Não é apenas o Brasil que enfrenta problemas para receber vacinas contra o coronavírus. A Pfizer está reduzindo e atrasando as entregas na Europa, enquanto amplia sua fábrica na Bélgica, o que tem gerado críticas dos governos europeus.
Segundo o Daily Mail, a Grã-Bretanha será afetada no final de janeiro e fevereiro. O país é o líder do continente em termos de imunização, com 3,3 milhões de pessoas vacinadas.
Mas, as autoridades britânicas dizem que o programa poderia estar bem mais ágil com suprimentos suficientes para mantê-lo funcionando.
A Pfizer, com sede nos Estados Unidos, desenvolveu a vacina em parceria com a empresa alemã BioNTech e os produtos são fabricados na Bélgica.
O Ministério de Saúde da Alemanha informou nesta sexta-feira (15) que seu abastecimento está atrasando e que os membros da União Europeia foram avisados que a Pfizer não será capaz de cumprir totalmente o volume de entrega (já prometido) nas próximas três a quatro semanas”.
A farmacêutica espera concluir os trabalhos na fábrica da Bélgica em meados de fevereiro para atender a uma fila de espera que tem Alemanha, Noruega, Espanha, Dinamarca, Lituânia, Letônia, Estônia, Finlândia e Suécia entre os países.
Em carta à UE, líderes de alguns países consideraram o atraso “inaceitável” e que também “diminui a credibilidade do processo de vacinação”.