GODADDY TIRA DO AR SITE PARA RECEBER DENÚNCIAS DE ABORTO NO TEXAS!

    A cultura do cancelamento não se limita à política: o provedor GoDaddy removeu a hospedagem de um site que havia sido criado para que as pessoas enviassem denúncias sobre a prática de aborto no Texas.

  Em um post do Twitter, publicado na sexta-feira, o GoDaddy, que também registra domínios, escreveu que o dono do site “violou os termos de serviço” e deu a ele 24 horas para encontrar outro provedor. 

   O caso aconteceu depois que o Texas aprovou a lei que proíbe abortos após seis semanas de gestação. 

   Conforme prometido pelo GoDaddy, neste sábado (4) o site prolifewhistleblower.com saiu do ar.

  O grupo ‘Texas Right to Life é um dos principais defensores da nova lei e da criação do site.

 Seu porta-voz, Kimberlyn Schwartz, disse à imprensa americana que o grupo ‘não será silenciado’ e que eles planejam reativar o site.

  A lei gerou uma série de críticas. O próprio presidente Joe Biden classificou as restrições como “antiamericanas” e disse que o Departamento de Justiça vai buscar opções de eliminá-la.


 

TELEGRAM JÁ É USADO POR MAIS DA METADE DOS CELULARES BRASILEIROS!

 

    O Telegram continua crescendo no Brasil e hoje já está em 53% dos celulares do país. O aplicativo, um dos principais concorrentes do Whatsapp, caiu principalmente no gosto dos mais jovens.

  Os dados são da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box. No mesmo período do ano passado, o Telegram tinha apenas 35% de presença no mercado brasileiro. Ou seja: foram 18 pontos percentuais em apenas 12 meses.

  O levantamento mostra ainda que os homens são hoje maioria (58%) e jovens, entre 16 e 29 anos (58%), são os que mais o utilizam. Apenas 42% dos brasileiros acima de 50 anos o baixaram em seus celulares.

  Apesar do crescimento, o WhatsApp continua sendo o preferido dos brasileiros: 99% de popularidade, índice que se mantém desde agosto de 2020. 

  Além disso, é utilizado diariamente por 86% pessoas, enquanto o Telegram tem uso diário por 25%. 

 O aplicativo está disponível para Android, IOS e na versão desktop. É muito fácil de usar e tem diversos recursos, como a criação de canais, agora vídeos ao vivo, chats e, o que é melhor, sem censura.

  



  

AGORA VOCÊ EXPERIMENTA E COMPRA O TÊNIS PELO CELULAR!

   Os brasileiros já podem comprar calçados por realidade aumentada. Ou seja, você experimenta o produto com a câmera do celular.

  A novidade é da Havaianas que investiu na tecnologia para lançar o TNS, a sua primeira linha de tênis, todos bem levinhos, com cores e estampas diferentes.

  O projeto foi feito em parceria com a Wanna Fashion, mesma empresa que desenvolveu o serviço para marcas, como Gucci, Nike e Adidas. Aqui, será a primeira empresa a utilizar o serviço.

  Conhecida como user friendly, a tecnologia funciona por meio de um QR code do link havaianas.wanna.fashion (acessado pelo celular). Não é preciso baixar qualquer aplicativo.

   Dá para experimentar os diversos modelos e estampas que combinam com o estilo de cada um.

  “A realidade aumentada abre novas maneiras de interagir com objetos no mundo digital e também é uma forma segura de fazer compras durante o distanciamento social”, diz Sergey Arkhangelskiy, CEO da Wanna Fashion.

  Se gostou do produto, o consumidor já pode comprá-lo pelo site da Havaianas, que permite ainda tirar fotos para compartilhá-las com os amigos nas redes sociais.


FACEBOOK PODERÁ TER CONSELHO PARA ASSESSORÁ-LO EM ELEIÇÕES GLOBAIS!

   O Facebook está conversando com acadêmicos e especialistas em política sobre a formação de uma comissão para assessorá-lo em questões relacionadas às eleições globais, publicou o New York Times

  Esse comitê poderia deliberar sobre questões, como anúncios políticos e sua viabilidade, além de preocupações com a ‘desinformação’ relacionada às eleições.

  A plataforma pode estrear neste outono já como um preview para as eleições de meio de mandato dos EUA, que acontecem em 2022, disse o relatório.  O Facebook não comentou a informação.

  Em 2018, a empresa criou um Conselho de Supervisão, que inclui ex-políticos, acadêmicos e especialistas em políticas para decidir se o Facebook está agindo certo em remover determinado conteúdo de sua plataforma.

  Em maio, o conselho manteve a suspensão do Facebook do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mas disse que a empresa errou ao tornar a proibição indefinida.

 Trump está movendo uma ação judicial coletiva contra o Facebook e outras gigantes da tecnologia por ter sido banido das plataformas. 

  Ele disse já ter reunido 85 mil casos de cidadãos que sofreram censura ou foram bloqueados das redes sociais, o que fere a liberdade de expressão garantida pela Constituição americana.

 

GOOGLE LANÇA PROGRAMA PARA ACELERAR STARTUPS DIRIGIDAS POR MULHERES!

 

    Atenção, empreendoras: o Google está lançando um programa de incentivo às mulheres que comandam startups nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

  Trata-se do LAC Women Founders Accelerator,  projeto em parceria com o laboratório de inovação do Banco Interamericaano de Desenvolvimento (BID Lab) e com o Centraal, hub de empreendedorismo mexicano. 

  Ele será online e selecionará 20 startups da América Latina ou Caribe. Para participar, as startups precisam ter pelo menos uma mulher como fundadora ou em cargo de liderança, sede e operação na região, e utilizar a tecnologia como ponto de partida do negócio.

  Outro requisito importante é que as empresas devem estar em estágio avançado de desenvolvimento, com produto ou serviço já disponíveis no mercado. É preciso comprovar faturamento ou rodada de investimentos realizada.

  As empresárias selecionadas participarão de um programa virtual de dez encontros, com workshops sobre tecnologia, marketing digital, liderança, cultura corporativa e captação de recursos.

  No Brasil, apenas 4,7% das startups foram criadas somente por mulheres, sendo que 90% foram fundadas exclusivamente por homens, segundo o relatório Female Founders.

  As inscrições estarão abertas até 12 de setembro e podem ser feitas pela plataforma WeXchange.


RENNER SOFRE ATAQUE HACKER E PARTE DO SISTEMA FICA FORA DO AR!

   A rede de lojas Renner sofreu um ataque cibernético criminoso nesta quinta-feira (19), que deixou parte de seu sistema fora do ar. A empresa estaria sendo extorquida em US$ 1 bilhão.

  O sistema da Renner foi infectado por um ransomware, que criptografa os arquivos e exige pagamento para liberação.
 
  Em nota divulgada à imprensa, a rede confirma o ataque hacker que “resultou em indisponibilidade em parte de seus sistemas e operação”.

   Diz também já estar tomando todas as providências de segurança para bloquear o ataque e minimizar eventuais impactos.

   A Renner afirma ainda que em nenhum momento as lojas físicas tiveram suas atividades interrompidas.  

APPLE RASTREARÁ IPHONES PARA DESCOBRIR ABUSO SEXUAL INFANTIL ONLINE!

    A Apple usará um sistema para rastrear iPhones de usuários nos Estados Unidos que contenham imagens de abuso sexual infantil online.

   Segundo a empresa, a tecnologia já estará disponível nas novas versões do IOS e IPads, que serão lançadas ainda em 2021.

   O funcionamento é simples: antes de a imagem ser encaminhada à nuvem, a ferramenta compara imagens às de um banco de dados de abuso sexual infantil feito pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos EUA e outras organizações de segurança infantil.

  Se alguma foto encontrar correspondência no material já conhecido, ela passará pelo crivo de um revisor humano. Caso ele considere procedente, encaminhará o nome do usuário às autoridades.

  O anúncio da gigante de tecnologia provocou polêmica quanto à privacidade dos usuários.

  Para alguns especialistas, essa nova tecnologia poderá ser usada futuramente para outros fins, como discurso político.

  E, dessa forma, poderá também ser utilizada por governos autoritários para perseguir cidadãos.

  A Apple disse que “a tecnologia tem alto nível de precisão e uma chance em menos de um trilhão por ano de sinalizar uma foto incorretamente.”

  O mundo está cada vez mais rastreável!


GOOGLE VAI PROIBIR APLICATIVOS DE NAMORO SUGAR DADDY NA PLATAFORMA!

 

   O Google vai remover da Play Store aplicativos de namoro que promovam recompensa financeira a partir de 1º de setembro. As mudanças incluem os da categoria sugar, que promovem o chamado “romance com patrocínio”. 

  Embora, a política atual já proíba serviços que implicitamente promovam atos sexuais em troca de pagamento, a plataforma vai expandir o conceito.

   A ideia é incluir de forma mais explícita os de “namoro recompensado ou acordos sexuais em que se espera ou implique que um participante forneça dinheiro, presentes ou apoio financeiro a outro”, diz o comunicado.

  Esses aplicativos trouxeram ao Brasil o conceito sugar (açúcar em português) de relacionamento e hoje são muito utilizados por jovens de ambos os sexos, que buscam um meio de melhorar seu estilo de vida. 

 São parcerias baseadas em condições financeiras e benefícios mútuos preestabelecidos e sem vínculos emocionais.

  Homens mais velhos e bem-sucedidos, batizados de sugar daddies, procuram mulheres jovens, educadas, atraentes e ambiciosas para os acompanharem em viagens e passeios.

  Elas se tornam suas sugar babies. Em contrapartida, eles precisam ser generosos: podem financiar a faculdade, academia, roupas de marca, levá-las a restaurantes caros e bancar viagens de luxo, como exige-se de um provedor.

   Já os garotos buscam por mulheres mais velhas, estabelecidas profissionalmente, e que estejam dispostas a lhes dar alguns presentinhos ou bancarem seus estudos em troca de companhia ou algo mais que elas queiram. Elas são chamadas de sugar mommy. 


                                    Link relacionado

  Os demais aplicativos de namoro (sem recompensas) não serão banidos do Google. 

  Desde que a legislação americana se tornou mais dura para combater o trabalho sexual online, em 2018, as gigantes de tecnologia vêm atualizando suas políticas a respeito. 

BRASILEIROS JÁ ESTÃO EM 2º LUGAR ENTRE OS USUÁRIOS DO GETTR!

    A plataforma de mídia social lançada no início de julho pelo ex-conselheiro de Donald Trump, Jason Miller, em menos de um mês já tem 1,5 milhão de pessoas interagindo. E os brasileiros marcam presença forte.

  Segundo Miller, 45% dos usuários do GETTR são americanos, 15% brasileiros e o restante está dividido entre os demais países.


  Nos EUA, aderiram republicanos de alto escalão, além de contas de mídia americanas e estrangeiras. O mesmo vale para o Brasil. O presidente Bolsonaro, seus filhos, deputados e vários apoiadores do governo criaram seus perfis no aplicativo.  

  O GETTR, cujo nome é uma junção de get together (juntos, unidos, em português) foi apresentado como um site que oferece liberdade de expressão para lutar contra a cultura do cancelamento e censura nas plataformas gigantes, como Twitter, Facebook e YouTube.

  Nos EUA, muitos republicanos e até mesmo democratas têm pressionado o Congresso para mudanças regulatórias que levem as grandes redes de mídia social a operar com mais transparência.

 Enquanto isso, outros legisladores argumentam que elas são uma empresa privada e a melhor resposta é o surgimento de novas plataformas, exatamente o que Miller fez.

  A chegada do GETTR ao mercado também ocorre em um momento em que o governo Biden tem sido criticado por tentar influenciar as mídias sociais para censurar o que a Casa Branca considera “desinformação”.

  O presidente Joe Biden afirmou recentemente que o Facebook “está matando as pessoas” por permitir conteúdo contra as vacinas.

 A porta-voz da Casa Branca afirmou que 12 contas eram responsáveis por 65% desse tipo de informação e sugeriu que o governo sinalizasse as postagens consideradas “desinformação”. 

Link relacionado

http://www.simonegalib.com.br/2021/07/biden-pede-as-redes-sociais-mais-rigor.html


  Ambas declarações foram muito criticadas pelos americanos, que classificam esse tipo de interferência como censura. 

  Para Miller, para os gigantes das plataformas “a liberdade de expressão só importa em assuntos que gostam”.

  Ele diz ainda que, embora o site seja visto virtualmente como conservador, ele quer ampliar o debate e, por isso, vai contratar em breve um diretor de engajamento democrático.

   Trump, que perdeu a voz em algumas das principais plataformas, deixando órfãos seus milhares de seguidores, está processando as big techs por fechar suas contas, agindo de forma semelhante contra outros conservadores.

  O ex-presidente diz que esse comportamento é “censura ilegal e vergonhosa aos americanos”.

  As várias ações coletivas de Trump pedem danos por supostas violações da Primeira Emenda (liberdade de expressão), que poderiam totalizar trihões de dólares.

  Trump também está pedindo aos juízes federais que derrubem as proteções de imunidade concedidas às empresas de internet em 1996, outro assunto que mobiliza parlamentares no Congresso americano.

‘PLATAFORMAS, COMO FACEBOOK, ESTÃO MATANDO AS PESSOAS’, DIZ BIDEN!

    A história provoca polêmica nos EUA: o governo federal acusa o Facebook e sites semelhantes de deixarem circular “desinformação” sobre as vacinas contra a covid-19.

  O presidente Biden disse nesta sexta-feira (17) aos repórteres que “a única pandemia que temos é a dos não vacinados; estão matando pessoas”.

  O Facebook se defende dizendo que, ao contrário, “salva vidas”, fornecendo desde o início da pandemia muitas ferramentas de esclarecimento.

  A Casa Branca atribui à “desinformação” que circula nas mídias sociais os problemas que o país enfrenta com pessoas que não querem se vacinar.

  Por isso, pediu às gigantes de tecnologia que lutassem com mais firmeza.

  Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, afirmou que “há cerca de 12 pessoas produzindo 65% da desinformação contra vacinas nas redes sociais. Todas permanecem ativas no Facebook, embora algumas até tenham sido proibidas em outras plataformas.”

  Ela não revelou nomes e sugeriu que o site fosse mais rápido em remover essas postagens, “porque viajam muito rápido e há informações que estão levando as pessoas a não tomarem a vacina.”

   Uma idéia, segundo Psaki, seria o governo sinalizar como desinformação determinados conteúdos, fornecendo às plataformas material mais robusto.

  Ela disse ainda que de nada adianta banir pessoas de uma plataforma, se elas continuam atuantes em outras.

  O senador republicano Josh Hawley descreveu a atitude do governo como “assustadora”.

 “Acho assustador o governo federal compilar listas de pessoas, organizações, seja o que for, e depois ir para uma empresa privada que, aliás, é um monopólio, dizer a esses usuários o que eles podem ou não podem falar. É censura”, disse em entrevista à Fox News.

E acrescentou:

 “Devemos apenas regulamentar essas empresas e restaurar a competição. Mas seu status como empresas privadas independentes parece cada vez mais ameaçado aqui. Elas estão agindo como braços do governo. E quando são monopólios, isso é um grande problema.”

  Os internautas também criticaram a interferência. Alguns argumentaram que os comentários de Psaki são evidências de que o governo Biden está em conluio ou terceirizando empresas de tecnologia para censurar pessoas online.