MADE IN BRAZIL: MÁSCARAS TURBINAM A ECONOMIA DA ‘CAPITAL DA LINGERIE’!

       Sabe aquele ditado que em tempos de crise enquanto uns choram, outros fazem lenços? Pois ele se aplica bem à cidade de Juruaia, no sul de Minas Gerais. Só que o produto do momento são as máscaras de proteção, hoje tendência fashion.


     Considerada a capital nacional da lingerie, a cidadezinha, com cerca de 10 mil habitantes, já está fabricando coleções de máscaras de pano em diferentes tecidos como renda e algodão, muitas cores, estampas florais e em tons neutros. Tem para todos os estilos e ocasiões.


    Com a pandemia de coronavírus, as primeiras máscaras fabricadas em Juruaia foram as cirúrgicas, de TNT, em caráter emergencial para doações.



    Na sequência, as confecções começaram a receber encomendas e o negócio agora traz perspectivas de movimentar a economia e garantir empregos.


    A cidade produz 20 milhões de peças por ano e cerca de 95% das empresas são geridas por mulheres. 


    Seguindo os passos da moda íntima, as máscaras serão vendidas em todo o Brasil e poderão ser exportadas para os 15 países que já compram de Juruaia. Entre eles, Estados Unidos, Portugal, Canadá e Emirados Árabes.
     




EMPREGOS SOMEM DO MAPA NOS EUA: HÁ DEMISSÕES EM MASSA!

 

      A maior economia do mundo enfrenta uma situação desafiadora: em 20 estados americanos, mais de 10% da força de trabalho (ativa em fevereiro) registrou desemprego nas últimas três semanas.    


    O impacto econômico no país, onde já morreram 25 mil pessoas, pode ser monitorado pelos pedidos de seguro desemprego, que batem recordes históricos. 


    Nas últimas três semanas, segundo o Departamento do Trabalho, cerca de 16,8 milhões de americanos entraram com pedidos do benefício, sobrecarregando os recursos dos escritórios estatais.


    Para ilustrar esse cenário, o site Business Insider fez um mapa, mostrando que o coronavírus afetou tanto estados grandes quanto pequenos. 
 

O número de pedidos do seguro desemprego nos EUA     Business Insider/Reprodução

 
    Este mapa mostra o número acumulado de reivindicações para cada estado nas três últimas liberações do seguro desemprego, entre 15 de março e 4 de abril.

   Os números recorde coincidem com os estados e cidades que adotaram várias medidas de distanciamento social, fechando negócios não essenciais e isolando a população em casa.

    Embora essas medidas sejam necessárias para retardar a disseminação do coronavírus, a interrupção na atividade econômica provocou demissões em massa.


    Enquanto isso, as autoridades tentam achar um meio termo entre controlar o surto e não matar a economia, uma equação ainda difícil.


     Já imaginaram o que pode acontecer no Brasil?




AVIAÇÃO: 25 MILHÕES DE EMPREGOS PODEM DESAPARECER DEPOIS DA CRISE!

      Cerca de 25 milhões de empregos correm o risco de desaparecer do mundo  com a paralisação de viagens aéreas pela pandemia de coronavírus. 


     A estimativa foi feita pela IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo, em Genebra, na Suíça.


    Segundo a análise, a subsistência de 65,5 milhões de pessoas depende da indústria da aviação, incluindo outros setores, como viagens e turismo.


   Deste total, 2,7 milhões são empregos em companhias aéreas, que enfrentam restrições rigorosas de viagens por três meses. 


   Assim, a IATA calcula que em torno de 25 milhões de postos de trabalho na aviação e nos setores relacionados podem desaparecer no mundo.  


    Pelos cálculos, a Ásia/Pacífico seria o continente mais prejudicado, com 11,2 milhões de empregos a menos. Em segundo lugar, está a Europa (5,6 milhões), seguida pela América Latina (2,9 milhões) e América do Norte (2 milhões).


    Neste cenário assustador e sem precedentes, a receita dos passageiros deve sofrer uma queda de US$ 252 bilhões em 2020, o que representa 44% a menos do que em 2019.
  
    O segundo trimestre é o mais crítico, com redução de 70% da demanda no pior momento do período, obrigando as empresas aéreas a utilizarem US$ 61 bilhões de suas reservas de caixa.
  
    Por isso, as empresas aéreas pedem aos governos ajuda financeira imediata para que as companhias consigam obter a recuperação, quando a pandemia estiver contida.


   “Não há palavras para descrever o impacto devastador da covid-19 no setor de transporte aéreo. Essa dor será compartilhada por 25 milhões de pessoas”, diz Alexandre de Juniac, diretor-geral e CEO da IATA. 


    Alguém acredita que o mundo voltará a ser o mesmo quando tudo isso acabar?

MICROS E PEQUENAS EMPRESAS TÊM REDUÇÃO DE 69% NO FATURAMENTO!

      Depois de  quase 15 dias de quarentena, 89% das micros e pequenas empresas brasileiras tiveram queda no faturamento. E em grande parte delas, a redução foi de 69% do valor movimentado, segundo levantamento do Sebrae


    A pesquisa, realizada com 9.105 empresários, mostra ainda que 40% pretendem fechar temporariamente os negócios, 25% pensam em fechar permanentemente e outros 26% querem aumentar suas vendas online.


   Como o Brasil vai suportar isolamentos longos e combater a epidemia ao mesmo tempo?


    O governo federal vai conceder uma linha de crédito de R$ 60 bilhões às micro e pequenas empresas!

CADÊ AS MÁSCARAS QUE ESTAVAM AQUI?

      Com mais da metade da população do planeta isolada, aviões no chão, fronteiras fechadas e todos os modelos de negócios paralisados, máscaras descartáveis de proteção valem ouro. E os países as estão disputando freneticamente.

    São desviadas, confiscadas por governos e disputadas quase que a tapa. Quem pode mais, paga mais e chora menos nesta guerra das máscaras.


    A França denunciou esta semana que os Estados Unidos estão comprando carregamentos de máscaras, já vendidas à Europa, nas pistas dos aeroportos chineses por preços que chegam até quatro vezes mais altos. Os EUA negam a prática.


    O Brasil enfrenta o mesmo problema, segundo o Ministério da Saúde. A remessa de máscaras da China que viria para os profissionais de saúde daqui foi parar nas mãos dos americanos. E o produto desapareceu das farmácias do país.


    Segundo a revista francesa L´Express, no dia 5 de março a França confiscou 4 milhões de máscaras da empresa sueca Mölnlycke, em Lyon.


     Diz a empresa que o material deveria ter ido para a Itália e a Espanha, que já enfrentavam o crescimento da pandemia.


    “Essa situação transformou os países em beligerantes e à beira de um conflito político, econômico e diplomático”, afirma a revista.



    Outros governos europeus também entraram nessa guerra. No final de março, quando a Itália estava no auge do surto, com 800 mortos em 24 horas, 680 mil máscaras e respiradores, enviados da China, foram desviados para a República Tcheca.
    
    A informação, desmentida de início pelo governo tcheco, acabou sendo confirmada pelo mesmo diante da tamanha repercussão. Era, de fato, um carregamento da Cruz Vermelha para a Itália.



     Diante da escassez e da super valorização, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, recomenda aos brasileiros que façam máscaras caseiras de tecido.

O look com máscara de Adriane Galisteu no Instagram



   Muita gente, em quarentena e sem dinheiro, já começa a vender o produto, em diversas cores e tecidos, pelas mídias sociais. Tem tutorial no YouTube. Celebridades internacionais e nacionais postam suas fotos devidamente protegidas.

   

BRITISH AIRWAYS VAI SUSPENDER TEMPORARIAMENTE 36 MIL FUNCIONÁRIOS!

    A British Airways deve suspender 36 mil funcionários enquanto luta para sobreviver à crise provocada pelo coronavírus que estrangula o setor de aviação.


   O plano inclui a suspensão de 80% de sua tripulação de cabine, pessoal de terra, engenheiros e funcionários da sede. 


   Segundo a BBC, a expectativa é que eles não sejam demitidos depois do acordo com o sindicato da categoria, que levou dez dias de intensas negociações.


   A companhia aérea cortou todos os voos que opera no aeroporto de Gatwick e está saindo do aeroporto internacional de Heathrow com frequência de voos radicalmente reduzida.


   A British também está repatriando os britânicos no exterior, com a ajuda financeira do governo.



GRUPO SADIA/PERDIGÃO DOA 50 MILHÕES, NÃO DEMITE E CONTRATA 2 MIL FUNCIONÁRIOS!

      A partir desta quarta-feira, 1º de abril, este blog estreia a coluna Faça a sua parte!, abrindo espaço para ações positivas que estão sendo adotadas por muitos brasileiros para ajudar a combater a pandemia de coronavírus.


   De más notícias, maus exemplos e comportamentos oportunistas já estamos cansados. A crise é de saúde e atinge praticamente todos os países do mundo. Por isso, há uma grande mobilização social.


   Assim, as ações dos brasileiros do bem se multiplicam!


    O caso de estreia é a iniciativa da BRF (Sadia, Perdigão e Qualy), maior exportadora global de frango. A empresa anunciou a doação de R$ 50 milhões em alimentos, insumos médicos e apoio a fundos de pesquisa e desenvolvimento social.


     A ação é voltada a hospitais, Santas Casas, organizações de assistência social e profissionais de saúde nos estados e municípios em que a BRF opera.


    Neste primeiro momento, serão beneficiados cerca de 60 hospitais em 50 cidades de nove estados brasileiros.


    Somente nas instituições hospitalares, incluindo os hospitais de campanha, as doações deverão favorecer mais de 15 mil pessoas/dia por meio de cerca de 2,5 milhões pelos próximos três meses.


    Considerada uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a BRF vai estender a ajuda humanitária a outros países, como Turquia e Emirados Árabes Unidos.


    Diante de tanta incerteza, a empresa também se compromete a manter todos os postos de trabalho em abril/maio. E está contratando mais de 2 mil pessoas, entre colaboradores e terceiros.


    O objetivo é manter a produção e o abastecimento, substituindo funcionários do grupo de risco que estão em casa durante a quarentena.     

Estamos vivendo uma situação sem precedentes e de alto impacto para todos nós. É hora de estarmos unidos e sermos solidários uns com os outros”, diz o CEO, Lorival Luz.

     Que esse exemplo seja seguido por muitos!

 

      

MAIS DE 3 MILHÕES DE AMERICANOS PEDEM AUXÍLIO DESEMPREGO. É UM NÚMERO RECORDE!

    A maior economia do mundo se rende ao coronavírus: 3,28 milhões de americanos solicitaram auxílio desemprego na semana passada, um número recorde no país, informa a CNN.


    Enquanto as empresas fechavam para diminuir a propagação do coronavírus, o Departamento do Trabalho americano registrava o maior número de pedidos do benefício desde que começou a coletar dados, em 1967, o maior da sua história. 


    “O surto é economicamente semelhante a um grande furacão que ocorre em todos os estados do país por semanas a fio”, disse à CNN o economista Daniel Zhao.



    Para retardar a propagação do vírus, inúmeras empresas precisam demitir ou dispensar funcionários, nem que seja temporariamente. 


    Na avaliação dos economistas, essa é a principal diferença entre o choque do coronavírus em relação a outros períodos de dificuldades econômicas: é repentino e afeta virtualmente todos os setores e modelos de negócios.


    Segundo a CNN, os economistas estimam milhões de perdas de empregos nas próximas semanas.


   Eles também acreditam que a economia americana entre em recessão no segundo trimestre e volte a crescer no final do ano, depois que diminuir a propagação do vírus. 

   





CORONAVÍRUS: AMAZON ABRE 100 MIL VAGAS E QUER EMPREGAR DEMITIDOS PELA CRISE

     Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, pede aos funcionários demitidos de restaurantes e bares fechados que venham trabalhar na Amazon, que tem um gigante volume de pedidos em meio à pandemia de coronavírus.


   O CEO disse que a empresa está abrindo 100 mil novas vagas e aumenta o salário de seus funcionários horistas, que ajudam a atender pedidos e os entregam aos clientes.


   Bezos, em comunicado neste sábado (22) à noite, disse que várias empresas, como restaurantes e bares, estão sendo forçadas a fechar suas portas.


    “Esperamos que as pessoas que foram demitidas venham trabalhar conosco até que possam retornar aos seus antigos empregos.”



    Ele disse também que a Amazon implementou uma série de medidas de saúde e segurança aos seus funcionários em resposta à crise. 


   Elas incluem o aumento da frequência e intensidade da limpeza até o ajuste de práticas nos centros de atendimento para garantir as diretrizes recomendadas de distanciamento social, escreveu Bezzos em seu Twitter.







ZARA FECHA MAIS DE 3,7 MIL LOJAS NO MUNDO!

    A Zara, gigante do varejo, fechou 3.785 lojas em 39 mercados do mundo desde o início do surto de coranavírus.


   A Inditex, proprietária espanhola da rede, disse que a pandemia provocou um “impacto muito significativo” em suas operações.


   Na Espanha, onde possui o maior número de pontos de vendas, estão fechadas temporariamente todas as suas lojas depois do bloqueio total no país, decretado no último sábado (14) pelo governo. 

   Enquanto isso, na China, a maioria de suas lojas está aberta, seguindo as orientações das autoridades locais de saúde.


   Segundo a empresa, ainda “é muito cedo” para quantificar o impacto futuro em suas operações para o resto do ano. Mas, se mantém confiante em seu modelo de negócios.


    No início de 2020, a rede varejista obteve um salto nas vendas e ganhos. Até 31 de janeiro, as vendas cresceram 8%, o que significam 28,3 bilhões de euros. O motivo foi o crescimento das vendas online.