MERCADO DE LUXO ESTÁ FORTE NO PAÍS E SE REINVENTA, DIZ ESPECIALISTA

 Crise? Não no mercado de luxo. Ele está forte, o
consumidor não perdeu poder aquisitivo e tem disponibilidade para gastar. Há vagas
e muitas oportunidades. Mas, estamos nos referindo ao Brasil? Sim, é aqui mesmo
e quem diz isso é Claudio Diniz, palestrante e especialista no assunto, que
está lançando o livro O Mercado do Luxo no Brasil.

  
 Tive o prazer de conhecê-lo nesta
terça-feira (dia 19) durante concorrida palestra na Câmara de Comércio França-Brasil,
em São Paulo, onde ele conversou com a gente por mais de duas horas, traçando
um retrato detalhado sobre o mercado premium no Brasil e no mundo. Ele tem mais 13 anos de experiência no setor. Ele falou para uma plateia eclética, com formadores de opinião, empresários, jornalistas e arquitetos.
  
Marcelo Moreyra, Carelli, UlyssesLove e o modelo e ator Pedro Pinotti        Foto Verônica Partinski



Segundo Diniz, o mercado de luxo se estabelece a longo prazo e no Brasil terá uma expansão significativa nos próximos 15 anos. No Nordeste, esse crescimento já é de 35%. E diz mais: “33 milionários surgem por dia no país”, de acordo com dados do Credit Suisse.


 “Onde eles estão? O que querem comprar? Se não conhecem minha marca, tenho que mostrar.”

Simone Galib e Claudio Diniz, que autografou o livro                    Foto Verônica Partinski



 O especialista tem uma linha mestra de raciocínio:
antes de pensar em crise, crie; pense em se reinventar, porque o mundo mudou
muito nos últimos 10 anos e o mercado de luxo precisou acompanhar esse fluxo.
Ele citou como exemplo a marca Louis Vuitton, que está se repaginando e busca
novos conceitos de comunicação com o consumidor.

 “Exibir o logo
hoje é cafona, porque ele identifica o meu status social. E a marca de luxo tem
que ser um presente para minha alma, é muito mais profundo”. A ostentação
(aliás, um comportamento bem típico dos brasileiros) não é mais tendência, diz
ele, acrescentando que as pessoas buscam experiências, como viagens
existenciais, e se questionam mais. O novo consumidor quer sorriso, quer ser bem tratado e chamado pelo nome.
 “Nós avançamos
tanto, mas hoje temos uma sociedade de decepção. Quanto mais eu
olho para o futuro, mais quero voltar para a casa da minha avó”, diz.
 Para ele, as
pessoas não estão felizes e precisam de âncoras, como amigos e família. Elas não
querem comprar tanto porque não precisam; querem fazer compras na Dolce&Gabanna
e na rua 25 de Março também.
SEM OSTENTAÇÃO

 Segundo o
especialista, outros fatores influenciaram essa mudança nos valores do
consumidor: a crise econômica mundial de 2008 e a nova postura da Igreja, com a escolha do Papa Francisco, que derrubou a ostentação no
Vaticano.

 Esse comportamento também foi reforçado por pessoas influentes, como membros da realeza. Kate Middleton, por exemplo, continuou comprando roupas em lojas de departamento, mesmo depois do casamento com o príncipe William, da Inglaterra. E ela faz sucesso nos salões usando um colar da Zara que custou 30 euros.


A rainha Elizabeth, que vai completar 90 anos, também está se reinventando. Ela tem páginas nas mídias sociais e até conversou com o neto, o príncipe Harry, pelo skype recentemente. Aliás, toda a família real britânica usa muito as ferramentas dessas mídias, postando diariamente fotos.


 A rainha Rania, da Jordânia, aparece ao lado do marido, o rei Abdullah, fazendo um churrasco, como um simples casal em uma tarde de domingo.

  “O glamour e a elegância não estão na marca, mas sim em quem a usa”, afirma Claudio Diniz. Não adianta só dinheiro. Precisa ter educação, cultura e networking, completa.


  No final da palestra, ele revelou os seus próprios conceitos sobre esse mercado:

 “Luxo é ser feliz, é ter tempo, fé, gratidão. Luxo é ser honesto, fazer o bem e atrair pessoas do bem.”

  

SÃO PAULO TERÁ ESCRITÓRIO MÓVEL DE ARQUITETURA


   Depois do home office,
agora chegou a vez do décor street office. Isso mesmo: São Paulo vai ganhar um
escritório de arquitetura móvel, montado em um trailer, que ficará estacionado
em alguns pontos da cidade. Batizado de Upik (do inglês you pick), ele tem 10
m² e é totalmente equipado para atender aos paulistanos que querem um
consultoria na área de decoração ou de design de interiores.

 O que eu vou colocar lá em casa? Quem pode responder rapidamente a pergunta é a arquiteta
Márcia Monteiro, que teve a ideia e fez uma parceria com o designer de interiores Daniel Alves. O objetivo da dupla é focar em projetos para áreas pequenas, com até 100 m². Na visão
de seus criadores, o escritório móvel oferece agilidade no atendimento e
democratiza o ato de contratar um profissional de arquitetura, o que para
muitos ainda é um tabu. “O próprio veículo já é um cartão de visitas. Quem
entra no trailer consegue, logo de cara, enxergar várias possibilidades para
sua própria casa”, diz a arquiteta.

   A
consultoria é cobrada por hora. Por R$ 300,00, o profissional (arquiteto ou design
de interiores) discute ideias, responde às dúvidas e propõe alternativas. Já por
R$ 500/hora, o atendimento oferece layout completo, referências e memorial
descritivo com a relação de fornecedores. O cliente só precisa levar foto,
planta do ambiente e as medidas.
 Você
pode, por exemplo, pedir dicas de marcenaria e iluminação; projeto para pisos e
revestimentos da casa, orientação para as cores ideais para as paredes e
definição de tecidos, entre outros itens.

 O trailer da Upik ficará cada dia estacionado em
um ponto da cidade, estratégico para seu público-alvo, como lojas do segmento
de decoração e pátios de novos empreendimentos imobiliários.  Por
enquanto, alguns dos bairros atendidos são Moema, Jardins, Vila Olímpia e
Centro. Os sócios também firmaram parcerias com lojas bacanas do segmento.

 A programação com locais e datas sobre a circulação do descolado trailer amarelo pode ser conferida no site da empresa e o agendamento das consultorias é online.
Prático, não?


ACELERA SÃO PAULO: CRESCE A PROCURA DE NORTE-AMERICANOS PARA O GP BRASIL DE FÓRMULA 1


  Os
motores vão roncar em São Paulo, que já começa a receber os
carros e equipes do GP Brasil de Fórmula 1, no dia 15 de novembro, em Interlagos, na penúltima etapa da temporada. O evento é um dos que
mais movimentam o calendário turístico da cidade. 
A última edição gerou cerca de R$ 260 milhões para o setor.  
 Os turistas (40%) respondem pela maioria do
público nas arquibancadas do autódromo de Interlagos, dos quais 15% são estrangeiros. Mas, a expectativa é que eles venham em maior número.

 Este
ano houve um aumento de 34% na busca para a hospedagem no fim da semana da
corrida (de 13 a 15) em relação a 2014, mostra o Sports Travel Insights da Hoteis.com.
Entre os norte-americanos, a procura cresceu 60%.

Em
segundo lugar, aparece o Reino Unido, cuja procura por hospedagem também
cresceu 50% em relação ao ano passado. O país tem na competição o tricampeão
mundial Lewis Hamilton (Mercedes) como principal representante, ao lado de
Jenson Button (McLaren), campeão de 2009. Além disso, 7 das 10 equipes que
participam do campeonato contam com sedes britânicas. Os argentinos ocupam o 3º lugar.  
                                                                                                  Fotos Divulgação/GP Brasil/SPTuris

 Aliás, esse é o evento que mais atrai
visitantes internacionais para o país. Eles são homens, com cerca de 35 anos e
têm ensino superior completo, segundo o Observatório de Turismo e Eventos
(núcleo de pesquisas da SP Turis, a empresa municipal de turismo e eventos).
ELES
ADORAM COMPRAR

 Os visitantes ficam em média três dias na
capital com um gasto em torno de US$ 2.459,00 por pessoa. E essa turma, além do
automobilismo, adora conhecer a gastronomia, a vida noturna, os bares e, principalmente, fazer compras.

 Diante da desvalorização do real, com certeza essa turma vai se divertir muito por aqui para alegria geral da nação. Welcome! 

CRISE: TURISMO PODE SER O SALVADOR DA PÁTRIA, MAS É DESVALORIZADO

    

    A liberação dos vistos de entrada no Brasil para países, como Estados Unidos, China, Canadá e Austrália, entre outros e a legalização do jogo no país foram alguns dos temas discutidos nesta segunda-feira, pelo ministro do Turismo, Henrique Alves, durante o almoço-debate do LIDE, no Grand Hyatt, em São Paulo, que reuniu 374 empresários.

  Na mesa, estavam alguns dos representantes mais poderosos de dentro e de fora do setor, como o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, Luiz Fernando Furlan, chairmain do LIDE, Patrick Mendes, CEO do Grupo Accor, Guilherme Paulus, CEO do grupo GJP e presidente do conselho administrativo da CVC, entre outros. 

O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, e o ministro Henrique Alves



O debate foi mediado por João Doria, presidente do LIDE. “Sou um crítico do atual governo, mas áreas de competitividade, como o turismo, devem receber o apoio da iniciativa privada”, afirmou. Daí, o motivo do encontro. 


PRIMO POBRE


 O assunto mais consensual, e que já vem sendo discutido há muito tempo, sem que sejam tomadas medidas eficazes, é por que o Brasil não valoriza esse setor, que nos demais países é tratado com prioridade, profissionalismo e planejamento, visto que seu potencial é imenso? Aqui, responde por 3,4 milhões de empregos e pode ser uma excelente ferramenta de recursos, especialmente durante a atual crise, em que a desvalorização do real incentivaria a visita de viajantes estrangeiros. 

 “O turismo não pede favores, mas sim reconhecimento”, disse o ministro. No ano passado, acrescentou, o Brasil recebeu 6,4 milhões de estrangeiros. Nesse mesmo período, somente a Torre Eiffel foi fotografada por 6 milhões de pessoas. “A Torre Eiffel é maravilhosa, mas o Brasil tem também tantas coisas fantásticas…”. Alves afirmou ainda que faltam recursos para se investir no turismo. “Quando não há uma liderança política, é difícil avançar. Em vez de estocar o vento, vamos colocar o estoque de ação em prática”, emendou João Doria.


  E, por falar em ações práticas, a questão da liberação dos vistos  especialmente para os EUA, é muito importante, na avaliação do próprio governo.”Os americanos não querem esperar duas semanas para conseguir um visto”, afirmou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. Já Henrique Alves diz que pode ser um visto diferenciado para que a questão da reciprocidade não interfira no processo. Eles são os visitantes que mais gastam e passam maior tempo no Brasil, contabiliza o governo.


  “O país está perdendo a oportunidade de aproveitar esse momento, desfavorável para a economia, mas muito favorável ao turismo. Porém, exige uma estratégia muito mais vigorosa e um esforço superior do que estão sendo feitos hoje pela Embratur”, disse João Doria a este blog, no final do almoço. Doria elegeria como prioridades, “os mercados americano, argentino (o grande emissor de turistas) e países vizinhos, como Chile, Peru e Colômbia, porque a população têm renda e há proximidade de distância”.  




 JOGO ABERTO


  Outra questão colocada em pauta pelo ministro foi a liberação do jogo. “Essa medida pode ser feita com responsabilidade e ética”, disse. Segundo ele, dos 194 países pertencentes à ONU, 165 permitem o jogo. Nos demais 40, onde a prática é proibida, estão os países islâmicos. “O Brasil está fazendo o quê lá”?, indagou Henrique Alves.


  Nós também gostaríamos de saber!

SP GANHA OUTLET DE PRODUTOS ESPORTIVOS

    Quem
gosta roupas e produtos esportivos, pode anotar o endereço. A Centauro inaugura
nesta terça (01) o seu primeiro outlet, no Shopping D, em São Paulo. É uma loja
de 505 m², com mais de 20 mil produtos de grandes marcas e descontos a partir
de 30% em todos os itens.
 O
outlet Centauro, onde antes funcionava uma loja padrão da rede, ganhou um novo
layout, mais moderninho e organizado por categorias, com divisão de tamanhos,
para facilitar as compras. A loja prevê ter novidades toda semana. “Os produtos
estarão em perfeito estado, mesmo sendo de linha ou de coleções anteriores”, diz o
gerente geral de visual merchandising da marca, Gabriel Bittencourt.

 A
maior rede multicanal de varejo esportivo tem 180 pontos de venda no país e também mantém presença muito forte no comércio eletrônico por meio do site www.centauro.com.br
 Em
clima de inauguração, estão em oferta no outlet a chuteira Mercurial Nike, por
R$ 199,99; o tênis Asics para corrida, por R$ 139,99 e camiseta adidas, por R$
44,99. Corre lá.
 Em tempo de dólar nas alturas, vale aproveitar
as promoções made in Brazil!
SERVIÇO
Centauro Outlet São Paulo – Shopping D
Avenida Cruzeiro do Sul, 1100, São Paulo

ACHA QUE SABE TUDO SOBRE STEVE JOBS? HÁ DETALHES QUE O CINEMA NÃO MOSTROU

                                                                                                                                              Fotos Divulgação

Quando se trata de Steven Jobs, o criador
da
Apple, uma das multinacionais mais poderosas do planeta, as primeiras ideias
que nos vêm à cabeça são mente brilhante, homem visionário, apaixonado por
engenharia eletrônica, magnata, enfim um gênio que incorporou o computador à
vida das pessoas de forma definitiva, revolucionando a informática com produtos
inovadores, como o MAC, iPod, iPad e iPhone, entre outros.
 
No entanto, ele teve um começo de jornada complicado, especialmente na
infância, quando precisou superar vários obstáculos para atingir os seus
objetivos e cumprir a tarefa – ou as muitas tarefas, que o fizeram entrar para
o ranking dos grandes inventores da nossa história contemporânea.
Conheça alguns bastidores sobre a vida
do empresário, que o filme inspirado em sua biografia não contou. Eles foram
reveladas pela revista GK britânica.

FILHO ADOTIVO

O seu pai biológico, Abdilfattah
Jandali, cresceu na Síria onde conheceu a mãe de Jobs, Joanne Schieble, na
Universidade de Wisconsin. Aos 23 anos e jovens demais para casar e, como manter
uma criança fora do casamento não era nada convencional à época, decidiram dar
o bebê para os pais adotivos, Paul e Clara, criarem. A única promessa foi de que
o menino frequentasse o colégio.
BULLYNG NA ESCOLA

Quando cursava a 6² série, na Crittenden Middle
School, ele sofreu bullyng, por ser considerado estranho pelos colegas. Isso
fez com que Steve desse um ultimato aos pais: ele deixaria a escola se não o
tirassem de lá. Então, eles se mudaram para Los Altos, na California, onde
nasceu a Apple. Ali conheceu o
engenheiro Bill Fernandez, que o apresentou ao co-fundador da empresa, Steve
Wozniak.

ERA ZEN-BUDISTA

Em 1974, depois de trabalhar com eletrônicos e
videogames na companhia Atari, Jobs viajou para a Índia onde passou sete meses
em busca de seu desenvolvimento espiritual. Ele meditava frequentenente e não
comia carne – apenas peixe . Ele também gostava de caminhar descalço.

ABANDONOU A FACULDADE

Jobs se formou na Homestead High School, no Vale do Silício, mas abandonou o Red College, em Oregon, porque não queria gastar o dinheiro do pai. Mas, conseguiu assistir algumas aulas, inclusive as de caligrafia. Em um discurso feito, no início de 2005 na Universidade de Stanford, ele afirmou que, se não tivesse estudado essa matéria, o Mac não teria as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas.

USOU DROGAS PSICODÉLICAS

 Experimentou
algumas vezes LSD e contou ter vivido uma “experiência profunda” e esta foi “uma das
coisas mais importantes de sua vida”. Ele argumentava que a droga o
ajudava a pensar de uma forma diferente. 


O
MAIS JOVEM NA LISTA DA FORBES
 O sucesso de Steve Jobs’ o levou a ser o mais jovem
a entrar na seleta lista da Forbes. Ele alcançou a 17ª posição entre as pessoas
mais ponderosas em 2010. No ano seguinte, ficou em 39º lugar entre os 400 mais
ricos e em 110º no ranking dos bilionários.

 NEGOU
A PATERNIDADE
 Jobs teve uma filha com Chrisann Brennan (sua namorada
de colégio), chamada Lisa. Mesmo após o exame de DNA ter comprovado, ele continuou
negando a paternidade sob o argumento de que era estéril. Depois batizou de
Apple Lisa o computador em homenagem à filha.

INTERFERIU NO LOGO DO GOOGLE
  Jobs chamou o vice-presidente do Google, Vic
Gundotra e disse a ele que o segundo O do nome Google estava com um tom errado
no amarelo e que deveria corrigi-lo. Indiscutivelmente, Steve prestava muita
atenção nos detalhes.




        “Se hoje fosse o último dia de sua vida o que você gostaria           de fazer e o que está prestes a fazer hoje?”

 PALAVRAS FINAIS

 Steven Jobs foi diagnosticado com câncer no
pâncreas em 2003. Ele tentou tratamentos de saúde alternativos, tornando-se
vegetariano. Fez ainda acupuntura e tomou remédios à base de ervas. Era
resistente à medicina. Ele morreu em sua casa, em Palo Alto, com a família
ao lado.
 Suas últimas palavras foram Oh wow. Oh wow!

EMPRESÁRIOS PERDEM A CONFIANÇA NO GOVERNO

 Marco Antonio Villa, Denise Campos de Toledo, Reinaldo Azevedo e João Dória

  

por SIMONE GALIB E PATRICIA LIMA
   
 Os empresários brasileiros começam a se mobilizar diante da grave crise econômica e política que assola o Brasil. Na segunda-feira (dia 10), algumas das principais lideranças se reuniram para debater O Brasil que queremos, fórum realizado pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), presidido por João Dória, em parceria com a rádio Jovem Pan. O evento, que reuniu boa parte do PIB brasileiro nos salões do Grand Hyatt, em São Paulo, contou ainda com a presença do governador Geraldo Alckmin. O clima entre a maioria é de falta de confiança no atual governo.


            

     Nós vivemos hoje a policrise, de natureza ética e econômica (Geraldo Alckimin)”


   Falando para uma plateia preocupada com os rumos da economia, o governador Geraldo Alckmin disse que “vivemos hoje a policrise, de natureza ética e econômica, gerada pelo próprio governo, que gastou mais do que arrecadou”. Ele enfatizou que a crise social se agrava com cerca de 100 mil desempregados por mês. O termo “policrise” provocou risos e deu uma certa descontraída no ambiente. 

MUITAS CRÍTICAS

  O debate, transmitido ao vivo pela Jovem Pan, foi mediado pelos jornalistas Reinaldo Azevedo, a comentarista econômica Denise Campos de Toledo e o historiador Marco Antônio Villa. Os colaboradores da emissora não pouparam críticas a tudo o que vem acontecendo (escândalos, propinas, corrupção, projeto de poder, o alto índice de reprovação do governo Dilma etc).


  Na opinião de Villa, “o PT criou um projeto de poder e desde o século 18 nunca ninguém roubou tanto neste país”. Para Denise Campos de Toledo, vivemos hoje “a perda de confiança do consumidor e dos empresários e a falta de perspectiva de resolver essa crise a curto prazo”.


  Sempre com a língua muito afiada, Reinaldo Azevedo, apresentador do programa diário Pingos nos is, da Jovem Pan, disse que “a renúncia de Dilma seria o melhor caminho, porque é menos traumática, mas a presidente não tem esse perfil”. Ele defendeu o impeachment, uma medida constitucional. Afirmou ainda que as pessoas aguardam respostas. “Espero que possamos nos reencontrar com algumas das nossas virtudes. O Brasil tem um povo talentoso e trabalhador.” 
  





FALTA TOTAL DE CONFIANÇA

 
  No final do poderoso encontro, o empresário João Dória fez para este blog um balanço da noite. 
Para ele, essa mobilização dos empresários “é um movimento que vai exigir mudanças profundas. Ficou bem claro aqui que há um grau elevadíssimo de desconfiança do empresariado em relação ao governo, o que dificulta a elaboração de um projeto econômico”. Ele disse ainda que a situação atual “não vai permitir o crescimento do país, o que é muito grave.”


 Indagado sobre a sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, Dória revelou que, se eleito, sua administração terá três bases: eficiência de gestão, inovação e combate à corrupção.


  E o que os mais os paulistanos podem esperar? 

  “O que posso oferecer é parte da minha liderança conquistada pelo Lide ao longo dos últimos 14 anos, abrigando mais de 1,7 mil empresas e mais de 3,5 mil empresários, que defendem o Brasil e querem a transformação do país.”

  O empresário avaliou ainda que hoje “o Brasil é um país triste, perdedor. Por isso, as famílias vão às ruas no domingo (16) em um movimento legítimo. Eu fui nos outros dois e também estarei neste na avenida Paulista, com minha mulher e filhos”, finalizou. 



AS REDES SOCIAIS SÃO OS APPS MAIS POPULARES

  
  Cuidado com o que você posta na internet, porque as
redes sociais estão cada vez mais fortes. E também fique de olho nas crianças, porque elas andam muito conectadas.
 As redes sociais figuram entre os 10 aplicativos mais
populares nos smartphones dos 68,4 milhões de brasileiros. Neste ranking,
quatro são apps de redes sociais ou de troca de mensagens, e dois para acesso
ao email. Os vídeos (uma tendência super forte na web) surgem em 3º lugar.
 Os dados são da pesquisa Mobile Report, da Nielsen
IBOPE, realizada com 881 usuários de smartphones de todo o Brasil, entre 29 de
maio e 9 de junho. O levantamento apontou outro dado curioso: entre os 10 apps
mais utilizados, já aparece um banco. Sim, os brasileiros parecem estar
perdendo o receio de fazer transações financeiras via celular.
 Gisele Prado, executiva de atendimento da
Nielsen IBOPE, diz que o uso dos aplicativos bancários cresceu nos últimos
meses. “Agora, entre os 20 mais utilizados, 4 já são de bancos”, afirma.

CRIANÇAS ONLINE

A pesquisa também perguntou aos usuários de smartphones sobre tablets. Entre as pessoas
com smartphones conectados,
 38,8 milhões têm tablet em
casa. Perguntados sobre quem é o maior usuário do aparelho em casa,
 28% responderam que
são as crianças, divididas igualmente entre meninos e meninas. O uso de tablets
pelos mais jovens é maior na classe A (54%), enquanto nas demais
predominam os adultos.

A Nielsen IBOPE é uma joint-venture entre a Nielsen
e o IBOPE Media. Líder mundial em mensuração do comportamento dos usuários da
internet, sua medição é feita em todos os continentes. Além disso, conta com o
maior painel de internautas do mercado, com mais de 400 mil colaboradores (10,8
mil no Brasil, em janeiro). 
Por meio de uma tecnologia própria, mede as
atividades dos usuários na web, o movimento publicitário online, abastecendo o
Brasil e o mundo sobre dados na internet.

BILHETE AÉREO CUSTA MENOS DO QUE FLORES


 Atenção casais viajantes:
neste Dia dos Namorados as passagens aéreas estão mais baratas do que flores e
chocolates. E as viagens começam a ganhar espaço como opção de presente. Aliás,
um presente que pode trazer novas vivências para os dois e é super tendência.

 Enquanto  o custo médio de um buquê de rosas, uma caixa
de chocolates e um cartão é de cerca de R$ 120,00 (há buquês que custam até R$ 350,00), nesta semana é possível
encontrar passagens para Curitiba, Rio de Janeiro, Belém, Londrina e Recife por
menos de R$ 110,00, ida e volta e sem taxas.

 Os dados são do Voopter
(www.voopter.com.br), um grande buscador de passagens. “Novos voos e frequências
operadas pelas companhias aéreas têm feito com que as promoções sejam
constantes, tanto para destinos internacionais, quanto internacionais”, diz
Pettersom Paiva, CEO do Voopter. Além dos destinos nacionais, é possível
embarcar para a América do Sul a partir de R$ 412,00 e para os Estados Unidos
por menos de R$ 1 mil, ida e volta.


 A melhor dica é pesquisar
muito. E os buscadores facilitam a empreitada. No Voopter, por exemplo, caso o preço
apresentado esteja acima de sua expectativa, há a opção de cadastrar um alerta
para receber avisos por e-mail, quando outra pessoa encontrar uma passagem no
preço desejado, o que facilita a busca. Em tempo de muitas promoções, é uma boa
ferramenta. Vale lembrar que os preços podem mudar de acordo com a
disponibilidade de lugares no voo.
Embarque nessa e namore de um jeito muito mais especial!

ACCOR TEM NOVO PRESIDENTE

Patrick Mendes, novo CEO da Accor do Brasil e da América do Sul     Erico Hiller/Viagens S/A            
   O Grupo Accor trocou o seu
comando no Brasil e na América do Sul. Deixa o cargo o CEO Roland de Bonadona,
que estava na companhia há 45 anos, e assume como presidente do Brasil e da
América do Sul o executivo Patrick Mendes, que até então era o diretor geral Hotel
Services Luxury, Upscale e Midscake Accor da América do Sul, que inclui as bandeiras
Sofitel, Pullman, Novotel e Mercure.
  
Conheci Patrick Mendes, em outubro do ano passado, para a entrevista de
capa de Viagens S/A, revista da qual
sou editora executiva. Ele havia assumido o cargo no início de 2014 com uma
tarefa muito específica: veio para inovar. E essa inovação já surgiu com força
no segundo semestre do mesmo ano, quando foi inaugurado o Pullman SP Vila Olímpia,
ocupando o endereço do antigo e clássico Caesar Park. O hotel foi totalmente
repaginado e seu espaço gastronômico, transformado no HUB Food Art Lounge. Um
projeto ousado, moderno, criativo, todo interconectado e de muito bom gosto,
aliás a marca registrada de Patrick, até então um nome pouco conhecido no país,
mas com experiência de sobra em hotelaria.
  
Nascido em Biarritz, no sul da França, e com 20 anos de experiência em
hotelaria nos mais diversos continentes, ele foi contratado pela Accor para
acelerar o ritmo de expansão da rede por meio de conceitos inovadores,
inspirados nos modelos asiáticos e europeus. Mendes montou um staff, digamos
assim, miscigenado, com gente do Brasil, da França, da Alemanha e da Argentina.
“A criatividade vem do banco de memórias, de experiências, de trocas culturais
e de vivências. Foi com esse comitê executivo altamente especializado que
nasceu o HUB Vila Olímpia”, disse ele.
  
IDENTIDADE PRÓPRIA

Com um português fluente graças aos
três anos vividos em Portugal, Patrick Mendes, aos 47 anos, é um executivo que
está sempre em busca do original e do novo. Tarefa nada difícil para um
aquariano, que já trabalhou no País de Gales e nos Estados Unidos. Casado, pai
de três filhos, Mendes é apaixonado pela hotelaria e pela vida, que divide
entre família, esporte e trabalho. Ele também não tem uma agenda tradicional:  é triatleta e adepto de esportes radicais.
Seja na praia, no calçadão ou à beira do rio Sena, em Paris, a primeira coisa
que faz ao chegar a algum lugar é correr. “Só depois vou trabalhar”, diz.
Antenado com tudo o que acontece ao
redor do mundo no quesito tendências, Mendes adora música lounge, rhythm and
blues e shows de rock. Toda essa energia se reflete na sua forma de gestão, na
relação com a equipe e na criação de projetos mais arejados. Ele é elétrico,
centrado e muito falante. Não por acaso acaba de ser promovido ao topo da
pirâmide da rede francesa no Brasil e na América do Sul. A operação brasileira
é a terceira maior do grupo, que prevê crescimento de 13,6%.


Roland de Bonadona, que deixa o comando da Accor

  Roland de Bonadona, um francês de
alma brasileira, muito prestigiado pelo setor e apaixonado por São Paulo, seu quartel-general, comandou com pulso forte e competência a rede
Accor, onde passou mais de quatro décadas de sua vida. Em sua página no Facebook,
ele se despediu do cargo com um texto curto, mas de grande significado: “Como
dizia na hora de retirar-se Bryan Dyson, ex CEO da Coca Cola, a vida é como um
exercício de malabarismo com cinco bolas que representam trabalho, saúde, família,
amizade, vida espiritual, e devemos mantê-las sempre em equilíbrio. Durante 45
anos, a minha bola do trabalho nunca caiu, e muitas vezes, ficava sozinha entre
minhas mãos… Agora está chegando a hora de me dedicar às outras, antes que eu
fique duro demais para apanhá-las
.”