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   Não é nada fácil o dia a dia dos internautas nas redes sociais, especialmente no Brasil, um dos países mais visados pelos cibercriminosos. E quanto mais popular a plataforma, mais sujeita a crimes virtuais ela está. 

   É o caso do Instagram. Com previsão de ter 1,5 bilhão de usuários ativos até 2026, a plataforma atrai vários tipos de golpes em que gente mal intencionada fareja vítimas para obter algum tipo de ganho econômico ou acesso às suas informações confidenciais.

  Na plataforma, também são comuns vendedores de reputação duvidosa e golpes amorosos.

 A empresa ESET, que desenvolve soluções de segurança, diz ser prioritário que os usuários do Instagram aprendam a reconhecer se uma conta é falsa ou não. E dá algumas dicas bem importantes. Anote aí. 

SEGUIDORES FALSOS 

Um dos principais indícios sobre uma eventual conta falsa é a veracidade dos seguidores. Nestes casos, bots são criados para aumentar o número de seguidores. Porém, não são usuários ativos e as informações que apresentam são fictícias. Hoje, milhares de aplicativos oferecem esse serviço de seguidores fake e você, com certeza, já deve ter recebido propostas para aumentar os seus.

A boa notícia é que existem diversas ferramentas para verificar a legitimidade dos seguidores em uma conta, como  FakeCheck, HypeAuditor e também InBeat, entre outras.

NOMES SEMELHANTES A CONTAS VERIFICADAS

Os cibercriminosos costumam criar contas com nomes muito parecidos aos das verificadas, incluindo até o logo da marca escolhida. Tanto é que várias instituições bancárias já tiveram suas identidades roubadas por meio de perfis falsos no Instagram e em outras redes sociais. Pessoas físicas também já tiveram suas contas clonadas.

 Uma das ferramentas mais usadas pelos cibercriminosos é o scrapping, que permite monitorar comentários e outras atividades em um perfil selecionado (oficial e real). O objetivo é entrar em contato com a pessoa que deixou um comentário, fingindo ser a conta verdadeira por mensagem direta.  Assim, é solicitado um número de Whatsapp para se comunicar e ajudá-la em sua consulta.

POUCOS SEGUIDORES, MUITOS PERFIS SEGUIDOS

Outro indicativo que uma conta pode ser falsa é a desproporção no números de seguidores e perfis seguidos. Não que seja essa a regra, mas contas falsas costumam ter um número muito baixo de seguidores e seguir muita gente. Esse é mais um indicativo de que a conta compra seguidores ou são contas criadas por bots. É sempre bom observar.

QUANDO A ESMOLA É DEMAIS, DESCONFIE

 É muito comum que contas falsas usem benefícios exclusivos ou prêmios bons demais para serem reais. Elas costumam marcar a vítima em uma postagem e, em seguida, pedir que siga a conta para o obter o prêmio/benefício. Só que para recebê-lo, o usuário deve fornecer seus dados pessoais e, em alguns casos, pagar. Podem inclusive mandar para o usuário um link de uma plataforma de pagamento falsa que permite ao criminoso obter dados do cartão de crédito da vítima. Preste também atenção quando o suposto prêmio é “por tempo limitado”.

  Um caso bem recente sobre esse tipo de golpe foram os anúncios recrutando avaliadores para roupas da Shein. Muita gente caiu no golpe e perdeu dinheiro.

    Comprar um produto pela internet e recebê-lo em menos de uma hora no seu quintal já é uma realidade para alguns consumidores dos Estados Unidos. Agora, a Amazon vai ampliar o serviço para a Europa. 

  No Reino Unido, o lançamento está previsto para 2024. Depois, será implantado na Itália e também ampliado dentro dos EUA. O Prime Air opera na Califórnia e no Texas há quase um ano. 

 “Construímos um serviço de entrega seguro e confiável e estabelecemos parcerias com reguladores e comunidades, diz a empresa.

  O anúncio do plano de expansão surge junto com o lançamento do mais recente drone da Amazon para entregas, o MK30. Segundo a gigante de tecnologia pode voar o dobro dos modelos anteriores, é mais silencioso e pode voar em condições climáticas mais diversas.

  Por enquanto não há nenhum projeto relacionado ao Brasil. Aliás, aqui seria uma boa solução para acabar com o embate que tem sido travado entre o atual governo e algumas plataformas de tecnologia, como o Uber, para contratação de funcionários no regime CLT.

  O Hamas foi barrado do Facebook, do Instagram e do TikTok. Porém, as publicações de apoio ao grupo terrorista, que está matando milhares de pessoas em Israel e na própria Palestina, continuam bombando nas redes sociais.

 Seus mensageiros publicam fotos terríveis, com cenas de violência explícita, e mensagens políticas a milhões de pessoas.                                                                                                                                      

  Segundo o The New York Times, várias contas de simpatizantes ganharam milhares de seguidores em plataformas sociais desde que estourou a guerra entre o Hamas e Israel em 7 de outubro.

  Uma conta no Telegram, a Gaza Now, alcançou mais de 1,3 milhão de seguidores esta semana -antes do ataque tinha 340 mil. As informações são do Atlantic Council, grupo de investigação focado em relações internacionais.

  O bombardeio virtual, que começou junto com a guerra, está sendo um desafio para as gigantes de tecnologia. Muitas tentam minimizar a propagação de postagens extremistas, mas preservam conteúdo que não contraria as regras de suas comunidades.

  Como essa linha do que pode ou que não pode é – e sempre foi – muito tênue e o ponto de equilíbrio, difícil, o Hamas aproveita.

   Assim, as contas ligadas ao grupo estão explorando esses desafios para escapar do controle e falar em tempo real como as pessoas, avaliam os especialistas.   

     Será que os bombardeios virtuais da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, na Palestina, vão ter uma trégua? O TikTok anunciou ter removido mais de 500 mil vídeos.

  A plataforma, comandada pela chinesa ByteDance, disse ainda ter interrompido 8 mil transmissões ao vivo desde o início do conflito, em 7 de outubro.

  O fato é que vêm crescendo as pressões para que as mídias sociais controlem as imagens de violência, que são compartilhadas exaustivamente nas redes.

  Na semana passada, a União Europeia já havia solicitado às grandes plataformas – Instagram, Facebook e X – um monitoramento maior nos discursos de ódio e de terrorismo.

  O TikTok informou ainda ter contratado uma equipe de segurança, com profissionais que falam árabe e hebraico, para desenvolver softwares que detectem e removam conteúdos considerados violentos.

  Segundo a União Europeia, as mídias sociais “têm o dever de proteger as crianças e adolescentes de conteúdo violento e propaganda terrorista”.

  Como eu postei aqui, está sendo muito difícil -especialmente para os pais de crianças e adolescentes – acompanhar em tempo real as cenas de guerra que são compartilhadas exaustivamente nas redes, inclusive pela chamada grande mídia.

  Agora não se trata de fake news, muito menos de desinformação – termos que muitos adoram escrever para justificar seus atos ou preferências políticas. Mas, sim de cenas do mundo real que bombardeiam nossos celulares 24 horas.

   Nos grandes jornais e emissoras de TV existem editores para filtrar conteúdo de noticiário. E isso não se trata de censurar opiniões, mas de algo que o jornalismo costumava praticar: bom senso.

  Como as redes se transformaram em grandes portais de notícias, é de bom tom que adotem políticas, digamos assim, mais jornalísticas. Os que gostam de cenas de guerra, recheadas de violência explícita, que procurem os canais adequados. 

  

   Boa notícia para os usuários da internet: o Nubank lança nesta sexta-feira (13) um  portal de segurança ao qual serão direcionadas dezenas de URLs criadas para confundir as pessoas e aplicar eventuais golpes.

  “Adquirimos domínios da internet que parecem do Nubank, mas não são e que poderiam ser usados de forma maliciosa”, diz a diretora de marketing, Juliana Roschel.

  Esses endereços serão redirecionados para o portal, que ficará permanentemente disponível, concentrando informações e dicas de proteção contra fraudes e golpes.

  Entre as URLs compradas estão, por exemplo, nubankbrasil, nubank, nubanks e wwwnubank.

  Essas ações fazem parte da campanha #PareceMasNãoÉoNubank criada para orientar o público sobre as táticas mais comuns entre os golpistas, como podem usar a marca da instituição financeira para enganar as pessoas e como reconhecer os perfis legítimos da empresa na internet, entre outras ações.

  Outra boa iniciativa é que, se alguns desses links estiver ainda sendo compartilhado, quem por acaso clicar neles será direcionado à página.

  Caso se deparem com perfis ou conteúdos suspeitos nas mídias sociais, a empresa recomenda o uso das hashtag da campanha para denúncias e ressalta a importância de entrar sempre nos canais oficiais de atendimento.

  O banco oferece ainda o Canal de Denúncias, ferramenta aberta a qualquer pessoa – de forma anônima ou pública – para comunicar eventuais fraudes e uso indevido da marca.

  Bela iniciativa!

 

 

    Fique de olho na segurança do seu celular: um novo golpe  financeiro dos cibercriminosos redireciona transferências|PIX e já tentou atacar mais de 6,3 mil pessoas desde janeiro de 2023.

  A descoberta é revelada pelos especialistas da Kaspersky, uma das maiores empresas de cibersegurança do mundo.

  Esse novo esquema é uma atualização do já conhecido golpe da Mão Fantasma, o qual permite que a fraude ocorra até mesmo quando o criminoso está dormindo ou na praia.

  Ele consegue realizar furtos bancários no celular da própria vítima de maneira automática por utilizar a técnica ATS (sigla em inglês para Automated Transfer System). E é o segundo mais bloqueado do país.

  COMO O GOLPE FUNCIONA?

  Para obter êxito, os criminosos precisam infectar o celular das vítimas com o trojan bancário. A investigação identificou aplicativos de jogos servindo como disfarce.

  Porém, alertam os especialistas, qualquer aplicativo popular pode servir como porta de entrada.

  É importante lembrar que esses falsos aplicativos estão fora das lojas oficiais na maioria das vezes.

  Uma vez instalado, o trojan bancário solicitará a permissão de acessibilidade -ferramenta presente em todos celulares Android para permitir que pessoas com deficiência física usem o dispositivo.

 Para convencer a pessoa a autorizar essa permissão, o vírus mostra uma mensagem de “atualização” necessária do aplicativo falso, que ficará sendo apresentada até que o usuário aceite. Aliás, etapa essencial porque sem ela o golpe não acontece.   

COMO OCORRE O REDIRECIONAMENTO DO PIX?

“Como muitas pessoas usam a digital ou o reconhecimento facial para autenticar uma transferência bancária, o malware que usa a técnica ATS espera a vítima acessar o app do banco para atuar”, diz Fabio Marenghi, analista sênior da Kaspersky no Brasil.

  Segundo ele, quando um PIX é feito o malware bloqueia a teça “processando transferência”. Enquanto, a pessoa espera, o vírus clica em voltar, alterando o destinatário e o valor da transferência. Essa ocorre rapidamente porque todo processo foi automatizado.

  Marenghi acrescenta que o vírus tem a capacidade de realizar a fraude até mesmo quando o celular está com a tela desligada. O “redirecionamento” é apenas uma forma mais simples para burlar a autenticação biométrica.

  O golpe pode ainda utilizar transferências entre contas da mesma instituição bancária ou usar outros tipos, como TED ou TEF.

COMO SE PROTEGER

   A atenção do usuário é o primeiro passo. Mas, existem outros importantes:

  Baixe aplicativos apenas da loja oficial. 

  Embora também existam aplicativos maliciosos nelas, a chance de ser enganado é menor, porque as empresas costumam removê-los dando mais trabalho ao criminoso.

  Nunca dê a permissão de acessibilidade

  Todos os trojans bancários modernos precisam dessa autorização para funcionar. Além disso, essa ferramenta só é necessária caso a pessoa tenha alguma limitação física. Por isso, se um aplicativo pedi-la há grandes chances de ser golpe.

  Tenha um antivírus ativo no celular, da mesma forma que você faz com seu notebook ou computador.

   O Brasil terá em breve o Selo de Prevenção a Fraudes voltado às instituições bancárias. Para obtê-lo, os bancos precisarão cumprir algumas regras, como exigências mínimas para aberturas de contas correntes e todos os demais processos de movimentação. 

  O objetivo é evitar os golpes digitais, que só crescem. Em 2022, o sistema financeiro do país investiu R$ 3,4 bilhões em mecanismos de segurança e prevenção a fraudes. Mesmo assim, no mesmo período, o número de golpes aumentou 165%.

  As informações são do diretor-adjunto de Serviços da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Walter Tadeu Pinto de Faria.

  Outra medida anunciada por ele é o lançamento do aplicativo Celular Seguro, uma parceria da Febraban com a Anatel e o Ministério da Justiça.

  Por meio desse app o usuário poderá pedir para que a operadora trave o aparelho em caso de roubo. A informação chegará aos bancos para que sejam tomadas providências de prevenção às fraudes.

 Em outubro, também será lançada a campanha Pare e Pense, pode ser golpe.

  Faria lembrou que a pandemia acelerou o fluxo das operações bancárias no mundo digital. Ele também defendeu o alto nível de segurança dos aplicativos.

  “Os sistemas e aplicativos são extremamente seguros. O que vemos são criminosos utilizando os mecanismos para enganar as pessoas, ou seja, eles atacam o elo mais fraco desse processo. Muitos não estão preparados para entender que aquilo que está acontecendo é um golpe”, afirmou.

  Portanto, a saída para os bancos tem sido investir na prevenção, agilidade de identificação e conscientização para minimizar os prejuízos.

 

   A Europa multou o aplicativo chinês TikTok em 345 milhões de euros por violar a privacidade das crianças. É a primeira vez que a plataforma foi penalizada por infringir as regras de privacidade de dados europeias.

  As medidas foram tomadas pela Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, principal regulador de privacidade das empresas de tecnologia do continente. As violações do TikTok ocorreram no segundo semestre de 2020.

  A investigação descobriu que o processo de inscrição para usuários adolescentes deixava por padrão suas contas públicas, representando um risco para crianças menores de 13 anos.

  Outra irregularidade foi um recurso do aplicativo destinado aos pais para gerenciar as configurações, permitindo aos adultos habilitarem mensagens diretas para usuários com 16 e 17 anos sem o seu consentimento.

  O aplicativo chinês também está sob investigação por violar o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia ao transferir informações pessoais dos usuários para sua base na China.

 O TikTok criticou a decisão, justificando que as irregularidades apontadas se referiam a configurações de três anos atrás. 

  A empresa argumentou ainda que já havia feito mudanças, como tornar privadas as contas de usuários menores de 16 anos por padrão e desativar mensagens diretas para jovens de 13 a 15 anos. 

  Outra mudança interessante: para driblar as preocupações sobre a segurança e os dados dos usuários enviados à China, o TikTok abriu este mês um centro de dados em Dublin -o primeiro dos três que pretende instalar no continente. 

  Em 2022, Instagram, WhatsApp e sua controladora Meta também sofreram multas pesadas do regulador irlandês. 

  

  

 A Apple deverá retirar do mercado francês o seu iPhone 12 por emitir ondas muito poderosas. A notificação foi dada nesta terça-feira (12) pela Agência Nacional de Frequências, publicou o Le Parisien.

  Diz o jornal que, se a empresa americana não cumprir a determinação, corrigindo o defeito, o ministro Jean-Noël Barrot, responsável pelos Assuntos Digitais, ameaça ir mais além, recolhendo todos aparelhos colocados até agora no mercado.

 O modelo está à venda no país desde o final de 2020. Mas, segundo testes realizados recentemente, as ondas que emite são muito elevadas.

  O ministro disse ainda que a medida poderia ser estendida por toda a Europa.

  No Brasil, o aparelho custa em média R$ 3,5 mil.

       Não deu nada certo a estratégia da Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) de tentar enfrentar o aplicativo X (ex Twitter), criando um aplicativo de mensagens curtas praticamente igual: o Threads não decola no Brasil e no mundo.

   Foi o que constatou o levantamento da consultoria Bites. Mesmo conquistando 100 milhões de usuários nos cinco primeiros dias assim que foi lançado e com a ferramenta de poder atrair os milhões de usuários ativos do Instagram, o novo aplicativo da Meta tem hoje apenas 806 mil usuários ativos no Brasil.

  Enquanto isso, o X, do bilionário Elon Musk, coleciona 6 milhões de usuários. Ao redor do mundo, o engajamento de quem procura informações do Threads na plataforma do Google é 21 vezes menor do que as pesquisas na plataforma envolvendo o X. Por aqui, esse número é de 13 a favor do ex-Twitter.

  O acesso ao Threads via celular também é menor no Brasil: os usuários do app fazem duas entradas por dia, enquanto no Twitter são 16, mostra a pesquisa. E o tempo que cada pessoa gasta em média no Threads é de um minuto e 50 segundos. Já no antigo Twitter são 35 minutos.

 O site Olhar Digital, em matéria publicada dia 2 de agosto e atualizada em 7 de setembro, cujo título é Cinco motivos para não usar o Threads, diz que “usuários não podem baixar arquivos das publicações, não há menções de assuntos mais comentados e é mais complicado excluir a rede sem deletar o Instagram.