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     A onda de frio intenso, anunciada pela meteorologia, já atinge diversas cidades do Brasil nesta quarta-feira (28).

   Segundo o MetSul, a estação meteorológica do Morro da Igreja, em Santa Catarina, registrou 7,8ºC abaixo de zero. Ela está localizada a 1.800 metros de altitude, entre os municípios de Bom Jardim da Serra e Urubici. Mas, a sensação térmica ao ar livre foi de -20ºC.

   As baixas temperaturas são provocadas por uma massa de ar polar que, segundo especialistas, ficará entre as cinco mais intensas deste século (de 2000 a 2021).

    O frio será mais intenso a partir desta quinta-feira, especialmente no final de semana. Os hotéis de serra no Sul do país já estão lotados uma vez que há previsão de geadas e até neve.

  Em São Paulo, a chegada da frente fria provocou chuvas durante toda a noite de quarta-feira e a cidade, que vinha registrando temperaturas de até 29ºC, amanheceu mais gelada.

   A previsão é de uma queda brusca na temperatura na sexta-feira na capital paulista, com temperaturas de 3ºC no Mirante de Santana e até mesmo negativas no extremo sul da cidade, um frio que não acontece há 27 anos.

    Campos do Jordão e outras cidades na serra da Mantiqueira poderão ter temperaturas de -3ºC e -4ºC no fim de semana, o que também promete aquecer o turismo na região.

   

 

   As imagens são impressionantes: uma tempestade de areia gigante levou apenas alguns minutos para varrer a antiga cidade de Dunhuang, da Rota da Seda, na província de Gansu, noroeste da China.

  O paredão de areia trazido pelo vento tinha cerca de 100 metros de altura. O céu ficou totalmente amarelo e a visibilidade foi reduzida para menos de cinco metros em algumas áreas da cidade, que fica à beira do deserto de Gobi.

    A polícia local controlou o tráfego nos pedágios e direcionou os veículos presos para deixar a via expressa, estacionando nas áreas de serviço.

  Mais de 400 voos saindo dos dois principais aeroportos da capital foram cancelados.

  Pequim costuma enfrentar tempestades de areia regulares em março e abril, na primavera, porque também está perto do deserto de Gobi. Mas, elas não são comuns durante o verão.

  Além da proximidade com o deserto, há o efeito do desmatamento e da erosão do solo em todo o norte do país.

  Para tentar segurar a poeira que entra, a China plantou uma grande parede de árvores. Também tentou criar corredores de ar que canalizassem o vento e permitissem que a areia e outros poluentes passassem mais rapidamente.

  Essas ações reduziram a intensidade das tempestades, mas a expansão das cidades e da indústria interferem muito no meio ambiente de todo o país.  

    A cidade de Dunhuang, antiga guarnição de fronteira na Rota da Seda, é Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco desde 1987 e muito procurada por turistas por suas várias atrações como, as Cavernas de Mogão, conjunto de 492 grutas decoradas com esculturas budistas e afrescos.

  Vários vídeos circularam nas mídias sociais, muitos filmados por turistas que foram surpreendidos pela mudança repentina da paisagem. 

   Especialistas estimam que parte do objeto espacial pode ter atingido a Terra, talvez não muito longe da capital Oslo. Mas, ainda não foram encontrados destroços.

   Câmeras de segurança flagraram a bola de fogo que caía do céu, explodindo em um super flash, por volta da 1h.

   Segundo a rede Norwegian Meteor, o meteoro teria viajado entre 15 a 20 km por segundo. A luz brilhante no céu também durou cerca de 5 segundos. 

  Para Morten Bilet, da Norwegian Meteor, “foi uma grande rocha viajando, provavelmente entre Marter e Júpiter, que é o nosso cinturão de asteroides”.

    A França liberou a entrada de todos os turistas no país, inclusive brasileiros, totalmente vacinados. 

   O detalhe é que só serão aceitas as vacinas aprovadas pela agência europeia de Saúde: Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Janssen.

   Isso pode dificultar a vida dos brasileiros que queiram viajar ao país: a chinesa Coronavac não vale como garantia de entrada no país.

   Isso significa também que os chineses, que ocupam a lista dos turistas que mais viajam à Europa, também precisarão recorrer a vacinas importadas, caso queiram retomar a rotina de compras e passeios.

   A partir do dia 21, também serão exigidos em todos os locais públicos da França o certificado de vacina ou o teste negativo de covid-19.

  A medida será válida para museus, monumentos, shoppings, bares, restaurantes e outras atrações turísticas do país, com pesadas multas para os estabelecimentos que não cumprirem a determinação do presidente Emmanuel Macron.

   Com o início das férias de verão, os países do bloco europeu apostam no turismo para recuperar sua economia nocauteada pela pandemia.

   Por outro lado, enfrentam nova disseminação do vírus causada pela variante Delta (a indiana), muito mais infecciosa.

   Ela já está presente em mais de 100 países e, segundo a Organização Mundial de Saúde, será em breve predominante no mundo. 

  

    A Torre Eiffel, cartão-postal de Paris, reabre pela primeira vez nesta sexta-feira (16) depois de nove meses fechada devido à pandemia.

  Foi a pausa mais longa desde a Segunda Guerra Mundial. Turistas poderão novamente subir nos elevadores para apreciar a vista mais fantástica da capital francesa, a 300 metros de altura.

  Mas, não pensem que tudo será como antes: a capacidade é limitada a 13 mil pessoas, metade do nível normal, para evitar aglomerações.

  Outra novidade é que a partir da próxima quarta-feira, os visitantes devem apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo para covid-19, como determina agora o governo.

  As restrições de viagens mudaram o perfil na indústria do turismo parisiense. 

  A abertura de ingressos antecipados para as férias de verão mostra “uma ausência quase total” de britânicos, enquanto 15% da procura são feitos por americanos e alguns turistas da Ásia.

  Como acontece em praticamente todo o setor turístico mundial, a longa paralisação afetou o caixa dos administradores do monumento.

  Segundo a AFP, a operadora Sete precisa de 60 milhões de euros para se manter uma vez que as receitas caíram 75% (25 milhões de euros). Vai buscar ajuda do governo.

   Nem a Dama de Ferro, obra-prima do arquiteto Gustave Eiffel, resistiu aos efeitos avassaladores da pandemia!

 
    Verão tropical nos países nórdicos, perto do Ártico? Sim, o que parecia impossível acontece neste 2021. As temperaturas no extremo norte da Europa alcançam quase 35º desde o último domingo (4). 

    A cidade de Kevo, na Finlândia, um dos países mais frios do mundo, chegou a 33,5ºC, a maior temperatura desde 1914, segundo o serviço de meteorologia.

  A Suécia também vive um verão intenso para os seus padrões. Em junho, as temperaturas alcançaram 19,3ºC, as mais altas dos últimos dois anos.

   O condado de Saltdal, na congelante Noruega e bem próximo ao Círculo Polar Ártico, registrou 34º de temperatura máxima.

  Vale lembrar que o país é conhecido por ter o sol da meia-noite – de maio até o final de julho, quando o sol nunca se põe e brilha 24 horas. 

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  A onda intensa de calor preocupa cientistas. No Canadá, já morreram mais de 500 pessoas e na semana passada incêndios florestais varreram uma cidade inteira do mapa. 

  Estudos mostram que o Ártico está esquentando três vezes mais do que o planeta inteiro, o que pode levar ao derretimento das geleiras. 

    Moradores de Atami, no Japão, ouviram um forte estrondo e, de repente, um mar de lama surgiu do alto da montanha e avançou pela cidade, levando tudo o que tinha pela frente. Lembrava um tsunami.

  Vinte pessoas estão desaparecidas e dois corpos foram encontrados pela guarda costeira, segundo o governo local.

  Cerca de 300 casas casas foram destruídas ou soterradas pelo grande deslizamento de terra, estima a prefeitura. 

  Os vídeos que circularam pelas mídias sociais mostram cenas impressionantes.

    Atami é uma cidade turística da província de Shizuoka, famosa por suas fontes termais, e belas paisagens.

  Mas, nos três primeiros dias de julho teve mais chuvas do que costuma ser registrado no mês inteiro.

   O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, escalou uma grande força-tarefa, com policiais, bombeiros e militares, para administrar o desastre natural na costa do Pacífico.

   As cidades vizinhas de Shizuoka, Kanagawa e Chiba também estão em alerta e moradores foram evacuados após o aviso de novas enchentes em áreas baixas.

  Em julho passado, dezenas de pessoas morreram em enchentes no Japão, um país entre as montanhas e densamente povoado.  

  Lytton, na província de British Columbia (sudoeste do país), desapareceu esta semana do mapa: 90% dos prédios e casas foram queimados, depois de três dias registrando temperaturas recordes de quase 50ºC.

    Cerca de mil residentes conseguiram se abrigar em um local seguro, mas ao retornarem, no dia seguinte, não encontraram mais suas casas. Elas tinham virado cinzas. 

   Os cientistas estão ainda meio atônitos. Alguns dizem não ter palavras que possam descrever esse “evento histórico”.

  A Organização de Meteorologia Mundial afirma que o calor atípico da pequena Lytton é muito mais comum no verão do Oriente Médio do que em uma província entre as Montanhas Rochosas e o Parque Nacional Glacier, o que pode levar a um derretimento das geleiras.

Última foto de Lytton antes do incêndio feita pela câmara do aeroporto

    Outra situação alarmante é que o fogo continua avançando: há mais de 100 focos de incêndio na região e as temperaturas continuarão altas na próxima semana.

  Acostumado a invernos rigorosos, com temperaturas que podem chegar a até 40º negativos, os canadenses não estão preparados para enfrentar tamanha onda de calor. A maioria não tem ar condicionado em suas casas, por exemplo.

  Uma situação inversa do que aconteceu no Texas, no último inverno, em que várias pessoas morreram congeladas por falta de aquecimento visto que na região o frio nunca foi tão intenso. 

  

 

   Donald Trump visitou nesta quarta-feira (30) a fronteira dos Estados Unidos e México pelo lado do Texas. Foi a primeira vez desde que deixou o cargo, em janeiro de 2021.

  Os democratas não gostaram. Alguns criticaram a iniciativa do ex-presidente e dos governadores republicanos da região. 

  Trump disse que o governo Biden está promovendo uma “campanha de desinformação” em torno de suas políticas de fronteira.

Foto The Dallas Morning News/Reprodução

  “Vamos culpar o xerife, os governadores, vamos culpar todos os outros, menos eles”, afirmou.

  E acrescentou:

“O que Biden e Harris fizeram, e continuam fazendo em nossa fronteira, é um abandono grave e deliberado do dever. Espero que minha visita dê destaque aos crimes contra essa nação.” 

  Independente de embates políticos, a situação na fronteira EUA-México é complicada. Ali, ocorrem mortes e denúncias de tráfico humano. 

  Números do governo americano mostram que mais de 180 mil pessoas foram presas depois de cruzar ilegalmente a fronteira em maio de 2020.

  “Estamos falando de crianças, de famílias e de sofrimento. Nossa abordagem deve ser cuidadosa”, disse.