúde, inexplicável”, disse ao jornal Annie Thébaud-Mony, importante especialista em saúde pública da França,


          Os níveis de chumbo eram preocupantes o suficiente para que alguns especialistas em saúde consultados pelo Times desaconselhassem levar crianças pequenas perto de Notre-Dame, embora todos concordassem que fosse seguro visitar Paris.


         Algumas autoridades francesas e especialistas em chumbo alertaram contra a “paranóia”, argumentando que em uma cidade tão antiga quanto Paris, nem todos os altos níveis de chumbo podem ser atribuídos ao incêndio da Notre-Dame.


       
CRIANÇAS EM RISCO
         A exposição tóxica representa maior risco para as crianças, especialmente com menos de 6 anos, bem como para as mulheres grávidas e as que estejam amamentando porque podem transmitir o chumbo aos filhos.


       Se ingerido, o chumbo interfere no desenvolvimento normal do sistema nervoso e pode deixar as crianças com dano cognitivo permanente, resultando em problemas que variam desde dificuldades na leitura até uma tendência ao comportamento agressivo.


       Mesmo assim, centenas delas frequentaram escolas perto de Notre-Dame por semanas antes que as autoridades começassem, em meados de maio, a testar os níveis de chumbo ou a limpar os prédios, diz o jornal. 


       Muitas foram colocadas em risco: mais de 6 mil pessoas com menos de 6 anos vivem dentro dos 800 metros de lugares que apresentaram alto os níveis de chumbo.


             “O estado estava com medo de assustar as pessoas”, disse Anne Souyris, vice-prefeita da cidade responsável pela saúde. “Eles pensaram que protegeriam as pessoas por não se comunicarem sobre a questão principal”, disse ela.


     Neste mês,  foram abertas as escolas públicas para um novo ano acadêmico e autoridades disseram que nenhuma delas apresentava níveis alarmantes de chumbo. Algumas escolas particulares não abriram por medo da contaminação.

    Somente gradualmente aumentou a conscientização pública sobre o problema. Foi necessário um processo, vazamento de resultados de testes na imprensa francesa e críticas públicas de especialistas, explica o Times.



ÍNDICES ELEVADOS


           Segundo a reportagem, as escolas públicas da cidade e as creches próximas a Notre-Dame permaneceram abertas por semanas após o incêndio. No início de maio, as autoridades da cidade emitiram “recomendações” para limpeza nas escolas da catedral, mas ofereceram pouca orientação aos pais.


          Em meados de maio, começaram a ser feitos os primeiros testes de chumbo nas escolas primárias públicas. Nas duas semanas seguintes, nove escolas primárias e creches próximas a Notre-Dame foram testadas, seis das quais apresentaram níveis de chumbo até 2,5 vezes o limiar regulatório.


          No início de julho, o Mediapart, um site de investigação francês, publicou os primeiros documentos vazados sobre as principais preocupações em Notre-Dame e nas proximidades. Os pais exigiram maior clareza sobre os riscos e grupos ambientais soaram alarmes.


        Antes, a agência regional de saúde havia “convidado” mulheres grávidas e crianças menores de 7 anos para testar seus níveis de chumbo. Agora, a agência focou nas escolas, ampliando o perímetro de preocupação e o número de escolas para testes.


        À medida que os resultados chegavam, ficou claro que mais e mais escolas tinham níveis alarmantes de liderança. Até então, as crianças já haviam saído para as férias de verão, embora algumas escolas em torno de Notre-Dame continuassem a operar como acampamentos de verão.


       Em pelo menos 18 creches, pré-escolas e escolas primárias, os testes revelaram níveis de chumbo acima do limite recomendado. Duas delas, que estavam sendo usadas como acampamentos de verão, foram fechadas depois dos resultados alarmantes de chumbo.


    Em uma delas, Saint-Benoît, no sexto distrito – do outro lado do Sena, na margem esquerda – vários lugares da escola e seu playground mostraram níveis de chumbo até sete vezes mais do que os recomendados.


SEM TURISTAS



         Nas ruas ao redor de Notre-Dame, os empresários viram as receitas despencarem desde o incêndio. Os turistas foram bloqueados em algumas ruas, na praça e na catedral, visitada por 13 milhões de pessoas por ano.


         Os comerciantes dizem que foram realizados testes de chumbo em seus cafés e restaurantes e que são seguros para os clientes.

        A rua adjacente a catedral foi descontaminada no final de agosto. Agora, moradores locais e empresários tentam equilibrar as preocupações sobre eventuais perigos de contaminação com ameaças aos seus negócios.


         “Todas as crianças não foram testadas, os pais estão mal informados. Só saberemos em alguns anos se vai haver consequências e elas podem ser terríveis”, disse ao jornal Mathé Toullier, porta-voz da principal organização francesa que representa vítimas de envenenamento por chumbo.


          Um bom assunto para ser debatido com o presidente Emmanuel Macron na Assembléia Geral da ONU, dia 24 de setembro, não?



PERDÃO, LEITORES: ELES ULTRAPASSARAM TODOS OS LIMITES!

         Podem procurar nos arquivos dos grandes jornais dos últimos 30 anos: vocês não vão encontrar nenhum caso “jornalístico” semelhante ao que a revista Época, da Editora Globo, brindou nesta sexta-feira, 13 de setembro, os seus leitores com o único intuito de atacar a família do presidente Jair Bolsonaro.


         Um desconhecido “repórter” da revista marcou cinco sessões de coaching com a psicóloga Heloísa Bolsonaro, nora do presidente, passando-se por gay deprimido só para saber as opiniões da família sobre temas, como religião e política.


 

     
       A perseguição ao novo governo deixou de ser política ou ideológica: tornou-se criminosa, oculta, obscura, temerosa. Será que os anos de chumbo, quando a imprensa era censurada e muitos profissionais até perderam suas vidas, não foram suficientes para que hoje valorizassem a liberdade de expressão?


       Aos que estão chegando agora ao mercado, afirmo com a experiência de quem passou mais de duas décadas nas grandes redações: esse tipo de comportamento não é jornalismo. É má fé, é crime, é imoral. Ultrapassa qualquer limite de apuração e fere o código de ética do jornalismo.

      Definitivamente, nossos dias não eram assim.


       O jornalismo usava de instrumentos legais para se manter como uma instituição respeitada. Jornais e revistas tinham compromisso com a informação e, principalmente, com seus leitores. Havia punições internas quando escorregávamos na apuração. Muitos foram demitidos por erros, agora considerados banais perto do que assistimos todos os dias. 


        Sem dinheiro das milionárias campanhas governamentais, sem audiência e sem credibilidade, essas publicações resolveram partir para o ataque às famílias ou pessoas próximas àqueles que hoje tentam colocar o país nos eixo e ficam sob o fogo cruzado 24 horas. É uma perseguição insana, doentia, nunca jamais vista na história contemporânea do Brasil.


       Até mesmo nas organizações criminosas existe um código de ética. Mafiosos não atacam mulheres nem crianças. E são implacáveis com quem desrespeita suas regras.


      Como jornalista, sinto-me cada vez mais envergonhada com esse comportamento da mídia. Por conta da política já perdi amigos de profissão; fui forçada a deletar colegas das redes sociais tamanho o nível de agressividade; deixei de ler reportagens assinadas por colegas que foram grandes companheiros de jornada nas redações.


       Sei que estão mentindo, manipulando, distorcendo a informação com o intuito de prejudicar alguém ou alguma instituição, sob as asas do “jornalismo investigativo”, que os leitores chamam de lixo. 


      Por outro lado, também sei que estamos passando por uma fase de total reciclagem para que surja uma nova forma de pensar, de se comunicar e, principalmente, de governar uma nação. 


        Aos leitores, só posso pedir perdão. Nem todos jornalistas são canalhas, irresponsáveis, impostores e militantes. Ainda temos muitas vozes e profissionais que exercem sua profissão de forma digna.


        Peço também um pouco mais de paciência para suportarmos, sem perder a dignidade, as agruras desta fase de transição. A queda dos impérios nem sempre é rápida.


        Eles estão se autodestruindo – e sabem o que fazem, por livre e espontânea vontade. Ninguém é responsável por isso! 
        

THE WALL STREET JOURNAL DESTACA A REDUÇÃO DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL

 

       O The Wall Street Journal publicou uma grande matéria sobre a redução dos índices de homicídio no Brasil, afirmando que caíram um quinto em 2019.


     “Isso reverte uma tendência violenta que assombra a maior nação da América Latina e impulsiona um político de direita para a presidência”, diz a reportagem do jornal americano. 


     Entrevistando o ministro Sergio Moro, o The Wall Street diz que os assassinatos caíram cerca de 20% este ano até junho em comparação ao mesmo período de 2018.


 

       “Nossa expectativa é que essa tendência continue e é para isso que estamos trabalhando”, disse Moro, que lidera os esforços de combate ao crime do presidente Jair Bolsonaro desde que assumiu o cargo em janeiro. A taxa de homicídios no Brasil de 27,5 por 100 mil habitantes permanece alta, mas agora está abaixo da do México, afirmou o jornal.

      Ainda segundo a reportagem, “especialistas em crimes atribuem o declínio em grande parte a uma trégua na sangrenta guerra entre as maiores quadrilhas de traficantes do Brasil, violência que em 2017 gerou 64 mil assassinatos, o mais alto já registrado e o maior para qualquer país do mundo.”


     A matéria cita ainda as estratégias do governo (leia-se Sergio Moro) para isolar e transferir os traficantes presos, “que frequentemente administram empresas criminosas de dentro da prisão”, como um fator impactante para a redução da criminalidade.


      “Enquanto isso, a Polícia Federal tem como alvo agressivo a lavagem de dinheiro por grupos criminosos violentos, enfraquecendo-os, dizem os pequisadores”, revela o jornal.
     
AUGE DO CRIME    


     “O pico da crise de homicídios no Brasil em 2017 ocorreu no momento em que o país se recuperava de sua maior investigação de corrupção de todos os tempos, que abriu o caminho para a vitória no ano passado de Bolsonaro – um ex-capitão do Exército que prometeu restaurar a ordem”, explica a reportagem.


     E prossegue: “Bolsonaro escolheu como seu ministro da Justiça Moro, um ex-juiz que liderou a investigação sobre corrupção no Lava-Jato, enquanto os eleitores exasperados elegeram dezenas de ex-policiais e militares para o Congresso. A nostalgia pela ditadura militar de 1964-85 no Brasil cresceu. A confiança na democracia murchava.”


     “Embora os assassinatos já estivessem caindo no Brasil quando Bolsonaro assumiu o cargo, seu governo mostrou os declínios ainda mais acentuados deste ano como prova de sucesso”, diz a matéria.

    “Vimos uma redução significativa nos principais indicadores de criminalidade durante o governo Bolsonaro”, disse Moro, publicou o jornal.


     Ele acrescentou que seu ministério havia trabalhado com governadores para controlar melhor as prisões do país, lar dos chefões do comércio ilegal de drogas no Brasil. “Existe uma clara correlação entre desordem no sistema prisional e o nível de crime que ocorre no mundo exterior”, disse Moro.

     Mas, o jornal também registrou o aumento de assassinatos por parte dos policiais, “apoiados por Bolsonaro”.      


 Os policiais foram responsáveis ​​por 6.220 mortes em 2018, 20% a mais que em 2017, segundo dados da Federação Brasileira de Segurança Pública.


         A taxa geral de assassinatos no Brasil, apesar de inferior a 30,8 por 100 mil em 2017, ainda é mais de cinco vezes a média global, medida pela ONU, resume a reportagem.


     Em seu perfil no Twitter, Sergio Moro, comentou: 

  

Importante divulgar isso no exterior. Melhora imagem do Brasil e ajuda turismo também. Governo do PR

@jairbolsonaro 


       
       É tudo o que o Brasil precisa agora!