MENSAGENS FALSAS NO WHATSAPP USAM ZARA E H&M COMO ISCAS



Primeiro foi a marca Starbucks.
Agora as lojas de roupa
Zara e H&M estão sendo usadas por cibercriminosos
em mensagens fraudulentas no whatsapp. A tática é simples: é oferecido um
desconto nessas lojas, que supostamente será concedido após o usuário concordar
em completar uma pesquisa. O objetivo é acessar informações pessoais das
vítimas. Igual ao golpe anterior, que dava um “desconto” de R$ 500,00 na
Starbucks.
Assim que a vítima clica na pesquisa,
vizualiza um anúncio pedindo que compartilhe a mensagem com mais 10 contatos
para que possa receber o tal bônus “bônus” da Zara ou H&M, de acordo com a
sua localização. Então, a campanha se espalha e aumenta o potencial de vítimas.
Além disso, como ambas vendem roupas para homens e mulheres, o golpe atinge
muito mais gente.

 CUIDADO COM AS OFERTAS
“Precisamos ser cautelosos com as ofertas que
são compartilhadas nas redes sociais e em mensagens de chat, porque na maioria
das vezes elas não são legítimas”, aconselha Dmitry Bestuzhev, diretor de
pesquisa e análise da Kaspersky na América Latina, uma empresa especializada em
segurança digital. Ele aconselha não fornecer informações pessoais em troca de
prêmios, porque “seus dados, reputação e seguran
ça podem estar em risco”.

USUÁRIOS DO SITE DE ADULTÉRIO AGORA SOFREM AMEAÇAS DE EXTORSÃO

 Não está nada fácil a vida dos usuários do site de adultério
Ashley Madison. Primeiro, eles tiveram suas informações pessoais reveladas ao mundo,
depois de serem roubadas por um grupo que se autodenomina Impact Team.
Agora, enfrentam um problema ainda maior.

 Tentativas de extorsões estão sendo feitas por intermédio
dos dados de até 40 milhões de cadastrados no site, informou o The New York
Times. Darius Fisher, presidente de uma empresa de gestão de reputação, disse
ao jornal americano que vários de seus clientes receberam emails, ameaçando
expor suas atividades no site, caso não mandassem dinheiro aos chantagistas.
 A história não para por aí e há golpes muito mais sutis. “Eles
estão vulneráveis a qualquer proposta de alguém que se diz disposto a ajudá-los
a lidar com a situação”, diz Stephen Cobb, especialista em segurança digital. 

  Mas,
não são apenas os usuários Ashley Madison que se encontram em uma situação delicada.
As pessoas interessadas na identidade dos membros do site também estão sendo
vítimas de ataques.
   Como se não bastasse,
há mensagens direcionadas e sites falsos, prometendo revelar as identidades
dos usuários, que são usados como isca para atrair
os
cônjuges suspeitos, e os gestores de recursos humanos, para clicar em links
maliciosos.

CUIDADO COM EMAILS

  A
empresa de tecnologia Symantec disse ter detectado um “aumento” da
atividade de e-mails desse tipo e bloqueou vários nomes de domínio, incluindo
ashleymadisonaccounts.com e ashleymadisonlegalaction.com.

 Os especialistas dizem ainda que os hackers são “inteligentes” e
aconselham as pessoas a se manterem longe de tudo ao que se refere ao nome Ashley
Madison para evitar problemas, porque esse caso não tem data para terminar.


 Essa história de  que “a vida é curta, tenha um affair”, como diz o slogan do site, ainda vai dar muito o que falar. Ninguém está seguro na web – e o caso do Ashley Madson mostra que escapadas virtuais podem se transformar em verdadeiras bombas! 

INSTAGRAM VAI PERMITIR POSTAGENS MAIS PERSONALIZADAS

  



 O Instagram flexibiliza o visual e vai permitir a partir desta quinta-feira (27) a postagem de fotos e vídeos nos formatos horizontal (paisagem) e vertical (retratos). A atualização do aplicativo deve estar disponível para os usuários do sistema Android e IOS até o final do dia.




O quadrado sempre foi a cara do aplicativo e vai continuar sendo, informa a rede social. Porém, haverá outras alternativas para facilitar as postagens do usuário, que ficavam meio engessadas e havia certas dificuldades de enquadramento. Tanto que muita gente passou a utilizar um outro aplicativo, o Instasize, criado para permitir o uso de outros formatos no Instagram. E o app está fazendo sucesso.


 “Uma em cada cinco fotos/vídeos postados não estão no formato quadrado e nem sempre é fácil a adaptação. Amigos acabam sendo cortados e você não pode capturar a ponte Golden Gate (em San Francisco, Califórnia) de ponta a ponta”, escreveu a empresa em seu blog. 


 A partir de agora, um ícone de formatação foi incluído para permitir postagens personalizadas. Além de optar pelo retrato ou paisagem, o usuário poderá fazer ainda recortes manuais. Mas, o formato quadrado será priorizado da visualização do perfil. 

JOVENS DA AUSTRÁLIA TROCAM BARES PELO TINDER

 Melbourne, onde os jovens preferem o namoro virtual em vez de ir a bares ou pubs

   Não são apenas os pais de adolescentes e jovens, namoradas (os), esposas e maridos que se preocupam hoje com os aplicativos de namoros pela internet, que já estão sendo responsabilizados por acabarem com o clima de romance e até mesmo com muitos casamentos. Agora, uma nova categoria engrossa a lista de reclamações.  

 Donos de bares, clubs e pubs de Melbourne, uma das mais bonitas e multiculturais cidades da Austrália, reclamam que os jovens deixaram de frequentar seus estabelecimentos porque só usam o Tinder, inclusive no trabalho. “O aplicativo está matando os pubs e clubs em Melbourne e em toda a Austrália”, postou em sua página do Facebook Mind Blowm, proprietário do Cherry Bar, em Melbourne.






“Nós precisamos tirar os jovens de seus telefones e trazê-los de volta aos bares, caso contrário iremos fechar nossos negócios”, desabafou Blowm.


 Para completar, acrescentou ele, “quando marcam encontros fora do universo virtual, optam por jantares em restaurantes caros para impressionar a mulher (ou o homem) em vez de irem a um lugar com música ao vivo. É uma situação muito difícil”, disse.


OUTRAS POLÊMICAS



As reclamações contra o aplicativo (best seller entre os jovens) não param por aí. Na semana passada, a revista americana Vanity Fair afirmou que o Tinder é o apocalipse do namoro. “À medida que as calotas polares derretem e a Terra caminha para a sua sexta extinção, outro fenômeno sem precedentes está ocorrendo no reino do sexo”, disse a Vanity Fair. Segundo a revista, “os aplicativos de namoro agem como um meteoro rebelde nos rituais, agora dinossáuricos, como os de noivado e namoro.”






 O TINDER NÃO É O ÚNICO 

  A análise da publicação, que provocou polêmica nos Estados Unidos, além de muito barulho em mídias sociais, como o Twitter, não me parece exagerada. É uma situação real, que acontece no mundo inteiro, hoje totalmente conectado. E o Tinder, apesar de ser o mais bem cotado, não pode ser considerado o único vilão nessa história. 


 Os aplicativos e sites de namoro, com raras exceções, banalizaram os relacionamentos, o diálogo entre as pessoas, a forma de tratamento (hoje muito vulgar), o respeito entre os casais (grande parte dos homens e mulheres nesses sites é casada), de praticamente todas as faixas etárias, gênero, credo ou cor. Muitos homens tornaram-se tão viciados na internet, que não sabem mais como abordar, tocar ou manter um diálogo inteligente com uma mulher na vida real. No mundo virtual, parece ser tudo mais simples e sem compromisso. 


  Sem contar que esses sites e apps funcionam como uma vitrine do sexo, 24 horas online, e acessível a qualquer um, inclusive a crianças e adolescentes, que criam perfis falsos, passando-se por adultos, chegando até a marcar encontros com homens muito mais velhos para os quais já mandaram inúmeras fotos. Basta ter um celular ou um tablet e a conexão acontece. Aliás, algo que pode comprometer a vida emocional e sexual desses adolescentes, além de colocá-los em situações de risco. 


  Eles ainda anunciam nos principais portais, mídias sociais e especialmente nos aplicativos mais utilizados pelos jovens, oferecidos pelo Android e IOS. E as mulheres, apesar de toda a liberação sexual, saem perdendo porque se permitem ser tratadas como um objeto digital, exposto em fotos e mensagens instântaneas, que podem ser deletadas a qualquer momento, porque a fila é imensa – e anda rápido, ou seja, na velocidade da própria internet.


  Outra questão interessante é que existem vários sites e blogs, escritos por homens, ensinando os colegas como “beijar uma mulher”, como “conversar com ela em mensagens instantâneas”, “como se apresentar no primeiro encontro fora do mundo virtual” ou ainda “como se comunicar, via whatsapp, com aquela garota que perdeu o contato”. Ou seja, hoje as pessoas precisam aprender pela internet o que antes era instintivo e aprimorado com a prática. Para isso existia o namoro, um verbo que já está sendo conjugado no passado.  


 


 Logo mais volto a este assunto, do qual posso falar com propriedade, porque passei os últimos cinco anos acompanhando uma pesquisa sobre todos os sites de relacionamento nacionais e internacionais, com homens e mulheres, de praticamente todas as idades e nacionalidades.


  Os resultados? Foram surpreendentes.

  E tenho muita história para contar…








CONHEÇA OS 3 ATUAISTEMAS DE SPAMS QUE INVADEM OS EMAILS

  Se você receber emails cujos assuntos sejam o terremoto no Nepal ou os Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, tome muito cuidado: alguém pode estar tentando roubar sua senha e seus dados. Esses foram os dois tópicos mais utilizados para spam e phishing no primeiro trimestre deste ano.


 O relatório é da Kaspersky Lab. Segundo o levantamento, os spams nigerianos usaram ambos assuntos mais a eleição presidencial no país como tentativa de obter dados pessoais e doações voluntárias de usuários da internet do mundo inteiro.

Não é a primeira vez que são utilizados assuntos trágicos em emails maliciosos. E com a grande cobertura internacional pela imprensa, como é o caso do terremoto no Nepal, cresce a probabilidade dessas mensagens atingiram o alvo entre destinatários solidários.


Para se proteger, evite abrir emails de remetentes desconhecidos, clicar nos links ou abrir anexos desses emails. A analista de spams da Kaspersky Lab, Tatiana Shcherbakova, diz que alguns fraudadores tentam deixar o nome e o endereço do remetente parecerem mais legítimos, “por isso a dica é muito importante”. 




PAÍSES MAIS VISADOS

O relatório revelou ainda que no segundo trimestre ocorreram mudanças importantes entre os principais países alvos de mensagens falsas em massa. A Alemanha, que estava em 4º lugar no início do ano, passou para o 1º, enquanto o Reino Unido, que liderava, caiu para a 2² posição e o Brasil se manteve em 3º. Os Estados Unidos (14,59%) e a Rússia (7,82%) continuam sendo as principais fontes de spam. 


O email é ainda uma grande ferramenta de comunicação.


E tomar cuidado é essencial!