Categoria: #negócios

      Atenção, senhores passageiros: a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) interrompeu nesta sexta-feira, dia 24, as operações da Avianca Brasil.

    Em nota, a agência informa que todos os voos (cerca de 800) estão suspensos até que a companhia comprove capacidade de manter as operações com segurança. 


    Se você tem passagem marcada para os próximos dias, a Anac recomenda ligar antes para a Avianca. Não vá ao aeroporto até que novas orientações sejam divulgadas. 


    A Anac diz ainda que a Avianca é obrigada a dar aos passageiros reembolso ou reacomodação em outra companhia.


    Em recuperação judicial desde 2018, a empresa aérea enfrenta sérios problemas. Pilotos e comissários de bordo retomaram nesta sexta a paralisação do trabalho para reivindicar salários atrasados. 


    Eles sabem que serão demitidos e dizem que estão sem condições emocionais para garantir a segurança do voo. Nesta sexta, dezenas de passageiros não conseguiram embarcar nos aeroportos de Brasília, Santos Dumont e Congonhas.


    

       Boa notícia para o Brasil: está aprovada a primeira companhia aérea com 100% de capital estrangeiro a operar os voos domésticos no país. A MP foi votada pelo Congresso nesta quarta-feira, 22.


  O nome da primeira da lista, também já aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), é a Globalia do grupo espanhol Air Europa, que já opera, a partir do Brasil, voos para o continente europeu, via Madri.


   Com a Avianca em recuperação judicial, a oferta dos voos domésticos caiu muito, provocando aumento de preços nas tarifas, que alcançam até 70% em alguns destinos. A chegada da concorrência deve diminuir a pressão tarifária de oferta e procura. 


   Sergundo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a chegada da nova companhia aérea representa um marco para o turismo do país.


   Em artigo escrito para o site Poder 360 ele diz: “Tão ou mais importante que atrair turistas internacionais, é estimular e criar condições para o próprio brasileiro viajar pelos destinos domésticos.”


   A mesma MP também revogou a cobrança de bagagens nos voos nacionais e internacionais – outra medida que vem para beneficiar os passageiros. Agora, só falta o ok final do presidente. 





#AirEuropa
  

   

       Chegou a vez (finalmente) de o futebol feminino ganhar mais visibilidade: a agência de publicidade Almap BBDO, Boticário, DMCard, Gol e Lay´s são as primeiras marcas a aderirem o apoio à modalidade no Brasil.


        A menos de um mês da principal competição de futebol feminino do mundo, as empresas atenderam ao chamado do Guaraná Antarctica, que patrocina as seleções brasileiras de futebol femininas e masculinas há 18 anos.


        No país onde o esporte é paixão nacional, o Guaraná Antarctica reconheceu a pouca utilização das meninas nas campanhas, inclusive nas suas. Assim, chamou algumas jogadoras para um ensaio fotográfico simulando a participação em propagandas de diversos segmentos.
   
       Algumas marcas se interessaram pelas imagens e resolveram entrar em campo. O valor arrecadado com a venda será dividido entre as jogadoras e o Joga Miga – projeto sem fins lucrativos que conecta mulheres interessadas no esporte em todo o Brasil.


        Em 2018, houve dezenas de comerciais com jogadores da seleção por causa do mundial de futebol. Este ano tem mundial feminino e raras são as marcas que estão usando as jogadoras nos comerciais, diz Keka Morelle, diretora executiva de criação da AlmapBBDO. “É muito gratificante participar da campanha e ver outras marcar se juntarem ao movimento”, afirma.


        Nos próximos dias, o Guaraná Antarctica deve revelar os nomes de novas empresas que aderiram a causa. As que ainda quiserem participar podem enviar mensagem pelas redes sociais do refrigerante.
     
    “Quanto mais marcas entrarem, melhor. Queremos não apenas ajudar as jogadoras da Seleção Brasileira, mas também o futebol feminino no país”, diz Daniel Silber, gerente de marketing do Guaraná Antarctica.

   As meninas do Brasil merecem!

        Foi dada a largada pela disputa da sede do GP de Fórmula 1 no Brasil. O governador de São Paulo, João Doria, disse nesta sexta-feira, 10, que o evento continua em São Paulo até 2020, quando vence o contrato firmado entre os patrocinadores e a prefeitura.


    Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o prêmio voltará ao Rio em novo autódromo, que será construído em Deodoro, zona norte da cidade, já batizado de Ayrton Senna. E sem envolver dinheiro público, pois será bancado pela iniciativa privada.


   “O GP de Fórmula 1 está em São Paulo e continuará em São Paulo”, afirmou Doria. Ele disse também que “temos contrato com os promotores da F1 até 2020 e há multas pesadíssimas se qualquer uma das partes romper com esse acordo.”  


    Doria diz respeitar o desejo de levar a competição para o Rio, mas “vamos lutar para manter a F1 em São Paulo”. Argumenta que a capital paulista tem mais estrutura para atender aos turistas e Interlagos, pelo seu traçado, está entre os cinco melhores circuitos do mundo, sendo muito elogiado pelos pilotos.    


    O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, falou sobre o impacto econômico que o GP traz para a cidade. “A F1 movimentou R$ 334 milhões em 2018, 20% a mais que em 2017, gerando 10 mil empregos diretos e indiretos”. O público foi de mais de 150 mil pessoas. O prêmio acontece na capital paulista desde 1990.


   Depois do anúncio de Bolsonaro, a prefeitura de São Paulo enviou para a Câmara Municipal um projeto de lei em regime de urgência para a concessão do Autódromo de Interlagos.


    Vale lembrar que os organizadores da Fórmula 1 já estavam muito insatisfeitos com a falta de segurança no país. Equipes e pilotos chegaram a pedir que o GP não fosse mais realizado aqui por esse motivo. Em novembro de 2017, uma equipe da Mercedes foi vítima de assalto quando deixava os treinos.


    Os brasileiros tomaram conhecimento da notícia pela postagem do piloto inglês Lewis Hamilton no Twitter, em 11 de novembro: “Alguns da minha equipe foram mantidos sob a mira de armas ao deixarem o circuito aqui no Brasil. Tiros, armas apontadas para a cabeça”. O caso repercutiu no mundo inteiro.


   Quem será que vence essa corrida?


#GPF1 

    Algumas das principais entidades de turismo do Brasil unem as forças para o lançamento da campanha Quando o turismo cresce, o Brasil cresce junto.


   O movimento quer dar visibilidade a este setor de grande força econômica e com alto potencial de crescimento nesta nova fase do Brasil.

   À frente da campanha, que estreia nesta quarta-feira, 8, estão o Grupo Bandeirantes de Comunicação, a Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav) e Abracorp, a associação das agências de viagens corporativas, entre muitas outras entidades com grande poder representativo.
   
   O Jornal da Band vai exibir uma série, de três episódios, sobre São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro. E o que se faz nessas cidades para aumentar o número de visitantes.


   A série vai mostrar ainda as oportunidades perdidas no turismo internacional e o grande (ainda inexplorado) papel do setor que criou 1 entre cada 5 empregos no mundo nos últimos dez anos. A rádio Bandeirantes também terá reportagens sobre o assunto.


  “Estamos felizes e entusiasmados em apoiar o setor na busca de seu crescimento”, diz Caio de Carvalho, diretor-geral da Band São Paulo.


  Caio de Carvalho é um especialista no do assunto. Ele foi presidente da Embratur e ocupou o Ministério do Turismo entre 1996 e-2002.


   Será que, finalmente, o turismo no Brasil vai decolar?