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   Os brasileiros ganham mais uma opção de voar a Paris: a partir de 26 de abril, a Azul terá um voo direto para a capital francesa, fazendo a ligação entre os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Orly, mais próximo à região central da cidade. 

  A nova rota, cujas vendas já estão abertas, será operada pelo Airbus A350, com capacidade para 334 passageiros (301 na classe econômica e 33, na executiva).

  O avião, um dos mais modernos, é mais silencioso, tem janelas panorâmicas mais largas e maior espaço nos compartimentos de bagagem.

  Com seis frequências semanais, os voos decolarão de Viracopos – o maior hub da companhia e que serve cerca de 70 cidades a partir do interior de São Paulo, às 23h, com chegada prevista em Paris, às 1h30. No sentido inverso, o avião deixa Orly às 22h15, aterrissando em Campinas, às 4h45. 

  O aeroporto de Orly é o segundo maior da França, com mais de 30 milhões de passageiros por ano. Está localizado a menos de 20 km do sul de Paris.

  Além disso, é servido por trens com conexões ao metrô, além de ônibus de transporte público, táxi transfers e aplicativos de mobilidade urbana.

ROTAS INTERNACIONAIS

   A Azul opera hoje várias rotas internacionais, com mais de 600 voos por mês. Entre elas, Orlando e Fort Lauderdale, na Flórida; e dois voos regulares e diários para Lisboa.

  Neste primeiro semestre de 2023, a empresa terá um voo semanal para Curaçao, nas Antilhas Holandesas, e três semanais para Fort Lauderdale partindo de Belo Horizonte.

  Para Montevidéu, no Uruguai, a Azul oferece dois voos semanais e diretos a partir de Recife, o principal hub da companhia no Nordeste. A capital uruguaia também terá um voo regular saindo de Santa Catarina.

  Precisa dar um presente a alguém? Que tal uma viagem ou experiências diferenciadas? Os cartões-presente do mercado de turismo viram cada vez mais tendência e ficam mais acessíveis ao consumidor brasileiro. 

  No final de 2022, a Airbnb trouxe para o Brasil seus gift cards que dão créditos para estadias e outras experiências. 

  Em parceria com a Blackhawk Network Brasil, líder global nesse segmento, os cartões da Airbnb chegaram a e-commerces e marketplaces de bancos, como Inter, Carrefour e Lojas Americanas.

   O parque temático Beto Carrero World, em Santa Catarina, vendeu no ano passado mais de 6 mil cartões-presente, o que representou um aumento de 798%.

 Os gift cards do Beto Carrero estão disponíveis em grandes redes varejistas do sul do país, mas podem também ser comprados em e-commerces e marktplaces com abrangência nacional.

“É complexo presentear alguém com uma viagem, mas com os cartões, você pode oferecer créditos que permitem que o próprio presenteado decida quando, como e para onde viajar, ao mesmo tempo em fica clara a sua intenção na escolha do presente”, diz Gabriel Mello, diretor comercial da Blackhawk Network Brasil.

  O mercado corporativo também tem grande potencial para o gift cards de turismo. 

  Nos EUA, onde esse mercado já está mais consolidado, 69% dos trabalhadores dizem que gostariam de ganhar dos patrões gift cards como recompensas.

   As previsões são otimistas para o turismo de São Paulo: o desenvolvimento da economia desse importante setor em 2023 prevê crescimento de 7,8%, com um PIB de R$ 299,4 bilhões, o que coloca o Estado como o maior polo turístico do país.

  A projeção é do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, que nesta quinta-feira (12) apresentou, em coletiva à imprensa, o novo secretário estadual de Turismo e Viagens, Alberto de Lucena.

  Segundo as projeções, o avanço se deve especialmente ao turismo doméstico.

  São Paulo espera receber 45 milhões de visitantes nacionais, impulsionados por três atividades: turismo rodoviário, hotelaria e o setor de bares e restaurantes.

  O número representa 1 milhão de turistas a mais em relação a 2019, último ano antes da pandemia.

  O governo também aposta na recuperação das perdas que a covid-19 causou ao turismo internacional.

  Em 2023, o Estado prevê receber 2,3 milhões de estrangeiros, contra 2,1 milhões em 2019, chegando ao número total de 47,3 milhões de visitantes.

HOTÉIS E AEROPORTOS

  Ao longo deste ano, os aeroportos paulistas – Congonhas, Guarulhos e Viracopos – estimam o trânsito de 77 milhões de passageiros, em voos domésticos e internacionais.

  Já os meios de hospedagem apostam em uma ocupação de 65,8%m 2,3% acima de 2019, enquanto os bares e restaurantes trabalham com 8% de crescimento em relação a 2022.

  O crescimento do setor impacta toda a economia de São Paulo: as empresas devem faturar R$ 90,1 bilhões em 2023, estimulando a criação de 60 mil novos empregos.

  O governador Tarcísio de Freitas vai aprimorar e ampliar ações efetivas para impulsionar o turismo. Entra elas, investimentos de mais de R$ 500 milhões ao ano em infraestrutura nos destinos turísticos, grande programa de divulgação do Estado e criação de distritos turísticos.

    Notícia boa para quem mora em locais de mais difícil acesso no país: acaba de chegar o primeiro Boeing 737-800 que fará entregas online nas principais capitais brasileiras, especialmente no Norte, no Nordeste e Centro-Oeste. O serviço, que estreia em setembro, terá seis aeronaves. 

 A iniciativa é resultado de uma parceria do Mercado Livre, líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, e a GOL Linhas Aéreas. O Mercado Livre vai investir R$ 17 bilhões no Brasil em 2022.

 Os primeiros voos terão como destino Fortaleza, São Luís e Teresina, onde o prazo atual de quatro dias para entregas cairá apenas para um. Esse prazo se refere às cargas armazenadas nos centros de distribuição do Mercado Livre, chamados de fulfillment. 

  “Vamos reduzir o tempo de entrega em até 80%”, afirma Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil.  

  Outras duas aeronaves entrarão em operação ainda este ano e as demais serão integradas à frota até o terceiro trimestre de 2023. O acordo estabelece a opção de adicionar outras seis aeronaves de carga até 2025. 

  Esses aviões são parte hoje da frota da GOL e passam por um processo de conversão para cargueiros. Eles são considerados os mais eficientes em operação no mercado aéreo brasileiro, com capacidade de 24 toneladas. 

    O turismo nacional cresceu 33,5% no primeiro semestre de 2022, com faturamento de R$ 94 bilhões.

 As informações são do Conselho de Turismo da Fecomércio, com base nos dados do IBGE.

 A boa performance já pôde ser avaliada em junho último, quando o setor registrou crescimento de 32,5%, faturando R$ 16,4 bilhões em comparação ao mesmo período de 2021.

  O destaque foi para o setor aéreo – com faturamento de R$ 5,1 bilhões no mês – alta de 92,2% na comparação anual e 5,2% maior do que junho de 2019 (pré pandemia). O encarecimento das passagens também influenciou os números. 

  Os bilhetes aéreos estão bem mais caros e os viajantes têm optado por distâncias menores. Quem saiu ganhando foi o transporte rodoviário, que também cresceu 15,5% no contraponto anual.

 Os hotéis mais próximos aos grandes centros também podem se beneficiar com essa mudança de comportamento do viajante. 

  Todos os demais segmentos, como alojamento e alimentação, locação de carros, agências e operadoras, também registraram crescimento.

   A guerra na Ucrânia afeta boa parte do mundo. Aqui no Brasil não temos problemas com energia e alimentos, como acontece na Europa, mas o efeito do conflito atingiu em cheio os ativos do turismo.

  Levantamento recente revela que três gigantes do setor do país, de capital aberto – CVC, Gol e Azul – acumulam perdas de R$ 6 bilhões em valor de mercado, entre fevereiro e junho de 2022. 

  O estudo foi feito pela Onfly, plataforma de viagens corporativas. Os prejuízos das três empresas são três vezes maiores do que a queda do Ibovespa B3, que é o indicador de negociações na bolsa de valores brasileira.

  Enquanto em quatro meses de guerra o Ibovespa B3 caiu 10%, a queda do valor de mercado da CVC chegou a 27%, da Gol, a 23%, e da Azul, a 45%. A média das três é o triplo do percentual de retração do Ibovespa B3.

  O curioso é que a Azul e a Gol teve volume de vendas, no primeiro trimestre deste ano, superior aos níveis pré pandemia, e a CVC já está com 70% do volume, mas as ações não conseguem refletir essa retomada. 

    Ao contrário do que previu Bill Gates, em novembro de 2020 (auge da pandemia), de que mais de 50% das viagens a trabalho e cerca de 30% de dias no escritório iriam acabar, o mundo dos negócios volta a ser presencial e as viagens a negócios recomeçaram.

  Um estudo recente publicado pela Global Industry Analysts mostra que as viagens de negócios, domésticas ou internacionais, devem movimentar US$ 792 bilhões até 2026.

  Essas viagens, que incluem trabalho, hospedagem, alimentação, lazer e transporte, são consideradas grandes propulsoras da economia global.

  No Brasil, as pessoas também estão viajando mais. Desde os dois primeiros meses do ano, a Gol vem registrando crescimento de sua receita líquida com o transporte de passageiros. Em março de 2022, houve aumento de 63% das viagens corporativas.

  A Azul também contabilizou no primeiro trimestre de 2022, aumento de 16,8% na receita de passageiros.

  O fato é que aumentam a cada dia reuniões presenciais, lançamentos de produtos, feiras, conferências e eventos.

  A startup nacional Onfly, que promove e facilita a gestão de viagens a trabalho, registrou em maio último crescimento de 900% em relação ao período pré-pandemia.

  Só no primeiro trimestre deste ao, o faturamento com as reservas de hotel no sistema da startup aumentou 417%, enquanto o faturamento com as viagens de avião cresceu 745% em comparação ao mesmo período do ano passado. 

   Mais uma boa notícia: o Brasil está novamente entre as 10 maiores economias do mundo, mostra o novo ranking da Austing Rating.

   Apesar da crise global, o país deixou o13º lugar, que ocupava no quarto trimestre de 2021, para o 10º em março de 2022. Havia saído do top 10 em 2020, quando começou a pandemia de coronavírus.

  Com a nova classificação, o país está novamente entre os grandes, como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido, França, Canadá e Itália.

  Somente no primeiro trimestre de 2022 o PIB brasileiro foi de US$ 1,83 trilhão e, impulsionada pelo setor de serviços, a economia cresceu 1% no mesmo período.

  Além disso, a taxa de desemprego caiu para 10,5% e o Real foi a moeda que mais valorizou no mundo em 2022.

 

   Quer morar e trabalhar em Nova York? A plataforma Preply, que ensina mais de 50 idiomas, conectando alunos a tutores globalmente, descobriu que o português lidera a lista de preferência das companhias na hora da contratação na metrópole.

  O recente estudo analisou cerca de 1,5 milhão de anúncios de empregos em mais de 100 cidades de 16 países.

  Nos Estados Unidos, mostra a pesquisa, a segunda língua estrangeira com a melhor renda média é o português – mais de R$ 301,2 mil por ano.

  Perde somente para o alemão (com rendimento anual de mais de R$ 326,3 mil). Na sequência, está o japonês (média salarial de mais de R$ 275 mil).

  Os bilíngues em italiano, mandarim, francês, espanhol, bengali e árabe, entre outras, também têm boas oportunidades nos EUA.

 Segundo a Preply, para ganhar em média US$ 248,4 mil por ano (cerca de R$ 1,2 milhão), o candidato precisa mudar para Nova York, onde são pagos os salários mais altos para quem fala português.

  Outras duas cidades que também valorizam nosso idioma, com mais vagas de emprego a cada 100 mil habitantes são Boston e Miami, que têm em média 39 e 38 vagas, respectivamente. Austin, no Texas, é a 3ª colocada, com ofertas de empregos dez vezes maiores. 

  As cidades de Toronto e Ottawa, no Canadá, também também remuneram bem os fluentes em português, embora a oferta de vagas seja bem menor.

  Para saber onde você pode aprender outra língua e ainda ganhar bem falando o seu idioma natal, dá uma olhada nas 10 cidades do mundo com a melhor média salarial para quem fala português.