LIVROS PARA ‘OUVIR’ NA VIAGEM

   Vai viajar
e não quer carregar um monte de livros na bagagem de mão? Um aplicativo pode aliviar a
questão do peso em segundos. Trata-se do Ubook, pioneiro no serviço de
assinaturas por streaming do país, que permite ouvir livros em qualquer hora ou
lugar, mesmo sem internet. Basta baixá-lo no smartphone ou tablet e ouvir a sua
história predileta no aeroporto, na piscina, na praia, no quarto do hotel e até
mesmo durante o voo, especialmente nas viagens muito longas.

  Ele funciona como o Netflix para vídeos ou
o Spotify para música: por um valor mensal, ou semanal, é possível ter
acesso ilimitado a todo o catálogo através de um aplicativo.

diversas categorias de audiolivro, como culinária, moda, literatura clássica,
economia, autoajuda, humor, gastronomia, beleza e saúde, entre outros,
incluindo bestsellers atuais e clássicos já consagrados. Conta com mais de mil
livros em sua plataforma, que ganha semanalmente 25 novos títulos. Lançado em
outubro do ano passado, em cinco meses já havia conquistado 1,5 milhão de
assinantes.

VOZES DE FAMOSOS



  A audioteca do Ubook é criada nos estúdios da
própria empresa e a leitura dos livros, feita por profissionais com boa
qualidade de som e dicção. Os narradores são atores, locutores e, em alguns
casos, o próprio autor dá a voz a sua obra.
E tem gente conhecida no meio dessa
história. O livro 1822, por exemplo, é narrado por Pedro Bial. O ator Bruno
Mazzeo narra As mentiras que os homens
contam
, de Luís Fernando Veríssimo; e Paulo Betti deu o tom em O Selvagem da Ópera, de Rubem Fonseca. Há
também os livros de Nelson Motta, como Vale Tudo (biografia de Tim Maia),
narrado pelo jornalista Pedro Dória.

  Disponível para Web, IOs e Android (basta
entrar na AppleStore ou no Google Play), o app custa R$ 18,90 por mês. Assim
que fizer o registro, basta teclar o play para começar a ouvir seu livro
predileto. Se quiser interromper, pode continuar depois no momento em que
parou. O app também permite que o usuário marque trechos ou grave comentários
sobre eles.
E já tem também um acervo especial para o dia dos namorados.   
Coisas da tecnologia!

OS MUSEUS GRÁTIS DE SÃO PAULO

Mulher na Noite (1973), de Joan Miró

Grupo de personagens no bosque fotos © Successión Miró, Miró, Joan AUTVIS, Brasil, 2015

   Com a exibição cada vez mais frequente de grandes exposições internacionais, o circuito de museus de São Paulo está cada vez mais movimentado e bem frequentado. São filas e filas para apreciar as obras de pintores consagrados, como Pablo Picasso. A mostra, que terminou no dia 8 de junho, levou multidões ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro da cidade. No último final de semana de Picasso e a Modernidade Espanhola, as filas de espera eram de até três horas.  

As filas no último fim de semana da mostra foram imensas   foto Paulo Pinto/Fotos Públicas



O mestre Picasso já “saiu” de São Paulo, mas entrou outro tão famoso quanto: Joan Miró (1893-1983), que também está atraindo um grande público ao Instituto Tomie Ohtake. As filas de espera duram em média uma hora. 
  Batizada de Joan
Miró – A Força da Matéria
, traz 112 obras do pintor catalão Joan Miró entre elas 41 pinturas, 22 esculturas, 26 desenhos e
três objetos (pontos de partida de esculturas), além de fotos sobre a sua
trajetória.

 As peças pertencem à Fundação Joan Miró, de Barcelona, e a coleções
particulares. Ficará em cartaz até 16 de agosto. Depois, segue para o Museu de Arte de Santa Catarina, em
Florianópolis, de 2 de setembro a 14 de novembro. Na visão dos curadores da fundação,
nessa exposição
busca-se
evidenciar o desafio que, desde os anos 20, o artista manteve com as artes
plásticas do mundo ocidental por seu afã ilusionista, para recuperar as
qualidades espirituais e mágicas que a pintura e as artes em geral haviam tido
na Antiguidade. A entrada é gratuita.

   

A mostra de Pablo Picasso levou multidões ao CCBB                  fotos divulgação

ARTE FREE EM SÃO PAULO

 E, por falar em entrada franca, a capital paulista abriga mais de cem museus espalhados em quatro regiões que, além dessas exposições temporárias renomadas, têm um rico acervo. E o que é melhor ainda: podem ser visitados sem desembolsar nenhum centavo. Anote na agenda e divirta-se! 


MUSEUS GRATUITOS DIARIAMENTE 



Museu Brasileiro de Escultura (Mube) – Localizado na avenida Europa, bairro nobre da cidade, oferece exposições, cursos, palestras, feiras de antiguidade e designer, filmes de arte e apresentações musicais, entre outras atividades. 

Museu Afro Brasil – Tem um acervo com mais de 5 mil obras e fica dentro do Ibirapuera. Ótimo programa para antes ou depois da caminhada no parque.

Casa das Rosas – Localizado na avenida Paulista, o casarão remanescente está sempre fervilhando com manifestações artísticas, saraus, recitais, exposições e cursos preparatórios. Além disso, tem um belo jardim com um café super charmoso.   

Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC) – Localizado na Cidade Universitária, reúne um dos mais importantes acervos de arte contemporânea. 



MUSEUS GRATUITOS EM ALGUNS DIAS DA SEMANA



                                                     foto SãoPaulo.sp.gov.br
Catavento Cultural e Educacional – Fica no centro da cidade, mais especificamente na praça Cívica Ulisses Guimarães, e é dividido em quadro grandes seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. A entrada é gratuita aos sábados. 
                                                 foto Tripadvisor/Divulgação


Museu de Arte Sacra – Na avenida Tiradentes, também no centro, expõe objetos religiosos de valor estético ou histórico. Gratuito aos sábados.








Museu da Imagem e do Som (MIS) – Além do rico acervo permanente, o museu, também na avenida Europa recebe exposições temporárias.  Gratuito às terças-feiras. 




Museu da Língua Portuguesa – Fica próximo à estação da Luz e conta a história da língua portuguesa de forma interativa. É um dos mais visitados de São Paulo e sempre tem exposições importantes. Gratuito aos sábados.  

                                 foto Ciete Silverio/São Paulo.sp.gov.br
Museu do Futebol – Localizado no bairro de Higienópolis, embaixo das arquibancadas do estádio do Pacaembu, conta a história do esporte preferido dos brasileiros. O museu é gratuito aos sábados. 

Pinacoteca do Estado de São Paulo – Fica próxima à estação da Luz e recebe exposições temporárias, além de manter um rico acervo permanente. Gratuita aos sábados. 

                                          foto Marcos Hirakawa/SP Turis
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) – No coração da Paulista, é um dos cartões postais da cidade. Oferece entrada gratuita às terças-feiras e quintas. a partir das 17h.

                                                                                       foto Divulgação
Museu de Arte Moderna (MAM) – Museu e centro cultural, é uma das mais importantes instituições do país. Localizado sob a marquise do Ibirapuera, recebe sempre exposições interessantes, promove cursos e exibe acervo permanente. Além disso, tem um restaurante todo envidraçado, com vista para o parque e cardápio delicioso. A entrada é gratuita aos domingos. 

                                                                                     foto al.sp.gov.br
Museu da Casa Brasileira – Localizado na avenida Faria Lima, é o único museu do país especializado em design e arquitetura, reunindo exposições dos quatro cantos do país. Além do belo acervo, tem o restaurante Santinho, comandado pela estrelada chef Morena Leite, que oferece sabores da culinária nacional, com toques de arte e requinte.Costuma ficar lotado. O museu tem entrada gratuita aos sábados, domingos, feriados e aberturas noturnas.

                                  
Museu da Imigração do Estado de São Paulo – Preserva a memórias dos imigrantes que chegaram ao Brasil entre os séculos 19 e 20. Localizado na Móoca, tem entrada gratuita aos sábados.




 0S 10 MUSEUS MAIS VISITADOS EM 2014 

     Museu da Imagem e do Som – 603.197 visitantes



     Catavento –  509.177



     Pinacoteca Luz – 425.575



     Museu do Futebol – 419.363


     Museu da Língua Portuguesa – 386.789


     MASP – 288.883

     Museu Afro Brasil – 209.097

     Museu da Casa Brasileira – 150.472

     Casa das Rosas –  116.487

     Museu da Imigração – 94.781




Fonte: SP Turis

AS PÉROLAS DO OSCAR

 

   O assunto do dia são os looks das celebridades exibidos no Red Carpet durante a entrega do Oscar neste domingo (22). É impressionante o poder de bala da indústria da alta costura, porque os comentários, tanto na mídia impressa quanto na digital, sobre os filmes são infinitamente menores do que as avaliações sobre as marcas que as celebridades. Quem quer saber de cinema? Vence a indústria do luxo, porque a disputa hoje é sobre os melhores e piores vestidos, sapatos, acessórios, publicados exaustivamente pela imprensa internacional e, claro, repercutidos aqui no Brasil. É o ego em alta potência na passarela mais cobiçada do mundo, a fogueiras das vaidades sendo acompanhada por milhares de pessoas ao redor do mundo. É o ápice de Hollywood!

 

    Em tempos de tanta pobreza de conteúdo da indústria do cinema e de indicacoes polemicas, de fato o melhor da festa são as roupas das atrizes e convidados, porque a cerimônia de entrega do Oscar exige paciência e perseverança de quem está do outro lado da tela. As piadas são sem graça e os discursos, repletos de clichês, com raras exceções.  E, como debochou muito bem o colunista José Simão em seu blog, durante a transmissão, “ganha um Oscar quem assistir a cerimônia até o final”. Eu perdi o troféu…


  Mas, entre tantos comentários, opiniões e avaliações, o que mais me chamou a atenção foi o vestido usado pela atriz  Lupita Nyong’o: o mais criativo e impactante. Adoro pérolas. E o melhor é que o modelo teve talento brasileiro envolvido em sua criação. Ele foi customizado pelo fera Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein. Foram usadas 6 mil pérolas naturais, que roubaram a cena e deram um brilho especial à atriz. E olha que cintilavam (ou pelo menos tentavam…) estrelas por ali.

   Francisco Costa disse à Vogue americana que “o mais importante aspecto do Red Carpet é mostrar o verdadeiro espírito da mulher, que deve ser complementado com sua essência natural e personalidade.” Acertou em cheio!

 

O UNIVERSO MÁGICO DE DALÍ

 

A tela Máxima Velocidade da Madona de Rafael, 1954

 
Mergulhe
em um universo onírico, simbólico e cheio de fantasias. Onde? Vem aí uma super
mostra do grande mestre do surrealismo, que promete fazer sucesso na temporada
de artes plásticas de São Paulo. O Instituto Tomie Ohtake traz para a sua sede,
em outubro, a maior retrospectiva do pintor Salvador Dalí (1904-1989) já
realizada no país. Além dos trabalhos já expostos no Rio, a exposição paulista
terá cinco novas obras que vieram da Fundação Gala-Salvador Dalí e mais duas do
Museu Reina Sofia, que detêm 90% dos trabalhos expostos.
O público poderá ver o valioso e
pequeno óleo sobre madeira, batizado de O
espectro do sex-appeal
(1934). Ele tem o tamanho de meia folha de papel,
atribui-se à pequena pintura a forma como Dalí plasmou, de modo concreto, o
temor pela sexualidade. Há ainda Desnudo
(1924), que pertenceu a Federico García Lorca, Homem com a cabeça cheia de
nuvens
(1936), com referência explícita a René Magritte e O piano surrealista (1937), fruto de sua
colaboração com os Irmãos Marx.
 

O mestre do surrealismo Salvador Dalí, Paris            Associated Press

A retrospectiva de Dalí, com curadoria
de Montse Aguer, diretora do Centro de Estudos Dalinianos da Fundação
Gala-Dalí, vem com 24 pinturas, 135 trabalhos, entre desenhos e
gravuras, 40 documentos, 15 fotografias e quatro filmes
. O espectador terá
contato com a produção de Dalí desde os anos 1920 até seus últimos trabalhos. O
conjunto da obra traz uma clara percepção da evolução do trabalho de Dalí, não
só técnica, mas também de suas influências, recursos temáticos,
referências ideológicas e muitos simbolismos.
Figuras deitadas na areia, 1926
Poderão ser vistas, por exemplo as telas
do período de sua formação como pintor – como Retrato de meu pai e Casa de
Es Llaner
, de 1920; Retrato de minha
irmã
, de 1925, e Autorretrato cubista,
de 1926. Essas pinturas, além de marcarem o início da pesquisa de Dalí, também,
revelam a instigante produção de retratos, que, em suas diferentes
interpretações e abordagens, acompanham a metamorfose de um trabalho marcado
pelo questionamento sobre a realidade.
 A fase surrealista, que deu fama
mundial ao artista catalão, será

retratada em telas que apresentam seu método
paranóico-crítico de representação, com obras muito significativas, como O Sentimento de Velocidade (1931), Monumento imperial à mulher-menina (1929), Figura e drapeado em uma paisagem (1935)
e Paisagem pagã média (1937).

O mundo de Dalí: composição surrealista, com figuras oníricas

DALÍ NO CINEMA
Mas, tem também cinema. Os filmes O
cão andaluz
(1929) e A idade do ouro (1930),
codirigidos por Salvador Dalí e Luís Buñel, e Quando fala o coração (1945),
de Alfred Hitchcock, cujas cenas do sonho foram desenhadas pelo artista serão
exibidos. Além disso, duas mostras acontecem em paralelo à exposição: a
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro, que exibirá os
filmes O cão andaluz (1929) e A idade do ouro (1930),
em suas versões integrais. O Museu da Imagem e do Som (MIS) organizará a mostra Surrealismo
no Cinema
, entre os dias 16 e 21 de dezembro.
SURREALISMO NA LITERATURA
O acervo traz ainda documentos e livros
da biblioteca particular de Dalí, que dialogam com as pinturas. É o caso dos títulos Imaculada
Conceição 
(1930), de André Breton e Paul Eluard, e Onan (1934), de Georges Hugnet. E
mais: há ilustrações
feitas para os clássicos da literatura mundial, como Dom Quixote de La
Mancha
, de Miguel de Cervantes, e Alice no País das Maravilhas,
de Lewis Carrol. Merecem ainda destaque os desenhos que ilustram o livro Cantos
de Maldoror 
(1869), de Isidore Lucien Ducasse (mais conhecido como
Conde de Lautréamont), autor de grande referência entre os jovens surrealistas.
É possível reconhecer nesses desenhos, por exemplo, as muitas figuras
recorrentes na obra de Dalí, como objetos cortantes, muletas, corpos mutilados
etc. Eliane Robert Moraes, em texto que acompanha o catálogo da exposição, diz
que, movidos por uma crescente revolta pós-guerra, esses artistas “viram na violência
poética de Ducasse uma alternativa para seus dilemas estéticos e existenciais”.
E acrescenta: “Queremos
mostrar o Dalí surrealista, mas também aquele que se antecipa ao seu tempo, que
é audacioso, que defende a liberdade de imaginação do artista em sua própria
criação. 
Para trazer o acervo ao Brasil, o
Instituto Tomie Ohtake participou de uma longa negociação com os museus
envolvidos. “Foram cinco anos de muitas tentativas e conversas
com os detentores das grandes coleções de Dalí, para se concretizar as
exposições do artista no Brasil, pela primeira vez com pinturas, e com maior
concentração na fase surrealista”, diz Ricardo Ohtake, presidente
da instituição.
Nã dá para perder! E ainda por cima a
entrada é franca!
Instituto Tomie Ohtake
Exposição: Salvador Dalí
De 19 de outubro a 11 de janeiro
de 2015
de terça a domingo, das 11h às 20h
Av. Faria Lima 201  tel. 11 2245 1900

Entrada franca 

DIANA ESTÁ DE VOLTA!

POR SIMONE
GALIB

O filme
Diana, que estreia no próximo dia 5, no Reino Unido e dia 25 de outubro aqui no
Brasil, já vem cercado de polêmica –e muita curiosidade. Nem poderia ser
diferente. Afinal, tudo o que diz respeito à princesa de Gales sempre foi
notícia e mobilizou opiniões mundo afora. Até hoje, a trajetória de Diana
continua nítida em nossa lembrança. Suas fotos surgem com frequência em revistas internacionais e diariamente nas mídias
sociais –ela é uma das personagens mais postadas no Facebook, especialmente nas
páginas de seus filhos, Harry e William e agora até mesmo na de seu neto, o
pequeno príncipe George, com direito a milhões de likes. A estrela de Diana continua brilhando!

 Dirigido pelo alemão Oliver Hirschbiegel (de A Queda e As Últimas Horas de Hitler), o filme conta os dois últimos anos na
vida de Lady Dy, destacando sua luta pessoal contra as minas terrestres na
África, o assédio ininterrupto da imprensa e o romance com o cirurgião Hasnat
Khan, de origem paquistanesa, e considerado por aqueles que conviviam com o
casal como o grande amor de Diana. Ele é interpretado por Naveen Andrews (sim,
o Sayid da série Lost). A história
também mostra o momento conturbado em que a princesa rompe com o médico e vai viver
um romance com o empresário e playboy milionário egípcio Dody Al Fayed que, aliás, estava
com ela quando o carro perdeu o controle e bateu em um túnel de Paris, no dia
31 de agosto de 1997, provocando a morte de ambos. Já são 16 anos sem Lady Di!

  

  “Essa é uma história que precisa ser contada, é uma história importante. Mas foi a coisa mais difícil que já fiz.” (Naomi Watts)


Além de revisitar um pequeno trecho da
vida de uma mulher que sempre atraiu multidões por seu charme, beleza, carisma
e muita atitude, a caracterização da atriz australiana Naomi Watts como Diana
dá um toque de classe à trama. Indicada ao Oscar de melhor atriz por sua
atuação em 21 Gramas (2004) e O Impossível (2013), Naomi não
esconde de ninguém o quanto foi difícil viver Diana no cinema: “Houve
muita hesitação da minha parte antes de eu aceitar (o papel)”, disse. “Mas
eu também sabia que os melhores papéis vêm com um risco. No final, decidi que
não poderia deixar de fazê-lo. Essa é uma história que precisa ser contada, é uma
história importante, mas foi a coisa mais difícil que eu já fiz”, afirmou.

   


              “A permissão de Diana me foi concedida.”
Recentemente, o tabloide britânico Daily Mail, publicou uma entrevista da
atriz em que ela dizia ter recebido uma permissão da princesa morta para
assumir seu papel no cinema. “Eu fiquei perguntando a mim ‘será que ela
gostaria disso? Então eu me encontrei constantemente pedindo permissão para
prosseguir. Eu me informei muito sobre Diana e sua vida, e senti uma enorme
responsabilidade em interpretar essa mulher icônica”. Watts disse ainda que
chegou a sentir como se estivesse passando bastante tempo com Diana. “Houve um
momento específico em que eu senti que a permissão dela foi concedida”, contou.

 
Para incendiar ainda mais essa fogueira, o mesmo jornal publicou uma
entrevista com o médico Hasnat Khan, que teria sido o grande amor de Diana e
virou um dos principais personagens do filme. Ele disse que o filme “errou tudo”.
O cirurgião, que nos últimos 16 anos guardou silêncio sobre os detalhes de seu
relacionamento com Diana, diz que o filme “é baseado em fofocas”, acrescentando
que o roteiro partiu “dos amigos de Diana, que falaram sobre um relacionamento
sobre o qual não sabiam muito, e de alguns parentes meus, que também não sabiam
muita coisa”.

O fato é que o trailer, com
duração de menos de dois minutos, já está circulando com força na internet. A
imprensa britânica o considerou “suave demais”. Para o jornal The Guardian, “o trailer apresenta a
princesa com uma luz de santidade, idealizada, romântica e pura”. Pelo que vi,
a caracterização de Diana por Naomi Watts está na medida certa. E torço
sinceramente para que o filme consiga mostrar a essência de uma mulher que
tinha personalidade, brilho próprio, muita elegância e que escandalizou a
realeza por quebrar protocolos, usando o seu título para fazer alguma coisa em
prol de pessoas mais humildes. Diana buscava uma felicidade que não se limitava aos palácios. Ela queria ser o
que realmente era: uma mulher inteligente e do bem. Não por acaso virou princesa com direito
a um longo reinado, agora reforçado e ainda mais eternizado pelo cinema. Que
seja sempre bem-vinda!







FESTÃO DA BASTILLE

Alexandra e Damien Loras posando no cenário da revolução francesa, montado no Sesc Pompeia

FESTÃO DA BASTILLE 

 
   A semana começou movimentada em São Paulo e très chic. Em plena segunda-feira, um dia depois da comemoração da data nacional francesa que celebra a queda da Bastilha, franceses e paulistanos também comemoram a data por aqui. O endereço do Bailinho da Bastille – um evento para 800 convidados – foi o Sesc-Pompéia e os anfitriões da festa, o cônsul geral da França, Damien Loras, e sua mulher, Alexandra mostraram que sabem, sim, fazer muito bem esse intercâmbio entre os dois países.
  A noite foi regada a champagne – Chandon, é claro-, alguns dos melhores vinhos franceses de todas as regiões da França e um finger food elegante, do Mercure. O toque gastronômico ficou por conta da Brasserie Jacquin (Erick Jacquin Eventos e Tartar & Co), pilotada pelo chef cinco estrelas Erick Jacquin -aliás, um dos mais animados da noite-, e do restaurante Eau.

 

O chef Erick Jacquin, um dos responsáveis pelo elegante cardápio da noite


 

O ex-jogador Raí, um dos participantes e parceiros da festa
 Alguns dos melhores vinhos franceses

Várias

bandas se intercalaram no palco, alternando MPB e canções clássicas da
música francesa. Nos intervalos, o deejay Tony Montana fez muita gente dançar.

 Marcas de prestígio, como Renault, Citroen, Sisley e
Fnac, entre muitas outras parceiras do evento, também marcaram presença. Para entrar totalmente no clima, muitos dos convidados usaram roupas e acessórios nas cores da França, onde predominavam o vermelho e o azul-marinho.

Entre
um champagne e outro, mais queijos deliciosos, uma das maiores diversões da noite foi o painel
de fotos com a queda da Bastilha, onde todo mundo virou personagem por
um dia da revolução francesa. Quem passou pelo Sesc? Muita gente da moda,
como os estilistas Reinaldo Lourenço e Gloria Coelho, o ex-jogador de
futebol Raí, das artes, do corpo diplomático e da colônia francesa em
São Paulo, presente em praticamente todos os setores.
 
Para quem perdeu, o cônsul Damien avisa: ano que vem tem mais. A ideia,
segundo ele, é integrar na programação de eventos de São Paulo um novo
modelo de celebração que vai reunir, em julho, os maiores talentos
franceses da gastronomia, da cultura e da elegância. Ulalá!  

Tania Lumena, Simone Galib e à esq. o cônsul Damien Loras

BAILINHO À FRANCESA

por SIMONE GALIB

Alexandra e Damien Loras, cônsul geral da França em São Paulo

A tarde não poderia ter sido mais divertida.
Fui almoçar na casa da consulesa Alexandra Loras e o marido, Damien Loras,
cônsul geral da França em São Paulo. Era um petit comitê, com jornalistas e
gente da moda. Luiza Brunet também apareceu por lá. Continua bonita –e
simpática como sempre. Os anfitriões, que estão há oito meses no Brasil, querem
trazer cada vez mais a cultura francesa para cá –e vice-versa. Tanto que a bela
casa consular, no Jardim Paulistano, está ficando muito movimentada: já foi
palco de 2.700 pequenos eventos nos últimos tempos.

   Mas
a primeira grande festa à francesa vai acontecer no próximo dia 15 de julho e
espera reunir cerca de 800 convidados no Sesc-Pompéia. Trata-se do Le Bailinho
da Bastille, bastante tradicional em seu país de origem e que costuma ser
copiado pelos consulados e embaixadas mundo afora. Aqui será na segunda-feira,
um dia depois da data da independência da França, que este ano cai no domingo.
O Bailinho começa às 18h e vai até meia-noite, com direito a degustação de
vinhos e drinks, comidinhas, projeção com as ruas de Paris, deejays e até
estúdio para fotos customizadas. Cerca de 50 empresas francesas patrocinam a
festa, que terá como embaixador o ex-jogador Raí. Nada mal!

 
Ex-apresentadora de um programa de TV em Paris, onde divulgava jovens
talentos na área da música, Alexandra largou tudo para acompanhar a carreira
consular do marido no Brasil. Os dois trouxeram na bagagem o filho, Rafael, de
um ano. Já falando bem o português, embora ainda queira fazer umas aulinhas
para melhorar a gramática e aumentar o vocabulário –ela domina cinco idiomas-,
Alexandra anda muito entusiasmada com a nova vida e especialmente surpresa em
relação a São Paulo. “Eu não sabia que essa cidade tinha tanto a oferecer,
principalmente na arte, na moda, restaurantes e cultura. Por que é tão pouco
divulgada lá fora”?. Por isso, quer fazer essa ponte, aproximando os
dois países. Para ela, os brasileiros vão muito a Paris, mas são ainda minoria
em outras regiões do país, aliás, belíssimas. Vivendo em São Paulo há oito meses, a consulesa diz estar com a agenda movimentada e planeja fazer aqui eventos que vão entrar para a história da cidade. Merci!

 

A Torre Eiffel, símbolo da França, sempre presente -até na mesa

A consulesa Alexandra Loras, Simone Galib, Sonia Gonçalves, Luiza Brunet e Beto