HISTÓRIA SEM FIM: TERCEIRO ADVOGADO DEIXA O CASO!

       Os indícios de que Najila Trindade mentiu sobre acusação de estupro contra Neymar, e que não tem provas para incriminá-lo, são cada vez mais evidentes. O advogado dela, Danilo Garcia de Andrade disse, em entrevista ao SBT, que não vai mais defendê-la.


       É o terceiro a abandonar o caso em menos de dez dias. O motivo, segundo ele, é que a suposta vítima o acusou de ter roubado o tablet em que estaria o vídeo de 7 minutos, que seria usado como prova contra o jogador.


     “A senhora Najila me acusou de ter planejado este arrombamento (do apartamento dela) e disse que o tablet poderia estar comigo, segundo o seu marcador de localização”.


      Najila também ficou de entregar o seu celular à polícia, mas não o fez. “Não dá para defender alguém que não entrega as provas”, disse o ex-advogado.


      O fato é que a versão apresentada por ela desde o início não se sustenta e cada vez surgem mais contradições. Foi Najila quem vazou o vídeo do quarto do hotel para a imprensa, onde aparece batendo no jogador. Depois disse, que era apenas um trecho porque o outro vídeo mais longo estava guardado.


     Na véspera de seu depoimento à Delegacia da Mulher na semana passada, ela informou que seu apartamento havia sido arrombado e que levaram o tablet onde estava armazenado o vídeo.


     As câmeras de segurança não registraram ninguém entrando no condomínio, fato também confirmado pelo dono do imóvel e pela síndica do condomínio. Para completar, a polícia fez uma perícia no local, onde as únicas impressões registradas foram as de Najila e de sua faxineira.


      Passou a semana dando entrevistas às emissoras de TV e quando foi à delegacia prestar depoimento, chegando na viatura da polícia, lá pelas tantas “desmaiou”.


      Saiu carregada nos braços do advogado que agora acusa de furto, com o rosto coberto pela mão. Quem cobre o rosto desmaiada? Viaturas e policiais armados a conduziram ao hospital.


      A pergunta que não quer calar é: por que a polícia está se deixando enredar nesse circo e não encerra logo o caso? Pelo que estamos assistindo, Najila é a única que acredita em suas histórias. E prejudica a todos que, direta ou indiretamente, atravessam o seu caminho!  


           



     


     
    









NÃO CAIA NO LOBBY DAS CIAS AÉREAS, PRESIDENTE!

     O presidente Jair Bolsonaro ainda não decidiu se vai sancionar o fim da cobrança de bagagem pelas companhias aéreas, aprovado pelo congresso. Mas, o lobby age rápido – contra o passageiro, é claro! 


     A Anac (Associação Nacional da Aviação Civil) argumenta que, se aprovada, a medida vai dificultar a chegada das companhias aéreas de baixo custo no Brasil. E tem gente acreditando nisso. Cuidado! 

    Há pouco mais de três anos, o mesmo lobby conseguiu convencer o parlamento que as companhias iriam oferecer tarifas mais baixas em troca da cobrança de bagagens. Elas mentiram!


    Além do transtorno causado na vida do passageiro, não cumpriram a promessa, aumentando as tarifas das passagens aéreas sucessivamente. Aliás, este foi o principal argumento entre deputados e senadores para derrubar a cobrança.


    E, pior: os preços para o despacho também são reajustados para cima, variando de R$ 60 a R$ 120 por bagagem. Sem falar no que é cobrado pelo excesso (acima de 23 kg), inclusive nos voos domésticos.


   Agora, também estão cobrando a bagagem de mão porque os bagageiros dos aviões não comportam as malas que os passageiros carregam para fugir da cobrança.


   Esse tipo de franquia é tão confuso que muitos não entendem até hoje por que há tanta variação de preços de uma companhia para a outra para o mesmo serviço. Se você compra pelo site tem um preço, no balcão outro… enfim é o Brasil, onde tudo vira uma espécie de leilão.


   No exterior, a franquia até pode funcionar. Há preços realmente baixos para quem não embarcar com bagagem nas promoções relâmpago. Então, pagar para despachar torna-se vantagem real. Lá, as empresas geralmente não cobram por malas em voos domésticos e até internacionais. É tributado apenas o excesso de peso.


   Aqui não. Nossas passagens aéreas são caras e despacho de malas não é um serviço extra, mas essencial no transporte aéreo. Bagagem é uma necessidade do viajante. Portanto, esse serviço já está incluso no cálculo da tarifa e as esteiras vão continuar funcionando. Assim, pagamos duplamente por isso.   


    As companhias aéreas estrangeiras conhecem o potencial do mercado brasileiro. Sabem que vão lotar seus voos, principalmente os domésticos, porque hoje há mais procura do que oferta. E brasileiro adora viajar!


  Então, não será a cobrança de bagagens que as afastarão do mercado. Ao contrário, a concorrência é uma ótima reguladora de preços!


    Bolsonaro estaria inclinado a concordar com o que decidiu o legislativo, mas disse que só vai decidir aos 48 minutos do segundo tempo. 


   Que o gol seja, então, para o time dos consumidores. A gente não aguenta mais arcar com o excesso de peso dos impostos! 

    
#bagagem, #ciasaereas
     


   


  

PREFEITO DE NY VOLTA A ATACAR BOLSONARO: ‘HOMOFÓBICO ORGULHOSO’

      Depois de ver esvaziado seu projeto de usar politicamente a visita de Jair Bolsonaro a Nova York, o prefeito da cidade, Bill de Blasio, voltou a atacar o presidente brasileiro nas mídias sociais neste sábado (11).


   Em seu Twitter ele postou: “Se você quer invadir nossa cidade e se gabar de destruir o meio ambiente, ou sobre como você é um homofóbico orgulhoso, então os novaiorquinos te criticarão por sua porcaria.”


   Ele também comentou a declaração de Bolsonaro, que o classificou de radical por ter pressionado empresários para não sediar o evento. “Se é radical se levantar contra sua ideologia destrutiva, então somos radicais orgulhosos”, escreveu. O presidente brasileiro, em entrevista a Rádio Bandeirantes no domingo, 12, disse que De Blasio “é um paspalhão”.


   Bolsonaro quebrou a estratégia do sr. de Blasio, que já estava organizando movimentos de protestos, quando desistiu de receber o prêmio de Personalidade do Ano, dado pela Câmara Brasileira de Comércio Brasil-Estados Unidos, dia 14 de maio, em Nova York. Blasio quer se lançar candidato dos democratas para a presidência do país em 2020.


   O presidente reconsiderou e decidiu participar da cerimônia em Dallas, no Texas, nos dias 15 e 16 de maio. O prefeito da cidade americana, Mike Rawlings, também democrata, respondendo a um jornal brasileiro, neutralizou qualquer tipo de polêmica e ainda deu uma lição de casa para o colega novaiorquino.


   Mesmo não concordando em parte com a política de Bolsonaro, ele disse que “eu tenho um grande respeito pelo povo brasileiro e não vou me envolver em uma disputa política pública com nenhum líder democraticamente eleito.”


    O prefeito novaiorquino, além de demonstrar falta de habilidade política e de educação, deveria estar mais preocupado em se defender das cobranças e denúncias de corrupção por mau uso de dinheiro público que rondam a sua gestão desde o início.  
    
   Na quinta-feira (9), o jornal The New York Times publicou editorial, pedindo a Bill de Blasio que cumprisse suas promessas à população da cidade.


 

                   NY TIMES/REPRODUÇÃO

      Com o título Mayor Blasio, keep your promisse on senior housing (Prefeito Blasio, mantenha sua promessa para residência dos idosos), o jornal disse que em junho de 2018 ele prometeu US$ 500 milhões para construir novas moradias a idosos de baixa renda. O anúncio foi feito diante de uma multidão em frente à sede da prefeitura.

Quase um ano depois, descobriu-se que o dinheiro não estava previsto no orçamento e nenhuma casa foi construída. Além disso, em sua gestão aumentou o número de homeless (sem teto) nas ruas da cidade! 


    De Blasio, ao que tudo indica, gosta de passar vergonha!

FRACASSA O JOGO POLÍTICO DO PREFEITO DE NY COM BOLSONARO!

      Os brasileiros amam Nova York, a metrópole americana onde vivem e passeiam pessoas do mundo inteiro. Mas, a cidade saiu das matérias de viagens/negócios para ocupar o noticiário político ao longo das últimas semanas.


    É que o prefeito novaiorquino, Bill de Blasio, começou a denegrir a imagem do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que iria receber dia 14 de maio o prêmio de Personalidade do Ano em uma noite de gala, promovida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Bolsonaro cancelou sua visita ao país e a agenda que teria em Miami.


    Senti vontade de conhecer melhor a gestão deste prefeito que  usou o cargo político para se intrometer em um evento empresarial em um país democrático e capitalista, levando locais e patrocinadores a rejeitarem a presença de Bolsonaro. 


   Bill de Blasio é democrata, da ala mais progressista do partido, inimigo de Donald Trump e sonha em disputar as eleições presidenciais em 2020. Em plena pré-campanha, está envolvido em várias denúncias de mau uso do dinheiro público e de corrupção. 


    Alguns jornais do país dizem desconhecer “um prefeito tão notoriamente inclinado a usar o fisco municipal como um cofrinho 
político” (esse enredo é bem familiar para os brasileiros, não?).


   No dia 18 de abril, o colunista Bob Mcmanus, do jornal The New York Post, publicou que Blasio “tem sérios problemas de ética desde o primeiro dia, quando deixou cair um contrato multibilionário no Sindicato dos Professores e depois investiu US$ 350 mil nas contas de um extinto PAC (espécie de campanha para Nova York)”. Diz ainda o colunista que ninguém pode fazer nada contra ele. 


     “A infraestrutura de fiscalização da integridade pública de Nova York está tão comprometida, e tão incompetente, que Blasio é livre para continuar suas manobras pelo restante do seu mandato.”

    Entre os últimos escândalos envolvendo o prefeito há um relatório do Departamento de Investigação de Nova York, que aponta outras irregularidades em sua gestão.


   “O prefeito pressionou fortemente as pessoas que fazem negócios com a cidade para contribuir com seus vários esquemas políticos. E ele fez isso, apesar das repetidas advertências oficiais de que estava agindo de forma inadequada.” A pressão parece ser mesmo sua estratégia de governo.


    Depois de listar vários casos suspeitos da gestão de Blasio, o colunista termina a matéria com uma frase simbólica: “É especialmente bom ser o rei de uma corruptocracia”.


    Deu para entender agora por que Bolsonaro desistiu da viagem? 


    Bill de Blasio usou o discurso da homofobia e da proteção à Amazônia para pegar carona no evento de Bolsonaro, de olho na corrida presidencial.


  Só que o presidente brasileiro acabou com a festa. E decidiu receber o prêmio em Dallas, no Texas, dia 14 de maio, onde deverá também se encontrar com empresários americanos.


   Fim de festa para Bill de Blasio!


      
   

A CENSURA ACABOU MESMO? SÓ O TEMPO VAI DIZER!

      Dificilmente vamos esquecer este abril de 2019, quando o fantasma da censura, ameaçando a liberdade de expressão, voltou a assombrar os brasileiros, agora em uma escala bem maior porque temos as mídias sociais.  


     Em uma sucessão de ações controversas, o ministro Alexandre de Moraes do STF mandou retirar do ar uma matéria exclusiva O amigo do amigo de meu pai da revista online Crusoé e os posts do site O Antagonista sobre o assunto. A decisão foi revogada nesta quinta-feira, 18, véspera de Sexta-Feira Santa.


    A matéria foi baseada em um documento anexado a processo da Polícia Federal, onde o nome de Dias Toffoli, presidente do STF, aparecia em uma suposta lista de propinas da Odebrechet, segundo o email que Marcelo Odebrechet enviou à Lava-Jato.


   Além de censurar a matéria, classificando-a de fake news, e multar o site em R$ 120 mil, Moraes ordenou ações de apreensão e busca na casa de algumas pessoas que estavam sendo investigadas por divulgar, segundo a avaliação do STF, mensagens de ódio contra a Corte.

   O ministro mandou ainda bloquear todas as contas nas redes sociais e o Whatsapp dos “investigados”, atitudes incompatíveis com a Constituição, que garante liberdade de imprensa e de expressão a todos os brasileiros.   


   A surpresa foi tamanha que fizeram apreensão e busca na casa do general da reserva Paulo Chagas, que tem centenas de seguidores no Twitter e fala duro quando precisa.


   Ele não estava quando a polícia chegou e ainda fez um post divertido no Twitter. “Caros amigos, acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal em minha residência, com mandado expedido por ninguém menos do que o ministro Alexandre de Moraes. Quanta honra”, escreveu. 


  Mas, o seu laptop foi apreendido (ele não o usava há três anos) e os amigos militares não gostaram nada da história. O general levou no deboche. “Achei tudo uma palhaçada”, disse em entrevista à Jovem Pan. 


   A partir daí, parlamentares, jornalistas, associações de classe e praticamente todos os setores entraram em ebulição. Choveram protestos, manifestações e indignações. O ministro Sergio Moro recrutou os soldados da Força Nacional para proteger a Esplanada dos Ministérios. Eles ficarão lá por 33 dias.  

   Era novamente a sociedade se unindo por uma causa única: a liberdade de imprensa, mas agora em uma situação inversa à dos anos de chumbo. Os próprios militares e o presidente Jair Bolsonaro vieram à público para defender a democracia e a liberdade de imprensa.


    No final da tarde de quinta-feira, o ministro recuou, retirando a censura à revista e ao site. E no início da tarde desta sexta-feira a matéria voltou a ser publicada pela Crusoé, ficando aberta também aos não assinantes.


    Porém, o inquérito aberto para investigar quem critica o STF nas mídias sociais continua e alguns investigados (menos o general) também permanecem com suas mídias sociais bloqueadas. A ameça paira no ar.


    Portanto, fiquem atentos às suas mídias sociais. A temperatura política está subindo e o jogo do poder é pesado, tanto online quanto offline. 


   Juristas e advogados continuam dando entrevistas sobre a inconstitucionalidade do inquérito, defendendo que também seja revogado. E entre os brasileiros surge um desconforto pelo fato de não sabermos quem será o próximo a receber a visita da PF em casa. 


   Várias contas do Twitter favoráveis ao governo têm sido derrubadas ou hackeadas diariamente. Os internautas são chamados de “robôs” ou “milícias digitais” de extrema direita. 


   No Facebook, posts e vídeos desaparecem do nada. O mesmo acontece com alguns comentários. Em outras palavras: estamos sendo, sim, monitorados. 


     Qual será o próximo capítulo?
       
     


  

CASO DANILO GENTILI: JOGO QUE VALE PARA UNS E NÃO PARA OUTROS!

         A informação e a “liberdade de expressão” estão se trombando perigosamente no Brasil. Na quarta-feira, 10 de abril, o apresentador e humorista Danilo Gentili foi condenado a seis meses de prisão por injúria contra a deputada petista Maria do Rosário do PT. 


     A sentença, dada pela 5ª Vara Criminal de São Paulo, chocou o país, porque até então fazer piadas era um direito democrático. Não é mais. Gentili, que vem batendo a audiência da Globo com o programa The Voice, do SBT, sempre fez humor com os desvarios da política nacional.


    Por que Danilo Gentili?


    É competente, tem milhares de seguidores nas mídias sociais e, como ele mesmo diz, “não se rende à patrulha”. Seguiu o rumo contrário ao da maioria dos artistas e dos veículos de comunicação, que travam uma batalha diária contra o atual governo. E não se importam em perder leitores, audiência, seguidores e credibilidade.


    O fato é que as críticas avançam com apetite voraz para o terreno da ofensa pessoal. As pessoas que apoiam Bolsonaro estão sendo  atacadas. E isso causa mal-estar crescente, seja nos leitores dos principais veículos de comunicação, nas mídias sociais e principalmente entre aqueles que querem um Brasil melhor. 


     A condenação de Danilo em regime semi-aberto como se fosse um criminoso (ele pode responder em liberdade) provocou uma avalanche de críticas à sentença e mensagens de apoio ao humorista. 



   Na madrugada desta quinta-feira, dia 11, a hashtag #GentiliLivre já era o assunto mais comentado do Twitter no mundo. A classe artística também se manifestou em apoio ao apresentador. E hoje o presidente Jair Bolsonaro postou uma mensagem de solidariedade ao apresentador em seu Twitter. 

Há 6 horas

Jair M. Bolsonaro


Me solidarizo com o apresentador e comediante @DaniloGentili ao exercer seu direito de livre expressão e sua profissão, da qual, por vezes, eu mesmo sou alvo, mas compreendo que são piadas e faz parte do jogo, algo que infelizmente vale para uns e não para outros.


   

  1. 22.240 respostas16.543 retweets101.120 curtiram
  2. Muito honrado!
    Assim como nunca imaginei um dia ser condenado à prisão por protestar contra censura nunca imaginei também contar com apoio presidencial.

    Também fico aliviado por entender que esse post significa um registro do compromisso do governo com a liberdade de expressão.





  A deputada Maria do Rosário, do PSOL, é a campeã de protagonizar polêmicas bizarras – dentro e fora do Congresso. Além de se comportar de forma desequilibrada na Câmara dos Deputados, partindo para cima de quem não pensa como ela e dificultando a aprovação dos programas do governo, parece ter a fórmula mágica para processar os outros – e ganhar todos!


       Jair Bolsonaro recentemente foi condenado a pagar a ela R$ 10 mil de indenização por calúnia e difamação. Ele recorreu ao STF, que manteve a sentença.
     
     Sergio Moro, uma das personalidades mais populares dentro e fora do Brasil, é constantemente atacado pela esquerda por ter condenado Lula. Os defensores do ex-presidente escrevem absurdos sobre ele nas mídias sociais ou falam pelas ruas. Nada acontece. 


      O ministro Paulo Guedes encerrou às pressas a audiência na Comissão de Justiça da Câmara, onde foi falar sobre a Reforma da Previdência, por ser desrespeitado e ofendido por Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, condenado pela Lava-Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. O filho Zeca também é reu.


     Maria do Rosário partiu para cima do ministro nos corredores da Câmara. Guedes foi salvo por sua assessora que o tirou rapidamente das garras da enfurecida deputada petista. Isso também não seria motivo de um processo?


     Nesta mesma quarta-feira em que Danilo foi condenado, a deputada Erika Kokay, do PSOL, protagonizou outra cena deprimente: fez a ministra Damares Alves, dos Direitos Humanos, chorar na Câmara. Isso não é assédio moral? Parlamentares e internautas saíram em sua defesa nas mídias sociais.     


     Enfim, todo dia se repete esse circo de horrores, protagonizado por gente que se beneficiou ao longo dos últimos 14 anos da corrupção e agora resiste à perda do poder, do dinheiro farto para as grandes campanhas publicitárias e das regalias.


    Os réus da Lava-Jato que roubaram são soltos, criminosos e traficantes também, mas um humorista é condenado à prisão por uma juíza de São Paulo e os ministros da República, a apenas 101 dias em seus cargos, são atacados como se fossem marginais. O judiciário está errando – e feio – na dose. 


    Quem é que vai acabar com isso? 


  



    

    

O DECOTE DA DEPUTADA PAULINHA: PRECONCEITO OU FALTA DE ELEGÂNCIA?

    Você provavelmente viu a polêmica sobre o look da deputada Ana Paula Silva (PDT), mais conhecida como Paulinha, que foi à sua cerimônia de posse, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina com um macacão vermelho super decotado complementado por um blazer no mesmo tom, só que aberto.


   E a internet não perdoou. As fotos viralizaram nas redes sociais e ela foi alvo de críticas, tanto por parte dos homens quanto das mulheres, muitos delas debochadas e bem ofensivas. 


    Paulinha não é nova na política. Já exerceu dois mandatos como prefeita de Bombinhas, e agora foi eleita com mais de 51 mil votos, o que demonstra sua popularidade entre os eleitores. Então, por que tomou posse vestida para matar? 
   
    Difícil entender o que se passa na cabeça de algumas mulheres em momentos importantes de suas vidas profissionais, em que devem se destacar pelo trabalho, pela postura – e não pela roupa.


   Há ocasiões que pedem mais formalidade, certa discrição  e noções de etiqueta para não destoar dos demais convidados ou até mesmo chocá-los. Uma executiva não vai à uma reunião com roupas decotadas ou sensuais. Já o que ela usa fora do trabalho, é problema dela.


  A parlamentar justificou dizendo que sempre usou roupas justas, que é o seu estilo etc. “Quero ser feliz acima de todas as coisas. E isso implica me apresentar para as pessoas como eu sou. Acho que esse preconceito precisa ser desconstruído. E no ambiente da política, a presença esmagadora de homens nos faz encolher, retroagir.”


   Advogados dizem que legalmente ela não infringiu o decoro parlamentar e que pode até mesmo processar, por injúria e difamação, aqueles que a ofenderam nas mídias sociais. Para o presidente da Assembleia Legislativa, a roupa estava adequada à cerimônia, cujo convite pedia traje a passeio. 


    Cada um é livre para se vestir como quiser e ninguém precisa abrir mão de sua personalidade. Porém, os que entram para a política devem ter em mente que estão no plenário representando quem os elegeu. Não se trata de preconceito – a palavra mais usada nestes tempos politicamente corretos para justificar o que está fora do tom!

FOGO CRUZADO: TER OU NÃO ARMAS EM CASA? É VOCÊ QUEM DECIDE AGORA!

       Você é a favor ou contra a posse de armas? A pergunta está bombando nas redes sociais e nos telejornais desde a última terça-feira (15), quando o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto flexibilizando a posse de armas no país.


   Tem muita gente comentando o que nem sabe. Há especialistas que fazem comentários fundamentados em posições partidárias – e não em números reais. Afinal, o estatuto do desarmamento foi assinado no governo Lula, em 2014. A questão vai além da ideologia política. Estamos falando da vida humana. E ela é apartidária. É única!


    Assistimos diaria e impassivamente aos crimes mais bárbaros, envolvendo bebês, crianças, jovens, mulheres e homens. Não há preferências por idade, status social, profissão ou partido político. Muito menos por pistolas. Mata-se a pauladas, a facadas, atirando pessoas da janela de prédios ou estuprando bebês. Só em 2017, o país teve 64 mil homicídios.

ROLETA RUSSA
   
   Todos os dias, perdemos amigos, familiares, filhos e pais vítimas da violência. Os bandidos atiram mesmo depois que a vítima entregou tudo o que tinha: seus bens materiais e a dignidade.  


   Só quem teve uma arma apontada na cabeça, sabe avaliar a dor da rendição à violência. A gente se sente violentada nas entranhas. E essa situação deixa marcas profundas. Afinal, a sua liberdade de ir e vir, ou a própria casa, foi interceptada por um sujeito que deixou cicatrizes em seu emocional.


   Não adianta colocar a culpa somente na falta de segurança pública, porque os policiais hoje também são vítimas dessa situação. Só no ano passado mais de 100 deles foram mortos em combate com marginais. É impossível vigiar a todos ao mesmo tempo nas grandes cidades de um país comandado pelo crime organizado que tem armas muito mais potentes do que as da polícia.


     Estamos cada vez mais trancados em nossas casas, monitoradas por câmeras de segurança, cercas elétricas e alarmes. Mesmo assim, o medo é constante ao entrar e sair. Há sempre uma tensão. Quem mora em prédios, precisa de chave digital e biometria para se locomover, porque as regras de segurança nos condomínios estão cada vez mais rígidas. Viramos presidiários do lar.


      Enquanto isso, os bandidos andam soltos e protegidos até agora pela impunidade que permeou o Brasil nas últimas décadas. A polícia prende. A Justiça solta mediante o pagamento de custódia, por meio de indultos e até da suprema corte . Em maio de 2018, um dos ministros do STF libertou 12 traficantes já condenados pela Justiça do Ceará. E tem mais: se você matar algum em legítima defesa, será processado, julgado e pode ir para a cadeia. 


    A primeira grande luta foi contra a corrupção. Agora, o desafio é combater o crime organizado e toda a violência que ele gera. Os marginais precisam ter respeito à lei por saber que ela será cumprida. Precisam saber que, se andarem ostentando seus fuzis, podem ser abatidos pelos snipers (atiradores de elite da polícia) e até mesmo pelo dono daquela residência que vão assaltar.


   Por isso, cabe a cada cidadão escolher se quer ou não ter uma arma legalizada ou não em sua casa. E, claro, ter responsabilidade civil sobre ela, deixando fora do alcance de crianças, em cofres ou em lugares mais seguros. Isso é básico.


   Não cabe ao governo definir como o cidadão vai proteger a própria vida dentro de casa. O poder público cuida do coletivo, equipando a polícia e criando um novo sistema prisional em que chefes de facções não comandem dos presídios ações externas armadas com seus celulares, sem cunplicidade. Nós escolhemos se vamos comprar armas ou não.


   Claro que a medida é polêmica, divide opiniões e gera debates intermináveis, além de cansativos. Acredito que a fase atual é de mais ação, menos discussão e conspiração. Há muito o que consertar no Brasil. Os primeiros passos estão sendo dados agora. Se eles vão dar certo? Ainda é cedo para saber ou fazer previsões alarmistas.

   Deixem o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, trabalhar rar e o cidadão exercer o seu livre arbítrio.  



#possedearmas














     

PRIMEIRA-DAMA, FAKE NEWS E JORNALISTAS NO PAREDÃO!

       As fake news e a militância na mídia estão afetando negativamente a imagem do jornalismo. Muitos profissionais, competentes e experientes, colocam sua credibilidade e carreira em jogo, seja para defender as opiniões dos jornais/revistas/sites onde trabalham, ou as suas próprias ideias.

     O fato é que são chamados diariamente de mentirosos e ainda desmentidos pelos próprios leitores em suas mídias sociais. Isso quando não viram motivo de piadas. O Twitter, por exemplo, tem uma série de perfis de deboches incluindo alguns nomes até então mais respeitados do jornalismo brasileiro. 


   Eles usam a mesma foto do profissional e um nome parecido, mas as postagens são fictícias. Algumas hilárias, outras perigosas, porque confundem e são compartilhadas, às vezes, como notícias reais. É preciso ficar atento a tudo o que circula na internet. 


   Nunca os brasileiros estiveram tão focados na política e no país como nos últimos anos. E nunca estiveram tão irritados com a mídia, que parece ter perdido o seu próprio norte: a imparcialidade. É chamada nas redes sociais de extrema imprensa.


   Infelizmente, essa situação bizarra não acontece só no Brasil. Espalhou-se por alguns dos principais jornais do mundo, onde as informações são manipuladas sem o mínimo escrúpulo ou compromisso com a verdade. 


    Logo depois da posse de Jair Bolsonaro, em Brasília, o prestigiado jornal The Washington Post publicou uma matéria com afirmações pejorativas ao presidente brasileiro, assinada por três funcionários da agência Associated Press, entre eles um repórter brasileiro.


   O texto foi ilustrado com uma foto da primeira dama, Michele Bolsonaro, que discursou em libras (a linguagem dos deficientes auditivos), e o jornal afirmou que ela estava fazendo uma “saudação militar”. Era totalmente impossível confundir a cena, passada exaustivamente em todas as TVs do país.


    Portanto, além da maldade explícita, houve ainda a desinformação da equipe que cobriu o evento, porque a mulher do presidente é civil e não iria bater continência no parlatório diante das Forças Armadas e dos milhões de brasileiros que acompanhavam a posse. O jornal precisa se retratar porque publicou uma informação falsa.


   O próprio presidente continua atuante em suas redes sociais, a exemplo do que fazia na campanha. Ele posta a notícia, escreve embaixo fake news e dá a sua versão do fato. E quem publicou não se retrata – o que é pior!


  Aliás, os principais anúncios de seu governo, como nomes de ministros ou as novas resoluções, são dados pelo Twitter de Bolsonaro, dos seus filhos ou dos próprios ministros. Até os generais usam as mídias sociais para esclarecer informações falsas, porque perdem a confiança. 


  Tudo isso porque em inúmeras ocasiões o que é publicado não condiz com a entrevista ou a declaração dada pelo entrevistado. Eles invertem o sentido das frases, manipulando o conteúdo nos títulos e nos textos. Leitores, ouvintes, telespectadores e internautas se irritam – com razão!


   Esse processo me entristece duplamente, porque como jornalista há mais de 30 anos conheço muito bem os bastidores da informação e a produção de conteúdo. E como cidadã, porque ouço uma declaração e, na sequência, leio a mesma manipulada em alguns dos principais portais de jornais e revistas do país – e até do mundo.


    O Brasil está começando uma nova e longa jornada. E nestes grandes momentos da história, o papel da imprensa sempre foi fundamental. Se continuar a ser chamada de extrema imprensa ou de lixo, como acontece hoje, não vai sobreviver nestes novos tempos.


  Por ética profissional, os jornalistas sérios não podem manipular informações em nome de ideologia política. O seu maior compromisso é com a notícia, que deve ser tratada com imparcialidade. 


   Ser desmentidos pelos próprios leitores ou sofrer boicotes de audiência significa que a perda da credibilidade é um caminho sem volta – para as empresas que representam e principalmente para as suas carreiras! 


    #imprensa, #possepresidencial 


  

O TAL JOÃO QUE NUNCA FOI DE DEUS E DESRESPEITOU AS MARIAS!

 

    João de Deus, acusado de abusar sexualmente de mais de  500 mulheres – entre elas, há a denúncia de sua própria filha, violentada desde a infância -, foi preso no domingo, 16 de dezembro, nas proximidades de Abadiânia. A cidadezinha, de apenas 18 mil habitantes, a 80 km de Goiás, cresceu em torno do turismo espiritual.


   As pessoas se perguntam: Como ele pôde enganar tanta gente durante mais de quatro décadas? A história, que chocou o Brasil e está repercutindo no mundo, onde era chamado de John of God, precisa ser avaliada no âmbito da fé. Não é somente um caso de polícia. 


  Ele agiu assim por tanto tempo porque as pessoas permitiram, acreditaram que era uma divindade na Terra para curar os seus males físicos, morais e espirituais. Foram os seus seguidores que deram o poder para este João, um homem como outro qualquer, cheio de paixões, ambições e desejos. E o que é pior: não respeitava as Marias… 


 Muitas pessoas dizem ter sido curadas por ele. Não discuto aqui a sua sensibilidade mediúnica, mas quem conhece a espiritualidade verdadeira ou a doutrina espírita, sabe que o médium não cura ninguém. É apenas um intermediário, uma espécie de mensageiro, entre o plano superior e a humanidade. 


  Todo médium vem com esta tarefa para ajudar o seu semelhante, mas nunca pode ser considerado um milagreiro. Quem curam são os espíritos, que apenas usam o seu corpo. E só recebe aquele que tenha algum merecimento. Milagres acontecem a cada segundo em nossa vida cotidiana sem a interferência de nenhum José ou João.


  Outro aspecto importante: os maiores desafios na vida de um médium são disciplina e conduta moral. Ele deve servir de exemplo para conseguir fazer, com maestria, a ponte entre o céu e a terra.


  E desde que o mundo é mundo o homem não consegue controlar a sua sexualidade (a Bíblia e a literatura estão repletas de exemplos). É uma lei física – não espiritual. Basta lembrar dos casos de abusos envolvendo padres e outros que se dizem líderes espirituais.


 

Em seu avental, o bordado com o triângulo (símbolo da casa) e o nome em inglês

      João costumava dizer no seu complexo de atendimento em Abadiânia, frequentado por cerca de 3 mil pessoas diariamente,  que não curava ninguém porque “quem cura é Deus”. 


  Mesmo assim incorporou em seu sobrenome o nome daquele que verdadeiramente cura. Nem Jesus usou o nome do Pai. Nunca foi chamado de Jesus de Deus. Nunca teve templos suntuosos, fazendas e dinheiro, embora fosse descendente do rei David. 


   Então, o tal João tinha o fundamento, mas não a prática. Além do mais, fixou o seu “império da fé” em uma região muito privilegiada do Brasil em termos de energia. Ali, a força (curativa) da natureza é maior do que a de qualquer homem. 


  Sem falar, nas milhares de pessoas que se mantinham constantemente em oração, em meditação, na fé individual de cada um e nos outros médiuns que também atuavam no centro. Então, poderiam, sim, acontecer curas, não necessariamente apenas por intermédio dele. 


 Mas, João resolveu profanar esse local de fé em seus atendimentos pessoais na sala de um enorme banheiro. Não é possível que mais de 500 mulheres tenham inventado a mesma história. A troco de quê fariam isso? Em alguns depoimentos, as vítimas dizem que quem agia assim era a “entidade” e não o homem.


   Outra inverdade, porque todo médium tem plena consciência do que está fazendo. Não existe incorporação inconsciente. Assim, ele sabia exatamente como manipular mulheres que estavam vulneráveis, carentes e doentes.


   Este, sim, o seu maior crime. E que, segundo os promotores que cuidam do caso, foi também acobertado por alguns funcionários e frequentadores do centro. Afinal, tudo girava em torno desse turismo espiritual. 
  
   Ao se entregar à polícia nesta tarde, depois de ter sacado R$ 35 milhões de suas contas bancárias, ele disse: “Eu me entrego à Justiça divina e à da terra”.     
  
   Pode ser que nem fique preso por muito tempo ou que ganhe a prisão domiciliar com uso de tornozeleira, conforme pede o seu advogado, alegando motivos de saúde. É preciso aguardar o decorrer das investigações!


   Já com a Justiça divina não haverá fortuna que pague sua prestação de contas!