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   Nem a Inteligência Artificial (IA) escapa à divisão ideologógica que tomou conta da civilização humana: o ChatGPT tem viés de esquerda “significativo e sistêmico”, revela estudo.

   Essa guinada à esquerda beneficia os democratas, o Partido Trabalhista da Grã-Bretanha e o presidente Lula, do Brasil, mostra a pesquisa realizada pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra, conforme matéria do site americano The National Pulse.

  O estudo, publicado no Public Choice Journal, pediu ao chatbot de IA que se passasse por pessoas de todo o universo político, ao mesmo tempo em que fornecia respostas a mais de 60 questões políticas e ideológicas. Esse procedimento foi repetido 100 vezes.  

  As respostas foram comparadas às respostas padrão da plataforma, o que permitiu aos pesquisadores avaliarem a posição política do ChatGPT.

 Segundo o artigo, “embora o ChatGPT assegure ser imparcial, a literatura sugere que as respostas exibem viés envolvendo raça, gênero, religião e orientação política”.

  Para o pesquisador Fabio Motoki, principal autor do estudo, “qualquer viés em uma plataforma como essa é uma preocupação”, independente de a posição política oscilar para a esquerda ou para a direita.

 

   Quando você ler essa matéria, talvez esteja prestes a pagar por aplicativos que prometem solucionar todos os seus problemas financeiros da noite para o dia e que estão circulando massivamente pelas principais mídias sociais.

  Há vários deles e são uma febre na internet. Respire fundo antes de fazer o pix para o download: há muita propaganda enganosa envolvida, milhares de usuários se sentindo lesados e pedindo seu dinheiro de volta. 

   Os avaliadores de marcas oferecem a chance de avaliar produtos, especialmente roupas e com critérios bem rasos, prometendo renda extra e diária, que pode ser sacada via pix.

  O vídeo promocional é cheio de argumentos persuasivos para uma renda extra, depoimentos de pessoas desconhecidas, promessas de muito dinheiro na conta e imagens de roupas que são, por exemplo, da coleção da Shein.  

  Quanto mais avaliações você fizer, mais dinheiro o app promete liberar imediatamente para a conta que estará em seu nome dentro do app.

  Além dos anúncios pagos para estar no topo dos sites de busca, como o Google, há dezenas de vídeos no YouTube gravados por pessoas dizendo que não se trata de golpe, que a proposta é séria, que você achou o emprego de sua vida e está prestes a realizar todos os seus sonhos, como viagens e carro novo.

  Não é bem assim. 

  No anúncio do app Avaliador de Marcas, veiculado no Instagram, eles argumentam que as empresas têm enormes prejuízos quando lançam coleções que não caem no gosto do público.

 Assim, resolveram pagar por avaliações dos usuários para minimizar essas perdas financeiras. Não há nehuma informação oficial por parte das empresas sobre isso.

  A maioria usa o nome da Shein no subtítulo do aplicativo ou na descrição dos vídeos. E as imagens utilizadas no anúncio do aplicativo são, sim, de roupas da Shein, uma das marcas queridinhas dos brasileiros. 

  As fraudes envolvendo o nome da Shein levaram a empresa chinesa de e-commerce a divulgar uma nota dizendo que não tem nada a ver com esse modelo de negócio e que usa apenas os seus canais oficiais para eventuais interações com seus consumidores.

  Portanto, trata-se, sim, de uma informação enganosa por parte dos aplicativos e um indício claro de golpe.

CHUVA DE RECLAMAÇÕES

 O site Reclame AQUI exibe nesta segunda-feira, 31/07, mais de 3,5 mil reclamações ativas sobre o Avaliador de Marcas. Em mais da metade delas (58.45%), os consumidores pedem estorno do valor pago. Outras 1.185 dizem se tratar de propaganda enganosa.

  Prestem atenção neste nome: LuzIA. É a ferramenta de inteligência artificial para Whatswapp e Telegram que estreia no Brasil a partir desta quarta-feira (19).

  Para conversar com LuzIA, os brasileiros poderão salvar o número +55 11 97255-3036 em seus contatos  ou acessar o site e clicar na plataforma de sua preferência. 

  Apoiada por investidores do Vale do Silício, a ferramenta hoje é sucesso mundial com mais de 4 milhões de usuários ativos em 40 países. Funciona de forma simples e acessível.  

  No WathsApp e Telegram, LuzIA elimina a necessidade de cadastros ou downloads à parte e pode ser usada sem consumir pacotes de dados móveis.   

“Sabemos que o brasileiro ama tecnologia e que o WhatsApp é uma ferramenta indispensável às pessoas por aqui. Por isso, trabalhamos para adaptar a LuzIA para o português a fim de ajudar os brasileiros nas suas rotinas do dia a dia”, diz o criador e CEO da LuzIA, Álvaro Higes.”

RECURSOS 

  LuzIA pode conversar por mensagens de texto e de áudio de forma natural e sem comandos específicos. 

  Você pode, por exemplo, pedir a ela uma receita, dicas de como cuidar de suas plantas ou a bebida que se harmoniza com um prato que você estiver preparando.

  A ferramenta pode transcrever áudios, criar uma receita a partir dos ingredientes que você tem na cozinha, escrever mesagens, traduzir textos ou letras de música, dar dicas de viagens, filmes, livros e séries e fazer desenhos num piscar de olhos. Basta dizer o cenário que quer ver desenhado.

  Há ainda o fator segurança: ela tem um número verificado o Whatsapp – com um selo verde ao lado do nome – para evitar imitações ou fraudes.

  Além disso, os comandos enviados pelos usuários são processados de forma anônima pela inteligência artificial e usados para treinamento sem o nome e número de telefone da pessoa.  

  Bem-vinda ao Brasil!

 

   Já estão circulando na internet as primeiras imagens do aplicativo de conversação Threads, lançado por Mark Zuckerberg, dono do Facebook, para enfrentar o Twitter. 

  O Threads, que já se encontra na Apple Store de alguns países para pré-download, é apresentado como um aplicativo de conversação baseado em texto, onde as comunidades se reúnem”. É extremamente parecido (para não dizer idêntico) com o Twitter, de Elon Musk.

  A diferença é que ele vincula o conteúdo do usuário a sua conta do Instagram, permitindo que postem seus textos com ou sem fotos.  

  Embora ainda não haja informações mais detalhadas sobre o seu funcionamento, entende-se que, além de compartilharem seus posts do Instagram, os internautas poderão fazer postagens semelhantes às que fazem no Twitter.

  Para especialistas, o novo app representa uma grande ameaça ao Twitter porque está vinculado ao Instagram, que tem 500 milhões de usuários ativos e diários em todo o mundo. Eles afirmam que “é a maior ameaça que Elon Musk enfrentou até agora”.

   O Instagram é acusado de vincular seus algoritmos de recomendação e até de promover uma “vasta rede de pedofilia”, que anunciava a venda de “material sexual infantil”, algo considerado ilícito na plataforma. 

  A história foi publicada pelo Wall Street Journal. A rede social permitia que os usuários pesquisassem por hashtags relacionadas ao abuso sexual infantil, incluindo termos como #pedowhore #preteensex, #pedobait e #mnsfw – este último um acrônimo que significa “menores não são seguros para o trabalho”, segundo disseram pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade de Massachusetts Amherst ao jornal.

  A investigação do jornal, em conjunto com os pesquisadores americanos, revelou ainda que algumas contas permitiram que os compradores “comissionassem atos específicos ou organizassem encontros”.

  O Observatório da Internet de Stanford usou hashtags associadas a sexo com menores de idade para encontrar 405 vendedores do que os pesquisadores rotularam de material sexual infantil “autogerado, ou seja, contas supostamente administradas pelas próprias crianças, algumas dizendo que tinham apenas 12 anos. Maltego, um software de mapeamento de rede,  mostrou que 112 dessas contas de vendedor juntas tinham 22 mil seguidores únicos.

  

CONTAS BLOQUEADAS

 Sarah Adams, influenciadora de mídia social canadense e ativista sobre a exploração infantil online, disse ao Journal que recebeu o algoritmo de recomendação do Instagram.

  Segundo ela, um dos seus seguidores encontrou, em fevereiro, uma conta na plataforma chamada “crianças incestuosas”, com uma série de “memes pró-incesto”.

  Adams, que é mãe de dois filhos, relata ter interagido com a página apenas o tempo suficiente para denunciá-la ao Instagram.  

  Após essa breve interação, a influenciadora soube por seus seguidores que o Instagram passou a recomendar a conta de “crianças incestuosas” aos usuários que visitaram seu perfil.

  A Meta –  dona do Facebook e do Instagram – confirmou ao jornal a existência da conta e disse que ela violou suas políticas.

  Procurado pela imprensa americana, um porta-voz da empresa disse que diante das denúncias a plataforma restringiu o uso de “milhares de termos de pesquisa adicionais e hashtags no Instagram”.

 Funcionários atuais e antigos da Meta, que trabalharam em ações de segurança infantil no Instagram, estimam que o número de contas principalmente para seguir esse conteúdo está na casa das centenas de milhares, senão milhões.

 A Meta informou que desativou mais de 490 mil contas que violaram suas políticas de segurança infantil em janeiro e bloqueou mais de 29 mil dispositivos por violações de políticas, entre 27 de maio e 2 de junho.

  Acrescentou ter derrubado 27 redes que espalhavam conteúdo abusivo em suas plataformas de 2020 a 2022. E que criou “uma força-tarefa interna para investigar esses casos e resolvê-los imediatamente”.

  O Instagram é uma rampa para lugares na internet onde há mais abuso sexual infantil explícito”, disse ao jornal Brian Levine, diretor do UMass Rescue Lab, que pesquisa a vitimização infantil online e desenvolve ferramentas forenses para combatê-la.

  O Tik Tok não estará mais disponível nas lojas de aplicativos Play Store e App Store no estado americano de Montana, o primeiro do país a adotar a medida.

  A lei, sancionada pelo governador Greg Gianforte, entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2024. Ela estabelece multa de US$ 10 mil por violação, seja por parte do TikTok ou das empresas de tecnologia. 

 Montana será o primeiro estado norte-americano a proibir o aplicativo no país.   

  O motivo é a preocupação com vazamento de dados dos usuários por ser o TikTok de propriedade de uma empresa chinesa, a ByteDance.

MEDO DE ESPIONAGEM  

A polêmica envolvendo o aplicativo não é nova. Os EUA já o proibiram em dispositivos de propriedade do governo. A Comissão Europeia, a Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, Nova Zelândia e a Otan seguiram o exemplo. Mas, esta é a primeira vez que o bloqueio será aplicado aos usuários.

  Os países questionam até que ponto há uma separação entre o TikTok e o governo chinês, que tem histórico de espionagem cibernética e coleta informações para nortear seus objetivos estratégicos.

  A ByteDance se defende, argumentando que nunca compartilhou dados de usuários com o governo que, por sua vez, não os solicitou. Porém, os países parecem não confiar muito nisso.

  A empresa disse ainda que a medida infringe os direitos da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, a qual impede a criação de leiks que restringem a liberdade de expressão, de imprensa e religiosa.

  Especialistas acreditam que a iniciativa do governo de Montana poderá enfrentar desafios nos tribunais como os que ocorreram durante a gestão de Donald Trump que assinou um decreto proibindo o seu uso. Os juízes americanos o derrubaram.   

  O curioso da lei sancionada por Montana é que os usuários que já baixaram o aplicativo em seus dispositivos poderão continuar usando-o.

  Hoje, o Tik Tok tem cerca de 1 bilhão de usuários no mundo, sendo 113,3 milhões nos EUA e 82,2 milhões no Brasil, segundo dados do Data Reportal.     

   Ganham força no mundo as discussões sobre o ChatGPT, um programa de inteligência artificial. Depois de ser banido da Itália no final de março, autoridades europeias aprofundam suas discussões sobre o chatbot, a polêmica tecnológica de 2023. 

    Lançado em novembro de 2022, é uma tecnologia capaz de responder a perguntas de vários níveis. Pode ainda realizar atividades que simulam o comportamento humano, como escrever poemas, textos, música e até mesmo dar conselhos de como abrir um negócio. 

   A novidade conquistou de imediato 1 milhão de usuários e começou a se expandir globalmente.   

   Na Itália, o ápice da polêmica foi quando uma foto do papa Francisco, usando um casaco branco esportivo, viralizou nas redes sociais e muita gente compartilhou a imagem achando que era verdadeira. Mas, tinha sido feita por meio de IA.

 Também viralizaram nas redes em março fotos falsas do ex-presidente Donald Trump sendo preso em Nova York quando ele nem havia ainda se apresentado ao tribunal, o que só aconteceu nesta terça-feira.  

Leia aqui

  No mês passado, o bilionário da Tesla e dono do Twitter, Elon Musk, juntou-se a centenas de especialistas para pedir a interrupção do desenvolvimento de poderosos sistemas de IA, um movimento motivado pelo lançamento do GPT-4.  

 De fato, é algo complicado porque o ChatGPT e programas semelhantes são “treinados” em enormes corpos de texto recolhidos na internet e são conhecidos por “inventar” respostas.

 Mas, a OpenAI disse que tais “alucinações” eram menos comuns com o GPT-4, a versão mais recente do bot.

RECLAMAÇÕES

  O regulador de dados francês, considerado o mais poderoso da Europa, disse à AFP já ter recebido duas denúncias sobre o ChatGPT.

  Uma delas veio de um desenvolvedor de programas que informou ter encontrado informações pessoais suas quando perguntou ao ChatGPT sobre seu perfil.

  “Quando pedi mais informações, o algoritmo começou a inventar histórias sobre mim, criando sites ou organizando eventos online que eram totalmente falsos”, escreveu ele.

  Se a IA continuar nesse ritmo, as famosas fake news entram em um nível muito mais avançado. E quem vai controlar isso?