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      Dinamarca fecha temporariamente a partir deste sábado (14) suas fronteiras para os não cidadãos na tentativa de conter a propagação do coronavírus. 

    “Todos os turistas, todas as viagens, todas as férias e todos os estrangeiros que não puderem provar um objetivo concreto de visitar o país, terão a entrada negada na fronteira”, disse a primeira-ministra, Mette Frederiksen.

    A exceção será ao transporte de mercadorias, que incluem alimentos, medicamentos e suprimentos da indústria.


    Escolas, universidades e jardins de infância ficarão fechados por duas semanas. Eventos internos com 100 ou mais pessoas também serão proibidos.


    O país notificou 442 novos casos somente esta semana, elevando o número total para 617, o que também já interfere na rotina da nação escandinava que ocupa os primeiros índices no ranking dos países mais felizes do mundo.

 
        O Nepal fecha todos os picos do Himalaia, incluindo o Monte Everest, de 14 a 30 de abril, aos alpinistas para “precaver possíveis contágios na cúpula”, diz o governo. 


    Com a chegada da estação quente (abril e maio), centenas de alpinistas de todo o planeta costumam escalar aquele que é considerado o telhado do mundo, com seus 8.848 metros de altura.

     Agora, vão ter de esperar. O alto do Everest marca a fronteira entre o Nepal e a China, país que já havia proibido o acesso nesta quinta-feira (12).


    Em 2019, o governo do Nepal bateu um recorde histórico, concedendo 381 passes para a subida. Cada titular pode ser acompanhado por um guia. Assim, mais de 750 pessoas percorreram a rota, formando filas para a escalada.


    A última vez que essa interdição ocorreu foi em 2015, após o terremoto de 2015, que devastou várias cidades do Nepal.

      O que mais impressiona é a rapidez da transmissão do coronavírus: o chefe da autoridade portuária de Nova York e New Jersey foi foi diagnosticado positivo.


    Rick Cotton, diretor-executivo, teria visitado os aeroportos e instalações de trânsito locais. A ele compete o gerenciamento dos principais aeroportos da região, como o Nova York-JFK, La Guardia e Newark Liberty.


     Sua pasta comanda também o World Trade Center, portos marítimos e outros sistemas de passageiros. O executivo vai trabalhar em casa e sua equipe também como precaução.


      A notícia foi confirmada na manhã desta segunda-feira (9) à imprensa americana pelo governo do estado.  

       Dificilmente os italianos vão esquecer os dias 7 e 8 de março, um fim de semana em que 16 milhões de pessoas, um quarto de sua população, foram isoladas na região da Lombardia, no norte.


     Cinemas, teatros, museus, academias, escolas, igrejas e atrações turísticas também estão fechados em todo o país. Lojas só podem ficar abertas se houver uma distância de um metro entre as pessoas. Caso contrário, os proprietários serão multados.


    O papa Francisco fez sua homilia dominical por streaming e se aproximou dos fiéis, por meio de telões, na Praça São Pedro, na Cidade do Vaticano. 

Papa gravou o Angelus na biblioteca do Vaticano e fiéis assistem pelo telão   Foto Vaticano News

    Cidades, como Milão e Veneza, amanheceram neste domingo (8) tão desertas quanto Wuhan, na China, logo no início do surto. A catedral Duomo, símbolo de Milão, voltou a fechar.

Milão neste domingo: tudo vazio     Foto Twitter

      Essas medidas – as mais drásticas até agora – foram anunciadas pelo primeiro-ministro Gioseppe Conte, na noite de sábado (7) diante do crescimento da epidemia de coronavírus. 


     Em apenas 24 horas, houve aumento de 57% no número de vítimas fatais: 366 pessoas morreram, 622 foram curadas e mais de 6 mil infectadas.

      Agora, 14 cidades da Lombardia estão no que eles chamam de zona vermelha. Ninguém entra, ninguém sai. Viagens e demais deslocamentos, somente em casos de emergência. A Alitalia suspendeu seus voos e conexões no aeroporto de Malpensa, em Milão. 


    Surpresas e assustadas milhares de pessoas invadiram na noite de sábado as estações ferroviárias de Milão, quando souberam que toda a região seria isolada. Muitos queriam retornar para suas casas, enquanto outros buscavam se abrigar no sul do país.


    A situação atual da Itália, o segundo país do mundo com o maior índice da doença, repercutiu mundialmente e dividiu a opinião dos administradores de algumas regiões, que consideraram o decreto muito radical.


   Mas, a Organização Mundial de Saúde elogiou os esforços do governo italiano para conter a disseminação do vírus Codi-19, oferecendo todo o seu apoio.     


   O Ministério das Relações Exteriores estima que entre 70 mil e 90 mil brasileiros estão ou vivem nessa área. Nenhum ainda pediu para ser repatriado.


    Dezenas de turistas brasileiros também estão remarcando ou cancelando suas viagens para a Itália.  


       

      A Itália continua enfrentando muitos problemas com o crescimento da epidemia do coronavírus. As principais cidades turísticas estão vazias. Nesta sexta-feira, foi registrado o primeiro caso positivo na Cidade do Vaticano.


     Todos os serviços ambulatoriais da Diretoria de Saúde e Higiene do Vaticano foram temporariamente suspensos para que os ambientes fossem higienizados, disse o porta-voz Matteo Bruni.


   O paciente, cujo nome não foi revelado, teria sido transferido para um hospital em Roma a fim de realizar exames.


    O Vaticano estuda maneiras de modificar a rotina que costuma atrair muitos fiéis para evitar o contágio. A primeira medida pode ser a transmissão por vídeo do Angelus, do Papa Francisco, já no domingo (8). 


    Segundo a agência Ansa, essa medida também pode ser tomada em relação ao público que visita o Vaticano.


     O papa cancelou vários dos seus compromissos durante cerca de uma semana. Ele estaria com um resfriado e não tem sintomas de outras patalogias, diz o Vaticano.


      Segundo as agências Bloomberg e Reuters, os museus do Vaticano, sempre lotados de turistas, registram queda de 60% no número de visitantes.   

   O último boletim das autoridades de saúde aponta que 49 pessoas morreram em um único dia no país (na quinta-feira, 5), aumentando o número de vítimas para 197. Outras 523 foram curadas. Há 3.916 casos positivos, a maioria na região da Lombardia.

      Muitos brasileiros reclamam nas redes sociais que encontram dificuldades para cancelar ou adiar suas viagens em função da epidemia de coronavírus.


     Mas, as companhias aéreas, europeias e do Oriente Médio, estão mudando suas regras.


     A Air France e a KLM informa que estenderam as políticas de flexibilização de datas para toda a malha aérea do grupo. 


    O cliente pode modificar sua reserva sem nenhum custo extra. A diferença da tarifa por conta da alteração de data ainda será aplicada. 


      Assim, quem tiver um bilhete da Air France ou KLM, emitido em ou antes de 31 de março de 2020 e válido para um voo programado até 21 de maio de 2020, independente do destino, poderá adiar sua viagem sem custo adicional para o mesmo destino até 31 de maio de 2020, na mesma classe de reserva. 


COMO ADIAR OU CANCELAR
      O grupo, que opera hoje 42 voos semanais entre a Europa e Brasil, oferece também a possibilidade de o passageiro alterar seu destino ou mudar a data de partida após 31 de maio.


       Nesses casos, ambas companhias dão um vaucher, válido por um ano, nos voos operados por elas. Este voucher não é reembolsável.    

      Para viagens iniciadas no Brasil, todas as modalidades de bilhete, em qualquer cabine, podem ser canceladas, isentas de multa.


      As alterações podem ser feitas diretamente em airfrance.com e klm.com, nos aplicativos móveis, pelo call center ou via agências de viagens.


      Qualquer dúvida, basta acessar o site das duas empresas, onde suas políticas estão sendo atualizadas constantemente.

OUTRAS COMPANHIAS


  O Grupo Lufthansa, que inclui Lufthansa, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Air Dolomiti, também adotam regras mais flexíveis para remarcação de passagens adquiridas até 31 de março, sem taxas. Valem a nível mundial.


   Voos já marcados com datas de partida até 30 de abril podem ser remarcados, apenas uma vez, até 31 de dezembro de 2020.


    A Emirates Airlines também modificou suas regras: bilhetes emitidos a partir desta sexta-feira (6) até 31 de março podem ser remarcados, sem taxas, em qualquer classe da reserva, em todos os destinos da rede.


     No site da companhia emirates.com estão todas as informações, incluindo cancelamentos inesperados de voos devido ao surto.

      A Latam suspendeu nesta segunda-feira (2) voos para Milão até 16 de abril em função do surto de coronavírus que afeta principalmente o norte da Itália.

     Os passageiros poderão remarcar os voos sem custos, receber o reembolso completo isento de multa ou remarcaram o destino (sujeito a diferença tarifária).

      A exemplo do que vêm informando as companhias aéreas internacionais, a Latam diz que houve redução de demanda para a região.     


    Mas, a empresa tranquiliza os passageiros que estão em Milão com retorno marcado, comprometendo-se sua volta ao país por meio de voos próprios ou de companhias parceiras que operam a rota.    
   
   A central de atendimento no Brasil pode ser contatada pelo número 0300 5705700.