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     Quem viajar à Itália no próximo verão, poderá aproveitar o novo trem de alta velocidade que vai ligar Milão a Paris em apenas seis horas.


    Operado pela Dello Stato, a mais importante ferrovia italiana, a previsão é que estreia aconteça em junho de 2020. 


     O tempo de percurso será de uma hora a menos em relação ao serviço atual oferecido pelo TGV França-Itália, ou seja, de sete horas para percorrer cerca de 900 km.


   A tarifa no TGV custa em média a partir de 210 euros, dependendo do horário. A Dello Stato ainda não divulgou os preços, o que deverá fazer em breve.
    
   Outra novidade é que pela primeira vez a rede ferroviária francesa se abre ao transporte estrangeiro, seguindo a nova legislação da União Europeia, que visa remover todas as barreiras a única empresa e regulamenta os sistemas nacionais de transporte ferroviário de passageiros.


     Embora o meio mais rápido de ligação entre os dois países ainda seja o avião (48 minutos), o trem é uma opção deliciosa, no quesito experiência, para os viajantes, principalmente turistas.


    Pontuais, eles descortinam da janela belas paisagens, têm serviço de bordo, ar condicionado, poltronas confortáveis e espaço suficiente para acomodar bagagens. 


    Por falar nisso, sempre opte por viajar de trem com uma mala pequena, ou no máximo média, porque facilita o trânsito nas estações e não provoca aquele desconforto de carregar peso, principalmente porque o bagageiro fica acima das poltronas, como nos aviões.


   Outra dica: comprar os bilhetes pela internet é muito mais prático – você só mostra o celular – e os preços também variam bastante dependendo do horário.


   


      
   

        Forte terremoto, de 7.7 de magnitude, entre Cuba e Jamaica, na tarde desta terça-feira (28), foi sentido em várias cidades do Caribe, no sul da Flórida e até mesmo no centro de Miami. 


   Prédios de Miami foram evacuados, inclusive o escritório do governo, em Downtown, depois que as pessoas sentiram tremores de lustres e movimento de móveis ao redor. 


    Vídeos publicados nas redes sociais mostram várias pessoas na rua, enquanto autoridades verificavam a estrutura dos prédios. Não houve até o momento registros de danos ou vítimas.


     Na cidade colonial cubana de Santiago, os moradores ouviram um forte barulho e depois as cadeiras e móveis começaram a se mover de um lado para o outro.


     Os efeitos do terremoto foram observados em boa parte da costa do Caribe, incluindo Cancún, no México.


      Houve, a princípio, o temor de um tsunami com ondas gigantes, o que acabou não acontecendo. 

        A natureza, mais uma vez, mostra o poder da sua força. A tempestade Glória assusta os moradores no leste da Espanha, com ventos de mais de 140 km/h, ondas de mais de 10 metros de altura e muitos estragos.


      O mar invadiu cidades costeiras, provocando devastação, enquanto a chuva intensa causava o temor de que os leitos dos rios transbordassem, trazendo inundações. Houve paralisação nos transportes e danos na infraestrutura.

       Vídeos e fotos impressionantes circularam pelas redes sociais, mostrando o avanço do mar dentro das cidades, como Maiorca. 

      Nesta quinta-feira (23), o quinto dia da tempestade, o número de mortos subiu para 11 pessoas no país. 

       As Ilhas Baleares e as regiões orientais, incluindo Catalunha e Valência, sofreram os fortes impactos da tempestade. Em Valência, houve acúmulo de mais de 80 cm de neve.


       Segundo a meteorologia, a tempestade Glória deve se acalmar a partir desta quinta. Mesmo assim, mais de 20 províncias do nordeste do país, ao longo da fronteira com a França, continuam com avisos de alerta.


       Nos Pirineus, a agência Meteo France também colocou vários departamentos em alerta – dois deles no nível mais alto – devido ao risco de inundações. Estradas foram fechadas, houve evacuações locais e as enchentes já aparecem em cidades francesas. 

 
        Vários tremores de terra, de pequena e média intensidade, atingiram a Itália durante o fim de semana e nesta segunda-feira (20), a maioria na região da Calábria, sul do país. Não houve registros de danos.  

   Em Roma, um edifício, na via Marco Aurelio, perto do antigo marco romano, foi evacuado preventivamente depois que um enorme buraco surgiu no solo.

      Houve também a evacuação de duas empresas nos arredores e a rua foi fechada temporariamente para que as autoridades realizem vistorias na estrutura.


     O problema não é recente. Mas, desde 2008 o número de crateras na capital italiana aumentou muito. Algumas das áreas mais afetadas são as localizadas na parte antiga da cidade, incluindo o entorno do Coliseu e a Via Ápia. 


     Na cidade, já apareceram buracos de tamanho suficiente para engolir carros.  A geologia seria responsável por parte do problema. 


     Isso porque Roma foi fundada em uma planície de inundação. Boa parte da cidade moderna está construída sobre solo arenoso, que pode ser atingido mais facilmente pela água ou pelo próprio movimento dos milhares de carros e motos. 


      



  

       O Louvre, um dos mais importantes museus do mundo, frustrou nesta sexta-feira, em Paris, centenas de turistas que ali estavam para visitar a exposição de Leonardo da Vinci em homenagem aos 500 anos de sua morte. A entrada principal foi bloqueada por mais de 100 manifestantes.


       O movimento faz parte das várias manifestações que ocorrem no país contra a reforma da previdência de Emmanuel Macron. O museu informou que vai devolver o valor do ingresso aos visitantes.

       “É na pirâmide do Louvre, no mesmo local em que Emmanuel Macron escolheu para consagrar sua eleição, que a oposição sindical contrária às suas desastrosas diretrizes sobre pensões, se levanta”, dizia o comunicado da Inter-União, que representa quatro sindicatos.

       Os turistas – a maioria estrangeiros – ficaram do lado de fora da cerca, alguns muito indignados por não conseguirem entrar.


        O transporte público, o cotidiano de várias cidades francesas e também o turismo sofrem as consequências da paralisação geral, que começou no país em 5 de dezembro de 2019. Desde então, vários serviços funcionam parcialmente.


        O Museu do Louvre recebe mais de 9,6 milhões de visitantes por ano.


         

      A Austrália está comemorando muito a chegada das chuvas. A previsão é de que neste fim de semana muita água vai cair em locais da costa leste do país, devastada por incêndios florestais.


       Depois de quase três meses de seca, chamas intensas, mortes e animais dizimados, a primeira chuva importante caiu na quinta-feira (16), alagando uma parte de Victoria. 


 

       Para alívio dos bombeiros, mais de 32 incêndios foram extintos em Nova Gales do Sul, o estado mais atingido pelo fogo. O calor acima de 40ºC deu uma trégua aos moradores e a chuva apagou a fumaça, melhorando o ar.


     As regiões que devem receber muita chuva no sábado e domingo, segundo a previsão, são em torno de Sydney e Brisbane.  


     Porém, nem tudo é festa. Agora, há também preocupações de que as tempestades possam causar inundações repentinas, deslizamentos de terra, contaminando a água com cinzas e detritos. 

     Há ainda temores de que os raios possam causar mais incêndios. Na quarta-feira (15), a região de Hunter, em Nova Gales do Sul, registrou mais de 10 mil raios.


     Apesar das chuvas, os incêndios continuavam em alguns locais.