O Facebook anunciou a mudança de nome do grupo, que passará agora a se chamar Meta.
O objetivo é ampliar o seu alcance além da mídia social, o que inclui outras áreas, como realidade virtual.
A nova marca não se aplica às plataformas individuais – Facebook, Instagram e WhatsApp, mas apenas à empresa que as controla.
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou o novo nome nesta quinta-feira (28) durante uma conferência online.
A origem do nome vem de Metaverso, definição para um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar online, inclusive usando fones de ouvido de realidade virtual.
“A atual marca não poderia mais representar tudo o que estamos fazendo hoje, muito menos no futuro, e precisava mudar”, disse
Segundo ele, os negócios terão dois segmentos: um para os aplicativos e outro para plataformas futuras.
Disse ainda que com o passar do tempo os usuários não precisarão usar o Facebook para acessar outros serviços do grupo.
MUITAS DENÚNCIAS
A nova marca surge em meio a várias denúncias que colocam a plataforma no centro do debate político e arranham a imagem de Zuckerberg.
Elas foram vazadas à mídia pela ex-funcionária Frances Haugen, que acusou a empresa de colocar lucros acima da segurança dos usuários e que estimula o discurso de ódio.
Esses vazamentos foram a base para uma série de reportagens da imprensa americana e, depois, levadas ao Congresso dos EUA. Haugen pediu aos legisladores que regulassem o Facebook. Agora, ela faz o mesmo junto aos parlamentares da União Europeia.
Não é a primeira vez que uma gigante da tecnologia reestrutura seus negócios. Em 2015, o Google mudou o nome da empresa para Alphabet.