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    A pandemia de covid-19 está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos, já que a variante delta, muito mais contagiosa, infecta pessoas não vacinadas ou totalmente vacinadas.

  O número de casos mais do que dobrou no mês passado em todos os estados americanos. Nesta semana, 38 mil novos casos foram notificados, segundo informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

  “As últimas três semanas foram as piores que já vi desde que comecei a fazer os prognósticos da covid no verão passado”, afirma o médico Thomas Unnasch, pesquisador de doenças infecciosas da University of Fouth Florida. Ele monitora as tendências da pandemia desde o início.

   A Flórida tem hoje o maior número de casos. Informações do Departamento de Saúde do estado mostram que nos últimos 15 dias o número saltou de 23 mil para 73 mil.

 Isso significa uma média de 10 mil novas infecções por dia. A taxa de hospitalização também cresceu 65% no estado.

   O médico atribui o quadro a pessoas que não foram imunizadas.

 “Estamos quase na metade do que será uma onda realmente acentuada de infecções, causadas por pessoas não vacinadas”, alerta.

  Segundo os médicos, pessoas totalmente vacinadas que estão sendo infectadas quase não apresentam sintomas, enquanto que as não vacinadas são acometidas por infecções graves e é por isso que hospitais ficam lotados.

  Thomas Unnasch prevê que os EUA alcançarão a imunidade coletiva em setembro.

    Israel também vai adotar o passaporte de vacina covid-19 para muitos eventos do país e para a circulação em locais públicos, a exemplo do que estão fazendo vários países europeus.

     A partir de 8 de agosto, “aqueles que recusarem as vacinas não poderão ir ao cinema, ao teatro, à sinagoga, ao parque de diversões, ao jogo de futebol ou a qualquer atividade com mais de 100 pessoas, dentro ou fora de casa, a menos que apresentem resultados negativos de um teste de coronavírus, à sua custa”.

   Este foi o comunicado do primeiro-ministro Naftali Bennet aos que ainda não estão imunizados. Ele reiterou várias vezes que as pessoas precisam, sim, estar vacinadas, caso queiram ter uma vida relativamente normal.

   “O governo investiu bilhões para que as vacinas estejam disponíveis em todo o país e ainda há 1 milhão de israelenses que se recusam a ser vacinados”, afirmou, acrescentando que as vacinas são “eficazes, seguras e a ciência, inequívoca”.

   Após uma campanha de vacinação em massa, que vacinou 58% da população, o país suspendeu as medidas de restrição e a vida voltou ao normal.

  Mas, novos casos provocados pela variante delta acionaram o sinal de alarme e várias regras, como máscaras em locais públicos e maiores exigências para os que entram no país, foram reintroduzidas.  

   Apesar dos vários protestos que ocorrem ao redor do mundo contra o certificado de vacinação obrigatório, que interfere no direito de escolha pelas pessoas, os governantes parecem decididos a não recuar.

   Quem ganhará essa queda-de-braço?

    George Soros e Bill Gates anunciaram um consórcio para a compra da Mologic, empresa de testes de covid-19.

  A transação foi feita por meio de uma parceria da Soros Economic Development Fund, um braço da Open Society Foundation, de Soros, com a a Fundação Bill & Melinda Gates.

   O projeto dos dois bilionários faz parte da iniciativa Global Access Health, que deve investir cerca de US$ 41,1 milhões no projeto.

  A Mologic é líder mundial em inovação de tecnologias de diagnóstico rápido, incluindo testes para detectar doenças tropicais, como dengue e agora a covid-19, diz o documento que divulgou a parceria.

  E acrescenta: 

  “A compra é uma tentativa de expandir o acesso a tecnologia médica de ponta por meio de pesquisa, desenvolvimento e fabricação descentralizados em países em desenvolvimento”.

  Não é a primeira que Mologic trabalha com Bill Gates. Fundada há duas décadas, ela atuou com a fundação de Gates no projeto Advanced Rapid Diagnostic, em 2016.

 Soros sempre foi conhecido por financiar promotores e procuradores distritais, não apenas em períodos eleitorais, além de organizações, todos sempre de esquerda.

  Alguém surpreso com a parceria da dupla em projetos para a saúde global?

    A vida estava normal na ensolarada Flórida, mas os hospitais do estado entraram em alerta máximo: crescem as internações por covid e muitos irão suspender as visitas a partir de quarta-feira (21).

  O número de novas infecções aumentou mais de quatro vezes em apenas um mês, relatam as autoridades de saúde locais. Em 17 de junho, havia pouco mais de 10 mil casos. Na última sexta-feira (17), já eram 45,4 mil. 

   O Jackson  Health, sistema hospitalar público de Miami-Dade, informou que o aumento de pacientes positivos que procuraram as unidades foi de 111% na última segunda-feira.

   Para o médico Marc Napp, diretor do Memorial Healthcare, o alto índice de internações é decorrente da variante Delta (indiana), muito mais contagiosa, e do novo perfil de pacientes.

   “A esmagadora maioria são indivíduos não vacinados e parecem ser mais jovens do que antes”, disse ele ao Miami Herald.

    Outras causas, segundo as autoridades de saúde, são o relaxamento do distanciamento social e de medidas preventivas por semanas.

    Nos EUA houve um crescimento de 70% em uma semana e quase todos os estados registraram novas infecções.

  Mas, a Flórida responde por 20% dos novos casos (quase um em cada cinco), o que representa cerca de 6,5% da população do país.

    O Rio Grande do Sul já tem confirmados dois casos de coronavírus da variante Delta (da Índia). A informação é da Secretaria de Saúde do Estado.

  O primeiro caso é de um morador de Gramado, cidade turística na Serra Gaúcha, cuja amostra de sangue foi confirmada pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, por meio de sequenciamento genético completo.

  O segundo também é de Gramado. Ambos tiveram contato, mas não apresentam histórico de viagem para outro país ou estado. Outros cinco casos suspeitos no Rio Grande do Sul estão sendo investigados pela Fiocruz.

  A grande característica dessa variante é que ela é muito mais transmissível, o que já foi comprovado cientificamente.

  A Delta também tem redução de eficácia dos anticorpos produzidos pelas vacinas. Por isso, uma dose (entre os imunizantes que estabelecem duas) pode ser pouco efetiva para combatê-la.

   Daí, a necessidade de acelerar a vacinação, diminuindo o intervalo entre as duas doses da Pfizer e da AstraZeneca, diz a secretaria.

  Sobre a gravidade da infecção, ainda não existem evidências de que a Delta provoque uma doença mais agressiva em relação às outras variantes. 

    Mais de 100 mil pessoas saíram neste sábado (17) às ruas de várias cidades na França para protestar contra as medidas do presidente Emmanuel Macron que estabelecem vacinação obrigatória aos profissionais de saúde e passaporte sanitário para frequentar locais públicos. 

  Bares, restaurantes, monumentos, cafés, shoppings, aviões e trens comércio só aceitarão pessoas acima de 12 anos vacinadas ou com teste negativo de covid a partir do próximo dia 21. 

  Os franceses não gostaram da imposição. Ocorreram 137 manifestações em todo o país, reunindo cerca de 114 mil pessoas. Somente em Paris, 18 mil foram às ruas, segundo o Ministério do Interior.

    Com a reabertura do país e o início das férias de verão europeu, o governo quer conter o aumento nos casos de coronavírus, provocados pela variante Delta (a indiana), muito mais infecciosa. 

  Autoridades justificam que essas variantes de rápida disseminação colocam em risco a recuperação econômica, caso fiquem fora de controle. Por isso, alguns governos do bloco começam a repensar suas estratégias.   

  Para os manifestantes, no entanto, essas medidas infringem a liberdade de escolha daqueles que não querem a vacinação.

   Depois de uma queda acentuada no final de junho ( 2 mil casos por dia), o número médio de novas infecções na França voltou a atingir cerca de 11 mil por dia.

  Até agora, cerca de 55% da população receberam uma única dose da vacina, enquanto 44,8% estão totalmente imunizados. 

  Por enquanto, a vacinação não é obrigatória no país!

    Uma boa notícia para os brasileiros: pela primeira vez, desde dezembro, a taxa de ocupação das UTIs está abaixo dos 90% em todos os estados do país, divulgou a Fiocruz nesta quarta-feira (14).

  E essa tendência de queda foi mantida na semana entre 4 e 10 de julho, pela terceira vez consecutiva nos leitos para adultos do SUS.

  Tanto o número de casos quanto o de óbitos vêm caindo há três semanas em cerca de 2% ao dia, mas ainda permanece em alto patamar. A taxa de letalidade está mantida em 3%, considerada ainda elevada.

  Os pesquisadores avaliam que o avanço na vacinação reduziu a taxa de óbitos e internações nos grupos prioritários e entre aqueles com doenças crônicas.

   O crescimento na procura por leitos cresceu apenas em quatro estados da região Norte (Rondônia, Amazonas, Piauí e Tocantis, e em Goiás, no centro-oeste.

  Já o Nordeste, Sudeste, Sul e Mato Grosso do Sul tiveram tendências de queda nas taxas de internação.

  Em São Paulo, a taxa de ocupação de leitos é de 61%.

  O Brasil já aplicou 114 milhões de doses de vacina. Hoje, aqui há 30,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas (14,5% da população). 

  A Fiocruz alerta, no entanto, que as vacinas combatem a gravidade dos casos, mas não reduzem a disseminação do vírus.

  Por isso, é importante evitar aglomerações e seguir os protocolos sanitários para que o número de mortes e internações continue em queda.

  

     Milhares de franceses estão nas ruas neste 14 de julho para protestar contra o passaporte sanitário e a vacinação obrigatória.

   Paris, Saint-Étienne, Bordeaux, Lyon, Montpellier, Estrasburgo, Annecy, Toulouse, Avignon, Chambéry, Rouen, Marselha, Caen, Martinica, Reunião…. as convocações se multiplicaram em várias cidades da França.

  Em Paris, centenas de pessoas se reuniram na Place de la République no início da tarde, antes de subirem o Boulevard Saint-Martin e serem parados pela polícia

  Os franceses protestam após o discurso do presidente Emmanuel Macron, na noite de segunda-feira, que estabeleceu a vacina obrigatória para cuidadores e outras profissões, além de a extensão massiva do passe de saúde na maioria dos locais públicos.

   Em alguns lugares, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes e vários cafés foram evacuados, como mostram vídeos circulando na internet.

   Na Place de Clichy, ao norte da capital, os coletes amarelos se reuniram à multidão.

 

    A Pfizer vai pedir à agência reguladora de saúde americana que autorize uma terceira dose da sua vacina para servir de reforço seis meses depois de as pessoas terem tomado a segunda injeção. A justificativa é que a imunidade da vacina está diminuindo

  A gigante farmacêutica usou como base de argumentação os resultados da campanha mundial de Israel, apontando que “a eficácia da vacina na prevenção de infecções e doenças sintomáticas diminuiu seis meses após a vacinação”.

  De fato, Israel divulgou que a proteção da vacina foi reduzida a 64% em função da variante indiana Delta, muito mais infecciosa. O país registrou 611 novos casos na sexta-feira (8), contra 219 há duas semanas.

  A Pfizer diz ainda que testes da dose de reforço mostram que ela pode gerar até dez vezes mais anticorpos neutralizantes do que apenas duas doses. 

  A Moderna, que também testa uma terceira dose de sua vacina contra a covid, também defende uma terceira dose para os americanos.

  As autoridades de saúde dos EUA se apressaram em divulgar que os americanos totalmente vacinados não precisam de reforço ainda. 

   Um comunicado conjunto assinado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), FDA e National Institutes of Health (NIH) disse:

 “Estamos envolvidos em um processo rigoroso com base científica para considerar se ou quando um reforço pode ser necessário.”

  Mesmo porque, o país enfrenta ainda certa resistência da população em se vacinar. Muitos não tomaram ainda a primeira dose, embora no país não faltem vacinas e foram feitas as mais variadas campanhas de incentivos, que incluem até prêmios lotéricos milionários. 

DESIGUALDADE

  A Grã-Bretanha também não deve distribuir vacinas de reforço até que os países mais pobres recebam seus imunizantes, dizem os pesquisadores da vacina da Universidade de Oxford.

 Vale lembrar que menos de um por cento dos suprimentos mundiais de imunizantes contra a covid-19 foram para as nações de baixa renda.