A LISTA DE BIDEN: 59 EMPRESAS CHINESAS SÃO PROIBIDAS PARA INVESTIDORES AMERICANOS!

   O presidente Joe Biden ampliou para 59 o número de empresas militares chinesas proibidas para investidores americanos. A lista inclui companhias de tecnologia, de defesa e de vigilância.

  Biden aumentou a lista, que havia sida estipulada pelo então presidente Donald Trump, no final de 2020, que incluía 44 empresas, segundo o jornal Epoch Times.

  Já quase no final de sua gestão, Trump se mobilizou para restringir o acesso chinês aos lucrativos mercados de capitais dos EUA.

  A atual ordem executiva “proíbe” que pessoas dos EUA se envolvam na compra ou venda de quaisquer valores mobiliários negociados publicamente.

  Na lista de Biden estão a Huawei, fabricante de equipamentos de telecomunicações, a Hikvision (de videovigilância), a aeroespacial Aviation Industry Corp e as operadoras móveis estatais China Mobile e China Telecom. 

   A medida foi bem recebida pela American Securities Association (ASA), representante das empresas regionais de serviços financeiros. 

  “Por muito tempo, o Partido Comunista Chinês aproveitou de brechas regulatórias para financiar sua ascensão militar, um exército cibernético que nos ataca, campos de reeducação usados em crimes contra a humanidade em seus próprios cidadãos e trabalho escravo”, disse, em um comunicado, o CEO da da ASA, Chris Iacovella. 

GOOGLE TERÁ LOJA FÍSICA EM NOVA YORK AINDA EM 2021!

    A fase é de expansão para o Google: a plataforma vai abrir sua primeira loja física nos Estados Unidos.

   O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20) e a cidade escolhida foi Nova York. A abertura está prevista para o próximo verão (entre julho e setembro) no Hemisfério Norte.

  Entre os produtos oferecidos, estão smartphones Pixel, Pixelbooks, além de dispositivos domésticos inteligentes. 

  Haverá ainda atendimento ao cliente para seus dispositivos e entrega de produtos vendidos online.

   A loja vai funcionar no bairro de Chelsea, conhecido por suas galerias de arte, bares, restaurantes e o famoso Chelsea Market, um mix de shopping, escritórios e sede de produtoras de TV.


   

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SERVIÇOS E TURISMO PERDEM MAIS DE R$ 225 BILHÕES NO BRASIL EM 2020!

 

   O lockdown fez um strike na economia brasileira: o comércio e os serviços perderam R$ 225,7 bilhões em 2020. E o estrago só não foi maior por conta do auxílio emergencial.

   Esse ranking inclui o turismo, serviços em geral, varejo não essencial e segmento de veículos, os setores mais afetados pela pandemia.

   Só a título de exemplo, esse montante é maior do que tudo o que países como a Sérvia (R$ 222 bilhões) e a Tunísia (R$ 214 bilhões) produzem em um ano.

   As informações constam de um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, a FecomercioSP.

  E, o que é pior: muitos desses setores não devem se recuperar em 2021. O varejo deve ter retração de 1% e o turismo, mesmo com a retomada de suas atividades, acabará o ano no vermelho, segundo a Fecomercio.

 De fato, 2020 foi um dos piores anos na história do turismo do país, com perdas de R$ 52,1 bilhões em faturamento, ou seja, 38,1% menos do que o setor faturou em 2019.

  A situação foi extremamente difícil no segmento de serviços em geral, que faturaram praticamente R$ 100 bilhões a menos em relação a 2019 (retração de 11,7%).

  Foram os mais afetados por diferentes medidas de restrição adotadas para conter a disseminação do coronavírus. Assim, boa parte desses empresários ficaram muito tempo com as portas fechadas. 

  As vendas de veículos também despencaram, causando um prejuízo de R$ 41,2 bilhões ao setor.

   Esse fator está relacionado à mudança de comportamento dos brasileiros: muitas famílias cortaram o aumento de gastos, houve aumento do desemprego e do custo de vida e caiu a renda.

   As lojas de roupas (do varejo não essencial) fecharam 2020 com um rombo de R$ 32 bilhões e o setor perdeu um décimo do seu tamanho.

   O corte de empregos também impactou a economia: em todo o país o contingente de pessoas trabalhando diminuiu em 1 milhão ao longo de 2020 diante do fechamento de 200 mil empresas, aponta a Fecomercio.

  O único índice positivo em 2020 foi o do varejo, que cresceu 4,8% (R$ 83 bilhões a mais em vendas), puxado pelas atividades essenciais, como supermercados, farmácias, lojas de materiais de construção e postos de combustíveis. Juntos, faturaram R$ 115 bilhões em 2020. 

  Para a Fecomercio, esse bom desempenho se deve ao auxílio emergencial dado pelo governo, que injetou R$ 190 milhões de reais no orçamento das famílias, possibilitando maior consumo nessas áreas.

  Diante do atual cenário, a tendência é que todos esses setores não se recuperem tão rápido. Segundo a entidade, os setores mais atingidos não vão reverter as perdas em 2021 e a retomada será lenta, mesmo diante de um eventual crescimento a partir de agora.

   

 


 

PFIZER PROJETA LUCRO DE US$ 26 BILHÕES PARA 2021 COM VENDAS DE VACINAS!

    Enquanto a pandemia destrói alguns setores, outros não têm do que se queixar: a Pfizer estima que terá receita de US$ 26 bilhões em 2021, um aumento radical das antigas projeções (eram US$ 15 bilhões em fevereiro).

  A gigante farmacêutica também registra um salto nos lucros do primeiro trimestre. As vacinas contra a covid-19 representam cerca de um quarto das vendas, informa a AFP.

  A Pfizer, que produz o imunizante com a alemã BioNTech, está prestes a obter a aprovação dos EUA para adolescentes, entre 12 e 15 anos.

  Também está dialogando com “basicamente todos os governos do mundo” sobre o fornecimento de doses de reforço até 2024, afirmou o presidente-executivo Albert Bourla a analistas em uma videoconferência.

  A empresa estuda ainda a eficácia de oferecer esse reforço seis meses ou mais após a segunda da vacina, além de desenvolver imunizantes que possam ser armazenados em temperatura padrão por até dez semanas.

  O presidente da Pfizer acredita que possa haver uma “demanda durável” para as vacinas, semelhante à da gripe. 

  A Pfizer foi muito elogiada pela habilidade tecnológica no desenvolvimento de uma vacina em tempo recorde. 

   Alguns críticos, porém, consideram os lucros preocupantes em função da disponibilidade de vacinas entre países ricos e pobres.

  A OMS no mês passado lamentou esse grande desequilíbrio na distribuição de vacinas, pedindo esforços para que elas também chegassem aos demais países.

TURISMO BRASILEIRO ENCOLHE E PERDE MAIS DE R$ 65 BILHÕES NA PANDEMIA!

    O rombo é imenso no setor de turismo brasileiro: o setor perdeu R$ 65,6 bilhões desde o início da pandemia, em março de 2020, até fevereiro de 2021. E encolheu mais de um terço do seu tamanho durante a crise.

  Os dados são da mais recente pesquisa da FecomercioSP. Além disso, a queda de 29,1% no faturamento de fevereiro último – R$ 9,35 bilhões – fez com que o setor completasse um ano inteiro contabilizando resultados negativos a cada mês.  

  As grandes perdas aconteceram no segundo trimestre de 2020, quando o turismo nacional encolheu pela metade. 

  A partir daí, embora tenha fechado no vermelho, as perdas tiveram patamares um pouco mais baixos.

  O menor prejuízo foi registrado em dezembro, quando faturou 28,1% a menos do que no mesmo mês de 2019.

QUEM SOFREU MAIS?

   O setor aéreo foi o mais impactado pelo isolamento social, perdendo mais da metade do seu faturamento (59,6%).

 Com uma queda na oferta de assentos, que chegou a 34,7% em fevereiro, a tendência é que os prejuízos das companhias continuem nos próximos meses.

  Em segundo lugar, estão os serviços de alimentação e alojamento, como hotéis e pousadas. Tiveram queda de 41,1% no faturamento desde o início da pandemia.

   Em fevereiro, houve uma retração de 30,3%, com a taxa de ocupação de hotéis despencando 37,9%.

  Por fim, os setores turísticos que mais perderam foram atividades culturais, recreativas e esportivas, que tiveram queda de 32,1% no faturamento no período.

 Esses números mostram que ainda vai levar um tempo para a recuperação de um setor que estava indo bem até 2019.

 Em 2017, por exemplo, o turismo nacional fechou as receitas em R$ 165,5 bilhões. O melhor ano foi 2014, quando faturou R$ 191,1 bilhões. 

 
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CHINA IMPÕE MULTA BILIONÁRIA AO SITE DE E-COMMERCE ALIBABA!

    O site Alibaba, gigante do e-commerce, foi multado em 2,34 bilhões de euros, a maior penalidade antitruste já feita pela China.

  Não é de hoje que o império de Jack Ma, fundador do Alibaba, está sob marcação cerrada do governo chinês.

  O bilionário fez duras críticas ao sistema regulatório do país, em outubro. A partir daí, entrou em desgraça.

  No final de dezembro, o orgão regulatório chinês anunciou que havia aberto contra a empresa uma investigação antitruste.

  O magnata ficou três meses sem fazer aparições públicas, o que desencadeou muitas especulações de que ele poderia ter sofrido represálias mais duras. Depois, reapareceu em um evento online.

  O site é acusado de exigir exclusividade dos comerciantes que querem vender seus produtos na plataforma, evitando sites de e-commerce rivais.

  Segundo a mídia estatal chinesa, o valor da multa é equivalente a 4% da receita do Alibaba em 2019.

  O governo chinês declarou neste sábado (10) que o Alibaba “abusou de sua posição dominante no mercado” desde 2015 ao impedir que seus parceiros usassem outras plataformas de comércio eletrônico online. 

  Além da multa bilionária, as autoridades chinesas ordenaram que o Alibaba faça mudanças profundas para proteger os direitos do consumidor.

  A plataforma publicou em sua conta da Weibo (mídia social equivalente ao Twitter) que “aceita” a decisão e que vai implantar vigorosamente as decisões do governo.

LG DEIXARÁ DE FABRICAR NO ESTADO DE SÃO PAULO NOTEBOOKS E MONITORES!

    A LG divulgou hoje uma má notícia para o Estado de São Paulo: a  sul-coreana vai encerrar a produção de notebooks e monitores na fábrica de Taubaté, eliminando no total 700 postos de trabalho. As atividades serão transferidas para Manaus. 

   A informação foi dada pelo presidente do sindicato da categoria, Claudio Batista, à CNN Brasil.

  A LG justificou a decisão por ter benefícios fiscais no Amazonas, os quais não dispõe em São Paulo.

  Assim, 300 trabalhadores da linha de monitores e de notebooks serão demitidos. Outros 400 também perderão seus empregos porque a empresa também está saindo mundialmente da fabricação de celulares.

  O estado perderá, portanto, dois terços da atividade da LG restando em Taubaté somente 300 funcionários do setor de call center.

 

MAIORIA DOS LOJISTAS DE SHOPPING JÁ DEMITIU E METADE TEME O FECHAMENTO DE SEUS NEGÓCIOS!

    O cenário é desolador para os shopping centers do país: 84% dos lojistas já demitiram desde o início da crise deflagrada pela pandemia, em 2020, e 53% temem por um fechamento definitivo de seus negócios e novas demissões.

  Esses números constam da última pesquisa feita pela ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), que representam 9 mil pontos de venda no país.

   Apenas um terço dos entrevistados (35%) ainda segue confiante na recuperação das vendas pós-pandemia.

  Por outro lado, “medidas de ampliação do crédito não chegaram de maneira uniforme aos empreendedores pequenos, que representam 70% das lojas em um shopping”, diz Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

  A maioria dos lojistas (87%) diz não ter registrado nenhum aumento na circulação de clientes desde o início do ano.

  Nos estados em que os shoppings estão funcionando, o ticket médio de compra é de R$ 220, uma queda de 37% em relação ao mesmo período de 2019.

  A ALSHOP também atribui a queda no valor do ticket médio ao tempo menor que hoje os clientes permanecem nos centros de compra.

   Antes da pandemia, um consumidor ficava em média 90 minutos no shopping. Hoje faz compras em 30 minutos. 

   Outra questão preocupante foi o aumento do ICMS em produtos e combustíveis e varejo.

   Em São Paulo, que concentra boa parte da produção e das vendas no varejo do país, o aumento de impostos tornaram as compras mais caras.

   Por isso, a associação está pedindo ao poder público, especialmente ao governo paulista, que pelo menos o aumento do imposto seja revogado enquanto os lojistas permanecem com suas portas fechadas.

EMPRESÁRIOS CRITICAM ANTECIPAÇÃO DE FERIADOS EM SÃO PAULO: ‘TEREMOS GRAVES PROBLEMAS’!

    Com o agravamento da pandemia no Estado de São Paulo, o prefeito da capital, Bruno Covas, anunciou nesta quinta-feira (18) a antecipação de cinco feriados.

   Serão “dez dias de férias”, entre 26/03 e 04/04. Acredita-se que o funcionamento do sistema bancário não será alterado. Medida que já adotou em 2020 e que não surtiu grandes resultados.

  A medida foi duramente criticada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP).

 Segundo a federação, as empresas, além de não produzirem, terão que pagar horas extras aos departamentos financeiros, pois os pagamentos aos fornecedores, salários e tributos continuarão. E os vencimentos não serão alterados.

  “Graves problemas serão originados por esta grande ideia, nascida na cabeça de políticos profissionais que sempre viveram de recursos públicos. Cada vez mais o poder público demonstra seu total desconhecimento do funcionamento do sistema produtivo e da realidade das pessoas”, diz a nota divulgada pela federação. 

  E diz mais: “No Brasil, não é o governo que trabalha para o povo, mas ele é quem trabalha para o governo.” 

  Bruno Covas também modificou o horário de rodízio de carros na cidade, das 20h às 5h, que será implementado a partir do dia 22.

  Ambas medidas, antecipação de feriados e mudanças no rodízio, foram adotadas em 2020 sem gerar muito impacto.

  Em relação ao rodízio, precisou voltar atrás porque gerou mais ainda aglomeração nos transportes públicos, este sim o grande foco de contágio em São Paulo, que eles não conseguem resolver.

  Apesar do lockdown, ônibus, metrôs e trens continuam abarrotados e, depois de várias denúncias sobre os riscos de contágio, resolveram mandar de volta para as ruas boa parte da frota de ônibus que lotam os pátios das empresas. Sim, reduziram a frota em 12% na cidade.

   Já o rodízio foi implementado no mesmo horário do toque de recolher. Vale lembrar que a capital tem ficado muito vazia à noite, com  apenas os serviços essenciais funcionando. Parece uma cidade fantasma.

  Qual o sentido do rodízio, então? Seria para aumentar a arrecadação de multas?

   Os dirigentes lojistas têm razão: esses políticos não têm noção do sistema produtivo e da realidade das pessoas.

   E pelo jeito não vão aprender tão cedo!


DONOS DE BARES E RESTAURANTES DE SÃO PAULO PEDEM SOCORRO!

   Os donos de bares e restaurantes estão, literalmente, desesperados com as novas regras restritivas impostas em vários estados do Brasil e temem pelo aumento do desemprego. 

   O setor representa 1 milhão de negócios e gera 6 milhões de empregos diretos em todo o país, ou 2,7% do PIB nacional.

   Desde o início da quarentena, em março de 2020, dizem que vêm sendo duramente penalizados. Os estabelecimentos foram fechados às pressas, sem aviso prévio que permitisse o mínimo de planejamento.

   E o que é pior: sem nenhum incentivo à manutenção dos negócios e dos empregos.

  “Com alimentos perecíveis em estoque, muitos amargaram altos prejuízos e lidaram com a incerteza da reabertura”, afirma Rubens Fernandes da Silva, secretário-geral do Sindicato de Hotés, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo (Sinthoresp).

  Silva diz que a reabertura exigiu muita dedicação em protocolos de segurança e treinamentos para proteger trabalhadores e clientes.

  Mas, agora enfrentam situação semelhante: novas ordens de fechamento dos estabelecimentos à noite e aos finais de semana, quando têm maior movimento. 

   E São Paulo, que já estava sob toque de recolher das 23h às 5h, entra na fase vermelha no próximo sábado (6) em que somente os serviços essenciais vão funcionar.

   Fernandes da Silva observa que os mesmos critérios “não foram considerados para o transporte público, acesso às praias nas festas de Natal e Réveillon.

   “Pessoas que precisam trabalhar para sobreviver estão longe de ser as vilãs dessa história. Com a vacina, a situação tende a melhorar, mas os trabalhadores do setor não podem ser punidos pelo aumento da doença”.

   Ele ressalta que manter bares e restaurantes fechados abre espaço para festas clandestinas, com aglomerações em massa, sem medidas de proteção e longe dos olhos da fiscalização.

   Aliás, um dos maiores problemas desta pandemia, que nenhum isolamento conseguiu até agora resolver!