TRUMP SUSPENDE VISTOS PARA TRABALHO ESTRANGEIRO NO PAÍS!

     O mercado de trabalho dos EUA vai privilegiar os americanos. O presidente Donald Trump suspendeu novos vistos, proibindo milhares de estrangeiros de procurar emprego no país.


    Trump também bloqueou os vistos para várias categorias de profissionais, entre eles programadores de computador e outras atividades qualificadas, além de trabalhadores sazonais do setor de hospitalidade e estudantes de programas de verão. 


    Essas medidas devem se manter em vigor até o final do ano. Elas também restringem a capacidade de empresas americanas com operações globais, com filiais nos EUA, de transferir executivos estrangeiros e outros funcionários para o país por meses ou anos. E bloqueia os cônjuges de estrangeiros que ali trabalham.  

    “Sob as circunstâncias extraordinárias da contração econômica resultante do surto de Covid-19, certos programas de visto de não-imigrante que autorizam esse emprego representam uma ameaça incomum para o emprego de trabalhadores americanos”, diz Trump na ordem executiva.

        Segundo o governo, essas medidas mais as restrições da emissão de novos green cards manteriam mais de meio milhão de trabalhadores estrangeiros fora do país pelo resto de 2020. 


    A ordem de Trump não afetaria estrangeiros que já têm vistos válidos ou trabalhadores rurais sazonais. Também haverá exceção  para certos profissionais médicos que lidam especificamente com pesquisas sobre coronavírus, disseram autoridades.


     Alguns líderes empresariais contestaram as decisões do presidente. Eles argumentam que elas bloquearão sua capacidade de recrutar estrangeiros para trabalhos que os americanos não querem fazer ou não são capazes de executar. 

     “A colocação de um sinal de ‘não bem-vindo para engenheiros, executivos, especialistas em TI, médicos, enfermeiros e outros trabalhadores não ajudará nosso país, mas nos prejudicará”, disse ao The New York Times o diretor-executivo da Câmara de Comércio dos EUA. 

         
 

















PRODUTOS ONLINE SERÃO VENDIDOS SEM IMPOSTOS E COM DESCONTOS DE ATÉ 70%!

    Quer um bom motivo para fazer compras?    


    Nesta quinta-feira, 4 de junho, o Brasil terá o Dia Livre de Impostos para conscientizar a população sobre a alta carga tributária praticada no setor varejista do país. Este ano será totalmente online.


   Mesmo com a pandemia, que paralisou a economia e derrubou o poder de compra, os brasileiros continuam arcando com altos tributos, seja no delivery, para abastecer o carro e na compra de alimentos, entre outros tantos serviços essenciais.


   A ação vai acontecer em todo o país, oferecendo produtos e serviços com os descontos da tributação, que podem chegar até 70%. Vale lembrar que cada estado tem um percentual específico de impostos.


   Eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia e serviços estão entre as categorias que terão preços menores. A lista completa pode ser conferida no site dialivredeimpostos.com.br/


CARGA PESADA
   A alta taxa de impostos é avassaladora. Para se ter uma ideia, o Brasil ocupa a 14ª posição num ranking de 30 países que mais arrecadam. E é o último que melhor retorna o dinheiro para a população.


  O brasileiro trabalha em média cinco meses (153 dias) por ano só para pagar impostos.


   As empresas gastam cerca de 2 mil horas para vencer a burocracia tributária e o país é o único no mundo onde se gasta mais tempo calculando e pagando tributos.


   O Dia Livre de Impostos foi criado em 2003 pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem e acontece nas principais cidades. Não há sonegação: o empresário arca com os tributos que não serão repassados ao consumidores.  


    Em clima de pandemia, é uma boa ferramenta para movimentar o comércio. Além do mais, o Dia dos Namorados vem aí! 
   



   




UBER VAI DEMITIR 3 MIL FUNCIONÁRIOS E FECHAR 45 ESCRITÓRIOS NO MUNDO!

     Sem mobilidade urbana, o Uber anunciou que vai demitir mais 3 mil funcionários. Eles se somam às 3,7 mil pessoas dispensadas no início de maio.


     Com a pandemia de coronavírus, o aplicativo viu seus serviços reduzidos globalmente e a solução encontrada até o momento foi enxugar as despesas.


     Essas demissões representam 25% dos seus colaboradores. Em dezembro de 2019, o Uber tinha um quadro de 26,9 mil funcionários, 40% deles nos Estados Unidos.


    A empresa diz que o Uber Eats (delivery de comida) cresceu durante a crise, mas não consegue cobrir as despesas do aplicativo de transporte.


   O aplicativo anunciou ainda que vai fechar 45 escritórios no mundo, sem especificar ainda os locais.


   Aqui no Brasil, as corridas também caíram pela metade desde que começou a quarentena em março. 

A SECULAR LOJA DE DEPARTAMENTO J.C PENNEY PEDE FALÊNCIA NOS EUA!

     A J.C Penney, rede americana de lojas de departamento, entrou com pedido de falência. A empresa, com 118 anos de atividade, já estava em dificuldades quando precisou fechar suas 850 lojas em razão da pandemia.


    É mais uma da lista de grandes varejistas de roupas dos EUA que pedem recuperação judicial para evitar o fechamento total. Neiman Marcus e J. Crew fizeram o mesmo. 


    Segundo a CNN Business, em 15 de abril a empresa teria perdido o pagamento da dívida e também não conseguiu fazer o segundo pagamento no dia 7 de maio. Sua dívida é de cerca de US$ 4 bilhões.


    No início de maio, até reabriu lojas em alguns estados, o que não foi suficiente para equilibrar sua situação financeira.


    Não é de hoje que a empresa enfrenta dificuldades. Desde 2011 estava sem obter lucro pela queda nas vendas e concorrência com as lojas online e outras de preços mais baixos.


     A J.C Penney fechou dezenas de lojas nos últimos anos e registrou queda de 7,7% nas vendas no ano fiscal encerrado em fevereiro.

     A chegada do coronavírus atingiu a empresa em meio a um plano de recuperação, que trabalhava com redução de estoques e foco no seu público-alvo que são as famílias de classe média.


   “Até essa pandemia, tínhamos feito um progresso significativo na reconstrução de nossa empresa e os esforços já estavam dando frutos. Mas, o fechamento das lojas exigiu uma revisão mais abrangente para eliminarmos as dívidas pendentes”, disse o CEO Jill Soltau sobre o pedido de falência.






‘SE ALGUÉM TIVER QUE SER PRESO, QUE SEJA EU, DIZ O DONO DA TESLA!

      Elon Musk, presidente executivo da Tesla, decidiu abrir sua fábrica de veículos nesta segunda-feira (11), na Califórnia, desafiando a ordem do governo de mantê-la fechada.     


   No fim de semana, ele ameaçou deixar a Califórnia, mudando sua única fábrica nos EUA para o Texas ou Nevada. Logo, começou uma corrida por parte dos estados, que já abriram sua economia, para conquistar o executivo bilionário

   No Twitter, ele avisou que a produção seria retomada, acrescentando que se juntaria aos trabalhadores da linha de montagem.


 “Se alguém for preso, peço que seja apenas eu”, escreveu.

   Segundo a Reuters, autoridades de Alameda, onde fica a fábrica, disseram estar cientes de que a Tesla havia aberto além das chamadas operações básicas mínimas permitidas durante o bloqueio e notificaram a empresa de que não poderia operar sem um plano aprovado pelo condado.


   A ordem é que as violações sejam punidas com multa, prisão ou ambas. Um porta-voz da polícia disse que estava aplicando a ordem de bloqueio sob a direção do departamento de saúde.


   A que ponto chegou o mundo com a pandemia. Mas, que Musk foi corajoso, isso foi! 




SHOPPINGS TÊM PREJUÍZO DE R$ 27 MILHÕES E 15% DAS LOJAS DEVEM FECHAR!

     Os lojistas de shopping centers do país, muitos dos quais estão com seus estabelecimentos fechados há 50 dias, registram prejuízo estimado em R$ 27 milhões desde o início da quarentena.


     A pesquisa é da ALSHOP, associação brasileira dos shoppings do país. Ela mostra também que 93% dos lojistas já registraram queda superior à metade do faturamento.


    Hoje, apenas 81 dos 577 shoppings do país estão abertos em mais de 50 municípios. O setor emprega cerca de 1,5 milhão de pessoas em suas mais de 105 mil lojas. 

    “O comércio, especialmente os lojistas de shoppings, não terá condições de sobreviver a mais um mês de fechamento das lojas”, diz Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.   

    Na pesquisa, mais da metade dos associados (52%) afirmam que vai depender da negociação com os donos dos shoppings e a liberação de financiamento para não fechar as portas. Outros 15% dizem que vão fechar as lojas ao longo deste ano. Outros 79% revelam que encontram dificuldades para obter crédito no mercado.

  “O sentimento dos empresários é que falta coordenação entre as ações. O crédito anunciado é burocrático. Se, por um lado há um programa de transferência de renda por parte do governo federal, por outro, governadores e prefeitos não abriram mão dos seus impostos, mesmo tendo a parcela da dívida suspensa com a União”, diz ele. 



   A associação já tem um projeto de reabertura dos shoppings, que adotariam 13 compromissos de segurança. Esse plano já foi apresentado ao poder público (leia-se governadores), mas ainda não se chegou a um consenso.
   

EFEITO CORONAVÍRUS: AVIANCA ENTRA COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL!

      A Avianca Holding, segunda maior companhia aérea da América Latina, entrou neste domingo (10) com um pedido de recuperação judicial em um tribunal de Nova York.


   Ela já enfrentava dificuldades financeiras desde 2019, que só foram agravadas com a paralisação total, a partir de março, em razão do coronavírus.


   A Avianca, fundada há 100 anos na Colômbia, tem uma dívida de US$ 5,3 bilhões. E como não teve êxito em conseguir um financiamento emergencial do governo, pediu a recuperação judicial para renegociar o pagamento do que deve.


   Segundo comunicado divulgado neste domingo, a companhia tem 21 mil funcionários na América Latina, 14 mil deles na Colômbia. Em 2019, a Avianca diz que transportou 30 milhões de passageiros para os 27 destinos onde operava.


    A empresa aérea disse ainda que tão logo terminarem as restrições de viagens devido à pandemia, espera retornar às operações de forma gradual, além de readmitir os funcionários dispensados. 


   Os passageiros também poderão resgatar suas milhas normalmente, promete a Avianca.

EMPRESÁRIOS SE UNEM E LANÇAM APLICATIVO PARA CRIAR EMPREGOS!

    Enquanto a ordem para enfrentar o vírus é “fique em casa”, os empresários do varejo foram à luta: eles criaram uma plataforma online de geração de empregos no setor.


    O aplicativo Vagas no Varejo está disponível em todas as plataformas móveis, exigindo inicialmente a conexão com a rede social ou e-mail.


    Ao ter a conta criada, o profissional precisa somente destacar sua área de atuação, experiências anteriores e disponibilidade de horários. Pode também incluir o seu currículo. As entrevistas e avaliações serão feitas online 


    As empresas interessadas em contratar também terão espaço exclusivo no portal www.vagasnovarejo.com.br onde podem cadastrar suas vagas.


   Elas serão responsáveis por excluir as vagas preenchidas e assinarão um termo no qual se comprometem a não utilizar as informações dos candidatos para qualquer outra finalidade, como venda de produtos ou serviços.

NÚMEROS DO SETOR

  • 19,24% do PIB do país
  • Movimentou cerca de R$ 1,40 trilhão (crescimento real de 1,8% em 2019)
  • Gerou 644 mil empregos em 2019 
  • 1,3 milhão de empresas no comércio em 2019
  • 1,5 milhão de lojas e pontos de venda
  • 930 mil lojas virtuais




    O projeto, inédito, foi idealizado pela Abrafarma, que representa farmácias e drogarias, pela Abrappe, de prevenção e perdas, e pela Abras, associação dos supermercados. E logo ganhou a adesão e apoio de mais de 17 entidades com milhares de associados.

    “Juntos, queremos ajudar o país a passar por essa epidemia com menos danos econômicos possíveis”, diz João Sanzovo Neto, presidente da Abras.  



     Iniciativa mais do que bem-vinda porque, segundo indicadores, a crise deve gerar mais de 12,6 milhões de desempregados e reduzir em cerca de 15% a renda dos trabalhadores! 







BEZZOS AINDA MAIS RICO: RECEITA DA AMAZON CRESCE 26% NO PRIMEIRO TRIMESTRE!

     Jeff Bezos, além de ser o homem mais rico do mundo, tem sorte. A Amazon obteve receita de US$ 75,5 bilhões (US$ 1,7 bilhão a mais do que era esperado) no primeiro trimestre de 2020.


    Enquanto a pandemia de coronavírus trancou a economia mundial, a gigante do varejo online viu sua receita crescer cerca de 26% pelo aumento da demanda em compras online durante a quarentena.


   Bezos, CEO da Amazon, disse, porém, que a pandemia está causando muitas incertezas e que a empresa espera gastar bilhões em despesas relacionadas ao coronavírus no segundo trimestre.

  “Em circunstâncias normais, no próximo trimestre, poderíamos obter US$ 4 bilhões ou mais em lucro operacional. Mas, estas não são circunstâncias normais. Em vez disso, esperamos gastar esses US$ 4 bilhões, e talvez um pouco mais, com despesas relacionadas ao covid, levando produtos aos clientes e mantendo os funcionários seguros”, disse ele em nota.



    Além de contratar mais funcionários, a Amazon precisou adotar medidas de segurança adicionais e sofreu muitas pressões por parte de seus trabalhadores que alegaram estar colocando a saúde em risco nos armazéns.  
    
     Mesmo assim, a empresa ainda leva vantagem porque as pessoas permanecem isoladas em vários países e o varejo online só tende a crescer. 


     


CORONAVÍRUS DEVE ELIMINAR 1,6 BILHÃO DE EMPREGOS INFORMAIS NO MUNDO!

      As estimativas são assustadoras: quase a metade de toda a força de trabalho global pode perder seus empregos por conta da pandemia de coronavírus.


  Nos cálculos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da ONU, cerca de 1,6 bilhão de trabalhadores na economia informal estão em “risco imediato” de ficar sem seus meios de subsistência. 


  Esses números se referem a qualquer tipo de trabalho que não seja monitorado pelo governo e onde os trabalhadores não pagam impostos, como faxineiros e vendedores ambulantes. 


   Para se ter uma ideia, há no mundo cerca de 2 bilhões de trabalhadores informais de um total de 3,3 bilhões de empregados. 


   Enquanto isso, os salários desses trabalhadores informais caíram em média 60% no primeiro mês em que a crise se desenrolou em cada região, disse a OIT. 

  “Isso mostra que a crise do emprego e todas as suas conseqüências estão se aprofundando em comparação com nossas estimativas de três semanas atrás”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. 



   Ele prevê um impacto devastador na pobreza global diante da crise provocada pelo coronavírus, que já infectou mais de 3,1 milhões de pessoas no mundo, matou quase 220 mil e fechou as economias.