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   Estaria a Coreia do Norte envolvida no cyberataque que atingiu 150 países na sexta-feira, 12 de maio, e a guerra mundial cibernética já teria começado? 


  Analistas do Google e de outras grandes empresas de segurança digital, como a gigante Kaspersky Lab´s, informaram que uma parte do código do malware WannaCry, protagonista da última ação criminosa, também apareceu na versão anterior do vírus e no ataque de 2016 aos bancos internacionais.


  Na ocasião, a ação foi atribuída ao Lazarus Group, formado por hackers vinculados à Coreia do Norte. Um especialista da Fidelis Cybersecurity disse que “existe um link”, ou seja uma parte do código compartilhado entre ambos os vírus.


 Poderia ser uma outra pessoa usando o código, avaliam as empresas, mas o suposto envolvimento dos hackers norte-coreanos é um “caminho sólido na investigação”.


  Isso porque a Coreia do Norte tem uma história de criminalidade informática. O Lazarus foi acusado de lançar ataques contra instituições sul-coreanas em 2013, a Sony Pictures Entertainmente, em 2014, e ao sistema financeiro, em 2016. A ABC News informou que durante o último fim de semana houve uma segunda e terceira ondas de ataques, mas elas falharam.


  Apesar disso, o número de alvos cresceu: mais de 300 mil em 150 países, inclusive no Brasil. A ação mais deplorável foi aos hospitais da Grã-Bretanha em que ambulâncias foram paralisadas, tratamentos de câncer, suspensos, e cirurgias, canceladas.

 Poucas empresas obedeceram às instruções dos hackers de pagar cerca de US$ 300 em Bitcoin (a moeda digital) para liberar seus arquivos, disse o chef de segurança cibernética do presidente Donald Trump, Tom Bossert.


“Parece que menos de US$ 70 mil foram pagos em resgate e não temos conhecimento de pagamentos que tenham levado a qualquer recuperação de dados”, afirmou Bossert.


 Pelo sim, pelo não, o universo digital continua em alerta! E o mundo físico, também!  


#cyberataqye, #CoreiadoNorte

  Um mega cyber ataque afetou nesta sexta-feira, 12 de maio, grandes empresas em 74 países do mundo, entre eles o Brasil. No Reino Unido, os hackers derrubaram o sistema de saúde, bloqueando o acesso aos arquivos dos pacientes, e nos Estados Unidos a gigante FedEx confirmou que estava entre as vítimas.

 Algumas das primeiras notícias surgiram na Inglaterra, onde hospitais em todo o país foram atingidos por ataques de ransomware, nos quais hackers infectam computadores com um software malicioso e exigem resgates para restaurar o acesso, de acordo com o National Health Service (NHS).

 A Kasperky Lab, gigante russa em segurança digital, diz ter registrado 45 mil ataques em apenas dez horas. O grande alvo foram as empresas de telecomunicações. Na Espanha, os computadores da Telefonica também foram invadidos.

 E no Brasil afetou empresas públicas e órgãos privados. O atendimento do INSS foi paralisado em alguns estados do país. O Tribunal de Justiça de São Paulo e o Ministério Público, por precaução, desligaram todos os seus computadores.

Segundo especialistas internacionais em segurança, os invasores exploraram uma vulnerabilidade no Microsoft Windows, que foi identificada pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) e divulgada ao público pelo grupo de hackers The Shadow Brokers, em abril.

 A Microsoft usou um recurso para corrigir a vulnerabilidade, mas as redes que não adotaram o sistema ficaram desprotegidas. As empresas internacionais de segurança, até o início da noite desta sexta, continuavam rastreando mais vítimas.

   O Facebook deletou milhares de contas na Grã Bretanha para combater as notícias falsas que circulam na rede social. A ideia é fazer essa grande varredura antes da eleição no país, marcada para 8 de junho.

  A plataforma também publicou anúncios em jornais britânicos com conselhos aos leitores sobre como identificar essas histórias. Entre as dicas, eles sugerem que as pessoas sejam mais céticas em relação às manchetes dos posts e olhem atentamente para a URL dos sites que as postam.

 A direção de tecnologia da empresa informou que fez melhorias para ajudar os internautas a detectar contas com falsas notícias de forma mais eficaz. E que quer chegar à raiz do problema. Por isso, está trabalhando com organizações externas no país para verificar e analisar as postagens vinculadas às eleições.

 Aqui, o site também publicou um passo a passo sobre as chamadas fake news com recomendações semelhantes à checagem dos sites e às manchetes. Nestes tempos acirrados na política, os brasileiros devem ser ainda mais cautelosos.

  O Facebook informa que está fazendo o possível para eliminar o problema, mas cabe ao usuário ficar mais atento e desconfiado. Além disso, o site oferece ferramentas para denunciar conteúdo impróprio e notícias falsas.

 Um cyber ataque incomum, imitando o software de documentos baseados em nuvem do Google,  atingiu nesta quarta-feira, dia 3, organizações de notícias e outras instituições nos EUA. Ele disparou emails maliciosos disfarçados em uma mensagem do Google Docs, muitas vezes enviados de fonte conhecida.

   Os destinatários que clicaram no link deram aos cyber criminosos acesso às suas mensagens de email e lista de contatos do Google, segundo o The Wall Street Journal. Os hackers usaram a técnica conhecida como phishing, na qual os invasores tentam enganar os usuários clicando em links maliciosos na web.

  O software usado por eles foi um aplicativo baseado na web chamado Google Docs, que usava o mesmo nome do software do Google, só que desenvolvido por terceiros. Uma porta-voz do Google disse, em uma mensagem de email, que a empresa estava protegendo os usuários e tinha removido as páginas falsas.

 Um especialista em segurança digital ouvido pelo jornal afirmou que o Google ou os usuários precisam revogar o acesso do falso aplicativo Google Docs às suas informações para impedir que os invasores tenham acesso contínuo. E podem fazer isso, clicando na página de permissões de suas contas do Google.

 Ninguém tem mais sossego nestes tempos digitais!