Quem já tomou a vacina pode pegar ou transmitir coronavírus? A doença, para os imunizados, seria menos grave? As vacinas protegem? São muitas perguntas ainda sem respostas.
Para minimizar tantas incertezas, o médico geneticista David Schlesinger responde aqui algumas das principais dúvidas relacionadas às vacinas.
Ele é CEO do laboratório Mendelics, responsável pelo desenvolvimento do PARECOVID, o primeiro teste de detecção da covid-19 em amostra de saliva no Brasil.
É possível transmitir a doença mesmo após estar vacinado? Se sim, poderei transmitir a doença na forma mais grave ou a vacina também ameniza o vírus transmissor?
Posso receber a vacina logo após ter testado positivo para a doença? Neste caso, estarei protegido dos sintomas graves?
É possível vacinar uma pessoa internada e/ou intubada com a doença?
David – Não. Quando doente, o sistema imunológico da pessoa está comprometido no combate à infecção e vaciná-la nessa situação não traria benefícios.
Após vacinado, quando devo realizar o teste de covid-19?
Os testes sorológicos que detectam volume de anticorpos, conseguem diferenciar se os anticorpos foram gerados por conta da vacina ou de uma infecção (ativa ou passada)?
Qual teste é mais indicado para detectar o vírus pós vacinação?
O teste RT-LAMP ou RT-PCR é capaz de detectar alguma variante do vírus? Isso tem interferência após a vacinação?
David – Para detectar qual é a variante é necessário fazer o sequenciamento do material genético do vírus, mas os testes de diagnóstico do Sars-Cov-2 não o fazem, restringindo-se a detectar sua presença na amostra coletada.
Em caso de teste positivo pós vacina, qual a probabilidade de apresentar os sintomas mais graves da doença?
Se testei positivo após ter sido vacinado, devo procurar um hospital? O que muda no tratamento neste caso?











