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       Um incêndio na cidade litorânea de Valparaíso, no Chile, nesta terça-feira, 24 de dezembro atingiu pelo menos 120 casas, levando pânico aos moradores que foram obrigados a deixar suas residências em plena véspera de Natal.


      O fogo começou em uma floresta perto da cidade e rapidamente se espalhou atingindo as casas. Cerca de 90 mil moradores ficaram sem energia elétrica e duas escolas foram transformadas em abrigos para os que precisaram abandonar suas residências.


 

Foto EBC/Agência Brasil

       Nesta quarta-feira (26) foi decretado alerta vermelho na cidade e 28 equipes de bombeiros ainda estão no local, segundo o Ministério da Agricultura.


     Valparaíso, a 130 km de Santiago, é uma das cidades mais visitadas no litoral do Chile, famosa por suas casas coloridas no alto dos penhascos.


 

A casa de Pablo Neruda, ponto turístico famoso em Valparaíso

    Ali está La Sebastiana, onde viveu o poeta chileno Pablo Neruda. Hoje, a casa é um museu e parada obrigatória dos turistas na região.


      O governo está investigando as causas do incêndio e não descarta a possibilidade de ter sido criminoso.


      

      Seria um presente de Natal dos céus? O fato é que nesta quinta-feira, 26 de dezembro, está previsto um eclipse parcial solar. Ele é raro e será o último de 2019.


     O fenômeno promete desenhar um anel de fogo. É assim chamado porque no momento em que a lua se alinha com o sol, não o encobrirá totalmente pelo fato de estar mais distante da Terra.


     O eclipse poderá ser visto na maior parte da Ásia, da Arábia Saudita, na África e na Austrália. Aqui no Brasil, só vamos poder observá-lo pelas imagens da internet. Fique de olho nas páginas da Nasa e nas mídias sociais.


    No país, um eclipse desse gênero só está previsto para outubro de 2023.


 

      Um acidente inusitado aconteceu em Cozumel, no México. Dois navios de cruzeiros, cada um medindo 300 metros, se chocaram quando tentavam atracar num porto do balneário nesta sexta-feira (20).


      Seis pessoas ficaram levemente feridas durante a colisão do Carnival Glory com o Carnival Legend que estava ancourado. O Carnival Glory ficou danificado.


     Alguns passageiros contaram que o mar estava muito agitado e com ventos fortes. O navio começou a jogar de um lado para o outro e então houve o choque.

        Não está fácil a vida dos turistas que escolheram dezembro, mês das compras de Natal, para visitar a França. Muito menos para os franceses. Ambos enfrentam  dificuldades para se locomover no país, com transportes precários, em razão da greve contra a reforma da previdência de Emmanuel Macron, que entrou no 13º dia. 


     Nesta terça-feira (10), novas manifestações aconteceram nas principais cidades do país. Segundo o Ministério do Interior, 615 mil pessoas foram às ruas, 76 mil delas somente em Paris. Em 5 de dezembro, início da greve geral, esse número ultrapassou 800 mil.


     O movimento, que começou nos transportes, teve nesta terça-feira a adesão de outras categorias, como professores, funcionários públicos, advogados, médicos e profissionais de saúde, entre outras.


     E, se depender dos sindicatos, não haverá trégua nem mesmo no Natal. Em nota à imprensa, o Intersindicale (que reúne várias associações de trabalhadores) diz que “sem uma resposta do governo nas próximas horas, os sindicatos deverão promover ações até o final de dezembro.”


     O governo tenta conseguir essa pausa para que os franceses possam viajar nas festas de Natal e réveillon.


      Em Paris, metade das linhas de metrô estão totalmente fechadas. Ônibus e trens operam com horário reduzido. Os franceses usam meios alternativos de transporte, como bicicleta e patinetes, além de enfrentarem enormes congestionamentos.    


     

     







     

       Novo terremoto atingiu a Toscana no final da tarde (horário local) deste sábado (14). O epicentro fica a 5 km de Barberino di Mugello (25 km de Florença).


      Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), as outras cidades próximas são Scarperia, San Piero e Borgo San Lorenzo.


        Com uma intensidade de 3.0 na escala Ritcher, o tremor foi sentido pelos moradores de Mugello. Muitos, ainda assustados com os tremores do último dia 9 de dezembro e receando novos choques, planejavam passar a noite nos carros ou nos centros instalados no ginásio Barberino ou na estrada de Mugello. Não houve relato de danos.

Autódromo de Mugello, sede dos GPs de moto e de testes da Ferrari

        Típica cidade da Toscana, com muito verde e construções medievais, Mugello também é conhecida pelo autódromo internacional, criado em 1914. Reformado pela Ferrari, sua atual proprietária, sedia os GPs de motos.  


RISCOS SÍSMICOS


     O INGV registra que terremotos de intensidade à registrada em Mugello são frequentes há 21 anos em toda a Península. A placa do mar Adriático pressiona os Apeninos.


     Em entrevista à imprensa italiana, o presidente do instituto Carlo Doglione diz que no mapa do risco sísmico, toda a cadeia dos Apeninos, da Ligúria à Calábria, incluindo parte da Sicília, “mostra uma classificação bem perigosa.”


      Diz ainda que “a Toscana faz parte de uma estrutura bem conhecida. Devemos olhar com cuidado”. 


       A preocupação faz sentido. Mugello sofreu em 1919 um terremoto de magnitude 6,4, mil vezes mais forte do registrado em 9 de dezembro último.


       “Estamos olhando com preocupação para a forma como ocorreu, porque a sequência parece ser muito semelhante”, conclui.

          Dá para menosprezar a natureza? Não. Então, por que eram permitidas visitas a White Island, uma ilha desabitada a 49 km da costa da Nova Zelândia, lar do vulcão mais ativo do país e que nos últimos anos sempre registrou movimentações?


       Esta pergunta precisa ser respondida pelas agências turísticas e autoridades do país. Na segunda-feira (9), o vulcão Whakaari entrou em erupção, surpreendendo 47 visitantes que faziam um tour pela ilha. Todos eram passageiros de um navio de cruzeiro.


      Seis deles morreram, nove estão desaparecidos (sem chances de sobrevivência) e 29, internados. Muitos ficaram presos dentro da cratera. E a polícia abriu um processo criminal para investigar o acidente.


      Os que se salvaram, enfrentam sérios problemas. A situação é tão complicada que os médicos precisam de cerca de 120 m² de pele para continuar o tratamento. O diretor médico do Conselho de Saúde do Distrito de Manukau, Peter Watson, disse que 29 pacientes tiveram 30% dos seus corpos queimados.


      Em outros, as queimaduras atingem 90% do corpo. “O estado da maioria deles é muito grave”, afirmou o médico. Em razão dos gases e produtos químicos expelidos pelo vulcão, essas queimaduras exigem cirurgias rápidas. Por isso, a Nova Zelândia pediu aos EUA enxertos de pele e mais curativos.


      Nesta quarta-feira (11), a polícia divulgou nomes e nacionalidades de outras 9 pessoas listadas oficialmente como desaparecidas. Sete são da Austrália e dois da Nova Zelândia.


     As equipes de resgate não puderam retornar à ilha em busca dos corpos porque as condições são muito perigosas e imprevisíveis, com riscos de novas eurpções.


    Em White Island, só é possível chegar de barco e helicóptero. Mesmo assim, era um dos destinos turísticos populares no país. 
         


       

         O dia seguinte da erupção do vulcão Whakaari em White Island, na Nova Zelândia, trouxe um saldo amargo: cinco pessoas morreram, oito continuam desaparecidas e há mais de 20 feridos, alguns em estado grave.


      Dezenas de turistas, entre eles um casal de brasileiros, estavam visitando a ilha nesta segunda-feira (9) por volta das 14h (horário local) quando uma espessa nuvem de fumaça atingiu 3 metros de altura.


      As equipes de resgate fizeram vários sobrevoos de helicóptero na ilha e, segundo a polícia, as chances de encontrar sobreviventes são mínimas. O local continua monitorado por um navio e drones. 
     
     As autoridades locais acreditam que neozelandeses e turistas estrangeiros estejam entre as vítimas fatais. Muitos deles eram do navio de cruzeiros Ovation of the Seas.


       A primeira-ministra Jacinta Ardern estima que 100 pessoas estavam na ilha quando o vulcão mais ativo do país entrou em erupção. Os brasileiros, que passaram uma hora passeando pelo vulcão, tinham deixando o local 10 minutos antes.


        Eles contaram que o tour do navio (um dos mais esperados da viagem) quase foi cancelado, porque na véspera houve registro de atividade vulcânica. Mas, decidiu-se manter o cronograma. Autoridades do país abriram investigação criminal para apurar responsabilidades.      


      Vários turistas postaram nas redes sociais vídeos, relatando o drama vivido por eles. Muitos sofreram queimaduras, algumas graves.


       
    

       Um terremoto de 4.8 na escala ritcher atingiu na madrugada desta segunda-feira (9),  a região de Mugello, na Itália, na província de Florença, levando pânico aos moradores.


       O tremor ocorreu as 4:37 am (horário local), a 31 km de Florença, na Toscana, depois de uma série de pequenos tremores. 


       Os moradores, assustados, deixaram suas casas debaixo de chuva, tentando se proteger do lado de fora ou dentro dos seus carros.

       Escolas da região foram fechadas e alguns trens para Florença, cancelados. A igreja Barberino del Mugello, do século 17, sofreu uma rachadura em uma de suas paredes, conforme mostraram imagens  da TV italiana.


       Este fim de semana foi marcado por moderados terremotos em várias regiões do país, conforme registramos aqui. 


       Somente na região da Toscana, foram registrados 70 tremores de terra, 36 deles com emissão de alerta, com epicentros em Scarperia, San Piero e Barberino del Mugello, próximos à Florença.


       A Defesa Civil da Toscana disse ter recebido avisos de danos em edifícios e igrejas. A cúpula da Catedral de Florença era verificada a cada novo tremor. 

       A erupção de um vulcão nesta segunda-feira (9) em uma pequena ilha da Nova Zelândia, muito frequentada por turistas, deixou várias pessoas feridas e outras desaparecidas.


       Segundo a primeira-ministra Jacinda Ardern, cerca de 100 turistas estavam em White Island ou nas proximidades. “Muitas pessoas estão feridas e sendo transportadas para a costa”. Ela acrescentou que não há mortes confirmadas.


        Brad Scott, vulcanologista da GNS Science, disse que a erupção foi significativa, enviando uma nuvem de vapor e cinzas a cerca de 3,6 mil metros de altitude, informou a ABC News. Isso afetou todo o fundo da cratera.


       White Island fica a cerca de 50 quilômetros da costa da Nova Zelândia, a nordeste da cidade de Tauranga, na Ilha Norte, uma das duas principais ilhas do país.


       Mais de 10 mil pessoas visitam o vulcão todos os anos. É considerado o mais ativo do país, com cerca de 70% de sua estrutura no fundo do mar.


         
          

     A Itália registrou três terremotos, de magnitude moderada na noite deste sábado, 7, em Pandana, entre Veneto e Lombardia. Ele atingiu 3,2 na escala Richter, com epicentro na área de Vigasio (11 km ao sul de Verona e a poucos quilômetros de Villafranca).


     O segundo, um pouco mais forte, ocorreu às 22h55 (horário local), em Pescar, no sul do país. Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), teve magnitude de 4,2.


    Não há notícias até agora de danos físicos ou de vítimas. E um terceiro ocorreu quase na sequência no centro da Itália, atingindo magnitude de 3,8.