GUERRA POR VACINAS NA EUROPA CONTINUA DRAMÁTICA!

    A Europa continua mergulhada em uma dramática guerra por vacinas e essa disputa não é apenas retórica. Os próprios líderes do bloco admitem que não foram ágeis o suficiente para implementar o processo de vacinação em massa. Já o Brasil está produzindo suas próprias vacinas. Este é um fato muito importante no cenário global. 

  A Áustria acusou outros membros do bloco de terem recebido mais do que a sua cota de injeções, alertando que o fracasso em resolver suas queixas representava o risco de “danos à União Europeia como não víamos há muito tempo”.

   O descontentamento sobre a política da lenta vacinação no bloco foi exposto, mais uma vez, nesta quinta-feira (25) durante uma reunião virtual da cúpula para discutir o assunto.

  E os líderes subiram o tom em meio ao pânico de a comissão proibir as exportações à Grã-Bretanha.

   França e Alemanha apoiam uma ação dura diante da enorme pressão, enquanto que a Irlanda e vários outros países membros estão assustados com a ideia desfazer os contratos legais.

  Mais cedo, o presidente francês admitiu que o bloco não havia adotado vacinas com “rapidez ou força suficiente”.

  A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, admitiu que os contratos da UE não eram tão fortes quanto os do Reino Unido.

  “As unidades de produção britânicas fabricam para a Grã-Bretanha e os Estados Unidos não exportam”, disse ela em entrevista à imprensa alemã.

A União Europeia e o Reino Unido divulgaram uma nota em conjunto, depois que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, advertiu que as empresas poderiam fugir das fronteiras do bloco, caso fossem decretados bloqueios “arbitrários”. 

  Enquanto os europeus não sabem exatamente o que fazer para vacinar em massa a população do continente, o Brasil implantou um mega complexo industrial, no Rio, com capacidade para fabricar 11 vacinas diferentes, em parceria com cientistas de Israel, segundo a Fiocruz.

  Em São Paulo, o Instituto Butantan também produz vacinas em parceria com o laboratório chinês Coronavac. E o país já imunizou mais de 13 milhões de pessoas.

   Esses fatos derrubam a narrativa que tenta denegrir a imagem do país no exterior por parte de políticos e alguns setores da sociedade que adotam a questão das vacinas como palanque eleitoral.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *