Entardecer em Marrakech, no Marrocos: cenário exótico |
mais exóticas do Marrocos? A partir de dezembro vai ficar bem mais
fácil. É que a Royal Air Maroc começará a voar para o Brasil, com três frequências
semanais, ligando São Paulo a Casablanca, a capital marroquina. A companhia
aérea deixou de operar no Brasil em 1992. Agora, os voos partirão de Guarulhos,
às terças, quantas e sextas. E devem incrementar ainda mais o fluxo de
brasileiros –só no primeiro trimestre deste ano 10 mil voaram para este país,
entre a costa africana, montes nevados e o deserto do Saara.
mais famosas de lá a 237 km de Casablanca, minha sugestão de hospedagem é o Palais Namaskar, uma das obras primas
da Coleção de Hotéis Otker, que tem um hotel mais lindo do que o outro em
vários países do mundo.
O Palais Namaskar: um autêntico palácio árabe, em Marrakech |
rodeado por 50 mil metros quadrados de jardins perfumados de inspiração balinesa
e cercado de água por todos os lados. Há várias piscinas privativas, banheiras
de hidro, cascatas e lagos, que ocupam nada menos do que 1,5 hectare da
propriedade. A arquitetura, assinada por Imaad Rahmouni, ex-sócio do designer Philippe
Starck, também é um
highlight: ele conseguiu mesclar o estilo oriental e o contemporâneo
requintado, dando ainda toques sutis mouriscos e andaluzes. A sensação é de se
estar em um autêntico palácio árabe, cheio de magia, porém super moderno e
luxuoso.
Um dos restaurantes do Palais Namaskar |
O hotel fica fora da Medina –a cidade velha construída pelos
muçulmanos na Idade Média e onde mora metade da população. Portanto, os
hóspedes podem fazer várias atividades em seus arredores, como passeios em camelo
ou a cavalo, trilhas, ciclismo nas montanhas Atlas ou golfe em um dos seis
campos a apenas 45 minutos dali. Há ainda excursões mais top, como passeios de
balão sobre as colinas Djebilet ou de helicóptero pelo Saara. Sobrevoar o
deserto de helicóptero pode ser interessante, mas dá muito mais adrenalina
fazer um off road de jipe para poder pisar na areia, sentir o sol escaldante e
mergulhar naquele clima de imensidão. Se o passeio for de camelo, melhor ainda!
praça Iemaa El-Fna, considerada patrimônio mundial da Unesco, assim como as
principais atrações da antiga Medina, cercada por muralhas, que mudam de
tonalidade conforme a intensidade do sol. Reserve algumas horas para se perder
entre as ruelas, descobrindo um pouco da cultura islâmica, que tem o comércio
correndo nas veias. Visite os souks (os
mercados). Você vai ficar enlouquecido com a enorme oferta de produtos, mas
tenha muita paciência porque o assédio dos comerciantes, muitas vezes, chega a
ser insuportável. Em um país árabe, fazer negócio é praticamente uma questão de
honra. Dificilmente, eles lhe deixam sair da loja sem comprar algo, nem que
seja um simples souvenir. E é preciso aprender –rápido- a arte de negociar. Um
produto que começa inicialmente sendo oferecido por US$ 100 pode ser adquirido, depois de muito blá blá blá, por US$ 20.
Circular entre as ruelas da Medina é um dos melhores programas na cidade |
muçulmano, onde as leis são mais rígidas, principalmente em relação ao
comportamento e vestuário. As mulheres não mostram pernas, braços, pescoço e
cabelos. Não precisa sair vestida a caráter, mas manter a discrição no figurino,
mesmo sendo você um turista, é sempre de bom tom!