VACINAÇÃO PARA MENORES DE 16 ANOS CAUSA POLÊMICA E TENSÃO NO REINO UNIDO!

 

  Está a maior polêmica no Reino Unido envolvendo pais, especialistas e sindicatos de professores. O motivo? A deliberação de vacinar contra a covid crianças saudáveis, entre 12 e 15 anos.

  Segundo a imprensa britânica, cerca de 3 milhões de menores de 16 anos devem ser vacinados a partir da próxima semana.

  Autoridades de saúde dizem que a medida ajudaria a prevenir surtos nas salas de aula e novas paralisações no ensino no próximo inverno europeu. 

  Um dos motivos da polêmica é que o consentimento dos pais será solicitado. Mas os filhos poderão anular a decisão se houver conflito, caso sejam considerados maduros o suficiente para deliberar. Ou seja: a palavra final é do adolescente.

  Muitos pais, indignados, criticaram a postura de deixar a decisão a cargo de crianças pequenas sobre uma vacina que traz riscos de efeitos colaterais, como a miocardite (inflamação do coração).

  Alguns professores afirmam que a medida poderá provocar assédio dos colegas àqueles que optarem por não tomar a vacina., causando discriminação e até exclusão.

  Diretores das escolas contam que já estão recebendo cartas de grupos, ameaçando com ações legais caso as instituições de ensino implementem um programa de vacinação em massa para menores de 16 anos. 

  O sindicato de professores exigiu garantias de que os médicos devem ser os responsáveis sobre o consentimento e a vacinação, em vez de transferirem a questão para as escolas, causando tensão entre os pais.


O QUE DIZ A CIÊNCIA?

 Como é praxe em tudo o que refere ao coronavírus, a comunidade científica está dividida sobre a vacinação de crianças saudáveis, porque o vírus representa um risco muito baixo para elas. Portanto, uma vacinação em massa não faz sentido.

  Muitos médicos também se mostram preocupados pelos efeitos adversos relatados em adolescentes. Muitos foram hospitalizados com miocardite após a vacinação. Houve também mortes de jovens em vários países. 

   A pandemia demonstra estar relativamente controlada no Reino Unido, um dos primeiros países a oferecer vacinas em massa a sua população. 

  As internações hospitalares sofreram redução de 14% na Inglaterra na semana passada e também caíram o número de testes positivos. Mas, as mortes aumentaram cerca de 36%.


E NO BRASIL?

  O Ministério da Saúde, seguindo avaliação da Anvisa, recomenda que menores de 18 anos não sejam vacinados.

  Resta saber se os governadores e prefeitos irão obedecer!


 

AMBULATÓRIO DO OLFATO EM SÃO PAULO RECUPERA SEQUELAS DA COVID!

 

   Está sem sentir cheiro e perdeu o paladar depois da covid-19? Não se desespere: São Paulo já conta com um serviço especializado, o Ambulatório do Olfato.

  Ele foi criado pelo Hospital Paulista de Otorrinolaringologista, na zona sul da cidade, durante a pandemia para ampliar o diagnóstico e ajudar no tratamento desses sintomas.  

  O ambulatório conseguiu recuperar o olfato e o paladar da maioria dos pacientes, conta o médico Gilbrto Ulson Pizarro, diretor clínico e responsável pela área.

  “Apenas 2% permanecem inalterados após o tratamento e temos ainda 14% com sequelas. Mas, conseguimos a recuperação de cerca de 84% em um ano de ambulatório”, diz o médico.

   Para iniciar o tratamento, a pessoa passa por uma triagem de olfato e paladar (TOP) e um exame básico.

   Dependendo do resultado, são feitos exames específicos, como o teste de quatro cartelas com odores diferentes, desenvolvido pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA.

   Dessa forma, é possível diagnosticar o tipo de cheiro que foi perdido e acompanhar a recuperação do paciente, explica o médico.

  Ele conta ainda que o projeto foi acelerado pela pandemia, mas já estava sendo desenvolvido há dois anos para atender a profissionais que usam o olfato e o paladar como instrumento de trabalho, como degustadores, sommeliers e perfumistas, entre outros.

  Segundo o especialista, o bom funcionamento desses dois sentidos intimamente relacionados também representa segurança na vida das pessoas.

  Por exemplo, é possível identificar incêndios ou se um alimento está estragado. “O olfato e o paladar ainda nos dão prazer na alimentação e nos instigam sexualmente, ambos importantes para a qualidade de vida”.

OUTRAS CAUSAS  

  Embora seja um dos sintomas mais característicos do coronavírus, a perda de olfato pode também ser causada por outras doenças, como H1N1, polipose nasal e traumas na região da cabeça.

  A anosmia, como é conhecida, provoca dois tipos de perda: condutiva, quando a passagem do ar pelo nariz é impedida, como durante gripes e rinite, e neurossensorial, com o comprometimento de células específicas ou nervos que levam informações ao cérebro.

 Se persistir por mais de 14 dias, é recomendável procurar ajuda de um especialista.

 

AGORA É OFICIAL: SÃO PAULO TERÁ PASSAPORTE DA VACINA!

   A cidade de São Paulo exigirá a partir de 1º de setembro o passaporte da vacina para acesso a grandes eventos.

  O decreto foi publicado neste sábado no Diário Oficial do município pela prefeitura. Ele estabelece que o comprovante de vacinação deve ser apresentado em eventos com mais de 500 pessoas, como festas, congressos, shows, jogos e feiras.

  Quem desrespeitar, está sujeito a multas. O passaporte poderá ser digital (via QR code) ou físico.

   Por enquanto, ainda não afeta shopping centers, bares e restaurantes. O prefeito Vicente Nunes chegou a anunciar sua inclusão, mas acabou voltando atrás diante da repercussão negativa, que incluiu as associações de classe do setor.

  Mas, muitos acreditam que é apenas uma questão de tempo.

  Outro detalhe: a medida será implantada seis dias antes da manifestação, marcada na av. Paulista para 7 de setembro, que deverá reunir milhões de pessoas.

   

  

DOIS MORREM NO JAPÃO APÓS RECEBER VACINAS DA MODERNA!

    Duas pessoas morreram no Japão depois de receberem doses da vacina Moderna, diz a Reuters. Elas estavam entre os lotes que foram suspensos por contaminação, afirmou o ministério da saúde do país.

  Segundo a Reuters, as duas vítimas foram dois homens, com cerca de 30 anos. Eles morreram poucos dias depois de tomarem a segunda dose da vacina. A causa das mortes ainda está sendo investigada.

  Na última quinta-feira (26), o Japão suspendeu 1,63 milhão de doses da Moderna que tinham sido enviadas para 863 centros de vacinação do país.

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  O governo e a fabricante disseram que nenhum problema de segurança ou eficácia havia sido encontrado e que a suspensão era uma medida preventiva.

  A imprensa japonesa diz que foram encontradas partículas em alguns frascos da vacina.

JAPÃO SUSPENDE MAIS DE 1,6 MILHÃO DE DOSES DA VACINA MODERNA POR CONTAMINAÇÃO!

   O Japão suspendeu 1,63 milhão de doses da vacina Moderna por terem achado “materiais estranhos” em um lote com cerca de 560 mil frascos.

  Não há detalhes sobre o que seriam esses “objetos estranhos”, mas a Takeda Pharmaceutical, que vende a vacina no país, os descreveu como partículas, após ter realizado um exame de emergência.

   Segundo o jornal Japan Times, relatos de contaminação também vieram de outros sete centros de vacinação, com 390 doses afetadas. 

  O Ministério da Saúde japinês publicou os números dos lotes para que os cidadãos que receberam a vacina pudessem checar se elas estavam contaminadas. E a Moderna suspendeu três lotes “por precaução”.

  A eventual contaminação das vacinas ocorre em um momento que o país enfrenta aumento no número de casos. Na quarta-feira, oito prefeituras foram colocadas sob estado de emergência.

   Para completar, a capital Tóquio está sediando os Jogos Paraolímpicos e pouco mais de 40% dos japoneses estão totalmente vacinados. 



VARIANTE DELTA EXIGE INTERVALOS DE VACINAÇÃO MAIS CURTOS, DIZ ESTUDO!

    Para controlar a pandemia em regiões com prevalência da variante Delta, bem mais transmissível, o intervalo entre doses de vacina de covid-19 precisa ser mais curto do que 12 semanas.

   É o que sugere modelo criado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria a partir de dados preliminares da eficácia da vacina para a variante Delta.

  A tecnologia, criada pelo grupo ModCovid-19 com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Fundação Getúlio Vargas e da USP, projeta qual o melhor tempo entre doses para o controle da pandemia com base na eficácia dos imunizantes.

  Assim, vacinas com menos de 50% de eficácia na primeira dose precisam de intervalos menores. 

  Já adiar a segunda dose é recomendado para vacinas com mais de 50% de eficácia na primeira dose.

  Além disso, a tecnologia indica quando é possível adiar as doses e quando se atinge o tempo máximo de proteção.

  Segundo Paulo José da Silva e Silva, co-autor do estudo, “o próprio algoritmo decide quando é melhor aplicar a segunda dose para controlar mais rapidamente a pandemia”.

  A ferramenta, que está disponível online, pode ajudar nas tomadas de decisão durante o processo de imunização da população brasileira e de outros países.

   E, agora com o avanço da variante Delta em algumas regiões do Brasil e do mundo, as estratégias de vacinação podem ser revistas a partir deste modelo.


Fonte: Agência Bori


NOVOS CASOS DE COVID ATINGEM WUHAN, ORIGEM DA PANDEMIA NA CHNA!

     As autoridades da China estão em alerta máximo: a variante Delta, muito mais contagiosa, atingiu Wuhan, na província de Hubei, local de origem da pandemia em dezembro de 2019.

  A cidade, com 11 milhões de habitantes, foi testada em massa na segunda-feira (2) e muitos moradores entraram em pânico com a possibilidade do retorno ao bloqueio rígido. As prateleiras dos supermercados ficaram vazias.

  Nesta quarta-feira (4), 20 infecções foram registradas em Wuhan, oito delas assintomáticas.

  Hoje, o país tem mais de 300 casos (números oficiais) em pelo menos 24 cidades.

  A Comissão Nacional de Saúde incluiu 144 áreas nos segmentos de médio e alto risco. Nessas regiões, há restrições no transporte público. 

   Enquanto a maior parte do mundo enfrentou diversas ondas provocadas pelas variantes da covid-19, a China até então dizia ter enfrentado com sucesso a pandemia.  

  Segundo a CNN, um dos maiores temores das autoridades chinesas é que o surto atinja a capital Pequim, onde já foram registrados novos casos, que vai sediar os jogos de inverno em fevereiro de 2022. 

 Por isso mesmo, há restrições de viagens não necessárias em todo o país. E pararam de emitir passaportes para deslocamentos internacionais, informou um funcionário da alfândega nesta quarta.

  

CHINA ENFRENTA NOVO SURTO DE COVID, O MAIOR DESDE WUHAN!

      A variante Delta não poupou a China: novo surto de covid-19, que começou na cidade de Nanjing, no leste do país, se espalhou rapidamente para cinco províncias e chegou à capital Pequim.

    Hoje já são 13 cidades infectadas. Este é o maior contágio desde o início da epidemia em Wuhan, no final de 2019, diz a mídia chinesa.

   Autoridades atribuem os casos à negligência com a segurança sanitária na região.

   Para tentar conter a disseminação do vírus, autoridades de saúde farão testagem em massa para os 9,3 milhões de moradores da cidade, segundo a Xinhua News, agência estatal de notícias.  Dos 200 infectados, sete estão em estado grave.

  A nova onda de infecções levou os chineses a questionarem nas mídias sociais a eficiência das vacinas das farmacêuticas locais que estão sendo aplicadas.

  Enquanto isso, alguns países do sudeste asiático, que também registram aumento de casos, estão buscando outras marcas para imunizar sua população.

EUA DISPONIBILIZAM US$ 350 BILHÔES PARA VACINAR CIDADÃOS HESITANTES!

 

    Tornar as vacinas contra a covid-19 obrigatórias nos Estados Unidos  parecia impensável há alguns meses. Mas, o cenário mudou radicalmente com a adesão de grandes empresas, universidades e do próprio governo Biden, que vai exigir dos funcionários federais o certificado de vacinação.

  Facebook, Google e Netflix anunciaram na quarta-feira (28) que também vão exigir que seus funcionários sejam vacinados, abrindo exceções para razões médicas ou religiosas.

  Nesta quinta-feira (29), o presidente Joe Biden pediu aos governos locais que paguem às pessoas para serem vacinadas e exijam que funcionários federais apresentem comprovação da vacina ou façam testes regulares, além de sofrerem restrições de viagem.

  O Departamento do Tesouro diz que os governos estaduais, locais e territoriais dos EUA dispõem de US$ 350 bilhões para impulsionarem a vacinação, pagando US$ 100 (R$ 500) a cada americano recém-vacinado.

MEDIDAS EXTREMAS 

  Embora tenham vacinas gratuitas sobrando, os EUA ficaram para trás na taxa de vacinação apresentada por países desenvolvidos e os casos de covid voltaram a crescer no país.

   A Casa Branca atribui o novo surto à variante Delta (indiana), aos não vacinados, que continuam hesitantes, à desinformação sobre as vacinas e à divisão política.

  Números dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), mostram que cerca de 163,8 milhões de pessoas no país estão totalmente vacinadas em uma população estimada em 330 milhões. 

  Funcionários do governo que não demonstrarem ter sido vacinados estarão sujeitos a testes COVID-19 semanais ou duas vezes por semana e restrições a viagens oficiais.

   O governo americano é o maior empregador no país. Segundo a Reuters, os EUA têm cerca de 2,18 milhões de funcionários civis e 570 mil trabalhadores do Serviço Postal, mas estes últimos não serão afetados pelas novas regras. Biden também quer que os militares tomem a vacina.

VACINAÇÃO EM CRIANÇAS  

  Biden quer ainda reabrir todas as escolas no outono. Ele pressiona os estabelecimentos a manter pelo menos um posto de vacinação nas próximas semanas para vacinar crianças de 12 anos ou mais. 

  A Casa Branca também disse que as pequenas e médias empresas serão reembolsadas por oferecerem aos seus trabalhadores licença remunerada para vacinar crianças e outros membros da família. 

   

NOVA YORK PAGARÁ US$ 100 PARA QUEM TOMAR VACINA!

    Nova York começará a pagar US$ 100 a qualquer cidadão que procurar um posto municipal para tomar a primeira dose da vacina contra a covid-19.

   Os pagamentos terão início na sexta-feira (30) e serão feitos com um cartão de débito pré-pago, anunciou o prefeito Bill de Blasio.

  É mais uma tentativa de convencer as pessoas a se imunizarem, visto que no país não faltam vacinas. 

  Porém, muitos ainda estão hesitantes e os governantes vão ficando desesperados porque as taxas de vacinação diminuem, enquanto aumentam os casos e as internações, provocados pela variante Delta (indiana), muito mais contagiosa.

  Outra medida anunciada em Nova York será a exigência do certificado de vacina ou testes semanais de coronavírus para todos os funcionários municipais, a partir de 13 de setembro.

  Os estados têm por meta atingir a chamada imunidade de rebanho, que só acontece quando a maioria da população está vacinada. 

  Os US$ 100 são mais um dos incentivos que a cidade oferece aos vacinados. Outros incluem cartões de metrô, ingressos para atrações culturais e até uma loteria com prêmios em dinheiro de US$ 2,5 mil e estadia em hotéis locais.

  Em Nova York, 52,9% dos residentes adultos já receberam pelo menos uma dose da vacina.