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    O incêndio devastador na ilha de Maui, no Havaí, provocou outra baixa: o chefe da Agência de Gerenciamento de Emergências da ilha renunciou ao cargo nesta quinta-feira (17).

  Herman Andaya foi duramente criticado por ter tomado a decisão de não acionar o sistema de alarme em toda a ilha, enquanto o fogo a consumia.

  Morreram 111 pessoas no maior incêndio florestal dos últimos 100 anos nos EUA, mas há milhares ainda desaparecidas. E até agora apenas 45% dos escombros na ilha foram vasculhados pela operação de resgate.

  Na quarta-feira, véspera de sua renúncia, ele foi severamente questionado por um repórter durante uma entrevista coletiva, dizendo-lhe que o sistema de sirenes poderia ter salvo centenas de vidas. 

  Ele respondeu que não se arrependia da decisão de não ter acionado os alarmes estridentes.

  Andaya afirmou que as sirenes são normalmente reservadas para alertas de tsunami e que os havaianos são treinados para buscar terrenos mais altos quando ouvem seu som.    

  “Mesmo se soássemos a sirene, não teríamos salvado aquelas pessoas lá na encosta da montanha”, disse.

 

   Se alguém planeja num futuro próximo visitar a ilha de Maui, no Havaí, por favor, não vá. Este é o pedido do conselho de turismo local e das companhias aéreas americanas.

  O alerta acontece em um cenário de pura devastação após o mais cruel incêndio florestal enfrentado pelos Estados Unidos em mais de um século, segundo a agência Associeted Press.

 O saldo subiu para 96 mortos, mas os resgates continuam.

  “As viagens de férias para West Maui são fortemente desencorajadas no futuro próximo. E os visitantes que lá estavam atenderam ao chamado para deixar a ilha”, afirma a autoridade de turismo do Havaí em um comunicado à imprensa. 

  Cerca de 46 mil pessoas já deixaram a ilha.

  As companhias aéreas American, United, Deltan e a Hawaiian Airlines não vão cobrar pela remarcação de voos em viagens marcadas durante este mês. 

  Elas solicitam ainda que viagens para a ilha só devem ser feitas em caso de extrema necessidade ou para participar de trabalhos voluntários de ajuda à população local.

 

O ator americano Jason Momoa, nativo do Havaí, fez um post em suas redes sociais, dizendo:

 “Não viaje para Maui. Sua presença não é necessária em uma ilha que está sofrendo tanto”, escreveu.  

  Os que desejam prestar assistência ou apoio às vítimas afetadas pelo incêndio, vão encontrar todas as informações no site Maui Strong, criado pela autoridade de turismo local. 

   O lendário monstro do lago Ness volta à cena: começará no final deste mês a maior busca pela figura mítica que há décadas ocupa o imaginário dos humanos.

  A equipe do Loch Ness Centre, em Drumnadrochit, hoje uma famosa atração turística na Escócia, se uniu a um grupo de pesquisadores independentes e voluntários para realizar a maior pesquisa de águas superficiais em mais de 50 anos. 

 O quartel-general do Lago Ness fica no antigo Drumnadrochit Hotel. Ali, diz a lenda, a gerente Aldie Mackay disse que teria visto uma ‘besta aquática’ no lago há 90 anos.

  Os que gostam de aventuras também podem participar: o centro está buscando mais caçadores voluntários para procurar por Nessie. O início da grande expedição está marcado para os dias 26 e 27 de agosto.

  

 “Somos guardiões desta história única e, além de investir na criação de uma experiência inesquecível para os visitantes, estamos comprometidos a desvendar os mistérios que estão por trás as águas do famoso lago”, diz Paul Nixon, gerente geral do Loch Ness Centre.

   Ficou interessado? Mais detalhes sobre o projeto podem ser conferidos no site https://lochness.com/the-big-watch-sign-up-form/. 

  

   O que está acontecendo aos mega parques da Disney e da Universal, em Orlando, na Flórida?

   Em pleno verão no Hemisfério Norte, o tempo de espera para passeios e atrações diminuiu, apontam analistas que acompanham a frequência dos parques temáticos no país.

  Vídeos nas mídias sociais dos EUA também mostram pessoas comentando sobre o esvaziamento nesta alta temporada.

  Entende-se o espanto dos americanos. Quem já foi ao complexo de parques em julho em outros tempos, esperou cerca de uma hora, ou mais, na fila para as atrações mais concorridas. E havia uma multidão de gente  nos espaços públicos, como lojas, bares e restaurantes.  

  Hoje, a situação é bem diferente. Os visitantes estão bem mais tranquilos sem tanta aglomeração e até conseguem descontos. Já executivos do império dão sinais de preocupações com a desaceleração.

 O site Thrill Data, que rastreia as informações de espera nos parques temáticos, relata que desde fevereiro de 2023 tanto os parques da Disney quanto os da Universal registram redução no tempo de espera das atrações, o que significa menos gente.

  Segundo o site, neste mês de julho o tempo médio de espera na Disney World é de 33 minutos – um dos menores desde janeiro de 2022. No mesmo período do ano passado, o tempo de espera a média foi de 41 minutos.  Nos parques da Universal – Studios e Island of Adventure – a situação não é diferente.

  E essa situação veio à tona especialmente depois do último feriado nacional de 4 de julho, que registrou uma queda difícil de esconder e a maior da última década: a data foi o terceiro dia mais lento dos últimos 12 meses no Disney´s Hollywood Studios na Flórida, diz a agência Touring Plans à CNN americana.

  POSSÍVEIS CAUSAS

  A mídia americana não está indo a fundo na questão, embora busque opiniões de especialistas em viagens.

  Mas, as explicações são genéricas. Alguns apontam para o extremo calor na Flórida e até mesmo atribuem a desaceleração ao clima político tenso no estado que teria gerado alertas de viagens de alguns grupos. 

  O CEO da Disney, Bob Iger, atribuiu o declínio do tempo de espera da Disney World a uma queda geral no turismo da Flórida Central. 

  O fato é que a Disney saiu do reino da magia para brigas legais com o governador da Flórida, Ron DeSantis, enfrenta perdas em streaming e sucessão de executivos. Além disso, nomes de seus funcionários aparecem constantemente em escândalos envolvendo pedofilia.

  A companhia também adotou uma linha mais progressista (a chamada cultura woke) na abordagem de seus filmes e personagens, o que estaria desagradando à parcela mais conservadora. 

  Estaria o império de Mickey sendo também cancelado?

      É tempo de curtir o frio em Bariloche, cidade na região da Patagônia Argentina: além da predominância da neve, foi reaberto o Cerro Catedral para a prática de esportes de inverno, como ski e snowboard, e a retomada dos voos diretos do Brasil.

  Considerado o centro de esqui mais desenvolvido da América do Sul, o Cerro Catedral tem mais de 100 quilômetros de pistas, abrindo diariamente das 9h às 17h. 

  As autoridades do turismo local estimam receber cerca de 40 mil brasileiros durante a temporada que vai até 30 de setembro, por conta da fabricação de neve na base do Cerro.

  Uma previsão que deve ser concretizada uma vez que as agências de viagens brasileiras já registram altíssima procura por passagens aéreas e hospedagem no país vizinho.

  Por isso, haverá quatro voos diretos saindo de São Paulo (Guarulhos), às segundas, quintas, sextas e domingo. A decolagem acontece sempre às 11h30 com chegada prevista para 16h15. Quem quiser viajar nos outros dias da semana, pode fazer uma escala em Buenos Aires.  

  Julho é o mês mais movimentado em Bariloche por conta das férias escolares. Em agosto, faz também bastante frio, mas as atrações, hotéis e restaurantes estão menos cheios e os preços mais atraentes. 

OUTRAS ATRAÇÕES

 Não é apenas o bem-equipado centro de esqui que faz sucesso em Bariloche. Há também o Cerro Otto, com atividades para toda a família, como pistas de trenó, tirolesa e arvorismo, entre outros.

  A montanha abriga ainda o complexo do teleférico com uma confeitaria giratória para desfrutar de cenários naturais maravilhosos, a 1.400 metros acima do nível do mar. Nesta temporada, uma das novidades é a possibilidade de esquiar ou fazer caminhadas com raquetes durante a noite, batizadas de Winter Night.

   Além de muitos esportes de inverno, a cidade oferece boa gastronomia, sendo famosa pela produção de chocolates, cervejas artesanais e, claro, os bons vinhos argentinos.

  

 

   

   Quer fazer um roteiro exótico e, ao mesmo tempo, cheio de história pelo Brasil? Encontrei um que achei incrível e que explora uma das regiões mais belas do planeta: a tão cobiçada Amazônia. 

  O Belle Amazon, embarcação com oito cabines e capacidade de até 16 hóspedes, fará em agosto um percurso para revisitar a fase áurea do ciclo da borracha.

  É que há quase cem anos, o industrial norte-americano Henry Ford criou um inusitado empreendimento para fornecer látex à ascendente indústria automotiva mundial: a Fordlândia. 

  Ou seja: uma réplica tropical de um vilarejo inspirado nas pequenas cidades dos Estados Unidos, bem no meio da selva amazônica.

  Ali, ele idealizava construir uma outra América. Assim, desenvolveu infraestrutura com luz elétrica, praças, cinemas, piscinas, campos de golfe e casas padronizadas.

 

Belterra e sua importância no ciclo da borracha

Mas, o ambicioso projeto de Ford naufragou: o solo pedregoso de Fordlândia não ajudou no cultivo das seringueiras e, em 1934, a cidade de Belterra virou o segundo polo agroindustrial da borracha.

BANHO DE NATUREZA

  Assim, esse roteiro percorrerá por cinco noites, entre 20 e 25 de agosto de 2023, Alter do Chão (Pará), Fordlândia, a Floresta Nacional de Tapajós e a comunidade Jamaraquá, em Belterra

  É uma viagem fluvial de paisagens exuberantes, que misturam o verde da floresta e praias de areia branquinha banhadas pelas águas azuis do rio Tapajós, que até parece o mar de tão extenso. 

  O programa inclui mergulhos nas praias de rio, almoços e jantares com a rica culinária do Pará e o belo pôr do sol na floresta, com aperitivos e drinks de frutas locais.

  Há também trilhas pela mata, flutuação nos igarapés cristalios, passeios noturnos em canoas e visitas às comunidades ribeirinhas, como a do Manguari e a Jamaraquá. Aliás, uma oportunidade de conhecer o artesanato em palha de tucumã, presente em cestos e bolsas, entre outras criações.

  Em Fordlândia, o anfitrião, engenheiro florestal e historiador Joaquim Cristovam Sena guiar os visitantes pela vila, que está em ruínas, mas preserva o casario e o maquinário usado no processo artesanal da extração do látex para a produção de pneus.

SERVIÇO 

Uma das cabines do Belle Amazon

  O programa de seis dias e cinco noites é operado pela Kayara Amazônia, especializada em navegação pelo Tapajós e afluentes. Os preços são a partir de R$ 9.990 por adulto (cabine dupla) e de R$ 4.950 por criança até 11 anos. Estão inclusos passeios e atividades, bebidas e seguro viagem.