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    Os britânicos poderão se abraçar pela primeira vez depois de um ano. E serão “livres para beijar e até mesmo fazer sexo casual. Afinal, essa prática entre os solteiros dentro de casa estava proibida desde dezembro.

    O Nepal tem aumento crescente de casos de coronavírus e enfrenta uma grande crise sanitária, a exemplo do que acontece no país vizinho, a Índia, alertam médicos.

    Começam a faltar oxigênio e leitos em hospitais. Neste sábado (8), o Nepal registrou 8.287 novos casos, contra os 337 casos que surgiram há um mês. Houve ainda 53 mortes – em abril ocorreu apenas uma.

  Segundo a Federação Internacional da Cruz Vermelha, 44% dos testes resultaram positivos na semana passada, uma indicação de que milhares de infecções ainda não foram diagnosticadas. 

  A Cruz Vermelha alerta ainda sobre o temor de mortes em massa, caso o vírus continue a se alastrar pelo país. 

  A situação é também crítica no Hospital Universitário Tribhuvan, do governo, com pacientes deitados até em leitos na varanda, usando cilindro de oxigênio. Mas, já não há espaço suficiente para novos pacientes.

  No mês passado, o governo decretou bloqueio nas principais cidades e vilas do Nepal e esta semana foram interrompidos voos domésticos e internacionais.

   SOS Índia: continuam explodindo os casos de coronavírus no segundo país mais populoso do planeta. Nesta sexta-feira (07), foram registrados mais de 414 mil casos, novo recorde.

  No total, o país contabiliza cerca de 21,5 milhões de infecções e 3.915 mortes, números que certamente estão subestimados.

  Os dados de casos reais diários seriam de 700 mil e podem chegar a 1 milhão até o final de maio, estimam pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington. As infecções dobraram em pouco mais de seis semanas. 

   A cada 30 segundos são postados no Twitter pelos indianos pedidos para oxigênio, leitos hospitalares de UTI, ventiladores e até mesmo testes de covid-19, mostra a análise de dados da Reuters.

   Mas essa é apenas uma pequena amostra do que realmente acontece no país, cuja segunda onda produziu uma variante muito mais infecciosa, que intriga cientistas e é uma ameaça global.

   À medida que o surto foge do controle, aumentam as pressões sobre o governo para impor um lockdown nacional, decisão que o primeiro-ministro Narendra Modi protela por conta dos impactos negativos na economia.

  O principal líder de oposição do país, Rahul Gandhi, alertou o primeiro-ministro Modi para a urgência do bloqueio nacional, a exemplo do que foi feito na primeira onda. 

  “A Índia é o lar de um em cada seis seres humanos no planeta. A pandemia demonstrou que nosso tamanho, diversidade genética e complexidade são um terreno fértil para o vírus sofrer mutação rápida, transformando-se em uma forma mais contagiosa e perigosa”, disse Ghandi.

    Cada um no seu quadrado, ou melhor, no seu círculo. Pelo menos é assim que os frequentadores do Ibirapuera vão se sentir na Praça da Paz, um dos locais mais procurados do parque.

    A concessionária Urbia, que cuida do parque, desenhou 40 círculos no gramado da praça para incentivar o distanciamento social.

   Com cerca de 4 metros de diâmetro, eles foram desenhados utilizando-se resíduos do manejo de flora do próprio parque, sendo totalmente sustentáveis.

Novos círculos sustentáveis na Praça da Paz   Fotos Divulgação

  Por ali também há totens de álcool em gel. Piqueniques e esportes coletivos, no entanto, estão proibidos. Recomendam ainda o uso de máscaras durante o tempo de permanência no parque.

  Na atual fase de restrições, o Ibirapuera abre diariamente das 6h às 18h.

    Desde meados de abril, 9.245 pessoas vacinadas nos Estados Unidos contra a covid-19 foram testadas positivo duas semanas após terem sido imunizadas.

   As informações são dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) com base em números de 46 estados e territórios do país.

 Cerca de 9% (835) desses pacientes foram internados e 132 morreram. Mas, nem todos os óbitos estavam relacionados ao vírus.

   Segundo o jornal The Epoch Times, os números provavelmente estão subestimados porque o sistema de vigilância do CDC depende de relatórios voluntários dos departamentos de saúde estaduais. E nem todos os casos serão descobertos devido à falta de testes.

   Porém, o CDC diz que as vacinas são eficazes e esses casos representam uma pequena porcentagem entre os vacinados.

   Testes clínicos revisados pelos reguladores de medicamentos mostraram que a vacina da Pfizer tem 95% de eficácia na prevenção da infecção, a da Moderna, 94% eficaz e a da Johnson & Johnson, 66,9%. 

  A da AstraZeneca/Oxford ainda não foi autorizada pelo FDA (Food and Drug Administration).  

  Os EUA contabilizam 100 milhões de totalmente vacinados até 30 de abril último. Eles representam os que já receberam duas doses da Pfizer ou da Moderna e uma dose única da Johnson.

   Nesse mesmo dia 30, o Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) chegou a mais de 133 mil notificações, desta vez com 3.607 mortes.

  O relatório aponta ainda 2.527 casos de risco de vida, outros 1,6 mil de invalidez permanente e cerca de 8,5 mil registros de pacientes hospitalizados. 

  O CDC diz, no entanto, “que o sistema não identificou padrões na causa das mortes que indicariam um problema de segurança com as vacinas”.

   Boas notícias: uma única dose da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca pode reduzir quase pela metade os riscos de infecção e de contágio do coronavírus.

    A conclusão é de um estudo, feito com cerca de 1,5 milhão de adultos, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Public Health England, no Reino Unido.

   É o primeiro a comprovar a eficácia de ambas vacinas em conter a capacidade de propagação do vírus, devolvendo às pessoas a chance de levar uma vida mais normal.

   Segundo a pesquisa, os que receberam a vacina da Pfizer, mas contraíram o vírus, tiveram 49% menos probabilidade de transmiti-lo aos outros membros da família que ainda não haviam sido imunizados.

   Os resultados da AstraZeneca ficaram um pouco abaixo, 38%, mas também ofereceram chance menor de o vírus ser transmitido para outras pessoas em sua própria casa.

  A conclusão do estudo é promissora porque as duas vacinas podem reduzir drasticamente a capacidade da covid-19 se espalhar, além de prevenir casos mais graves da doença.

  Os pesquisadores britânicos também conseguiram avaliar que ambas também reduzem as hospitalizações e mortes em decorrência da covid-19 em 80% após a primeira dose. 

  “Agora já sabemos que as vacinas salvam vidas e reduzem a transmissão deste vírus mortal porque este estudo é o mais abrangente do mundo real”, afirmou o secretário de saúde Matt Hancock.  

   No país, cerca de 34 milhões de pessoas – mais da metade da população – tomaram a primeira dose, enquanto 13,2 milhões já receberam as duas.

  As autoridades de saúde dizem que as mortes por covid no Reino Unido despencaram 97% desde o início da segunda onda.

    A Pfizer pode colocar no mercado até o final deste ano um comprimido antiviral de prevenção à covid-19, caso os testes entre humanos sejam bem-sucedidos na Bélgica e nos Estados Unidos.

   A pílula, batizada PF-07321332, já está sendo testada em cerca de 60 pessoas saudáveis nesta primeira fase, prevista para terminar em 25 de maio.

   Após essa etapa, os estudos devem incluir mais pessoas para provar que é realmente eficaz, conforme sugeriram experiências iniciais feitas em laboratório.

   O antiviral seria administrado para impedir que a doença evolua se for usado assim que surgirem os primeiros sintomas. É o chamado tratamento preventivo.  

   O comprimido também pode também ajudar no tratamento das pessoas nas quais as vacinas não funcionam, visto que elas não são consideradas 100% eficazes e seriam uma segunda alternativa de defesa em casos de novas variantes.

  O medicamento age aderindo a enzimas específicas que o vírus usa para se reproduzir, impedindo-o de se multiplicar.

  Drogas semelhantes já são usadas para bloquear vírus, incluindo os do HIV e da hepatite C.

  Caso a experiência seja bem-sucedida, o comprimido da Pfizer seria o primeiro feito exclusivamente para combater a covid.

  Atualmente, vários países, entre eles o Brasil, usam drogas alternativas adaptadas ao combate à pandemia, o que provoca muita polêmica. Os críticos dizem que “elas não têm o aval da ciência”.

  Os cientistas e os governos acompanham a evolução dos testes com atenção, visto que a pílula antiviral pode representar o final dos bloqueios impostos à população e que estão destruindo a economia mundial.