O novo endereço dos millenials milionários da América passa longe do Vale do Silício. Eles estão migrando para Traverse City, às margens do lago Michigan.
A cidade, com pouco mais de 15 mil habitantes, fica a quatro horas de carro de Detroit e é uma das mais conhecidas na região dos Grandes Lagos, ao norte de Michigan.
Sempre teve vocação para o turismo. Mas, agora atrai jovens empreendedores, gente que trabalha em marketing digital, web designers, a turma de TI e startups, diz o site Business Insider.
Traverse City é considerada a quarta área metropolitana mais popular para novas empresas, revela o censo dos EUA. O serviço de comunicações via satélite ATLAS Space Operations e o mercado online de carros DriveShare estão localizados lá.
Os chamados co-works (espaços de trabalho conjunto) também estão incluídos neste novo cenário hi-tech.
Segundo o programa Coldwell Banker Global Luxury, os millenials que se enquadram na categoria milionários têm entre 23 e 37 anos, com patrimônio líquido superior a US$ 1 milhão.
E, por que, escolhem Traverse City?
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Porque a cidade oferece tudo o que essa geração mais gosta: esportes ao ar livre, natureza, boa gastronomia, vinícolas e cervejas artesanais, além de intensa programação cultural, com muitos festivais. É também considerada a maior produtora de cerejas dos EUA.
Entre suas atrações, destaque para Sleeping Bear Dunes, com 64 km de praias, ilhas arborizadas e trilhas para caminhadas. Ou ainda o Grand Traverse Bay com direito a muita diversão: de mergulho com cilindro a vôlei de praia.
Com seus negócios remotos, os millenials podem trabalhar em qualquer lugar do mundo, são seus próprios patrões e misturam trabalho e lazer, mesmo durante a semana.
FOTO TURISMO DE TRAVERSE CITY/DIVULGAÇÃO |
Outro fator importante para eles é o estilo de vida. Podem, por exemplo, morar em uma casa incrível com vista para vinhedos ou praias, a um preço bem mais barato se comparado ao das grandes áreas metropolitanas.
Além disso, esses jovens milionários gostam de viver em lugares mais acessíveis, geralmente em subúrbios ou cidades menores, onde o dólar os levará mais longe, mostra o estudo do Coldwell Banker Global Luxury.