O mais icônico hotel de Nova York, Waldorf Astoria vai fechar suas portas em 28 de fevereiro para uma total repaginação, que deve durar 3 anos.
O sofisticado lobby do hotel Fotos Divulgação |
Em 85 anos de atividades, completados em 2016, o cinco estrelas abriga em seus registros momentos memoráveis da política, do lifestyle norte-americano e do showbizz internacional.
Grace Kelly no baile imperial com o então noivo, o príncipe Ranier de Mônaco |
Suas suítes hospedaram todos os presidentes dos EUA desde Herbert Hoover, além de celebridades de Hollywood, como Elizabeth Taylor, Grace Kelly e Sophia Loren, entre tantas outras. O cantor Frank Sinatra também era habitué. A maioria, em algum momento da sua carreira, chamou as torres residenciais de casas.
Marilyn Monroe e o marido Arthur Miller, em noite de gala |
O presidente John F. Kennedy e a primeira dama Jacqueline passaram parte de sua lua de mel no hotel, que ocupa um quarteirão da Park Avenue. Ele também foi cenário para vários filmes, como a versão de The Great Gatsby, com Robert Redeford. Até o líder religioso Dalai Lama está na lista dessa constelação de hóspedes.
A rainha Elizabeth, da Inglaterra, no Waldorf |
Fachada em 1931, quando foi considerado o maior e mais alto hotel do mundo |
Os enormes salões do legendário hotel foram palco de eventos memoráveis, como jantares para a rainha Elizabeth, da Inglaterra, festas de debutantes e noites de gala. De sua cozinha, surgiram pratos famosos, como a salada Waldorf, servida até hoje.
Uma das síutes de luxo; todas são em estilo art déco |
O futuro projeto é uma incógnita desde que foi vendido, em 2014, pela companhia Hilton Worldwide para a seguradora chinesa Anbang, por US$ 1,95 bilhão.
Um dos salões preparados para recepção |
A Comissão de Preservação de Marcos da Cidade de Nova York está trabalhando para que sejam preservadas algumas alas de seu interior e Anbang teria concordado em cumprir.
A grande suíte, em sua tower |
Segundo a imprensa norte-americana, os chineses devem restaurar entre 300 e 500 das suas 1.413 suítes. O restante será transformado em residências privadas.
A única certeza é que quando começar a reforma, ela levará grande parte do passado de Nova York. E na reabertura o Waldorf “poderá estar irreconhecível”, como escreveu o The Wall Street Journal.
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