Enquanto o coronavírus paralisa todos os modelos convencionais de negócios, o universo virtual está em plena ebulição e os grandes players da tecnologia fazem doações milionárias para o combate ao coronavírus.
Co-fundador e CEO do Twitter, Jack Dorsey (foto), anunciou esta semana em sua própria plataforma que está direcionando US$ 1 bilhão para um novo fundo beneficente com foco imediato nos esforços para enfrentar o coronavírus.
Segundo ele, esse valor representa um quarto de sua riqueza. O dinheiro será transferido para a Square – empresa de pagamentos digitais que também co-fundou – para uma outra, a Start Small.
“Depois de desarmarmos essa pandemia, o foco mudará para a saúde e educação das meninas e a UBI”, disse, referindo-se ao conceito de renda básica universal.
“Acredito que eles representam as melhores soluções de longo prazo para os problemas existenciais que o mundo enfrenta.”
Outras gigantes da tecnologia também compartilham parte de suas fortunas em tempos de emergência global. O CEO da Amazon, Jeff Bezzos, e o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, os dois homens mais ricos do mundo, prometeram US$ 100 milhões cada um para ajudar no combate à doença.
Em março, o Google destinou US$ 800 milhões à pandemia, grande parte em subsídios a anúncios para pequenas empresas e organizações de saúde.
O Facebook adotou estratégia semelhante de crédito de anúncios ao mesmo tempo em que trabalhava com autoridades globais para combater as fake news em suas plataformas.
Enquanto isso, a Apple está entregando milhares de máscaras de proteção para profissionais de saúde.
Além disso, criou máscaras especiais que cobrem todo o rosto e são feitas de plástico transparente. O projeto é assinado pelos designers de produtos, equipes de engenharia, embalagem e distribuição do grupo.
Será que começa a surgir um mundo mais solidário, onde quem tem muito divide com quem não tem?