Foi um domingo histórico em Washington D.C: milhares de pessoas marcharam ao redor do Lincoln Memorial contra passaportes de vacinas. Muitos criticaram a vacinação obrigatória imposta pelo presidente Joe Biden.
A manifestação, considerada a maior nos Estados Unidos desde o início da pandemia, reuniu médicos – alguns deles demitidos dos seus empregos por se recusarem a tomar a vacina – ativistas e atletas, entre outros.
O país registrou nas últimas semanas rápida disseminação de casos de covid em cidades com altas taxas de vacinação.
Além disso, um estudo recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirma que a imunidade natural é superior à oferecida pelas vacinas contra a variante Delta.
Em entrevista à Fox News, um dos organizadores do protesto, Will Witt, disse que a manifestação é importante para combater o que ele classificou como “medidas cada vez mais coercitivas vindas da Casa Branca”.
“Você vai ouvir falar que este é um grande comício contra a vacina realizado por pessoas para negar a ciência. Mas, esta marcha é contra as medidas draconianas que estamos vendo em todo o país agora, especialmente em Washington, Nova York, Los Angeles e San Francisco”, afirmou.
Ao longo do fim de semana, os organizadores do evento enfatizaram que eles se opõem contra a obrigatoriedade – nos EUA chamados de mandatos – e não contra a vacina.