HACKER INVADE PLATAFORMA DE STREAMING TWITCH, DA AMAZON!

    A plataforma de streaming Twitch foi invadida. Um hacker anônimo assumiu a autoria do ataque e diz que vazou todos os dados, incluindo o código-fonte, base do serviço online.

  O Twitch, de propriedade da Amazon, é uma plataforma de transmissão ao vivo, muito popular entre os jogadores. Ela permite, por exemplo, compartilhar jogos ao vivo para que outros assistam e comentem em tempo real. 

   Uma mensagem junto aos arquivos informava que eles estavam sendo vazados para “promover mais perturbação e competição no segmento de streaming de vídeo online”.

   Esse link, que foi postado na plataforma de mensagens 4chan, também indicou ter detalhes dos pagamentos feitos aos criadores da plataforma, código para seus aplicativos de cliente móvel, desktop e console de jogos, entre outras informações de negócios.

  Até o início da tarde desta quarta-feira (6), a Amazon não havia confirmado a invasão do sistema e nem se pronunciado a respeito.

  Mas, relatórios do Video Games Chronicle (VGC) e do The Verge, dizem que os dados vazados são legítimos e que a violação poderia ter ocorrido nos últimos dias.

  Segundo os mesmos relatórios, o vazamento não incluiria informações pessoais ou de senha dos usuários do Twitch.

  Porém, especialistas de cibersegurança sugerem a quem tenha uma conta na plataforma que modifique imediatamente a senha a título de precaução, principalmente porque milhões de usuários são crianças e jovens. 

  Sergey Shcherbel, especialista da Kaspersky, diz que “as informações roubadas, como as dos endereços de e-mails, podem ser usadas para acessar detalhes de pagamento, ou senhas, tentando entrar em contas dos usuários em outros serviços, pois as pessoas geralmente usam as mesmas senhas em lugares diferentes”. 

   Ele recomenda, além da troca imediata de senha, não entrar em nenhum link suspeito.



EX-FUNCIONÁRIA DO FACEBOOK PEDE AO SENADO REGULAMENTAÇÃO; PLATAFORMA CONCORDA!

   Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook, que falou ao Congresso americano nesta terça-feira (5), atirou vários torpedos na imagem pública do CEO Mark Zuckerberg e de seus negócios bilionários.

  Ela afirmou, durante audiência no Comitê de Comércio, Ciência e Transporte do Senado, que o gigante da mídia social “coloca seus lucros acima da segurança das pessoas”, é uma ameaça à democracia e causa violência.

   Repetiu várias vezes que Zuckerberg sabe e encouraja as práticas prejudiciais de seu site.

   ‘A liderança da empresa conhece maneiras de tornar o Facebook e o Instagram mais seguros e não fará as mudanças necessárias porque colocou seus lucros astronômicos antes das pessoas. É necessária ação do Congresso ‘, afirmou.


MUITO PODER

   Ao longo do depoimento, Haugen disse que “zuckerberg tem um papel único na indústria de tecnologia, pois detém mais de 55% de todas as ações com direito a voto do Facebook. Não há ninguém atualmente responsabilizando-o a não ser ele mesmo”.  

   Ela contou aos senadores que ele esteve diretamente envolvido nas decisões da empresa que priorizaram o lucro em vez de “mudanças que teriam diminuído significativamente a desinformação, discurso de ódio e outro conteúdo incitante”.

  A denunciante também acusou o Facebook de se basear em ‘códigos de conduta imprópria’.

  “Vez após vez, o Facebook diz uma coisa e faz outra. Não cumpre os compromissos assumidos e, repetidamente, mente sobre o que está fazendo ‘, disse.



SENADORES REAGEM

 O senador democrata Richard Blumenthal criticou Zuckerberg por ter ido velejar no Havaí em vez de responder às questões dos legisladores, classificando sua plataforma como ‘falência moral’.

  Já o senador Ed Markey alertou que o Congresso vai agir com ou sem a ajuda do CEO.

  “Seu tempo de invasão de privacidade, promoção de conteúdo tóxico e predação de crianças e adolescentes acabou. Você pode trabalhar conosco ou não, mas não permitiremos mais que sua empresa prejudique nossos filhos, nossas famílias e a democracia ”, disse ele.


GRANDE EXPERIÊNCIA 

  Frances Haugen revelou que trabalha como gerente de produto em grandes empresas de tecnologia desde 2006. Passou pelo Google, Pinterest, Yelp e Facebook, onde ingressou em 2019. 

 À época, ela disse ter pedido aos executivos da plataforma que a colocassem em uma área para combater a desinformação porque havia perdido alguém que radicalizou online.

   “Durante meu tempo no Facebook, percebi uma verdade devastadora: quase ninguém fora do site sabe o que acontece dentro dele. A empresa oculta intencionalmente informações vitais do público, do governo dos Estados Unidos e de governos em todo o mundo”.

   Por isso, ela diz que resolveu falar:
 
  “Hoje, o Facebook molda nossa percepção do mundo escolhendo quais informações vemos. Uma empresa com controle sobre nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos mais profundos precisa de supervisão real.”


O QUE DIZ O SITE?

  A diretora de Comunicação do Facebook, Lena Pietsch, divulgou uma nota, dizendo que eles não concordam com muitas das informações dadas por Haugen, que trabalhou menos de dois anos na empresa e não teve acesso a encontros de executivos ou a relatórios.

   Apesar disso, havia um ponto em comum: “Concordamos que precisam ser criadas regras para a internet. É tempo de o Congresso entrar em ação”, diz o comunicado.  



FACEBOOK ATRIBUI QUEDA GLOBAL À ‘MUDANÇA DE CONFIGURAÇÃO ‘!

   A interrupção por seis horas no Facebook nesta segunda-feira (4) foi atribuída pela empresa a uma “mudança de configuração defeituosa”.

  Com a pane global, cerca de 3,5 bilhões de usuários não conseguiram acessar suas contas e nem os aplicativos WhatsApp, Instagram e Messenger.

  “Queremos deixar claro, neste momento, que acreditamos que a causa raiz dessa interrupção foi uma mudança de configuração defeituosa”, postou o Facebook em seu blog na noite de segunda-feira.

  A empresa não entrou em detalhes sobre quem executou a mudança na configuração e se ela foi planejada.

  O apagão no Facebook é o maior já rastreado pelo Downdetector, grupo de monitoramento da web.

   Segundo a Reuters, especialistas em segurança acreditam que são possíveis um erro inadvertido ou até mesmo sabotagem por um insider.

   Além da queda nas ações, o Facebook – maior vendedor de anúncios online depois do Google, perdeu por hora cerca de US$ 545 mil em receita de publicidade nos EUA, estima a empresa de medição de anúncios Standard Media Index.

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  Enquanto o Facebook permanecia offline, o Twitter registrou aumento considerável no uso da plataforma, o que causou alguns problemas no acesso às postagens e mensagens diretas. O Telegram, concorrente do WhatsApp, também ficou mais lento durante a tarde.

 OUTROS PROBLEMAS

   Nos últimos dias, o Facebook enfrentou outros casos delicados. Na noite de domingo (3), um denunciante acusou a gigante da mídia social de priorizar o lucro em vez de reprimir o discurso de ódio e desinformação.

  Durante entrevista à emissora britânica BBC, uma ex-gerente de produto confessou ter sido ela a autora das denúncias que rechearam uma série de reportagens recentes do The Wall Street Journal, batizada de Facebook Files, revelando algumas práticas da empresa.

  Entre elas, uma lista VIP de celebridades e personagens famosos que estavam isentos das restrições impostas aos demais usuários.

  Na semana passada, também houve uma audiência no Senado dos EUA sobre os danos do Instagram à saúde mental de adolescentes.


ZUCKERBERG PERDE US$ 7 BILHÕES EM CINCO HORAS DE APAGÃO!

      Até agora ninguém sabe dizer exatamente o que aconteceu com o Facebook, Instagram e WhatsApp, que estão há mais de cinco horas fora do ar, configurando pane global.

     A interrupção nos serviços causou à empresa prejuízos de US$ 50 milhões e o CEO Mark Zuckerberg viu sua fortuna ser reduzida em US$ 7 bilhões.

  As ações caíram mais de 5%, reduzindo o valor total da empresa de US$ 967 bilhões na tarde de sexta-feira para US$ 916 bilhões no fechamento desta segunda-feira.

  Segundo o NetBlocks, que rastreia interrupções na web e seu impacto, a interrupção já custou à economia global US$ 160 milhões. 

  Os executivos da plataforma usaram o Twitter para pedir desculpas aos usuários e aos anunciantes. “Estamos tendo problemas de rede e as equipes trabalham o mais rápido possível para restaurá-la!

  Há várias especulações sobre as causas do apagão, como eventuais alterações feitas no sistema pelo Facebook durante a manhã desta segunda-feira (4).  

  E que elas teriam ocorrido por engano e não em decorrência de qualquer ataque

  Uma dessas alterações seria no Border Gateway Protocol (BGP) do Facebook.

  Esse sistema permite a troca de informações de roteamento na internet, levando as pessoas aos sites que querem acessar. É um diretório de sites.

  As alterações do Facebook teriam removido suas propriedades do sistema de nomenclatura de domínio, tornando-se invisíveis online. O Facebook ainda não deu nenhuma explicação oficial.

  Às 19h, usuários afirmam que as plataformas estão voltando a funcionar gradualmente.

   


FACEBOOK, WHATSAPP E INSTAGRAM SOFREM PANE GLOBAL!

    Facebook, WhatsApp, Instagram e Messenger travaram. Os problemas começaram no início da tarde.

   Segundo o site DownDetector, os problemas afetam usuários do mundo inteiro.

   Internautas foram ao Twitter para reclamar que não estavam conseguindo acessar alguns dos sites de mídias sociais mais populares do planeta.

  O problema ocorreu também no Brasil e o Twitter foi invadido por memes divertidíssimas, além de o assunto estar até agora entre os mais comentados.

   O Facebook, dono das três plataformas, diz que está investigando o caso, não fornecendo maiores informações. 

   O WhatsApp publicou um post no Twitter dizendo que:

  “Estamos cientes que algumas pessoas enfrentam dificuldades com o WhatsApp. Nós estamos trabalhando para normalizar a situação e vamos atualizá-los aqui tão logo seja possível. Obrigado por sua paciência”.






YOUTUBE REMOVERÁ VÍDEOS COM CONTEÚDO INCORRETO SOBRE VACINAS!

    Atenção youtubers: a plataforma vai remover vídeos que contenham ‘informações incorretas’ sobre todas as vacinas, incluindo as para covid-19 e catapora, entre outras.  

  O YouTube também promete encerrar os canais de usuários de alto perfil (com muitos seguidores), que espalhariam desinformações. Entre eles, está o de Robert F. Kennedy, sobrinho do senador e um conhecido ativista contra as vacinas.

  Segundo o YouTube, desde o ano passado já foram banidos 130 mil vídeos contendo “desinformação” sobre a vacina da covid-19.

  Mas, o Google (dono da plataforma) acha que precisa de medidas mais rigorosas para combater esse tipo de informação online. Por isso, criou novas regras.

“A atualização da política de hoje é um passo importante para lidar com a desinformação sobre vacinas e saúde em nossa plataforma”, disse a empresa em um blog.

 E acrescentou:

  “Nossas políticas não cobrem apenas imunizações de rotina específicas, como para sarampo ou hepatite B, mas também se aplicam a declarações gerais sobre vacinas.”

  O YouTube informou ainda que há exceções às novas diretrizes, incluindo “conteúdo sobre política de vacinas, novos ensaios e sucessos ou fracassos históricos” das mesmas.

  Também são permitidos testemunhos pessoais relativos a vacinas, que, para a empresa, são importantes na discussão pública sobre o processo científico.


NÃO SERÁ PERMITIDO…

  Dizer que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos, como câncer e diabetes, por exemplo.

  Afirmar que as vacinas não reduzem o risco de contrair doenças.

 Que as vacinas contêm substâncias que não estão na lista de ingredientes da vacina, como matéria biológica de fetos ou subprodutos animais.

 Que elas contêm substâncias ou dispositivos destinados a rastrear ou identificar os receptores.

 Que elas alteram a composição genética de uma pessoa.

 Que provoca autismo.

Que fazem parte de uma agenda de despovoamento.

Dizer que a vacina contra a gripe causa efeitos colaterais crônicos, como infertilidade.

Dizer que a vacina contra o HPV causa efeitos colaterais crônicos, como paralisia.


PUNIÇÕES

  Caso o conteúdo seja sinalizado como uma violação das novas políticas da plataforma, o usuário receberá um e-mail explicando o motivo.

  Na primeira vez, o YouTube deve apenas remover o vídeo. Mas, se os usuários continuarem produzindo conteúdo não permitido terão o canal encerrado, geralmente após três avisos em 90 dias.






GOOGLE COMPRA PRÉDIO DE US$ 2,1 BILHÕES EM NOVA YORK!

   As grandes empresas de tecnologia projetam o home office como um modelo futuro de trabalho? O Google, por exemplo, está comprando um prédio de escritórios em Manhattan, avaliado em US$ 2,1 bilhões.

  Segundo o Wall Street Journal, o terreno tem 1,3 milhão de m², o prédio ainda está em construção e deverá ser entregue em meados de 2023. O Google diz que fará a sua oferta de compra no primeiro trimestre de 2022.  

  É um dos negócios mais caros da história dos EUA, diz a Real Capital Analytics. O edifício fica na orla marítima perto da Hudson Square e é um antigo terminal de carga. 

 As chamadas big techs – Google, Amazon, Apple e Facbook – aproveitam os preços mais baixos de aluguel e compra de imóveis registrados durante a pandemia para expandir seus espaços físicos. 

  Embora a administração do Google esteja apta para retomar ao trabalho presencial, a empresa também oferece aos funcionários a opção de usar o home office.

  O Wall Street Journal também observa que o Google prefere comprar prédios que possam reconfigurar rapidamente em vez de alugar.

  Na cidade de Nova York a empresa já emprega 12 mil pessoas, a sua segunda maior força de trabalho fora da Califórnia.  

FACEBOOK TEM LISTA SECRETA PARA USUÁRIOS FAMOSOS QUE FICAM ISENTOS DAS RESTRIÇÕES!

    As pessoas no mundo inteiro amam as redes sociais, milhares não conseguem ficar fora delas, porque foram, e ainda são, fundamentais para promover grandes mudanças na liberdade de expressão e conexão imediata entre todos.

  Mas, a recíproca, atualmente, não é a mesma. Milhares de usuários estão sendo deliberadamente desprezados, amordaçados e maltratados por algumas big techs. Só que a regra não vale para todos.

  A sensação é que elas não precisam mais da interação pessoal, uma vez que se transformaram em poderosos jornais e shoppings universais. 

   É uma demonstração explícita de arrogância, algo que já começa a incomodar e desmotivar milhões de pessoas a continuarem ali.

    Entre as gigantes da tecnologia, o Facebook tem sido o mais radical em sua política de privilegiar alguns usuários em detrimento de outros.

   O The Wall Street Journal revelou que a plataforma criou secretamente um sistema que isenta usuários top, como celebridades e personalidades conhecidas, das regras rígidas às quais os simples mortais são submetidos.

  Por exemplo: eles podem publicar postagens que contenham discurso de ódio ou de conteúdo sexual explícito sem estarem sujeitas a bloqueios ou expulsão.

  Batizado de XCheck ou CrossCheck (verificação cruzada), o sistema isenta usuários das sanções, enquanto outros têm permissão para publicar imediatamente conteúdo que viole as regras, sujeito a aprovação posterior dos funcionários do Facebook.

  Documentos obtidos pelo jornal norte-americano mostram que havia cerca de 5,8 milhões de contas XCheck em 2020. O programa foi criado silenciosamente em 2019.

  O Facebook tem hoje cerca de 2,89 bilhões de usuários, mas não registra mais picos de crescimento como no passado. 

  Além disso, a política de censura tem reduzido o tempo dos usuários na rede. Nos EUA, o tempo médio dos adultos caiu 3 minutos por dia no Facebook, segundo recente pesquisa da eMarketer.  

  Para o Wall Street Journal, hoje a rede se preocupa mais em evitar relações públicas negativas do que manter a interação em condições de igualdade para todos.

  É uma escolha correta?

  Ainda não sabemos. Mas, a desigualdade provoca a busca por alternativas onde todos recebem o mesmo tipo de tratamento e sintam-se acolhidos, porque ninguém gosta de ser discriminado ou censurado o tempo inteiro por expressar suas opiniões, independente de ideologia política.

  Está aí o GETRR, a mídia social comandada por Jason Miller, ex-secretário sênior de Donald Trump, que em pouco mais de dois meses conquistou milhões de usuários justamente por defender a liberdade de expressão. Nela, todos têm voz.

  O mais interessante é que os brasileiros ocupam o segundo lugar das contas da plataforma, onde ainda a maioria das postagens ainda é feita em inglês.

  O Telegram também registra crescimento relâmpago no Brasil e hoje já está em 53% dos celulares brasileiros, como mostrou recentemente pesquisa.

  Além de ser uma plataforma repleta de recursos e muito fácil de interagir, oferece o bem mais precioso destes tempos modernos: a liberdade de expressão. Não há censura nem lista VIP secreta. 

  A história das civilizações nos mostra que não existem impérios eternos e que nenhum produto, empresa ou funcionário está isento de ser substituído por outro melhor, ou pelo menos, mais empático.



TEXAS CRIA LEI PARA IMPEDIR CENSURA E CANCELAMENTO NAS MÍDIAS SOCIAIS!

    O governador do Texas, Greg Abbott, assinou nesta quinta-feira (10) projeto de lei para impedir que as plataformas de mídia social censurem usuários com base em suas declarações políticas ou pontos de vista.

  Além de impedir a suspensão dos usuários com base em suas políticas, permite que os residentes do Texas abram processos para restabelecer contas que foram consideradas injustamente removidas. E que o gabinete do procurador-geral do estado tome medidas.

  A legislação é voltada para empresas com mais de 50 milhões de usuários, como Facebook, Twitter e YouTube, entre outras.

  “Há um movimento perigoso por parte de algumas empresas de mídia social para silenciar ideias e valores conservadores. Isso é errado e não permitiremos no Texas”, disse o governador republicano em um vídeo ao vivo no Facebook.

   Abott afirmou ainda que “sempre defenderemos a liberdade de expressão no Texas”.

  Para ele, essas plataformas são fóruns públicos modernos e que devem permitir às pessoas sua participação no debate.

  No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro também assinou medida provisória para impedir que usuários sejam banidos ou censurados sem justa causa, modificando o Marco Civil da internet, que regula a rede.

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 Para se tornar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. De imediato, parlamentares da oposição entraram no Supremo Tribunal Federal para derrubar a medida.

   A iniciativa de Bolsonaro foi criticada pelas grandes plataformas que classificaram a medida como “retrocesso”. 

  A MP de Bolsonaro foi assinada em 6 de setembro, véspera do Dia da Independência, que levou milhares de pessoas às ruas do país.

  A manifestação histórica pedia liberdade (principalmente de expressão) e democracia. 


BRASIL TEM MP QUE RESTRINGE REMOÇÃO DE CONTEÚDO NAS REDES SOCIAIS!

 

   O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (5) medida provisória alterando o Marco Civil da Internet, que regula o funcionamento da rede no país. Mas, o que significa isso?

  O objetivo é reforçar direitos e garantias dos usuários das redes sociais e combater “a remoção arbitrária e imotivada de contas, perfis e conteúdos por provedores”, diz a nota da Secretaria de Comunicação do governo.

  A nota diz ainda que a MP busca maior clareza sobre “políticas. procedimentos, medidas e instrumentos” utilizados pelos provedores de redes sociais para cancelamento ou suspensão de conteúdos e contas. E quer ampliar a liberdade de expressão.

  Um tópico importante é que haverá exigência de justa causa e motivação em caso de cancelamento, suspensão e exclusão de conteúdos e funcionalidades das contas nas redes sociais. E prevê também direito de restituição do conteúdo ao usuário.

  A MP de Bolsonaro pode ser questionada na Justiça, via STF, e precisa ser aprovada pelo Congresso (Câmara e Senado) para virar lei. Se não for votada em até 120 dias, perde a validade.

  As plataformas de redes sociais terão o prazo de 30 dias para adequarem suas políticas e seus termos de uso. 


BIG TECHS CRITICAM

  As principais plataformas, Facebook, Google e Twitter, criticaram a decisão.

  Para o Facebook, “a medida limita de forma significativa a capacidade de conter abusos nas nossas plataformas e concordamos que a proposta viola direitos e garantias constitucionais”. 

 Já o Google destacou que “nossas políticas de comunidade são resultado de um processo colaborativo com especialistas técnicos, sociedade civil e academia para que possamos preservar a diversidade de vozes e ideias características da plataforma”.

 O Twitter, por sua vez, disse que “o Marco Civil da Internet foi fruto de um amplo e democrático processo de discussão com a sociedade civil, o que permitiu a elaboração de uma lei considerada de vanguarda na proteção dos direitos dos usuários, preservando a inovação e a livre concorrência”.

  O CEO da GETTR, Jason Miller, que foi conselheiro sênior do ex-presidente Donald Trump e que veio ao Brasil esta semana para participar de um encontro de conservadores, afirmou que na sua plataforma todos podem se expressar. “Ninguém vai dizer o que podemos ou não falar”.

  Lançada no início de julho, a plataforma em menos de um mês conquistou mais de 1,5 milhão de pessoas, entre elas muitos brasileiros que já ocupam o segundo lugar entre os usuários.

    Essa discussão promete!