DIANA ESTÁ DE VOLTA!

POR SIMONE
GALIB

O filme
Diana, que estreia no próximo dia 5, no Reino Unido e dia 25 de outubro aqui no
Brasil, já vem cercado de polêmica –e muita curiosidade. Nem poderia ser
diferente. Afinal, tudo o que diz respeito à princesa de Gales sempre foi
notícia e mobilizou opiniões mundo afora. Até hoje, a trajetória de Diana
continua nítida em nossa lembrança. Suas fotos surgem com frequência em revistas internacionais e diariamente nas mídias
sociais –ela é uma das personagens mais postadas no Facebook, especialmente nas
páginas de seus filhos, Harry e William e agora até mesmo na de seu neto, o
pequeno príncipe George, com direito a milhões de likes. A estrela de Diana continua brilhando!

 Dirigido pelo alemão Oliver Hirschbiegel (de A Queda e As Últimas Horas de Hitler), o filme conta os dois últimos anos na
vida de Lady Dy, destacando sua luta pessoal contra as minas terrestres na
África, o assédio ininterrupto da imprensa e o romance com o cirurgião Hasnat
Khan, de origem paquistanesa, e considerado por aqueles que conviviam com o
casal como o grande amor de Diana. Ele é interpretado por Naveen Andrews (sim,
o Sayid da série Lost). A história
também mostra o momento conturbado em que a princesa rompe com o médico e vai viver
um romance com o empresário e playboy milionário egípcio Dody Al Fayed que, aliás, estava
com ela quando o carro perdeu o controle e bateu em um túnel de Paris, no dia
31 de agosto de 1997, provocando a morte de ambos. Já são 16 anos sem Lady Di!

  

  “Essa é uma história que precisa ser contada, é uma história importante. Mas foi a coisa mais difícil que já fiz.” (Naomi Watts)


Além de revisitar um pequeno trecho da
vida de uma mulher que sempre atraiu multidões por seu charme, beleza, carisma
e muita atitude, a caracterização da atriz australiana Naomi Watts como Diana
dá um toque de classe à trama. Indicada ao Oscar de melhor atriz por sua
atuação em 21 Gramas (2004) e O Impossível (2013), Naomi não
esconde de ninguém o quanto foi difícil viver Diana no cinema: “Houve
muita hesitação da minha parte antes de eu aceitar (o papel)”, disse. “Mas
eu também sabia que os melhores papéis vêm com um risco. No final, decidi que
não poderia deixar de fazê-lo. Essa é uma história que precisa ser contada, é uma
história importante, mas foi a coisa mais difícil que eu já fiz”, afirmou.

   


              “A permissão de Diana me foi concedida.”
Recentemente, o tabloide britânico Daily Mail, publicou uma entrevista da
atriz em que ela dizia ter recebido uma permissão da princesa morta para
assumir seu papel no cinema. “Eu fiquei perguntando a mim ‘será que ela
gostaria disso? Então eu me encontrei constantemente pedindo permissão para
prosseguir. Eu me informei muito sobre Diana e sua vida, e senti uma enorme
responsabilidade em interpretar essa mulher icônica”. Watts disse ainda que
chegou a sentir como se estivesse passando bastante tempo com Diana. “Houve um
momento específico em que eu senti que a permissão dela foi concedida”, contou.

 
Para incendiar ainda mais essa fogueira, o mesmo jornal publicou uma
entrevista com o médico Hasnat Khan, que teria sido o grande amor de Diana e
virou um dos principais personagens do filme. Ele disse que o filme “errou tudo”.
O cirurgião, que nos últimos 16 anos guardou silêncio sobre os detalhes de seu
relacionamento com Diana, diz que o filme “é baseado em fofocas”, acrescentando
que o roteiro partiu “dos amigos de Diana, que falaram sobre um relacionamento
sobre o qual não sabiam muito, e de alguns parentes meus, que também não sabiam
muita coisa”.

O fato é que o trailer, com
duração de menos de dois minutos, já está circulando com força na internet. A
imprensa britânica o considerou “suave demais”. Para o jornal The Guardian, “o trailer apresenta a
princesa com uma luz de santidade, idealizada, romântica e pura”. Pelo que vi,
a caracterização de Diana por Naomi Watts está na medida certa. E torço
sinceramente para que o filme consiga mostrar a essência de uma mulher que
tinha personalidade, brilho próprio, muita elegância e que escandalizou a
realeza por quebrar protocolos, usando o seu título para fazer alguma coisa em
prol de pessoas mais humildes. Diana buscava uma felicidade que não se limitava aos palácios. Ela queria ser o
que realmente era: uma mulher inteligente e do bem. Não por acaso virou princesa com direito
a um longo reinado, agora reforçado e ainda mais eternizado pelo cinema. Que
seja sempre bem-vinda!







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