THE WALL STREET JOURNAL DESTACA A REDUÇÃO DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL

 

       O The Wall Street Journal publicou uma grande matéria sobre a redução dos índices de homicídio no Brasil, afirmando que caíram um quinto em 2019.


     “Isso reverte uma tendência violenta que assombra a maior nação da América Latina e impulsiona um político de direita para a presidência”, diz a reportagem do jornal americano. 


     Entrevistando o ministro Sergio Moro, o The Wall Street diz que os assassinatos caíram cerca de 20% este ano até junho em comparação ao mesmo período de 2018.


 

       “Nossa expectativa é que essa tendência continue e é para isso que estamos trabalhando”, disse Moro, que lidera os esforços de combate ao crime do presidente Jair Bolsonaro desde que assumiu o cargo em janeiro. A taxa de homicídios no Brasil de 27,5 por 100 mil habitantes permanece alta, mas agora está abaixo da do México, afirmou o jornal.

      Ainda segundo a reportagem, “especialistas em crimes atribuem o declínio em grande parte a uma trégua na sangrenta guerra entre as maiores quadrilhas de traficantes do Brasil, violência que em 2017 gerou 64 mil assassinatos, o mais alto já registrado e o maior para qualquer país do mundo.”


     A matéria cita ainda as estratégias do governo (leia-se Sergio Moro) para isolar e transferir os traficantes presos, “que frequentemente administram empresas criminosas de dentro da prisão”, como um fator impactante para a redução da criminalidade.


      “Enquanto isso, a Polícia Federal tem como alvo agressivo a lavagem de dinheiro por grupos criminosos violentos, enfraquecendo-os, dizem os pequisadores”, revela o jornal.
     
AUGE DO CRIME    


     “O pico da crise de homicídios no Brasil em 2017 ocorreu no momento em que o país se recuperava de sua maior investigação de corrupção de todos os tempos, que abriu o caminho para a vitória no ano passado de Bolsonaro – um ex-capitão do Exército que prometeu restaurar a ordem”, explica a reportagem.


     E prossegue: “Bolsonaro escolheu como seu ministro da Justiça Moro, um ex-juiz que liderou a investigação sobre corrupção no Lava-Jato, enquanto os eleitores exasperados elegeram dezenas de ex-policiais e militares para o Congresso. A nostalgia pela ditadura militar de 1964-85 no Brasil cresceu. A confiança na democracia murchava.”


     “Embora os assassinatos já estivessem caindo no Brasil quando Bolsonaro assumiu o cargo, seu governo mostrou os declínios ainda mais acentuados deste ano como prova de sucesso”, diz a matéria.

    “Vimos uma redução significativa nos principais indicadores de criminalidade durante o governo Bolsonaro”, disse Moro, publicou o jornal.


     Ele acrescentou que seu ministério havia trabalhado com governadores para controlar melhor as prisões do país, lar dos chefões do comércio ilegal de drogas no Brasil. “Existe uma clara correlação entre desordem no sistema prisional e o nível de crime que ocorre no mundo exterior”, disse Moro.

     Mas, o jornal também registrou o aumento de assassinatos por parte dos policiais, “apoiados por Bolsonaro”.      


 Os policiais foram responsáveis ​​por 6.220 mortes em 2018, 20% a mais que em 2017, segundo dados da Federação Brasileira de Segurança Pública.


         A taxa geral de assassinatos no Brasil, apesar de inferior a 30,8 por 100 mil em 2017, ainda é mais de cinco vezes a média global, medida pela ONU, resume a reportagem.


     Em seu perfil no Twitter, Sergio Moro, comentou: 

  

Importante divulgar isso no exterior. Melhora imagem do Brasil e ajuda turismo também. Governo do PR

@jairbolsonaro 


       
       É tudo o que o Brasil precisa agora! 


EDITAL DE FRUTAS PARA OS MINISTROS DO STF É DE R$ 30 MIL!

        Lembram da repercussão com o orçamento de camarões, lagostas e vinhos importados do Supremo Tribunal Federal? Agora, tem mais: o STF vai gastar R$ 30 mil para abastecer com frutas selecionadas o lanche diário dos 11 ministros por um ano.


       É uma festa tropical – e tudo de primeira qualidade. Segundo o jornal O Globo, o edital traz uma lista com 27 variedades de frutas. Convenhamos, um cardápio nada modesto.


        São, 46 kg de ameixa preta, 180 kg de banana prata, 250 cajus, 2,5 mil cocos verdes, 30 kg de figo, 100 kg de goiaba vermelha, 110 kg de kiwi, 650 kg de melancia de primeira, 540 kg de melão, 93 kg e 93 kg de morango, entre outras variedades.


        Ainda segundo a licitação, o valor mais caro fica para os cocos, pouco mais de R$ 7 mil, seguidos pelos 2 mil quilos de laranja lima premium, por R$ 6.960 e os abacaxis, por R$ 5.650.


        Nada como fazer um feirão destes com dinheiro público, não?



MADAGASCAR: UMA FLORESTA CONSUMIDA PELO FOGO!

          Enquanto todos os holofotes do mundo estavam sobre a
Amazônia, com celebridades postando fotos fake das queimadas e notícias alarmistas, os
agricultores de corte causam destruição pior em Madagascar, perto da costa
sudeste da África.



      Só que o assunto não ganhou importância política, muito menos
ofertas de ajuda emergencial por parte dos países mais ricos ou proposta de “internacionalização”, como sugere o presidente da França, Emmanuel Macron, na Amazônia.

       
   

O lêmure de Madagascar: espécie única

         O país africano tem milhares de espécies e
animais que só existem lá – muitos deles, correndo risco de extinção, como o
lêmure, o menor primata do mundo. Ele pesa apenas 35 gramas e tem os olhos
esbugalhados.

      
 

        Desolados com a
situação, ambientalistas aguardavam a chegada do Papa Francisco, o que aconteceu nesta sexta-feira (6), para que ele conscientizasse as pessoas sobre a importância de
conservar a floresta. O papa, como o restante do mundo, parece estar
mais interessado na Amazônia brasileira.

      
 

                                                                                    FOTOS REPRODUÇÃO

        Em Madagascar, grande
parte da cobertura florestal foi perdida nas décadas passadas por
desmatamento para as pastagens que, nesta época do ano, são queimadas para
preparar o solo aos agricultores. Ambientalistas locais dizem que a floresta
pode ser completamente destruída em três anos.

      
      Com mais de 80% de sua espécie nativa,
Madagascar tem mais plantas e animais do que o resto da África junto. Além dos
incêndios provocados pelos agricultores, a ilha enfrenta tempestades poderosas
e secas prolongadas causadas pelas mudanças climáticas.
      
      Uma das áreas
mais prejudicadas é a floresta Kirindy, no oeste. Dados de satélite mostram que
ela perdeu 4% de sua área nos últimos dois anos. O exôdo de milhares de
agricultores para lá começou em 2016, quando uma colheita no sul foi perdida, acelerando
a destruição da floresta.
        
       Hoje, o que
podemos ver são casas de madeira em meio a uma paisagem árida. Os solos
estão desgastados após três colheitas de milho e amendoim, que levaram agricultores
para a floresta. E há muitos tocos de árvore pelo caminho.
       
       Uma
reportagem feita pela agência Reuters diz que empresários ligados a políticos
locais pagam cerca de US$ 13,40 por cada hectare de floresta
derrubada.

       É um trabalho pesado, mas não faltam
trabalhadores em um país onde 90% das pessoas sobrevivem com menos de US $ 2
por dia.
      
OUTRAS REGIÕES
        Não é apenas Madagascar
que sofre os efeitos das queimadas no continente africano. Uma imagem divulgada
pela NASA mostrou que na África Central havia mais incêndios do que no Brasil.
        Somente em Angola
e no sul da República Democrática do Congo foram registrados 10 mil focos de fogo
ativo contra os 2.127 no território brasileiro.
      
       Mas, exceto
ambientalistas locais, quem está preocupado com a destruição das florestas
africanas? Será que o Papa Francisco vai também se posicionar sobre isso, a exemplo do que faz com a Amazônia?

                   

FUNDÃO ELEITORAL X FILME DE ÓDIO X FRENTE NACIONAL: O BRASIL ESTÁ PERIGOSO!

          Nesta quarta-feira, 4 de setembro, três notícias me chamaram particularmente a atenção, trazendo-me a incômoda sensação de que não sou cidadã brasileira, mas refém de bandidos. Fatos muito graves estão acontecendo por aqui. 


    A primeira foi a aprovação pela Câmara dos Deputados, na calada da noite, de um projeto de lei sobre fundo eleitoral que, entre outros itens, permite que os parlamentares usem o dinheiro para pagarem advogados. São milhões tirados do orçamento público para beneficiá-los.

DILMA ROUSSEFF                           LULA MARQUES/FOTOS PÚBLICAS

         A segunda foi o lançamento da Frente Nacional de Soberania, em Brasília, formada por velhas raposas políticas, muitas expulsas do poder pelas urnas, outra por impeachment e boa parte é investigada por corrupção. 


        Dilma Rousseff, com sua linguagem extraterrestre, voltou a pisar na Câmara pela primeira vez desde que foi tirada do poder. A ideia desses parlamentares, que muitos brasileiros tentam apagar da memória sua existência, é ser oposição ao governo Bolsonaro, eleito democraticamente por mais de 57 milhões de brasileiros.


       Nas mídias sociais, o tal movimento já está sendo chamado de Frente Nacional do Crime Organizado. E é mesmo.


        Por fim, a terceira foi a veiculação de um vídeo curta-metragem, exibido em um canal do YouTube, mostrando o sequestro da filha de Sergio Moro, exigindo a liberdade de Lula para soltá-la.


       Não assisti ao vídeo – e nem vou divulgá-lo porque é de tamanha mediocridade que não merece. Mas, só em ver a foto com uma adolescente, com sequestradores encapuçados ao fundo, me senti muito mal. O país transpira ódio, promovido por aqueles que nos saquearam, não aceitam a derrota e querem a qualquer preço voltar ao poder.
        
       Agora, no final da noite o site O Antagonista publicou que o ministro Sergio Moro pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar os responsáveis pelo filme.


      Segundo informou o próprio canal onde é exibido, os atores levaram cinco meses ensaiando. Ou seja: tem gente patrocinando o trabalho.  Agora, os autores podem ser processados por ameaça e apologia ao crime.


      Que o sejam mesmo, para que Lula continue preso e o Brasil livre de uma vez por todas!  


      

     

REVISTA FORBES DESMENTE FAKE NEWS SOBRE A AMAZÔNIA

 

  A revista americana Forbes publicou uma matéria derrubando as falsas notícias que celebridades internacionais, políticos, chefes de Estado, imprensa e ativistas disseram sobre a Amazônia nos últimos dias.


     Com o título Por que tudo o que eles disseram sobre a Amazônia, incluindo o pulmão do mundo, está errado?, a reportagem traz informações sobre a real situação da floresta, ouvindo  americanos e jornalistas brasileiros especializados em meio ambiente, longe do viés político.


     O texto é assinado por Michael Shellenberger, “herói do meio ambiente”, segundo a revista Time, e vencedor do Green Book Award. Ele também colabora para os principais jornais dos EUA, como The New York Times, Washington Post, Wall Street Journal e Scientific American, entre outras publicações. 


     Citando informações do Times e da CNN sobre a tese de que a Amazônia seria o pulmão do mundo, o autor diz ter ficado curioso para saber o que Dan Nepstad, um dos principais especialistas mundiais em florestas amazônicas, pensava a respeito.


  “É besteira”, disse ele. “Não há ciência por trás disso. A Amazônia produz muito oxigênio, mas usa a mesma quantidade de oxigênio através da respiração, portanto é uma lavagem.”


  Ele questionou ao especialista: “O The New York Times afirma que, “se uma floresta tropical suficiente for perdida e não puder ser restaurada, a área se tornará savana, que não armazena tanto carbono, o que significa uma redução na” capacidade pulmonar “do planeta”?


  “Isso também não é verdade, disse Nepstad, principal autor do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. “A Amazônia produz muito oxigênio, mas também fazendas de soja e pastagens.”


   COBERTURA ENGANOSA


   Porém, o mito dos “pulmões” é apenas a ponta do iceberg, diz o texto. “Considere que a CNN tinha um longo segmento com a faixa Incêndios queimando a uma taxa recorde na floresta amazônica, enquanto um importante repórter climático afirmava: “Os atuais incêndios não têm precedentes nos últimos 20 mil anos”. Embora o número de incêndios em 2019 seja de fato 80% maior que em 2018, é apenas 7% maior que a média dos últimos dez anos, afirmou Nepstad.


  Um dos principais jornalistas ambientais do Brasil concorda que a cobertura da mídia sobre os incêndios tem sido enganosa. “Foi sob  Lula e a então secretária de Meio Ambiente Marina Silva (2003-2008) que o Brasil teve a maior incidência de queimadas”, contou-me Leonardo Coutinho por e-mail. “Mas nem Lula nem Marina foram acusados ​​de colocar a Amazônia em risco.”


    A perspectiva de Coutinho foi moldada por reportagens na Amazônia para a  revista Veja por quase uma década. Por outro lado, muitos dos correspondentes que relatam os incêndios vêm fazendo isso nas cidades cosmopolitas de São Paulo e Rio de Janeiro, a quatro horas de avião a jato da Amazônia.

   “O que está acontecendo na Amazônia não é excepcional”, disse Coutinho. “Dê uma olhada nas pesquisas na web do Google e procure por ‘Amazon’ e ‘Amazon Forest’ ao longo do tempo. A opinião pública global não estava tão interessada na ‘tragédia da Amazônia’ quando a situação era inegavelmente pior. O momento atual não justifica a histeria global. ”



   E enquanto os incêndios no Brasil aumentaram, não há evidências de que os incêndios florestais na Amazônia tenham aumentado.

  O especialista Nepstad também  desmentiu informações dadas pela imprensa nacional, citando parte do texto de um jornalista brasileiro no New York Times, que dizia: “O que mais me machuca é a idéia vazia de milhões de Notre-Dame, altas catedrais da biodiversidade terrestre, queimando até o chão”.


  Mas as altas catedrais da floresta amazônica não estão fazendo isso. “Vi a foto que Macron e Di Caprio twittaram”, disse Nepstad, “mas você não vê florestas queimando assim na Amazônia”.


  Os incêndios florestais na Amazônia são ocultados pelo dossel das árvores e aumentam apenas durante os anos de seca. “Não sabemos se há mais incêndios florestais este ano do que nos últimos, o que me diz que provavelmente não existe”, afirmou Nepstad. “Estou trabalhando no estudo desses incêndios há 25 anos e nossas redes [no terreno] estão rastreando isso”.


  O que aumentou em 7% em 2019 são os incêndios de mato seco e árvores cortadas para a criação de gado como uma estratégia para ganhar a propriedade da terra.



   Contra o quadro pintado de uma floresta amazônica prestes a desaparecer, 80% permanecem em pé. Metade da Amazônia está protegida contra o desmatamento de acordo com a lei federal.


   Tanto Nepstad quanto Coutinho dizem que a ameaça real é de incêndios florestais acidentais em anos de seca, que a mudança climática pode piorar. “A ameaça mais séria para a floresta amazônica são os eventos graves que tornam as florestas vulneráveis ​​ao fogo. É aí que podemos obter uma espiral descendente entre fogo e seca e mais fogo “.


   Hoje, entre 18% e 20% da floresta amazônica correm risco de ser desmatados. Segundo Nepstad, as restrições custam aos agricultores US$ 10 bilhões em lucros perdidos e restauração florestal. “Havia um Fundo da Amazônia, criado em 2010, com US$ 1 bilhão dados dos governos norueguês e alemão, mas nenhum deles chegou aos grandes e médios agricultores”, diz Nepstad.


    Ele também comentou o twitter do presidente francês: 


“Há indignação com Macron no Brasil. Os brasileiros querem saber por que a Califórnia recebe tanta simpatia por seus incêndios florestais, enquanto só apontam o dedo para o Brasil?” 



     A reação da mídia estrangeira, celebridades globais e ONGs no Brasil decorre de um anticapitalismo romântico comum entre as elites urbanas, dizem Nepstad e Coutinho. Para Nepstad, há muito ódio ao agronegócio. “Eu tive colegas dizendo: ‘Soja não é comida.’ Eu disse: ‘O que seu filho come? Leite, frango, ovos? Essa é toda a proteína de soja fornecida às aves.”


  O especialista cita ainda os motivos políticos. “Os agricultores brasileiros querem estender o acordo de livre comércio UE-Mercosul, mas Macron está inclinado a encerrá-lo porque o setor agrícola francês não deseja que mais alimentos brasileiros entrem no país”, explicou Nepstad.

SEM HISTERISMO


    Nepstad disse ainda a Forbes que, “apesar da mudança climática, do desmatamento e da cobertura ampla e enganosa da situação”, ele não perdeu a esperança. “A emergência da Amazônia deve levar a comunidade de conservação a reparar seu relacionamento com os agricultores e buscar soluções mais pragmáticas”, afirmou.


    Na sua opinião, para que esse pragmatismo se estabeleça entre interesses divergentes, a mídia precisa melhorar sua futura cobertura do assunto.



   “Um dos grandes desafios enfrentados pelas redações que cobrem questões complicadas emergentes e duradouras, como o desmatamento tropical”, disse o jornalista Revkin, “é encontrar maneiras de envolver os leitores sem histerismos. Há cada vez mais o jornalismo de chicotadas – que é a receita para o desengajamento do leitor ”.


     É o melhor texto que li até agora sobre o assunto, um exemplo de bom jornalismo! 

BOLSONARO OFENDEU A MULHER DE MACRON? TENHO SÉRIAS DÚVIDAS!

  
       Nunca houve uma rede de intrigas tão orquestrada e maldosa como a do Brasil atual. A vontade de desinformar é tamanha que muitos brasileiros sequer checam as informações que inundam as redes sociais, especialmente quando a intenção é atacar o governo.

       Dá uma olhada nessa postagem feita no Facebook do presidente Jair Bolsonaro por um de seus seguidores no último sábado, 24 de agosto. Você acredita que ela seria motivo para causar a repercussão internacional que causou?



       Deveria ter provocado essa comoção das “mulheres brasileiras” e de vários artistas (aquela turma já conhecida do #elenão) a expressar sua tamanha indignação, pedindo desculpas à primeira-dama francesa? Até o escritor Paulo Coelho – pasmem – embarcou nessa. Sem falar nos caronistas que usaram a internet para se promoverem à custa de um comentário infeliz.
      
      Em sã consciência e sem a polarização ideológica, você responderia “claro que não, que bobagem”. Afinal, a internet é o lugar das piadas, das memes e da livre expressão. Mas, agora o humor gera crises diplomáticas, maldosamente provocadas por grande parte da mídia. Vivemos a era da desinformação, do salve-se quem puder e da falta total de credibilidade.


      Nesta terça-feira, Jair Bolsonaro disse que não ofendeu a mulher de Macron. “Alguém colocou a foto lá e eu falei para não falar besteira”, respondeu aos jornalistas. O presidente anda muito irritado com o comportamento da imprensa brasileira. Não sem razão.


       Seria mais uma das milhares de bobagens da internet, se alguns principais veículos de comunicação nacionais não tivessem dado destaque exagerado a esse post, enquanto o Brasil está repleto de assuntos importantes para resolver, como essa questão da Amazônia, que é seríssima.


       Fizeram tamanho alarde que Macron acabou respondendo de forma muito ríspida. “Ele foi desrespeitoso. Os brasileiros merecem um presidente que esteja à altura do seu cargo”.


       Não sabemos se foi o próprio Bolsonaro que respondeu ao comentário, ou algum dos assessores que cuidam de suas mídias sociais. Nunca saberemos. Claro que o imbroglio poderia ter sido evitado e ninguém deveria ter respondido ou até mesmo mantido o comentário na página. Deixar brechas para os fofoqueiros, hoje, equivale a ser lançado na cova dos leões. É preciso tomar cuidado com as mídias sociais.


      De qualquer forma, o dever profissional dos chamados portais de notícias e jornais “sérios” era de ouvir o presidente antes de colocá-lo em uma situação delicada perante ao chefe da nação da França e aos demais países do G7.  


      Acredito que no sábado havia assuntos muito mais sérios para serem divulgados pela imprensa, como o próprio pronunciamento de Macron em que deixou claro sua intenção de “internacionalizar” a Amazônia, território que pertence ao Brasil.


     Era também véspera da grande manifestação marcada para o domingo, dia 25, que levaria milhões de pessoas às ruas de 11 estados do país e do Distrito Federal em defesa da corrupção e contra os parlamentares e ministros do STF que tentam destruir a Lava-Jato.


      Nada mais importa para a mídia. Atacar Bolsonaro é muito mais importante do que defender o próprio país, jogando no lixo a  credibilidade. 


     Que os ventos liberais levem para longe esse pseudo jornalismo! 


              

TRANSPORTE VIP: QUEM SÃO OS DONOS DOS JATOS FINANCIADOS PELO BNDES?

  

       A farra com o dinheiro do BNDES foi imensa nos últimos anos. Além de milhões emprestados a países, como Cuba, Angola e Venezuela com chances altas de calote, o banco brasileiro também financiou o transporte vip de alguns dos principais empresários e nomes do showbiz, com juros irrisíveis perto do que paga a maioria da população.


      A caixa preta do BNDES está sendo aberta – aliás, uma das promessas de campanha de Bolsonaro. E nesta segunda-feira, o site O Antagonista antecipou a lista dos que se beneficiaram com  a compra dos jatinhos mais caros financiados pelo banco entre 2009 e 2014. Técnicos do banco avaliam em R$ 700 milhões os prejuízos sofridos com a política de subvenção dos governos Lula e Dilma. 


     Entre os 134 beneficiados, com juros de 4,5% ao ano, tem muita gente famosa, como o apresentador Luciano Huck, a cantora Claudia Leitte e a dupla sertaneja Victor & Leo.


     Huck adquiriu o seu jatinho, em 2013, em nome da empresa Brisair Serviços Técnicos Aeronáuticos, por R$ 17,7 milhões, via Itaú/Unibanco, com juros de 3% ano ano.


   A cantora baiana também levantou pelo Itaú/Unibanco R$ 6,1 milhões, liberados em 2009, em nome da empresa de seu pai, Claudio Oliveira Inácio, com juros de 4,5% ao ano. 


   Para a dupla sertaneja, o generoso BNDES liberou, via Banco do Brasil, linha de crédito de R$ 6,4 milhões, também em 2009 e com juros de 4,5%. São usados bancos privados como garantia de compra.


   Constam ainda desse ranking privilegiado, o empresário Michael Klein (Casas Bahia), que adquiriu seu avião, em 2013, avaliado em R$ 77,78 milhões. Aliás, o dele é o mais caro da lista.


   O governador de São Paulo, João Dória, também se beneficiou da medida, ao adquirir em 2010 um jato de R$ 44,03 milhões. A lista é poderosa! Confira os dez jatos mais caros financiados pelo banco.


  • CB Air Taxi Aéreo – R$ 77,78 milhões (2013)
  • Brasil Warrant Adm de Bens – R$ 75,46 milhões (2013)
  • Sumatera Participações – R$ 65,96 milhões (2013)
  • Construtora Estrutural – R$ 64,01 milhões (2012)
  • Industrial e Comercial Brasileira – R$ 59,11 milhões (2013)
  • Lojas Riachuelo – R$ 55,52 milhões (2013)
  • Neo Táxi Aéreo – R$ 44,97 milhões (2011)
  • Doria Administração de Bens Ltda – R$ 44,03 milhões (2010)
  • Eurofarma Laboratórios – R$ 43,99 milhões (2014)
  • JBS S/A – R$ 39,78 milhões (2009)

    

BOLSONARO X IMPRENSA: QUEM VAI GANHAR ESSA GUERRA?

     Quem bate, não sente, mas quem apanha, não esquece. Essa frase me vem à cabeça durante todo o tempo todo em que assisto a live de Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (8), no Facebook. Ele cansou de apanhar da imprensa, está incomodado com isso e partiu para o ataque.


      Esse tiroteio verbal, iniciado durante a campanha por alguns dos principais veículos de comunicação do país e que ganha proporções jamais vistas, já tem vítimas: a própria mídia, hoje desacreditada por boa parte dos leitores e audiência, mas irredutível em retomar a imparcialidade que desapareceu do noticiário. 


 

   Bolsonaro não vai mais ficar quieto diante de fake news, informações manipuladas e ataques a ele. Mostrando a capa do jornal O Globo, publicada na última terça-feira (6) em que aparecia em charge como o “Capitão Motosserra” (em suas próprias palavras) numa alusão ao desmatamento da Amazônia, o presidente deu o troco. 


    “Para fazer jornal tem que derrubar árvore, certo? Então, como forma de preservar o meio ambiente, vamos economizar papel. Por isso, editei a medida provisória que acaba com a obrigatoriedade de as empresas publicarem seus balanços nos grandes jornais.”, disse ele na live. 


    Claro que isso representa um baque no coração financeiro das empresas de comunicação, que ganham em média R$ 1,2 bilhão com os balanços empresariais, até então obrigatórios por lei. Levando-se em conta que também perderam as verbas das milionárias campanhas publicitárias do governo, podemos deduzir que a situação ficará mais complicada do que já está! 

  “Eles que preencham suas páginas com outras notícias”, afirmou o presidente, justificando que tomou a medida para desburocratizar e gerar economia para os empresários criarem mais empregos. E, no deboche, arrematou: “Um grande abraço a essa imprensa maravilhosa e obrigado pelo apoio.”.


   CARTÃO CORPORATIVO
    Bolsonaro não parou por aí. Também lançou ao vivo o desafio de abrir o sigilo do seu cartão corporativo à imprensa para comprovar os gastos. Tudo isso porque foi acusado recentemente de torrar R$ 6 milhões do dinheiro público.


   Ainda mais irônico, pediu: “Quero que façam uma matéria legal com meu cartão corporativo. Vou com vocês na boca do caixa, digito a senha e mostro o extrato. Vou também filmar vocês no caixa comigo. Está lançado o desafio.”


       Até acho que nos últimos meses de governo ele tentou mudar um pouco o discurso, ficou mais amável e fez malabarismos para evitar tantos ataques. Só que estava fora de sua real personalidade. 


       Bolsonaro é direto, irônico, passional, fala palavrões, comete erros, volta atrás, dando muita munição (às vezes, à toa) aos seus opositores. Mas passa para os seus eleitores honestidade, credibilidade e vontade de fazer o Brasil deslanchar.


       Além do mais, para assumir um país nas condições em que ele assumiu foi preciso muita coragem. Sabia dos imensos desafios, quase perdeu a vida e mesmo assim não desistiu. Está no lugar certo -e na hora certa.

       Um lorde politicamente correto não ia dar conta!


   





O QUE PENSAM OS AMERICANOS DE GLEEN GREENWARLD?

         Vivemos muitas situações inéditas nos últimos anos. E agora presenciamos uma guerra cibernética, que tenta atingir o âmago da Lava-Jato, apoiada em massa pelos brasileiros.


      Os ataques partem de um ex-advogado americano, Gleen Greenwald, dono do site The Intercept, que cria encrencas mundiais, abrigando-se sob a capa do jornalismo.


      Gleen, que aqui virou “Verdevaldo” na linguagem debochada dos internautas, está há um mês publicando mensagens editadas e hackeadas das conversas do aplicativo Telegram, usado pelos procuradores da Lava-Jato e pelo juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e da Segurança Pública.


      Embora a força-tarefa tenha prendido empresários dos mais diversos setores e políticos de vários partidos, o alvo de Gleen é um só: tirar Sergio Moro do governo e Lula (condenado em três instâncias) da cadeia. O resto é perfumaria.


     Com uma boa conta bancária e apoio maciço dos partidos de esquerda, Gleen achou que não seria complicado praticar crimes em nome do jornalismo. É o seu modus operandi e que lhe trouxe sérios problemas em seu país de origem. 


      Ele fez isso em 2013, nos Estados Unidos, quando publicou informações da Agência Nacional de Segurança (NSA), vazadas pelo amigo Edward Snowden, caso que ganhou repercussão internacional.      


      À época, o deputado americano Peter King defendeu que “ele deveria ser preso antes de publicar mais segredos dos EUA”, segundo o jornal The Washington Post. Gleen respondeu que King queria processá-lo “por crime de fazer jornalismo” – o mesmo argumento equivocado que usa no Brasil.


    Foi rebatido com veemência. Nos EUA, é crime publicar informações classificadas, revelando criptografria governamental ou inteligência de comunicações. A lei é muito clara:


    “Quem
conscientemente e intencionalmente comunica, fornece, transmite ou
disponibiliza de qualquer outra forma a uma pessoa não autorizada, ou publica,
ou usa de qualquer maneira prejudicial à segurança ou interesse dos Estados
Unidos ou para o benefício de qualquer governo será 
multado sob este título ou preso não mais que dez anos, ou ambos.”


     Um artigo da revista New Yorker, publicado em agosto de 2018, define Gleen como “um crítico de esquerda, de longa data, de políticos centristas, liberais e especialistas. Durante os últimos dois anos, ele se exilou da esquerda norte-americana”. 

“Debater com ele (Gleen) era como olhar o diabo nos olhos” (Michael Hayden, ex-diretor da CIA)



    Diz ainda a revista que Greenwald não é conhecido por sua gentileza aos críticos. Michael Hayden, ex-diretor da CIA e da NSA, escreveu que debater com ele “era como olhar o diabo nos olhos”.


     E prossegue: “Alguns líderes progressistas americanos chamam Greenwald de valentão e troll . Um deles afirmou que ele faz tudo em guerra”, afirma a New Yorker


     Não levado nada a sério em seu país de origem, ele veio para o Brasil, onde mora há 15 anos. É casado com David Miranda (que virou deputado da noite para o dia como suplente de Jean Willys), adotou dois filhos e ganhou cidadania no governo Dilma. Aos americanos, diz que ama o Brasil. Só que resolveu atacá-lo! 


     A resposta ainda não veio das autoridades, que investigam os crimes dos hackers, mas dos próprios brasileiros, que apoiam tudo o que Moro fez pelo Brasil nos últimos cinco anos e pelo que tem feito para combater o crime organizado em apenas seis meses como ministro.


    Na sexta-feira, dia 13, Gleen foi alvo de protesto na Flip, a feira literária de Paraty, onde foi fazer uma palestra sobre a cobertura da imprensa na Lava-Jato. Sim, ele é ousado!


       Com bandeiras verdes-amarelas, cantando o Hino Nacional e a música Pavão Misterioso (sim, Gleen, também foi hackeado por aqui pelo perfil do Twitter que tem o nome da música, expondo todo o plano contra a força-tarefa), fizeram um barulho ensurdecedor durante a palestra, que não conseguia ser nem iniciada. Ao final, ele saiu rapidamente de barco.   

     À imprensa diz que sua vida mudou completamente. “O que eu mais gostava era andar sozinho nas ruas do Rio. Agora, não posso mais”. Contou ainda que a bela casa onde mora tem 30 câmaras de segurança e só anda em carro blindado e segurança particular 24 horas.


     Para completar, até agora todas as mensagens vazadas e que seriam um “escândalo”, na visão do Intercept, não apontam nenhuma irregularidade entre as conversas do então juiz Sergio Moro com os integrantes da força-tarefa. E ele se recusa a entregar as mensagens para serem periciadas.        

        
  
      Mesmo com apoio de alguns veículos da grande mídia, hoje tão em baixa quanto Gleen diante da opinião pública, os jornalistas sérios deste país sabem que espionagem e hackear telefones de autoridades da República são crimes – jamais jornalismo! 
  
      Ele não poderá se abrigar sob a lei de imprensa por muito tempo, uma vez que pode proteger a fonte, mas as provas devem ser lícitas e verificadas. 


        Como vai terminar essa novela? O que os brasileiros que apoiam Moro (e são milhares) é que Verdevaldo vaze a jato do país! 

     

OS GOLAÇOS DE RATINHO NA DIVERTIDA ENTREVISTA COM SERGIO MORO

      A seleção brasileira perdeu dois gols nesta terça-feira (19) na Copa América, empatando em 0 x 0 com a Venezuela. Porém, no mesmo horário, o Programa do Ratinho, no SBT, marcou dois golaços: teve como convidado especial Sergio Moro e fez uma ótima entrevista com o ministro da Justiça.


     Ratinho perguntou tudo o que queria (e mais um pouco), com a naturalidade de quem sabe falar a linguagem das massas, sem se preocupar com o politicamente correto, muito menos esquecer sua formação de repórter policial. Habilidoso, tocou nos assuntos mais delicados do país.


     Moro respondeu a quase todas as perguntas com a maestria do amplo conhecimento que tem das leis. Os únicos declínios foram sobre o time de futebol do coração, que lhe deixou até corado, e a última capa da revista Veja, cujo o título é Desmoronando. “Prefiro não comentar”. 
     
    O apresentador quis saber como ele se sentia diante do ataque cibernético ao seu telefone e o acesso a mensagens particulares da Lava-Jato trocadas com os procuradores da República. Moro repetiu o que vem dizendo desde o início do caso. “Foi um ataque criminoso às instituições”.


    Daí, Ratinho indagou ao ministro o que boa parte da mídia não teve a coragem de perguntar:


   – A internet diz que existe um milionário russo financiando um jornalista famoso, que é casado com um deputado, por trás desse ataque. Não entendo nada, nem sei se é fake news. Apenas mandaram isso para mim isso. O que pensa a respeito?      


    – Não tenho dúvida de que o Brasil foi vítima de um crime em andamento, organizado profissionalmente. Não pense que o autor é um jovem mexendo no seu computador. Recebi três ligações do meu próprio número. E ainda tentaram despistar o serviço de inteligência, gravando uma conversa dos procuradores depois que o caso foi revelado”, disse Moro. 


    Muito falante, risonho e à vontade, o ministro não pulou sequer as perguntas sobre a vida pessoal (de novo ficou vermelho de vergonha): – Quem manda lá em casa? Moro tentou sair pela tangente: – Ela é uma ótima companheira, eu amo a minha esposa”. Ratinho insistiu: “Quem manda”? – Digamos que ela seja uma ditadora benevolente”, brincou Moro.


     Assim, entre uma gargalhada e outra, falaram sobre crime organizado, superlotação dos presídios, a situação do Rio de Janeiro, liberação da maconha, tráfico de drogas, fim da impunidade, a manifestação a favor do governo e da Lava-Jato do próximo dia 30 e a redução dos homicídios, entre muitos temas.


    Moro diz que há solução para tudo, inclusive para os mais graves problemas, desde que a lei se estabeleça e sabe exatamente o que fazer para mudar tudo isso. O ministro só não pode combater, de imediato e legalmente, àqueles que não o querem trabalhando a favor do Brasil. São muitos!


     #sergiomoro